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À minha esposa e filhos, pelo amor, paciência,
apoio e compreeno.
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Paz, Luis Hildebrando Ferreira
A Influência da Vegetação sobre o Clima Urbano de Palmas-TO / Luis
Hildebrando Ferreira Paz. Brasília - DF: [s.n], 2009.
169f.
Orientadora: Profª. Dra. Marta Adriana Bustos Romero
Dissertação de Mestrado Universidade de Brasília. Departamento de
Pós-Graduação da FAU-UnB do curso de Arquitetura e Urbanismo,
2009
Bibliografia: f.
1. Clima Urbano. 2. Ilhas de Calor. 3. Ilhas de Frescor. 3. Vegetação
Urbana. 4. Palmas-TO.
Luis Hildebrando Ferreira Paz
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Dissertação apresentada como requisito para
obtenção do grau de Mestre na área de
Planejamento Urbano no Programa de Pós-
Graduação da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de Brasília (Minter
UNB-UFT).
Orientadora: Pro. Dra. Marta Adriana Bustos Romero
BRASÍLIA DF
2009
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO - FAU
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Luis Hildebrando Ferreira Paz
Dissertação apresentada como requisito para
obtenção do grau de Mestre na área de
Planejamento Urbano no Programa de Pós-
Graduação da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de Brasília (Minter
UNB-UFT).
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Profª. Dra. Marta Adriana Bustos Romero
Orientadora
________________________________________
Profª. Dra. Claudia Naves David Amorim, Doutora (UNB)
Examinadora
________________________________________
Prof. Dr. Rômulo José da Costa Ribeiro (UNB-FUP)
Examinador
Brasília - DF, Novembro de 2009
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Foram muitas as pessoas que participaram deste trabalho, através de sugestões, críticas,
questionamentos, idéias, força e palavras estimulantes nas horas de angústia. Agradeço a todos
os amigos que de alguma forma me auxiliaram a realizar esta pesquisa e, em especial:
À professora Marta Romero, orientadora deste estudo, pelo apoio, bem como pela
incansável colaboração e valiosas críticas em todas as etapas do trabalho.
Ao corpo Docente do Programa de Pesquisa e Pós-graduação da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da UnB, que me proporcionaram excelentes momentos de
aprendizagem e ensinamento.
A Eng. Ambiental e Analista de Sistemas Simone Dutra pelo apoio, disponibilidade de
tempo, confecção e auxilio na elaboração dos mapas que necessitaram a utilização do
SIG.
Ao meu filho Wiliam Paz pelo grande apoio técnico.
À minha filha Thais Yane Paz pela importante ajuda em todo o processo.
Ao Alan Kardec Elias Martins, Coordenador do Núcleo Estadual de Meteorologia e
Recurso Hidrícos da UNITINS, juntamente com o pesquisador Ricardo H. P. Barreto
Peixoto, a Engenheira Daiane Santana da Silva e o Professor José Luiz Cabral da
Silva Júnior pelo fornecimento dos dados climáticos das Estações Meteorológicas da
UNITINS.
À Denise Coelho Gomes, Coordenadora de Fruticultura da Secretaria de Agricultura do
Tocantins SEAGRO, bem como o Engenheiro Agrônomo Marden Fleury pela ajuda na
obtenção dos dados meteorológicos da estação INMET-Palmas.
Ao Professor Ruan Carlos, Coordenador do Núcleo de Meteorologia UFT-INPE
juntamente com Álvaro Alves Martins, Técnico de Laboratório Meteorologia e Climatologia
- Campus Universitário de Palmas por fornecer informações dos dados climáticos da
estação meteorológica.
À Professora Maria de Fátima Ribas, que me orientou na estrutura do trabalho.
Ao Professor Girlene Figueiredo Maciel pelo acompanhamento e apoio e orientação no
desenvolvimento desta dissertação.
Ao Secretário da Secretaria de Desenvolvimento Urbano Meio Ambiente e Habitação
SEDUMAH, Eduardo Manzano Filho pela compreensão de me liberar para finalização
deste trabalho, assim como ao acesso as informações sobre o Município.
A Diretora da SEDUMAH, Germana Pires Coriolano pelo apoio e incentivo.
A Laura dos Anjos pela revisão de alguns capítulos.
A Ana Flávia Lucena e Carlos Eduardo Gonçalves pela revisão de alguns capítulos.
Aos funcionários da Secretaria do Programa de Pesquisa e Pós-graduação da Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo da UnB (PPG/FAU), Júnior e João, pelos tantos favores e
esclarecimentos.
A todos os meus colegas do mestrado que sempre me incentivaram a realizar deste
trabalho.
À minha irmã, Arquiteta e Urbanista e Mestre Maira Paz Moraes, pela força, dedicação,
auxílio incondicional incentivo na obtenção desta qualificação.
Aos colegas do trabalho em grupo da disciplina da professora Marta Romero, Éber
Nunes, Carlos Eduardo Gonçalves, Silênio Camargo e Mônica Avelino pelo grande
auxilio na realização desta pesquisa, tendo em vista que aproveitei parte do trabalho que
realizamos em grupo.
E a todos os familiares pelo apoio e compreensão, especialmente a minha esposa Ivane.
VIII
Paz, Luis Hildebrando Ferreira. A Influência da Vegetação sobre o Clima Urbano de Palmas-TO.
2009,169 p. Trabalho de conclusão de curso para obtenção do grau de Mestre na área de
Planejamento Urbano no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo Universidade
de Brasília, Brasília-DF, 2009.
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O presente estudo aborda a questão de clima urbano. Baseia-se na suposição de que
a vegetação pode atuar na melhoria das condições microclimáticas das cidades, por meio
da redução da temperatura do ar, o que é muito importante em regiões de clima quente.
Objetiva averiguar a influência da vegetação no clima urbano de Palmas, capital do Estado
do Tocantins. Fundamentou-se o método adotado na teoria de Monteiro (1976) Sistema do
Clima Urbano termodinâmico e se inspirou no de Monteiro e Mendonça (2003). Obtiveram-
se os dados analisados pela coleta de campo realizada em uma fração urbana,
representativa dos conjuntos morfológicos característicos da cidade, quanto ao uso e
ocupação do solo, densidade, pavimentação e vegetação. Levantaram-se tais informações
por meio de medições da temperatura do ar em pontos situados ao longo de um transecto
móvel. Os primeiros resultados obtidos demonstraram variações de até 8ºC, em diferentes
pontos da cidade. As informações sobre a temperatura do ar foram espacializadas em
cartogramas isotermais, por meio de uma ferramenta de Sistema de Informação Geográfica
(SIG), e as analises por meio da estatística descritiva. Verificou-se que a presença de
vegetação influenciou alterando o que se esperava, referentes aos valores da temperatura,
de modo a determinar microclimas favoráveis ao Conforto na área urbana objeto de estudo.
Isso traz indícios do impacto positivo da vegetação urbana na melhoria das condições
microclimáticas, principalmente na redução do calor, em cidades de clima quente. Neste
contexto, os resultados das medições realizadas indicam a necessidade de ressaltar o valor
das áreas verdes e sua influência na determinação do microclima urbano na forma de
elemento amenizador dos efeitos térmicos provocados pela urbanização. A partir disso,
sugere-se subsídios para diretrizes à adequação dos projetos urbanísticos existentes ou
futuros, destacando-se, sempre, a importância da vegetação, a fim de esta contribuir para a
melhoria das condições ambientais das cidades e, dessa forma, propiciar qualidade de vida,
tanto a seus habitantes quanto a seus visitantes, haja vista a pesquisa ter constatado
indícios de presença de ilhas de frescor nos espaços urbanos que possuíam grande massa
de vegetação.
Palavras-chave: Clima Urbano; Conforto Térmico Urbano; Ilhas de Calor; Ilhas de Frescor, e
Vegetação Urbana. Palmas-TO.
IX
Paz, Luis Ferreira Hildebrando. The Influence of Vegetation on Urban Climate of Palmas-TO. 2009
169 p. Conclusion of course work to obtain the degree of Master in Urban Planning in the Graduate
Program in Architecture and Urbanism - University of Brasília, Brasília DF, 2009.
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This study addresses the issue of urban climate. It is based on the assumption that
vegetation may act to improve the microclimate conditions of cities, by reducing the
temperature of the air, which is very important in warm climates. Aims to investigate the
influence of vegetation on urban climate in Palmas, capital of the province of Tocantins. It
was based on the method adopted in the theory of Monteiro (1976) - Urban Climate System -
thermodynamic and was inspired by of Monteiro e Mendonça (2003). Was obtained the data
analyzed by field collection performed at a fraction of urban, representing the joint
morphological characteristic of the city, on the use and occupation of land, density, sidewalks
and vegetation. The information was gathered by means of measurements of air temperature
at points along a transect mobile. The first results showed variations of up to 8 º C, in
different parts of the city. Information on air temperature specialize in cartograms isotherms,
using a tool of Geographic Information System (GIS), and was analyzed by using descriptive
statistics and variance. It was found that the presence of vegetation influenced by changing
the expected results, related to the values of temperature, to determine the Comfort
favorable microclimates in urban object of study. This provides some indication of the
positive impact of urban vegetation in improving the microclimate, especially in reducing the
heat, in hot climate cities. In this context, the measurement results indicate the need to
highlight the value of green areas and its influence in determining the urban microclimate in
the form of soothing element of the thermal effects caused by urbanization. From this, we
suggest guidelines for subsidies to the adequacy of urban projects existing or future,
especially when the importance of vegetation, so that it contributes to the improvement of
urban environmental conditions and thus provide quality life, both its people and its visitors,
given the research has found evidence of the presence of islands of freshness in urban
spaces that had large mass of vegetation.
Keywords: urban climate; Urban Thermal Comfort, Heat Islands, Islands of Freshness, and
Urban Vegetation. Palmas-TO.
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3.53
123
3.54
124
3.55
126
4.1
Diretriz para arborização, Av. Teotônio Segurado............................................................ 135
4.2
Diretriz para arborização, Av. JK...................................................................................... 136
4.3
Cartograma com diretrizes dos locais para implantação de áreas verdes....................... 138
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TÍTULO
G.
1
Dados climáticos classificados com os resultados da 1ª coleta, dia 14/09/07.................
102
2
Dados climáticos classificados com os resultados da 2ª coleta, dia 30/09/08.................
112
3
Dados climáticos classificados com os resultados da 3ª coleta, dia 08/10/08.................
118
4
Dados climáticos classificados com os resultados da 4ª coleta, dia 15/10/08.................
122
5
Resumo da análise de variância (ANOVA fator único) aplicada à comparação dos
valores de temperatura em 05 Setores de observação ao longo de aproximadamente
um ano (set/2007 - out/2008)...........................................................................................
125
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TÍTULO
G.
1
Funções da vegetação no espaço urbano
55
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AA - Área Administrativa de Palmas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
AC - Área de Comércio e Serviço Central de Palmas
ALC - Área de Cultura e Lazer de Palmas
ACSU - Área de Comércio e Serviço Urbano de Palmas
ACSV - Área de Comércio e Serviço Vicinal de Palmas
AESO - Área Especial Sudoeste de Palmas
APM - Área Pública Municipal
ARNE - Área Residencial Nordeste de Palmas
ARNO - Área Residencial Noroeste de Palmas
ARSE - Área Residencial Sudeste de Palmas
ARSO - Área Residencial Sudoeste de Palmas
ASR - Área de Serviços Regionais de Palmas
AVSO - Área Verde Sudoeste de Palmas
ºC - Grau Celsius
UR - Umidade Relativa do Ar
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INMET - Instituto Nacional de Meteorologia
INPE - Instituto Nacional de Pesquisa Espacial
NATURATINS - Instituto Natureza do Estado do Tocantins
NEMET - Núcleo Estadual de Meteorologia e Recursos Hídricos da UNITINS
RADAMBRASIL - Projeto Realizado pelo IBGE (1970 1985
SEAGRO - Secretaria de Agricultura do Estado do Tocantins
SEPLAN - Secretaria de Planejamento do Estado do Tocantins
SEDUH - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação
SEDUMAH - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação
SIGPalmas - Sistema de Informações Geográficas de Palmas
UFT - Universidade Federal do Tocantins
UNITINS - Fundação Universidade do Tocantins
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Resumo ...................................................................................................................................
VIII
Abstract ...................................................................................................................................
IX
Lista de Ilustrações ................................................................................................................
X
Lista de Tabelas ......................................................................................................................
XII
Lista de Quadros ....................................................................................................................
XIII
Lista de Abreviaturas e Siglas ..............................................................................................
XIV
INTRODUÇAO
16
CAPÍTULO I
27
1. ANTECEDENTES DO TEMA ...............................................................................................
28
1.1. Clima Urbano ...............................................................................................................
35
1.2. Ilhas de Calor ...............................................................................................................
39
1.3. Ilhas de Frescor ...........................................................................................................
45
1.4. A importância da Vegetação para o Conforto Ambiental das Cidades ..... ...........
48
1.5. A Presença de Vegetação na Cidade .........................................................................
51
1.5.1. Influência da vegetação no centro urbano .....................................................
53
CAPÍTULO II
57
2. MÉTODOS ...........................................................................................................................
58
2.1. Primeira Fase ...............................................................................................................
58
2.2. Segunda Fase ..............................................................................................................
58
2.3. Terceira Fase ...............................................................................................................
61
2.4. Quarta Fase ..................................................................................................................
61
2.5. Ferramentas de Apoio a Pesquisa .............................................................................
62
2.5.1. Análise estatística .............................................................................................
62
2.5.2. Sistema de Informação Geográfica SIG .......................................................
62
2.5.3. Interpoladores ....................................................................................................
63
2.6. Equipamentos de Apoio a Pesquisa ..........................................................................
64
2.6.1. Termo-higrômetro digital temperatura interna / externa ...............................
64
2.6.2. Estação meteorológica, marca LA CROSSE TECHNOLOGY ........................
65
2.6.3. Câmara Fotográfica Digital ...............................................................................
65
2.7. Desenvolvimento da Coleta de Dados ......................................................................
66
CAPÍTULO III
74
3. RESULTADOS .....................................................................................................................
75
3.1. Resultados da Primeira Fase .....................................................................................
75
3.1.1. Definição do subsistema do clima urbano .....................................................
75
3.1.2. Delimitação da Área Objeto de Estudo ...........................................................
75
3.2. Resultados da Segunda Fase .....................................................................................
79
3.2.1. Palmas e suas características ..........................................................................
79
3.2.1.1. Aspectos Históricos ................................................................................
79
3.2.1.2. Plano Urbanístico Original ......................................................................
80
3.2.1.3. Dados Climáticos de Palmas ..................................................................
84
3.2.1.4. Precipitação ............................................................................................
85
3.2.1.5. Temperatura ...........................................................................................
85
3.2.1.6. Umidade relativa do ar ...........................................................................
88
3.2.1.7. Evaporação ............................................................................................
88
3.2.1.8. Insolação ................................................................................................
88
3.2.1.9. Dados das Normais climatológicas de P. Nacional / TO (1960-1991) ...
88
3.2.1.10. Ventos ..................................................................................................
88
3.2.1.11. Condução dos ventos / velocidade dos ventos ....................................
89
3.2.2. Embasamento Cartográfico ..............................................................................
91
3.2.3. Setorização da área escolhida .........................................................................
91
3.3. Resultados da Primeira Coleta de Dados .......................................................
100
3.4. Resultados da Segunda Coleta de Dados .......................................................
109
3.5. Resultados da Terceira Coleta de Dados ........................................................
116
3.6. Resultados da Quarta Coleta de Dados ..........................................................
121
3.7. Análise dos Resultados das Coletas de Dados ........................................................
125
CAPÍTULO IV
130
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................
131
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................
140
APÊNDICES .............................................................................................................................
146
Apêndice A Tabela dos Dados Climáticos..........................................................................
146
Apêndice B .Dados de Temperatura e Umidade Relativa do Ar nos Dias de Coleta............
149
Apêndice C .Classificação dos Dados de Temperatura e Umidade Relativa do Ar...............
153
ANEXOS...................................................................................................................................
158
Anexo A Dados Meteorológicos do INMET........................................................................
158
Anexo B Trechos de Reportagens do Jornal do Tocantins.............................................
164
Anexo C Localização das Estações Meteorológicas de Palmas.....................................
166
Anexo D Fotos da Degradação das APMS na Área Objeto de Estudo............................
167
16
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento desta pesquisa se deu em torno da questão do clima
urbano da cidade de Palmas, capital do Estado de Tocantins (figura 1).
FIGURA 1 Localização de Palmas no Tocantins e no Brasil - Fonte: Adaptado de SEPLAN
(2005)
Apesar de Palmas ainda ser uma cidade relativamente nova, em processo
de formação e concebida à luz de uma visão ecológica, já se observa a existência
de problemas decorrentes do próprio Plano Urbanístico Básico original e do
processo de implantação e evolução urbana. Alguns aspectos se confrontam com
princípios ecológicos e têm contribuído com a deterioração dos espaços verdes
urbanos da cidade.
Apesar de Palmas ter tido o título de “Capital Ecológica”
1
, a grande
maioria de seus habitantes e visitantes atualmente não a reconhece como tal,
segundo Silva (2003). Observa-se que se não adotou o título de “ecológica” na
1
Título dado pelos governantes da época da implantação de Palmas-TO, no período de 1989 a 2004.
17
prática, e a área urbana vem devastando o cerrado, desgastado pela atividade
primária no solo, dando espaço à construção de avenidas e edificações.
No seu processo de urbanização, tanto na implantação quanto na expansão,
vêm se negligenciando as áreas verdes blicas espaços abertos comuns
previstos no projeto. A maioria encontra-se sem a importante cobertura vegetal
nativa, bem como mobiliários urbanos e equipamentos recreacionais adequados
aos diversos grupos de usuários. Este fato não encoraja o uso e apropriação
desses espaços nem a socialização das pessoas, principalmente na região
central, pois, dentre outros motivos, é raro encontrar bancos à sombra.
Conforme os autores do projeto urbanístico, Antunes e Teixeira (1989)
2
,
planejou-se Palmas a partir de conceitos ecológicos e humanistas, concebida
para ser uma cidade moderna. O projeto se baseou em princípios bioclimáticos
para o desenho urbano, tais como: ruas sombreadas, orientação dos edifícios
sobre o eixo leste-oeste e com grandes espaços arborizados e áreas verdes de
preservação junto aos corpos d‟água, que, segundo os autores, correspondiam a
23,74% da área do plano-diretor projetado. Antunes e Teixeira (1989) afirmaram
que se elaborou o projeto de Palmas a partir de uma análise do meio ambiente,
do clima da região, da topografia e das condições dos solos mais adequadas à
construção da Cidade, preservando-se o meio ambiente.
Em 1989, deu-se início à implantação do projeto urbanístico de Palmas, e
a retirada da cobertura vegetal para abertura das ruas e avenidas foi uma das
primeiras ações dos administradores da época. Esse desmatamento se deu de
forma indiscriminada.
Dessa forma, foi-se desmatando a vegetação existente desde o início da
construção da cidade até hoje. Removeu-se e substituiu-se grande parte da
vegetação natural pelos elementos de infraestrutura e por novas edificações,
gerando perdas para a biodiversidade do cerrado e causando impacto ambiental.
2
Escritos de Arquitetura e Urbanismo elaborado pelo Grupo Quatro.
18
Sabe-se que a falta de árvores e a densidade de construções acentuam as ilhas
de calor e aumentam o consumo de energia elétrica em virtude do uso do ar-
condicionado.
Um agravante para esta situação é o fato de que nas alamedas, avenidas,
áreas verdes e praças da cidade, as árvores nativas do cerrado têm sido
substituídas por árvores exóticas, de beleza cênica, porém inadequadas às
características naturais locais. Por este motivo, entende-se que o meio ambiente
na cidade de Palmas não foi nem está sendo conservado.
Ainda no início da construção da capital, quando da celebração da
primeira missa, abençoou-se e foi afirmado que esta se tornaria uma cidade
arquitetonicamente planejada e edificada sob a orientação de uma filosofia
urbanística e ecológica, revestida de modernidade, “[...] onde o homem poderia
viver em harmonia com a natureza e com o próprio homem, isto é, com boa
distribuição dos espaços, sem viver oprimido”
3
.
O reconhecimento de Palmas como cidade ecologicamente planejada,
ecoou por todos os cantos do Brasil chegando até mesmo à Europa - por meio da
França e Inglaterra - onde se realizaram seminários, lembrando “Palmas a capital
ecológica do ano 2000”, o que a fez se transformar em uma espécie de marca
e/ou de slogan de propaganda imobiliária (LIRA, 1995, p. 277).
De acordo com Lira (1995, p.272),
[...] existe uma lógica política e ideológica na questão ecológica de
Palmas que é reflexo do ecologismo mundial, liderado pelos
países desenvolvidos, mas com os olhos voltados para a
Amazônia. O termo „capital ecológica do ano 2000 foi uma
estratégia para poder receber empréstimos dos bancos
internacionais e também para não correr risco de ser embargada
sua construção, por algum estrago ecológico, que porventura, no
momento inicial de sua construção.
3
Folder com a citação da palavra proferida por Dom Celso Pereira de Almeida e mencionada no
Seminário “Palmas em Foco”, realizado pela Prefeitura de Palmas, em 2001.
19
Em 1991, no início do processo de urbanização da cidade de Palmas, a
ocupação transcorreu de forma desordenada ocasionando problemas de
infraestrutura e de meio ambiente, fragilizando especialmente as populações de
baixa renda, instaladas em locais inadequados.
O governo estadual, que era o proprietário da área territorial do município
de Palmas-TO, distribuiu grande parcela dessa área às rias instituições não-
governamentais, como igrejas, entidades de ensino, entidades de classes e
outros, porém, sem ainda estar pronta a lei do uso do solo.
Lira (1995) atribui o desordenamento à inexistência de uma política
habitacional consistente e séria, dirigida pelo Estado, que, num primeiro
momento, se preocupou em faturar com a venda de lotes, desconsiderando o
plano de urbanização.
Palmas representa o maior exemplo de desorganização, de caos
urbanos, patrocinado por um capitalismo selvagem, que nunca
mensura as conseqüências de sua selvageria. Ali as construções
luxuosas do governo disputam com autoconstrução e favelas, o
mesmo espaço na dinâmica „bagunça‟ da paisagem urbana da
cidade (LIRA, 1995, p. 286).
Para melhorar a paisagem urbana da cidade, em 1992, realizou-se um
concurso público em âmbito nacional promovido pelo Governo do Estado do
Tocantins, organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil/IAB-TO, em parceria
com o Instituto de Arquitetos do Brasil/IAB-DF para elaboração do Projeto
Paisagístico de Palmas. Dever-se-ia elaborá-lo com uma visão ecossistêmica,
holística e ecológica. Os vencedores do concurso foram os arquitetos Fernando
Acylino, Anelice Lober e Marcelo Vasconcellos, que apresentaram uma proposta
humanizada com vegetação nativa do cerrado. Na época, os arquitetos e os
governantes chegaram à conclusão de que se deveria arborizar Palmas com
árvores nativas a fim de propiciar sombra à população, justificando-se, assim, a
realização do concurso referido. Mas, com a mudança dos gestores do governo
estadual, esqueceu-se deste projeto, praticamente deixaram-no de lado.
20
Nas quadras urbanizadas, a vegetação nativa foi quase totalmente
dizimada e parcialmente substituída, na maioria das vezes, por plantas exóticas,
geralmente inadequadas a prover conforto ambiental à população Além disso,
partir de 1993, nas áreas destinadas a espaços abertos comuns de Palmas,
implantou-se vegetação que priorizava os padrões estéticos. Fighera (2005)
evidenciou este fato, pois algumas das praças analisadas apresentavam:
Um paisagismo voltado para os aspectos estéticos com a utilização de
espécies exóticas e ornamentais. A opção por utilizar espécies exóticas
compromete aspectos ecológicos importantes como: a perda da
biodiversidade, a redução da biomassa, e a desconexão de corredores
ecológicos. Tal opção é um contra-senso ao panorama mundial com
vistas à sustentabilidade. (FIGHERA, 2005, p. 135).
A cidade de Palmas-TO, assim como o Distrito Federal, forma espaços
abertos com extensos gramados, contribuindo para a permeabilidade do solo,
mas faltando uma camada de vegetação responsável pelo sombreamento.
No entanto, arborizar não significa apenas plantar árvores em ruas,
jardins e praças ou criar áreas verdes de recreação pública, uma vez que os
plantios devem atingir objetivos variados, tais como ornamentação, melhoria
microclimática e diminuição de poluição.
De acordo com Gomes e Soares (2003, p.22), é indispensável que a
população e os órgãos públicos tenham conhecimento e passem a valorizar os
aspectos climáticos e biológicos exercidos pela vegetação no espaço urbano, e
não apenas entendam a árvore como artifício decorativo para a cidade. A maioria
dos autores que abordam clima urbano e vegetação afirma nos seus estudos
haver um descaso e falta de empenho dos órgãos públicos e da própria
população em entender a importância da vegetação para o espaço urbano.
Como exemplo, pode-se citar a degradação de áreas verdes, realizada
pelas empresas encarregadas da manutenção e limpeza da cidade, concernente
21
às podas
4
e à limpeza, de forma inadequada. Para isso, utilizam tratores com
roçadeiras, que eliminam praticamente toda a vegetação nativa. Posteriormente, a
população coloca fogo; isso fez com que a área se torne-se um local atrativo para
o despejo de resíduos de materiais de construção.
Essa degradação do cerrado favorece o crescimento do capim
Andropogon (Andropogon gayanus) que cresce até três metros de altura tornando
algumas áreas propícias ao esconderijo de marginais.
Mas, segundo Fighera (2005), pode-se constatar em alguns espaços
verdes da cidade a preocupação em preservar a vegetação nativa remanescente
do cerrado, contribuindo para as condições naturais de sustentação das espécies
vegetais e para a preservação da biodiversidade. Entretanto, inexiste qualquer
tratamento paisagístico nestas áreas, a fim de possibilitar seu uso pela
comunidade, e mesmo assim, já se removeram algumas espécies vegetais.
O estudo feito por Fighera (2005, p. 174) evidencia “que a remoção das
espécies vegetais nativas do cerrado está destruindo espaços que poderiam
funcionar como verdadeiras florestas urbanas”. Conforme seu relato, as
perspectivas para o cerrado na área urbana de Palmas são preocupantes, pois as
áreas naturais que compõem a paisagem estão ameaçadas pelo modelo de
interação ser humano-ambiente, caracterizado pela degradação natural. Portanto,
o problema abordado torna-se relevante, pois interfere não no equilíbrio
ambiental como tamm no conforto térmico da cidade.
O processo de urbanização desordenado e o acelerado crescimento que
ocorrem na maioria das cidades brasileiras, bem como a redução de espaços
verdes intraurbanos têm alterado o clima urbano e contribuído para o aumento da
temperatura, diminuição da umidade do ar, mudança da direção e velocidade dos
ventos que, consequentemente, prejudicam o conforto ambiental.
4
A poda indiscriminada em 2007 eliminou somente em 100m² da APM-18, na área Verde, na
Edificante AV-NA da ARSO 22, mais de 25 indivíduos arbóreos maiores de 2m de altura, que
posteriormente a população colocou fogo.
22
Aliado a esses fatores, o que justifica a realização deste trabalho é o
problema enfrentado pela população de Palmas, relacionado à ausência de
vegetação nas ruas e passeios públicos. Assim como as altas temperaturas nas
áreas centrais que chegam a níveis quase insuportáveis, especialmente no
período diurno, podem ocasionar graves problemas de saúde pública.
Um exemplo deste fato é o desequilíbrio ecológico nas quadras
urbanizadas de Palmas, evidenciado em uma pesquisa
5
que procurou
relacionar o número de espécies de pássaros presentes em algumas áreas da
cidade. Constatou-se nesta pesquisa que na Quadra Área Residencial Sudoeste -
ARSO 41 o número de espécie de pássaros não passava de dez, enquanto que
na Quadra Área Residencial Sudoeste - ARSO 53, ainda em processo de
urbanização, era de no mínimo trinta e cinco espécies. E mais, na ARSO 41,
encontram-se, tão-somente, as espécies de pássaros urbanos, enquanto que na
ARSO 53 há uma maior presença de pássaros nativos, principalmente os que se
alimentam de insetos e pequenos animais. Supõe-se, pois, que a presença de
vegetação nativa nas quadras possibilita a existência desses pássaros que
podem fazer um importante papel relacionado à saúde, ao ser predadores dos
insetos transmissores de doenças tropicais.
Para Fighera (2005), as perspectivas da vegetação nativa que compõem
a paisagem urbana de Palmas o críticas, posto estarem ameaçadas pelo
modelo de interação ser humano-ambiente caracterizado pela degradação
natural. Para reverter esse quadro, deve haver transformações no modelo atual
de desenvolvimento, planejamento e execução de ações, no sentido de nortear
estratégias cooperativas. Deve-se introduzir a abordagem holística e sistêmica,
baseada na ecologia humana, nas questões referentes à conservação da
vegetação.
Fighera (2005), ainda comenta que a substituição da flora nativa por
espécies exóticas, muito comum em Palmas, além de contribuir para a
uniformização das paisagens, altera o meio ambiente, dissociando-se do seu
5
Realizada por Renato Torres 2008, biólogo e professor da Universidade Federal do Tocantins, e apresentada no
Fórum do Lago em junho de 2009, na cidade de Palmas-TO.
23
contexto ambiental e cultural. a opção pela preservação e reintrodução de
elementos vegetais nativos, principalmente em parques e praças, acarreta ganhos
ambientais, culturais e estéticos à arquitetura da paisagem e contribui com a
memória urbana, visto a vegetação fazer parte da história das cidades.
A vegetação aparentemente não é uma necessidade óbvia na paisagem
urbana, ao contrário da terra, ar e água. É uma propriedade muito importante,
contudo descuidada no planejamento urbano e desenvolvimento das cidades.
Todavia, segundo Monteiro (1976) a necessidade que o ser humano tem de
vegetação extrapola um valor meramente afetivo ou estético. Assim, acaba
cumprindo um importante papel nas cidades no que se refere à qualidade
ambiental (LOMBARDO,1990).
A contribuição que este estudo poderá oferecer ao processo de
conscientização da população e gestores municipais sobre a importância da
vegetação para a manutenção do equilíbrio ecológico e do conforto térmico é
relevante, e, dessa forma, talvez conter o processo de degradação da cobertura
vegetal nas Áreas blicas Municipais Áreas Verdes Não-edificantes (APM -
AVNE) de Palmas.
Assim sendo, a análise realizada, com medições dos parâmetros
ambientais, temperatura e umidade relativa do ar, pretende verificar se o processo
de urbanização desordenado, com a prática inadequada do manejo das áreas
verdes urbanas em Palmas, provoca desconforto térmico na cidade.
A relevância da pesquisa também se justifica pelo fato dos estudos sobre
clima urbano, ilhas de frescor e calor serem relativamente recentes no país. Além
disso, poucos pesquisadores têm realizado trabalhos sobre clima urbano na zona
7 do Zoneamento Bioclimático do território brasileiro, proposto pela NBR-15220
(ABNT, 2005), onde Palmas se insere (Figura 1.1).
24
FIGURA 1.1 Zoneamento Bioclimático Brasileiro Fonte: Adaptado de ABNT (2005)
A figura 1.1 mostra as 8 zonas bioclimáticas com os dados da legenda
indicam as percentagens territoriais correspondentes a cada clima. A zona 7
onde Palmas esta inserida ocupa 12,6%. A zona 8 corresponde ao clima quente
e úmido que ocupa 53,7% do país, englobando a região amazônica e o litoral
nordeste. A zona 1( mais fria) fica ao sul e representa apenas 0,8%.
Este trabalho procura identificar a influência da vegetação sobre o clima
urbano da cidade de Palmas TO. O objetivo geral pela sua amplitude inclui
alguns objetivos específicos a se perseguir e que se necessita explicitar para o
adequado encaminhamento da pesquisa. Assim sendo, este estudo visa tamm
coletar:
As variáveis climáticas da temperatura do ar de alguns dos
diferentes conjuntos morfológicos existentes.
25
Pretende-se tamm, produzir informações que poderão ser usadas
futuramente no desenho e no planejamento urbano de Palmas e, possivelmente,
colaborar na melhoria das condições de conforto térmico da cidade.
Neste trabalho, optou-se por uma abordagem quantitativa. Procurou-se,
primeiro, estabelecer parâmetros a partir de uma revisão bibliográfica e, logo,
elaborou-se um estudo mais aprofundado da cidade escolhida, bem como se
definiu a metodologia a se utilizar para efetuar o trabalho de campo.
O trabalho se estrutura em cinco partes: a Introdução e mais três
Capítulos, e as Considerações Finais. Na introdução, insere-se o tema juntamente
com os problemas relacionados consigo; os objetivos da pesquisa, bem como a
justificativa.
No Capítulo I - Antecedentes do Tema - faz-se uma revisão dos
elementos teóricos, conforme m sido tratados na literatura, examinando-se os
conceitos básicos referentes aos critérios de Clima Urbano, Ilhas de Calor e de
Frescor e a importância da Vegetação para o conforto ambiental das cidades.
No Capítulo II - Métodos - descrevem-se os procedimentos adotados na
pesquisa de campo, metodologia esta utilizada por diversos pesquisadores,
estudiosos deste tema, fundamentada na teoria apresentada por Monteiro (1976)
e inspirada na proposta desenvolvida por Mendonça (2003). O método se compõe
de quatro fases: A primeira consiste na definição da área de estudo e do
subsistema a se estudar. A segunda versa sobre a demarcação dos setores
homogêneos, dos pontos de medição para o levantamento dos dados a se
analisar, bem como no levantamento das características locais e climáticas. A
terceira trata da coleta de dados que permitirão as análises e a espacialização
dos resultados da pesquisa. A quarta fase é parte da pesquisa que formula
recomendações e sugestões visando à construção de cidades com melhor
conforto ambiental.
No Capítulo III Resultados -, mostra-se a definição do subsistema do
clima urbano adotado, a delimitação da área objeto de estudo e sua setorização,
bem como a caracterização de Palmas, nos aspectos históricos, urbanísticos e
26
climáticos. Também se apresentam os dados coletados nas pesquisas de campo,
realizada na área objeto de estudo, ou seja, uma fração urbana da cidade, e como
se faz a análise destes resultados.
Nas Considerações Finais, apresentam-se as recomendações e
sugestões que poderão equacionar os problemas correlacionados ao clima
urbano, como tamm as diretrizes para o desenvolvimento e planejamento
urbano, no intuito de auxiliar no conforto térmico das áreas urbanas, visando
melhorar a qualidade de vida dos habitantes.
27
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Neste primeiro capítulo se faz uma apresentação dos elementos teóricos,
conforme têm sido tratados na literatura. Para tanto, retomam-se algumas
concepções gerais que envolvem o tema, incluindo se conforto térmico e
bioclimatologia, clima urbano, ilha de calor, ilha de frescor e vegetação urbana.
Estes elementos serviram de embasamento teórico-metodológico preliminar visando
alcançar os objetivos da pesquisa.
Autores como Lombardo (1985) e Oke (2006) relatam as diferenças
microclimáticas promovidas nas cidades pelo processo de urbanização.
Referenciaram-se, na questão de conforto rmico e bioclimatologia, Olgyay (1998),
Romero (2000), Ribeiro (2002), Mascaró (1996). Pesquisaram-se, quanto aos temas
Clima Urbano, Ilhas de calor, Ilha de frescor, os seguintes autores Oke (2006),
Monteiro (1976), Mendonça (2003), Mascaró (2008), Lombardo (1985), Carvalho
(2001), Romero (2006) e Gouvêa (2002).
Para Ribeiro (2002), o conceito de conforto ambiental é extenso e subjetivo
quando se refere ao espaço construído; relaciona-se a proporcionar aos
assentamentos humanos condições necessárias de habitabilidade, por meio do uso
racional dos recursos disponíveis. Ou seja, propõe-se a fazer com que o espaço
arquitetônico atenda às condicionantes e necessidades do meio natural, social,
cultural e econômico de cada sociedade.
De acordo com Romero (2000), os elementos do clima, principalmente a
temperatura radiante, a umidade relativa e a movimentação do ar, intervêm na
sensação térmica do ser humano. O ser humano experimenta a sensação de
conforto térmico quando seu organismo está em equilíbrio rmico com o ambiente,
isso sem recorrer a nenhum artifício de termorregulação, mantendo-se a
temperatura corpórea num valor praticamente constante, próximo de 37ºC. Para
estabelecer este equilíbrio, vários processos de trocas térmicas ocorrem, tais como
evaporação, radiação, condução e convecção (Figura 1.2).
29
FIGURA 1.2 Equilíbrio térmico do ser humano
Fonte: Romero (2000, p. 49)
Segundo Romero (2000) o ser humano possui dois mecanismos de regulação
térmica que lhe permitem adaptar-se às variações desses elementos do clima:
Mecanismo fisiológico: como batidas cardíacas, suor, dilatação dos vasos,
variações de fluxo sanguíneo, contração dos músculos, arrepios e ereção dos pelos;
Mecanismo comportamental: com redução da capacidade de trabalho,
prostração e sono.
30
Para um melhor entendimento do contexto deste trabalho, expressam-se os
conceitos de clima, tempo e de bioclimatologia. No início da década de 1950,
começa-se um movimento ecológico, adverso ao estilo internacional, com contínuos
estudos, que se acordou em chamar de arquitetura bioclimática. Um dos pioneiros
deste tipo de abordagem bioclimática foi Victor Olgyay, que, no seu livro Arquitetura
e Clima, em 1973, inseriu o termo bioclimatic approach” (abordagem bioclimática)
na arquitetura (apud LEÃO, 2007).
A bioclimatologia analisa as relações clima-ser humano, como maneira de se
tirar proveito das condições climáticas para criar uma arquitetura com performance
térmica apropriada. Olgyay (1998) criou a expressão “Projeto Bioclimático”, que
objetiva adaptar a arquitetura ao clima local. Para Viggiano (2001 apud LEÃO, 2007),
a expressão “arquitetura bioclimática” é bem apropriada, pois demonstra a relação
do ser humano ao clima, considerando-se as necessidades biológicas de conforto do
homem e as “benesses e rigores” do clima, visto a arquitetura ser o abrigo, a
interconexão, o meio pelo qual esta relação de dependência se concretiza.
De acordo com Romero (2001), os estudos bioclimáticos visam adaptar as
edificações ao clima e características locais, visto que o ser humano habitará nelas.
Busca tirar partido da energia solar, das correntes convectivas naturais e dos
microclimas criados por vegetação apropriada. É a adoção de soluções
arquitetônicas e urbanísticas adaptadas às condições específicas (clima e hábitos de
consumo) de cada lugar, utilizando-se, para isso, a energia que se pode obter
diretamente das condições locais.
Na arquitetura bioclimática, o ambiente construído controla as variáveis do
meio a partir do que lhe envolve, tais como paredes, pisos, coberturas, e de seu
entorno, como água, vegetação, sombras, terra, e, também, por meio do
aproveitamento dos elementos e fatores do clima, para o melhor controle do vento e
do sol (ROMERO, 2000).
31
“Clima é o conjunto de acontecimentos meteorológicos que caracterizam,
durante um longo período, a condição média da atmosfera e seu desenvolvimento
em determinado lugar” (BARBUGLI, 2004).
Para Mascaró (1996), pode-se definir o clima como a função característica e
permanente do tempo, num lugar, em meio a suas múltiplas variações. E se
considera o tempo a somatória das condições atmosféricas de um lugar, em um
curto período, pela combinação de temperatura, pressão, umidade, ventos e
precipitação, ou seja, representa um estado momentâneo da atmosfera.
O conceito de bioclimatologia aplicada à arquitetura significa utilizar-se das
condições favoráveis do clima, por meio de elementos arquitetônicos, no intuito de
satisfazer as exigências de conforto térmico do ser humano (LAMBERTS; DUTRA;
PEREIRA, 1997 apud CAMPOS, 2005).
Em 1998, Olgyay (apud LEÃO, 2007) desenvolveu uma carta bioclimática
(Figuras 1.3 e 1.4), que tem como ordenada a temperatura de bulbo seco e como
abscissa a umidade relativa do ar. Na região central se encontra a zona de conforto.
Abaixo dela, nas temperaturas menores de 21ºC, a faixa de necessidade de
insolão, enquanto que acima da zona de conforto as áreas de necessidade de
umidificação e ventilação. Verifica-se, ainda, que se pode obter a sensação de
conforto térmico, para umidade relativa, com variação de 20 a 80% e temperatura
entre 18 e 29°C (CAMPOS, 2005).
Roriz, Lamberts e Ghisi, (1999) propuseram um zoneamento para o Brasil.
Obteve-se esta categorização a partir das normais climatológicas das principais
cidades brasileiras, ou seja, retirou-se a temperatura média de cada mês do ano de
uma base de dados de trinta anos de medições.
32
FIGURA 1.3 Carta bioclimática de Olgyay
Fonte: Adaptado de Romero (2000, p.54)
De acordo com Givoni (1976 apud Romero, 2000), determina-se o clima de
uma dada região pelo padrão das variações dos rios elementos e suas
combinações, destacando-se que os principais elementos a se considerar no
desenho dos edifícios e no conforto humano são: radiação solar, comprimento de
onda da radiação, temperatura do ar, umidade, ventos e precipitações.
FIGURA 1.4 Carta bioclimática de Givoni, adotada para o Brasil Fonte:
http://www.usp.br/faudisciplinaspaginasarquivosaut_0264_aula3_arquitetura_clima.pdf.
33
Para Mascaró (2004, apud CAMPOS, 2005), os dados climáticos possuem
três níveis distintos: macroclima, mesoclima e microclima.
Escala macroclimática: Equivale ao clima regional, decorrente,
sobretudo, da formação topográfica e da latitude. Recebe influência das massas
térmicas, que além de suas características originais, durante sua trajetória, recebem
influência de outras massas térmicas e do mar. Dados estes normalmente
fornecidos pelas estações meteorológicas que descrevem o clima genérico de um
estado ou de um país, com detalhes de insolação, nebulosidade, precipitações,
temperatura e umidade;
Escala mesoclimática: Equivale ao clima local. Nesta escala, trabalha-se
com dados de trinta anos de médias climáticas e com parâmetros da evolução
urbana. Dados estes fornecidos, em geral, por estações meteorológicas ou
aeroportos localizados no perímetro da malha urbana;
Escala microclimática: Equivale à camada mais próxima do solo. Os
estudos microclimáticos comparam o comportamento do clima em diferentes pontos
do tecido urbano. Nesta escala, trabalha-se com dados diários e horários durante
um período de tempo de episódios típicos de verão e de inverno.
Para Mascaró, os dados macroclimáticos descrevem o clima geral de uma
região, ou seja, fornecem detalhes dos elementos climáticos descritos
anteriormente: insolação, nebulosidade, temperatura, umidade, ventos e
precipitações (apud CAMPOS, 2005).
O mesoclima corresponde ao clima em uma escala bem próxima à do
ambiente construído, onde as variáveis como a vegetação, a topografia, o tipo de
solo e a presença de obstáculos naturais ou artificiais terão influência nas condições
locais de clima (LAMBERTS, DUTRA e PEREIRA, 1997).
Quando se analisa o clima mais perto da edificação, tem-se o microclima, o
qual se pode idealizar e modificar. Mascaró (2004 apud CAMPOS, 2005, pág. 18)
conceitua microclima como “um desvio climático de características singulares e
reconhecíveis um recinto atmosférico de limites físicos identificáveis, como uma
34
rua, por exemplo”. No microclima, os fatores climáticos locais acentuam ou
amenizam os fatores de origem externa, ou seja, o contexto macroclimático interfere
no fenômeno microclimático.
Outro fator importante é a latitude. FROTA; SCHIFFER (1999) afirmam que
a quantidade de radiação solar recebida será menor à medida que aumenta a
latitude do local. Como a temperatura do ar está diretamente relacionada à
quantidade de radiação recebida pela superfície, as temperaturas do ar tenderão a
ser menos elevadas, quanto maior for a latitude de um local.
Consoante Fitch 1971, apud Romero 2000, o principal fator geográfico no
meio e expresso pela latitude, é o de que sua distância a partir da linha do Equador
determina a quantidade de energia solar que cada ponto receberá. A longitude, diz o
autor, não possui a mesma importância, pois se refere muito mais à localização,
nunca ao clima.
A altitude é a diferença de altura de um determinado ponto da crosta
terrestre em relação ao nível do mar. Romero (2000) afirma que o gradiente
termomagnético do ar é de 1ºC para cada duzentos metros de altura, e o poucas
as variações relativas à latitude e às estações do ano. De outra forma, o ar frio, na
ausência de ventos, devese comportar como a água escoando para os pontos
mais baixos do relevo (Figura 1.5).
Portanto, quanto mais elevado um ponto, menor será a temperatura. Isso,
tamm, porque o ar se torna rarefeito, isto é, a concentração de gases e de
umidade na medida em que aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a
retenção de calor nas camadas mais elevadas da atmosfera. Considera-se,
igualmente, que o oceano e o continente irradiam luz solar para a atmosfera, ou
seja, quanto maior a altitude menos intensa será a irradiação.
Segundo Nascimento (1993), o movimento do ar na atmosfera está
diretamente ligado por relações mútuas de causa e efeito à temperatura do ar.
Sendo que ambos influenciam de forma direta na variação da pressão atmosférica,
que, por sua vez, afeta os demais elementos do clima. Definem-se os ventos pela
35
direção e velocidade. Constata-se, então, a importância dos ventos e seus efeitos
sobre as condições de conforto térmico e qualidade do ar.
As massas de água e terra não são uniformes em nosso planeta, e esta não-
uniformidade interfere de maneira diferente nas temperaturas das várias regiões da
Terra. Romero (2000) diz que isso se pela diversidade da capacidade de
armazenagem de calor das massas de água e terra. Enquanto a água possui o mais
alto calor específico, a acumulação de calor é muito menor na água que na terra.
FIGURA 1.5 - Influência da altitude no clima.
Fonte: Romero (2000, p.32).
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Para Mascaró (1996), qualquer análise inicial para o estudo de um clima
urbano demanda a observação da topografia do sítio e dos modelos de morfologia
urbana, considerando-se o grande número de combinações que possam existir.
O estudo do clima urbano no Brasil é recente, e se desenvolveu a partir da
década de 1960. Entre os estudos mais importantes citados estão os trabalhos
36
desenvolvidos pelos autores: Monteiro (1976), Tarifa (1977), Danni (1980), Sampaio
(1981), Lombardo (1985), Assis (2000) e Duarte (2000) (apud BARBUGLI, 2004).
Monteiro (1976, apud MASCARÓ, 1996) afirma ser o clima urbano um
sistema que compreende o de um dado espaço terrestre e sua urbanização.
Aquele é uma modificação do clima local, provocado pelas atividades humanas. No
caso da área objeto de estudo deste trabalho, a maior alteração se deve ao
adensamento urbano e ao desmatamento das áreas vegetadas.
As diferenças no uso de solo provocam alterações no aquecimento e na
sensação térmica, como no caso da pavimentação e das construções que acumulam
o calor. Em relação ao trabalho não se verificou a influência da poluição, visto a
cidade estudada não apresentar um grau de poluição significante.
Para melhor entender o ambiente climático interno das cidades, é-se
indispensável entender as complexas relações existentes entre seu sítio urbano e as
diversas funções desenvolvidas no espaço urbano, relações estas expressas por
meio do uso e ocupação do solo urbano na análise climática local e no planejamento
urbano (SAYDELLES, 2005).
Monteiro (1990, apud SAYDELLES, 2005). também ressalta o valor do
conhecimento das características do sítio e do espaço urbano decorrente na
compreensão da análise climática intraurbana, incluindo-se a detalhada
representação cartográfica como suporte ao estudo do clima urbano.
A caracterização e identificação dos elementos que compõem o cenário das
relações do ambiente urbano são de extrema importância, pois, quanto mais bem
detalhada, fornece mais subsídios para a definição dos agentes causadores e
modificadores do clima da cidade, possibilitando-se, assim, uma intervenção no
ambiente urbano o mais consciente possível.
A formação de condições climáticas intra-urbanos, derivadas
diretamente da heterogeneidade tanto do sítio quanto da
37
estruturação e funcionalidade urbanas, gerando paralelamente ao
clima da cidade (clima local/urbano), bolsões climáticos intra-urbanos
diferenciados (ilhas de calor, ilhas de frio, mesoclimas, topoclimas e
microclimas) carece ainda de mais atenção dos estudiosos do clima
das cidades (MENDONÇA, 1994, apud SAYDELLES 2005, p. 11).
Monteiro (1976 apud Barbugli, 2004.p.29), frisou a importância do estudo da
climatologia e o desenvolvimento de metodologias para o levantamento de dados e
metodologia de estudos climáticos urbanos. Considerava, tamm, ser a cidade um
ambiente heterogêneo, com diferentes ordens de grandeza. “[...] normalmente, o
clima urbano tem sido apontado [...] como um clima local modificado. Mas a
metrópole pode ultrapassar esse limite, enquanto a megalópole se amplia no
regional” (MONTEIRO, 1976 apud Barbugli, 2004.p.29),
Frota (1999) afirma que um agrupamento urbano não apresenta,
necessariamente, as mesmas condições climáticas relativas ao macroclima regional
no qual se insere. Alega que o tamanho e os setores dominantes de atividades do
núcleo urbano influenciam diretamente nestas alterações e se pode percebê-las
quando da análise comparativa de um ponto específico com o clima do campo
circunvizinho.
O clima urbano apresenta-se como um sistema que compreende um
determinado espaço terrestre e sua urbanização. É, pois, aberto e dinâmico, sendo
que se podem apreender suas inter-relações por meio de três canais de percepção:
o termodinâmico (conforto térmico); o físico-químico (qualidade do ar), e o
hidrometeorológico (impacto meteórico) (MONTEIRO, 1976 apud BARBUGLI, 2004).
(Figura 1.6).
38
FIGURA 1.6 organograma do Subsistema do Clima Urbano proposto por monteiro.
Fonte: Adaptado de Lombardo (2008, p.2)
Para Monteiro (1987. apud Nucci, et al 2003), alguns fatores podem
acentuar as modificações do meio ambiente e, consequentemente, comprometer a
qualidade de vida, tais como as pressões exercidas pela concentração da população
e as atividades geradas pela urbanização e industrialização.
Por conseguinte, embora o estudo da climatologia urbana agregue
profissionais de diversos ramos científicos (geografia, urbanismo, física e
meteorologia), evidencia-se o consenso de que os fatores antrópicos (crescimento
urbano, ocupação urbana e as atividades humanas) intervêm nas mudanças
climáticas na cidade (BARBUGLI, 2004).
A partir da definição de Camada Limite Atmosférica, Oke (1976, apud
Barbugli, 2004) propôs uma divisão: a camada urbana ao nível das coberturas
(Urban Canopy Layer UCL), que se estende desde o solo aaproximadamente o
nível médio das coberturas das edificações e a camada limite urbana (Urban
Boundary Layer UBL) que se configura como uma camada limite mesoclimática
(Figura 1.7).
39
FIGURA 1.7 - Camada limite urbana e camada urbana no nível das coberturas.
Fonte: Adaptado de Romero (2001, p.47).
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Podem-se definir as ilhas de calor como uma anomalia térmica que torna o
ambiente mais quente do que as periferias. Efeito este estudado por diversos
autores em lugares distintos; no caso deste trabalho, a análise dessas referências
bibliográficas deu subsídios para confirmar o mesmo fenômeno na área objeto de
estudo, alterando significativamente a temperatura do ar e a umidade relativa do ar.
O termo ilha de calor urbano que aparece na literatura científica de língua
inglesa, no final dos anos 1950 do século XX, sugere a existência de uma cidade
“quente” rodeada pelo campo mais fresco e corresponde à integração da totalidade
dos microclimas originados pela urbanização (LANDSBERG, 1981 apud
ALCOFORADO; et al. 2006).
No Brasil, Lombardo (1985) desenvolveu um dos trabalhos mais relevantes
sobre o fenômeno das ilhas de calor urbanas, tendo como objeto de estudo a cidade
de São Paulo. Registrou diferenças de 10ºC de temperatura em pontos distintos
desta cidade, em estado de calmaria. Seu trabalho demonstra significativa
correlação entre o fenômeno das ilhas de calor com o uso e a ocupação do solo
(apud BARBUGLI, 2004).
Lombardo (1985 apud BARBUGLI, 2004) cita que a ilha de calor urbana
consiste em uma área na qual a temperatura da superfície é mais elevada que a das
40
áreas vizinhas. Este efeito, nas cidades, ocorre devido à redução da evaporação, ao
aumento da rugosidade e às propriedades térmicas dos edifícios e dos materiais
pavimentados.
Com a urbanização, tem-se um aumento da impermeabilização ocasionada
pela indiscriminada ocupação do solo pela pavimentação. A verticalização da cidade
contribui para aumentar a superfície de concreto, o qual possui alta capacidade
térmica. Isso leva a uma diminuição da evaporação e, consequentemente, ao
aumento da temperatura. Estas modificações são determinantes para a formação de
ilhas de calor nas grandes metrópoles, segundo Myrup (1969, in LOMBARDO, 1985
apud NUCCI, 1999).
Uma das consequências da ilha de calor na cidade se pela formação do
ar da periferia que circula e converge para a área central. O centro da cidade, onde
se encontra o pico da ilha de calor, transforma-se, assim, em um "domo" urbano
sobre a cidade (Figura 1.8).
FIGURA 1.8 Domo urbano de poeira.
Fonte: Adaptado de Romero (2000, p.36)
Oke (1978 apud SAYDELLES, 2005) conceitua ilhas de calor como a área
central da cidade onde se encontram edificações muito altas e próximas umas das
outras (caniôns urbanos), formando ruas mais estreitas, com menor circulação de ar,
denominando-se “Peak” (Cume), local onde há maior desenvolvimento e intensidade
da ilha de calor (figura 1.9).
41
FIGURA 1.9 Ilha de calor urbano. Fonte: Adaptado de Romero (2001, p.90).
Oke (1981 apud PAULA, 2004) estudou a relação das ilhas de calor com a
densidade demográfica em cidades norte-americanas e europeias. Neste estudo,
mostrou que quanto maior a população, maior a temperatura; porém a correlação é
diferente para as cidades dos dois continentes, sendo o aumento mais pronunciado
para as americanas. O autor explica que as temperaturas maiores em cidades
americanas ocorrem devido a maior concentração de prédios e pessoas.
Tamm segundo OKE (1978 apud ALMEIDA JÚNIOR, 2005, p.39), os
principais fatores que contribuem para a elevação da temperatura do centro da
cidade são:
Aumento da entrada de ondas longas, devido à absorção das
ondas longas que saem e sua reemissão pelos poluentes
atmosféricos;
Diminuição das perdas da radiação de ondas longas nos
„cannyons‟, devido à redução do „sky view factor‟ pelas construções;
Maior absorção da radiação de ondas curtas, devido o efeito da
geometria dos prédios no albedo;
Maior armazenamento de calor durante o dia, devido às
propriedades térmicas dos materiais urbanos e liberação destes à
noite;
Adição de calor antropogênico (pela utilização de
aquecedores, refrigeradores, transportes e operações industriais);
42
Diminuição da evapotranspiração, devido à remoção da
vegetação e das superfícies líquidas das cidades, o que diminui o
fluxo de calor latente e aumenta o fluxo de calor sensível.
Romero (2001) cita que a ação da ilha de calor, nos centros das cidades,
ganha muita energia térmica pelos mecanismos de absorção e trocas de calor entre
as massas construídas. Este aquecimento urbano causa diferentes pressões, e
provoca uma ventilação própria que pode alterar o movimento de ar regional. Afirma,
ainda, que o desenho urbano que se pratica hoje o tem levado em conta os
impactos provocados no meio ambiente, repercutindo, assim, no desequilíbrio
ambiental como tamm no conforto ambiental e salubridade da população urbana.
Stull (apud MORAES, MARTON e PIMENTEL, 2005, p. 118) lembra que “a
caracterização da ilha de calor urbana, por meio do surgimento de gradientes
horizontais de temperatura pode, de maneira geral, ser controlada por diversos
fatores”.
Dentre os principais fatores, destaca-se a caracterização da cidade
(corpos d‟água, natureza do solo, vegetação, uso do solo,
arquitetura, os materiais de construção e fontes antropogênicas),
localização geográfica, topografia, climatologia urbana, sazonalidade
e condições sinóticas do tempo (OKE 1982 apud MORAES;
MARTON e PIMENTEL, 2005, p. 118).
Estudos de cunho observacional m grande importância na determinação
de parâmetros de superfície e atmosféricos, relevantes na formação e manutenção
dos gradientes térmicos horizontais. Oke (1982 apud MORAES, MARTON e
PIMENTEL, 2005) relata uma série de artigos envolvendo a ilha de calor urbana,
com destaque ao balanço de energia em áreas rurais, urbanas e suburbanas.
Oke (1978 apud ALMEIDA JÚNIOR, 2005, p. 38) afirma que: “O efeito de
ilha de calor corresponde a um dos mais significativos exemplos das modificações
climáticas já documentadas e caracteriza-se pelo fato de o ar da área central urbana
ser geralmente mais aquecido do que o ar das áreas circundantes”.
Quando o vento regional está muito fraco ou em condição de calmaria e a
ilha de calor encontra-se num estado bem desenvolvido, nessa situação, o gradiente
de temperatura determinado pode gerar uma brisa nas camadas mais baixas da
43
atmosfera, compreendendo do meio rural até o centro da cidade. Esses fluxos se
denominam brisas urbanas, fenômeno o-contínuo; para alguns autores brisa rural
ou do campo, considerando-se a origem geográfica do fluxo. A frequência desse
fenômeno varia em torno de 1,5 a 2 horas, pois a chegada do ar mais frio no interior
da cidade provoca a diminuição temporária da intensidade da ilha de calor. Ainda
assim, é possível o surgimento de brisas muito localizadas dentro da área urbana
(CARVALHO, 2001).
O ar aquecido no centro das massas construídas sobe, dando origem a
correntes verticais que, aliadas à nebulosidade e maiores índices de condensação,
favorecem a retenção de poluentes (forma-se uma espécie de teto). Os poluentes
são carregados pelas correntes verticais e logo dispersos sobre o entorno, num
processo contínuo que conforma dentro de uma calota ou domo um movimento
circulatório de gases (Figura 1.10).
FIGURA 1.10 Representação esquemática dos fluxos aéreos gerados por uma ilha de calor,
com a brisa urbana na superfície e convecção sobre o centro da cidade.
Fonte: Adaptado de Carvalho (2001, p. 94).
A ilha de calor urbana é um fenômeno característico das cidades e
metrópoles, porém sua amplitude e distribuição são proporcionais ao aumento
urbano e populacional. O impacto do calor antropogênico” é expressivo, posto os
fenômenos serem mais intensos durante os dias da semana, quando o fluxo de
pessoas e veículos é máximo, e mínimos nos finais de semana e feriados, quando
este fluxo diminui bastante (BARBUGLI, 2004) (Figura 1.10).
44
De acordo com Lombardo (1985 apud BARBUGLI, 2004, p.44), podem-se
resumir os efeitos da formação de ilhas de calor nas cidades como:
Efeitos da transformação de energia no interior da cidade,
devido à geometria (edifícios e verticalização = rugosidade), as cores
e revestimentos (albedo) e aos materiais de construção
(condutibilidade);
Redução do resfriamento causado pela diminuição da
evaporação (diminuição de áreas verdes);
Produção de energia antropogênica através da emissão de
calor pelas indústrias, trânsito e habitações (Lombardo 1985 apud
BARBUGLI, 2004, p.44).
Na análise da ilha de calor urbana da cidade de São Paulo, Lombardo
(1985) avalia que o aumento de temperatura em função da diminuição de umidade
relativa cria um “clima de deserto artificial”, onde a elevação das temperaturas pode
aumentar a capacidade de absorção do vapor d‟água, produzindo sensação
desconfortável de ar aquecido e úmido, sobretudo nos meses de verão.
O aumento da temperatura urbana deverá interferir tamm no movimento
de ar, modificando os fluxos de vento e aumentando a capacidade de concentração
de poluentes. A ocorrência de ilhas de calor urbanas tamm pode aumentar a
precipitação (BARBUGLI, 2004).
O aumento na produção local de calor se complementa pelas modificações
na umidade e precipitação, além da ventilação. A concentração de outros materiais
no ar altera, por sua vez, a incidência de energia radiante do sol e facilita a formação
de núcleos de condensação, propiciando o surgimento de nuvens de chuva. “[...] O
efeito da rugosidade das construções, o ar quente ascendente e o aumento dos
núcleos de condensação devido à concentração de aerossóis, podem provocar um
aumento da quantidade de precipitação de 5 a 10%” (LOMBARDO, 1985, p. 26).
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Monteiro (1976) enfatiza na sua teoria Sistema de Clima Urbano os estudos
de ilhas de calor e de frescor como parte do primeiro subsistema o termodinâmico, a
se estudar nesta pesquisa.
As ilhas de frescor são os locais de uma cidade onde a temperatura se
apresenta de forma significativamente mais baixa; geralmente associados à
presença de áreas verdes. Como nestes locais o ar é mais fresco e, portanto, mais
denso e estável do que as áreas construídas, essa diferença na densidade do ar
(pressão atmosférica) origina uma circulação entre a as áreas mais quentes e as
mais frescas renovando o ar urbano. Por isso, o ar quente das áreas construídas se
eleva e se refrigera quando alcança as áreas verdes. A brisa de ar fresco desloca-se
em direção à área edificada diminuindo sua temperatura
Oke (1978, apud SAYDELLES, 2005) afirma que, na medida em que se
afasta da área central da cidade em direção à periferia, a temperatura do ar decai, e
na fronteira com a área rural tem-se a formão de ilhas de frescor urbana,
denominada como “Ladeira” (Cliff), relacionadas à influência da vegetação e da
menor densidade populacional e de edificações (Figura 1.9).
Santana (1997 apud CARVALHO, 2001, p. 130) realizou um trabalho sobre o
clima urbano na cidade de Fortaleza e afirma que “[...] as temperaturas mais baixas
foram encontradas em zonas com presença de corpos d'água, áreas e vegetação
significativos, e à beira-mar, que se comportam como estabilizadores das variações
de temperatura do ar, transformando essas zonas em ilhas de frescor urbanas”.
Garcia (1997 apud CARVALHO, 2001, p. 139) comenta sobre os efeitos de
grandes áreas verdes no meio urbano:
Quando se trata de grandes superfícies verdes urbanas ou de parque e
jardins urbanos, o fenômeno se torna bem aparente, com uma significativa
diminuição da temperatura nesses setores, em comparação com a dos
46
arredores urbanos edificados. Ele permite falar inclusive de “ilhotas” ou ilhas
de frescor dentro do microclima urbano. Assim, aparecem incluídos,
referidos muitas vezes nos mapas de isotermas de numerosas cidades com
ilhas de calor, onde aparecem desenhadas mediante linhas concêntricas
com um valor decrescente até o interior.
Os parques urbanos o, de forma geral, áreas com menor temperatura,
devido à existência de maior umidade e de produção de oxigênio.
O efeito localizado dos parques na diminuição da temperatura urbana é
sentido, sobretudo, com ventos fracos ou em calmaria, em noites limpas ou
com escassa nebulosidade, quando a ilha de calor esbem desenvolvida.
Em algumas ocasiões, o gradiente da temperatura observado entre o
parque e os arredores imediatos é capaz de desencadear o
estabelecimento de uma ligeira brisa. (o que alguns autores denominam
brisas de parque). Com ventos fracos ou moderados, pode-se sentir a
influência do parque em centenas de metros fora de seus limites, seguindo
a direção dominante do vento, criando línguas de ar fresco que se
estendem pelos bairros edificados próximos (CARVALHO, 2001, p. 140).
No Atlas Ambiental de Porto Alegre, de Menegat et al. (1999), menciona-se
que:
“As áreas construídas armazenam mais calor que as áreas verdes. O calor
local quando aquecido, tende a subir. nas áreas verdes o ar é mais
fresco, portanto, mais denso e estável. Esta diferença na densidade do ar
(pressão atmosférica) origina uma circulação entre as áreas verdes como o
Parque Farroupilha e as áreas edificadas a sua volta, renovando o ar
urbano. Este fenômeno é denominado ilha de frescor” (Figura 1.11).
47
FIGURA 1.11 Efeitos das Ilhas de Frescor, Parque da Farropilha em Porto Alegre.
Fonte: Menegat et al. (1999, p.148).
Para Izard; Guyot (1983, apud PAULA, 2004), a vegetação produz muitos
resultados no microclima no meio natural e nas cidades. Confirma-se a relação entre
as plantas e o meio, pois um hectare de bosque pode produzir, por
evapotranspiração, cerca de cinco mil toneladas de água por ano, e as medições de
temperatura mostram a existência de 3,5ºC de diferença da temperatura entre o
centro das cidades e os bairros próximos a uma faixa de vegetação com largura
entre 50m e 100m. Além disso, a umidade relativa aumenta em 5% devido à
presença das áreas verdes, levando-se em conta, tamm, as diferenças
topográficas e a presença de água de rios e lagos (Figura 1.12).
48
FIGURA 1.12 Efeito da umidificação do ar por uma área com vegetação.
Fonte: Adaptado de Paula (2004, p.35)
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A vegetação urbana contribui para a qualidade de vida urbana, pois tem
colaborado para o controle da radiação solar, temperatura e umidade do ar,
amenizando os efeitos prejudiciais da urbanização e cooperando para melhoria das
condições ambientais em áreas urbanizadas, sendo muito importante para o
planejamento urbano.
Com base em estudos de autores da década de 1980, obteve-se o conceito
de áreas verdes com a seguinte redação:
São qualificados como áreas verdes não os parques, praças e bosques,
mas cemitérios, aeroportos, corredores de linha de transmissão de água,
esgoto e energia elétrica, e faixas de donio legal para vias públicas de
transmiso, como estradas e ferrovias. Podendo ainda ser as margens de
rios, córregos e outras áreas alagadas, depósitos abandonados de lixo e
áreas de tratamento de esgoto. (BIONDI 1990 apud FIGHERA, 2005, p. 62).
Macedo (2008)
6
conceitua os espaços verdes como sendo uma área urbana
ou porção desta ocupada, onde exista qualquer tipo de vegetação e apresente um
6
Silvio Macedo ministra palestra proferida na Oficina “Sistema de Espaços Livres e a Constituição da
Esfera Pública Contemporânea do Brasil”, realizada pelo Núcleo Palmas/TO Quapá/SEL, (UFT), em setembro
de 2008.
49
valor social. Para ele, as áreas verdes e as árvores desempenham funções muito
importantes nas cidades.
Podem-se mensurar, analisar e monitorar os aspectos positivos das árvores
nas cidades, segundo Milano e Dalcin (2000 apud SILVA FILHO, 2003),
caracterizando-se benefícios e, consequentemente, objetivos a se estabelecerem no
planejamento das cidades, por meio da estabilização e melhoria microclimática;
redução da poluição atmosférica; redução da poluição sonora; melhoria estética das
cidades; ação sobre a saúde humana e benefícios sociais, econômicos e políticos.
Pode-se citar também que a vegetação absorve a radiação ultravioleta, dióxido de
carbono e a redução do impacto da água de chuva e seu escoamento superficial.
A arborização tem grande importância no estabelecimento dos microclimas,
como afirma Romero (2001), podendo estabilizar os efeitos do clima sobre seus
arredores imediatos, reduzindo os extremos climáticos.
Possui importante papel na manutenção do equilíbrio físico-ambiental das
cidades, por ser um indicador de qualidade de vida, proporcionar um bem-estar
psicológico ao ser humano, bem como constituir um elemento indutor do encontro
das pessoas na área urbana. Gouvêa (2002) sugere a utilização da vegetação
arbórea, no que tange aos aspectos referentes à sustentabilidade, posto ser
inegável o seu desempenho na minimização do processo erosivo, reduzindo o
impacto da água de chuva e seu escoamento superficial.
A vegetação é grande aliada do ser humano, pois atenua a poluição sonora
devido à absorção e à dispersão, e diminui a intensidade do som, quando este se
encontra em sua trajetória, afirma Romero (2001). Cita, ainda, serem bons isolantes
os materiais duros e de grande massa, mas maus absorventes, por isso, bons para
barreiras acústicas. Ao contrário da vegetação, posto esta ser um mau isolante, mas
um bom absorvente acústico.
Relata, também, que as grandes massas de vegetação podem ser
isolantes, pois auxiliam na redução da temperatura do ar, absorvendo energia e
50
favorecendo a manutenção do ciclo oxigênio-gás carbônico, essencial à renovação
do ar.
Assim sendo, a vegetação é um dos elementos que se pode aproveitar para
bloquear a incidência da radiação solar, até mesmo contribuir para o equilíbrio do
balanço da energia nas cidades. Refresca o ambiente pela grande quantidade de
água transpirada. Segundo Romero (2001), contribui de forma expressiva para o
surgimento dos microclimas. O próprio processo de fotossíntese ajuda na
umidificação do ar por meio do vapor d‟água que libera. Afirma ainda que, em geral,
a vegetação tende a estabilizar os efeitos do clima sobre seus arredores imediatos,
reduzindo a temperatura.
Fitch (1971 apud ROMERO, 2000, p. 31), ao analisar os estudos realizados
por Rudolph Ceiger indica que: “no Hemisfério Norte, uma floresta mista de
carvalhos e álamos reduz em 69% a radiação solar incidente, fazendo com que as
florestas sejam mais frias no verão e mais quentes no inverno”. Diz, ainda, que “uma
fileira de árvore possa reduzir a velocidade do vento em 63%”.
Neste caso, pode-se também concluir que “dos métodos disponíveis e
eficientes para diminuir a demanda urbana por energia elétrica, o uso de árvores e
superfícies de alto albedo é freqüentemente mencionado como o mais adequado na
biografia sobre o tema” (MASCARÓ, 2006, p. 32).
A economia de energia elétrica por meio do uso da vegetação pode ser
muito significativa, de forma que, nos EUA, o resultado anual deste representa uma
economia média cerca de 20% a 25% dos custos energéticos residenciais, se
comparados a áreas sem arborização (UNITED STATES 2000 apud MASCARÓ,
2006).
Sobre a quantificação, Oke (1973 apud Lombardo, 1985) considera que uma
quantidade de cobertura vegetal de aproximadamente 30% é aconselhável para
proporcionar um apropriado equilíbrio térmico em áreas urbanas, pois áreas com
51
índice de arborização menor que 5% definem características semelhantes às de um
deserto.
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A presença de vegetação nas cidades não deve ser vista somente como
elemento de ornamentação, pois a vegetação tem funções muito particulares, como,
por exemplo, a de proporcionar sombra e segurar ou canalizar os ventos, tornando-
se excelente condicionador térmico natural (BARBUGLI, 2004).
As folhas das árvores absorvem, refletem e transmitem a energia incidente
em porções diferentes, de acordo com os comprimentos de onda da radiação. Ainda
que a energia absorvida seja alta, a temperatura superficial da folha não o é,
conservando-se abaixo da temperatura dos corpos vizinhos. Isso se esclarece por
meio dos fenômenos químicos que acontecem nos vegetais, nos quais se
transforma uma parte da energia por meio da fotossíntese (BARBUGLI, 2004).
A vegetação atua de forma relevante na preservação de temperaturas mais
amenas, umidade relativa e melhor qualidade do ar. Desse modo, colabora na
atenuação do calor armazenado no meio urbano.
Consoante Romero (2000), a vegetação contribui de forma significativa ao
estabelecimento de microclimas. O próprio processo de fotossíntese auxilia na
umidificação do ar por meio do vapor d‟água liberado. Um simples espaço gramado
é capaz de absorver maior quantidade de radiação solar e de irradiar uma menor
quantidade de calor que qualquer outro tipo de superfície construída, isso ocorre
posto se utilizar parte dessa energia absorvida pela planta em seu processo
metabólico. (Figura 1.13).
52
FIGURA 1.13 Efeito regulador da vegetação no clima.
Fonte: Romero (2000, p.33)
Romero (2000) afirma ainda que, de modo geral, os efeitos do clima sobre
seus arredores tendem a se estabilizar pela vegetação, reduzindo-se, assim, seus
extremos ambientais.
Para Mascaró (2002), vegetação urbana é a que permite integrar o espaço
construído ao jardim e ao parque, principalmente nas regiões de climas tropicais e
tropicais úmidos, para constituir a paisagem da cidade. Relata, ainda, que a
utilização da vegetação, no meio urbano, faz parte de uma estratégia eficiente
utilizada pelos projetos ambientalmente corretos para reduzir os efeitos das ilhas de
calor, da poluição urbana, e também o consumo de energia nas cidades.
Segundo Abrahim (1998, p.50),
[...] uma quadra de 100m por 100m, 10.000m2 ou 1ha, recebe
21.145.070.000kca/ano, energia equivalente a um gerador de 2,80
MW funcionando 24 horas por dia, 365 dias por ano. Esta quadra, se
arborizada, consegue refletir 15%, ou seja, 3.171.760.00kcal, e usa
4.884.511.00kcal, 23%. Assim, um total de 8.056.271.00kcal/ano
deixa de ser calor somente por causa das árvores (Figuras 1.14 e
1.15).
53
Baseados nas considerações dele elaborou-se os desenhos apresentados
nas figuras 1.14, 1.15.
FIGURA 1.14: Quantidade de calor
absorvido pela vegetação.
FIGURA 1.15: Quantidade de calor
absorvido por uma quadra sem vegetação.
Desenho muito semelhante ao que ocorre
na maioria das quadras em Palmas-TO.
De acordo com Mascaró (2002), a vegetação atua nos microclimas urbanos
e contribui para melhorar a ambiência urbana sob diversos aspectos: ameniza a
radiação solar na estação quente e modifica a temperatura e a umidade relativa do
ar do recinto, reduzindo a carga térmica; modifica a velocidade e direção dos ventos;
atua como barreira acústica; quando em grande quantidade, interfere nas chuvas e
reduz a poluição do ar por meio do seu processo de fotossíntese.
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Brandão e Lucena (1999, apud GOMES; SOARES, 2003) afirmam que,
quanto ao conforto térmico analisado em algumas praças da cidade do Rio de
Janeiro, tais como a Mauá, Cruz Vermelha e Tiradentes, a escassez arbórea nos
espaços abertos beneficia ocorrências de extremo desconforto humano.
Segundo Almeida Júnior (2005, apud ABREU; SOUZA; TEIXEIRA, 2007), as
áreas arborizadas diminuem a temperatura do local e proporcionam melhores
condições de conforto ambiental; recomendando-se para as regiões de clima quente
a arborização como meio de diminuir as temperaturas dos espaços urbanos. Estas
54
conclusões originaram-se de um trabalho em que se utilizaram medições de
temperatura do ar, umidade relativa e radiação solar, com coleta de dados por meio
de equipamentos, simultaneamente ao sol e à sombra da vegetação, tanto no
período de inverno (seca), quanto no de verão (chuva). Conclui-se que a área
sombreada apresentou redução de temperatura se comparada à área não-
arborizada.
Conforme Mascaró (2002), a massa vegetal atua no equilíbrio térmico das
cidades, funciona como filtros absorvendo poluentes e poeira. No quadro 1,
apresentam-se as contribuições da vegetação para a melhoria do ambiente urbano.
QUADRO 1 Funções da vegetação no espaço urbano.
Fonte: Gomes; Soares (2003, p. 22).
55
Vários autores frisam a necessidade de se distribuir de forma mais igualitária
as áreas verdes das cidades, pois a localização destas, em sua maioria, está
associada à especulação imobiliária. Dessa forma, os espaços destinados ao lazer,
quando bem equipados, tornam as áreas vizinhas mais valorizadas, à procura de
uma vida mais saudável, em função dos diversos benefícios a se oferecer por esses
espaços.
Lombardo (1985), ao analisar a grande São Paulo, observou que o acesso
às áreas verdes da cidade mostra-se de forma diferenciada, o que favorece uma
minoria socialmente privilegiada, enquanto as outras camadas sociais,
principalmente as mais carentes, têm pouco acesso aos parques e jardins públicos.
Desse modo, nos bairros de alto padrão social, as áreas públicas arborizadas
desempenham função mais ornamental e de valorização do solo, enquanto nos
bairros mais pobres estes espaços ofereceriam momentos de lazer.
Para Lombardo (1990) apud GOMES; SOARES, 2003), a vegetação
desempenha importante papel nas áreas urbanizadas quanto à qualidade ambiental.
Torna-se, pois, imprescindível que a população conheça e valorize os aspectos
climáticos e biológicos desempenhados pela vegetação, e não apenas perceba a
vegetação como elemento decorativo no espaço urbano.
Destaca a grande importância das árvores no espaço urbano e o tratamento
que estas frequentemente vêm recebendo, quando afirma que:
[...] nas cidades, especialmente no centro, a vegetação constitui
apenas um elemento decorativo. Se as plantas fossem de plástico,
não faria diferença nenhuma, que não têm nenhuma função
específica [...] A árvore representa um indicador da saúde urbana,
porque é mais sensível e vulnerável que as pessoas. Quando as
árvores não estiverem se dando bem numa cidade, com certeza as
pessoas não estarão melhores. Uma forma humana e sensata de
planejamento urbano deveria considerar as árvores como parâmetro
da vida das pessoas na cidade. Varrer as folhas não constitui um
problema sério de limpeza pública, como tantas vezes se tem
alegado. (ECKBO 1977, apud GOMES; SOARES, 2003, p. 5 e 6).
56
De acordo com Ulrich; Simons (1991) (ATTWELL, 2000, apud MOURA;
NUCCI, 2005), os espaços bem projetados, e com o auxílio da vegetação, podem
melhorar a qualidade de vida nas cidades e a saúde física e emocional de seus
residentes. Pesquisas comprovam que a estadia de pacientes em hospitais diminui
quando existe a possibilidade de se observar algum ambiente com vegetação verde,
principalmente árvores.
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Para averiguar a influência da vegetação no clima urbano de Palmas TO.
Baseou-se na proposta desenvolvida por Mendonça (2003), para o estudo do clima da
cidade de Londrina -PR, específico para a abordagem do clima urbano de cidades de
médio e pequeno porte. Esta proposta se fundamentou na de Monteiro (1976) (Sistema
Clima do Urbano SCU), que se constitui por três canais de percepção climática ou
subsistemas: Termodinâmico (Conforto Térmico), Físico-Químico (Qualidade do Ar) e
Hidrodinâmico (Impacto Meteórico). Este procedimento metodológico consta de quatro
fases, sendo que Mendonça (2003), ao elaborar a segunda, se diferencia da proposição
do SCU de Monteiro (op.cit), pois adota a setorização geográfica da cidade em ambientes
relativamente homogêneos, como base para o estudo da diferenciação climática
intraurbana (MONTEIRO; MENDONÇA, 2003). Pode-se aplicá-lo em qualquer estudo de
caso que vise investigar o clima urbano.
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Consiste na escolha do subsistema a se estudar: termodinâmico, físico-químico
ou hidrometeórico. Como procedimento pode-se focar em todos os subsistemas do clima
urbano ou apenas em um, no estudo o subsistema escolhido para analise foi o
termodinâmico. Nesta fase, também se define a área objeto de estudo, que poderá ser
toda a cidade ou uma parcela desta. Por isso, neste momento é importante o
conhecimento geográfico prévio do espaço urbano a se analisar.
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Nesta, realiza-se a coleta de dados de fontes primárias e secundárias visando à
produção de informações sicas para o desenvolvimento da pesquisa, isto é, levantar
características históricas, locais e climáticas, para posteriormente, entre outras coisas,
elaborar uma base cartográfica, no intuito de conhecer a área de estudo de forma mais
profunda e, também, para setorizar a cidade ou parcela dela em ambientes geográficos
heterogêneos (análise espacial).
59
Segundo Monteiro (2003), os aspectos a se analisar para o mapeamento e a
caracterização geográfica da cidade e da área objeto de estudo são a altitude e o relevo,
que podem ser em uma ou duas escalas - ordem regional e local, declividades
(inclinação) de vertentes; exposição (orientação) de vertentes e direção dos ventos -
velocidade predominante. Quanto à área urbana, ele sugere se elabore uma carta de uso
e ocupação do solo atual da cidade ou da área objeto de estudo, além de um
detalhamento da morfologia, estruturação e funcionalidade urbana. Cita ainda, na
elaboração dessa base cartográfica, para posterior análise, ser fundamental comple-la
de maneira detalhada, por meio de uma boa coleta de campo. De acordo com Oke
(2006), a análise cartográfica serve também para o pesquisador identificar onde estão as
áreas de maior interesse.
O mapeamento com as caractesticas mais detalhadas da área objeto de estudo
deverá revelar informação de forma esclarecedora. Para a sua elaboração pode-se usar
um software de Sistema de Informação Geográfica SIG - sistema de informação
espacial e procedimentos computacionais que permite e facilita a análise, gestão ou
representação do espaço e dos fenômenos que nele ocorrem.
Poder-se-á fazer a base cartográfica no Autocad software que facilita a
confecção de plantas e croquis, oferecendo ferramentas essenciais para realizar projetos
em computador, criado e comercializado pela Autodesk, Inc. a partir de uma base
original como uma restituição aerofotogramétrica do local ou uma imagem de satélite, se
não tiver a primeira. Sobre esta base se superpõem as informações necessárias para o
desenvolvimento da pesquisa, como a carta topográfica e as cartas temáticas:
morfológica, cobertura vegetal e uso e ocupação do solo.
Mendonça, em (MONTEIRO; MENDONÇA, 2003), propõe o conhecimento
detalhado dos distintos ambientes climáticos da área urbana, para, assim, identificar de
maneira mais direta e detalhada os fatores responsáveis pela formação e dinâmica
destes. Portanto, é-se importante conhecer todas as zonas características da cidade para
depois poder setorizar o espaço a se estudar, de forma a instituir áreas homogêneas a se
pesquisar. Necessita-se definir os pontos de medições de temperatura dentro destes
setores de observação.
60
Consoante Katzschner (2002, apud COSTA; LABAKI; ARAÚJO, 2006), a
distância entre um ponto de coleta das medidas de temperatura e o outro não deve
ultrapassar 350 metros. Oke (2002, apud COSTA; LABAKI; ARAÚJO, 2006) considera
que a área de influência da temperatura do ar tem um raio de 500m. A Figura (2.1)
demonstra a composição da área de análise do entorno de cada ponto medido, ou seja,
área de influência do ponto de coleta. Este método considera, então, uma área de
0,31km² no entorno de cada ponto para o estudo das variáveis físicas.
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FIGURA 2.1 Área de influência dos pontos de coleta de temperatura do ar.
Fonte: Costa et AL (2006.p.30)
Para uma investigação mais detalhada da temperatura do ar, Oke (2006) sugere
a medição móvel, efetuada por meio de equipamentos que se pode levar a pé, de
bicicleta ou de carro, passando sempre nas áreas de interesse. O referido autor salienta
ser importante repetir as medições nos transectos rota a se percorrer visando ao
levantamento dos dados climáticos, a fim de que se possam fazer mapas com isolineas
para identificar as áreas de maior anomalia quanto à temperatura e à umidade relativa do
ar.
Para Maitelli (1994), apud Cox (2008), o método do transecto móvel é de grande
utilidade, posto permitir avaliar o comportamento médio da temperatura e umidade do ar
de cada intervalo de percurso e cobrir grande parte da área urbana, garantindo-se a
eficiência das medidas.
61
Portanto, nesta etapa do estudo, levantam-se as características do sítio a se
estudar e sua dinâmica, assim como se mapeiam as informações provenientes da coleta
de dados de fontes secundárias, complementada por dados de fontes primárias.
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Nesta fase, levantam-se os dados das medições de campo, realizadas em
horários definidos, com base em uma referência de Oke (2006), o qual afirma que o
melhor momento para fazer a pesquisa é entre o pôr e o nascer do sol, pois este horário
maximiza o potencial de diferenciação das microclimáticas locais. Salienta, ainda, ser
desaconselhável a realização das coletas perto do amanhecer ou pôr-do-sol, que as
variáveis meteorológicas mudam muito rápido, o que dificulta as comparações espaciais.
Oke (2006) recomenda, também, se execute a coleta de dados em épocas do ano em
que a velocidade dos ventos seja mais amena, e com poucas nuvens no céu.
Conforme Mendonça (2003), os dados coletados e estudados nesta fase
permitirão a elaboração de mapas das condições de temperatura do ar para conhecer
uma das variáveis do clima urbano, e talvez verificar a existência de ilhas de calor e de
frescor na área de estudo.
Portanto, na terceira fase, mostram-se os resultados do estudo, principalmente
os obtidos por meio das coletas de campo, realizadas na área objeto de estudo. Estes
podem permitir que se façam correlações da vegetação com as ilhas de calor e as de
frescor, na perspectiva de entender o processo da causa, efeito do clima urbano
pesquisado. Apresentam-se, igualmente, as análises dos resultados.
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Nesta etapa, passa-se a exercitar as formulações de recomendações e
sugestões que poderão equacionar os problemas correlacionados ao clima urbano, como
também estabelecer diretrizes para o desenvolvimento e planejamento urbano, visando à
melhoria do conforto térmico. Esta fase pode gerar uma carta-síntese com propostas de
intervenções urbanas à área estudada.
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Fizeram-se análises da estatística básica para cada setor de observação (média,
desvio padrão, ximos e mínimos). Estes, efetuados com auxílio da planilha eletrônica
Excel 2007. Com o propósito de uma análise mais aprofundada dos dados, utilizaram-se
ferramentas estatísticas adicionais tais como:
Análise gráfica de distribuição espacial, resumo da análise de variância (ANOVA fator
único) aplicada à comparação dos valores de temperatura em cinco setores de
observação, localizados na área objeto de estudo ao longo de setembro de 2007 a
outubro de 2008.
estudo de variância (ANOVA: fator único), aplicada aos dados ao longo dos dois
períodos estudados (2007 a 2008), para verificar a existência de diferenças
significativas nos valores de temperatura analisados entre os cinco setores de
observação.
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Uma das ferramentas utilizadas para auxiliar na realização deste trabalho foi a
utlização do SIGs que, segundo Goodchild (1991), apud Amorim, et al. (2008), são
sistemas destinados à manipulação de dados georreferenciados, ou seja, informações
codificadas espacialmente de forma precisa, rápida e sofisticada A utilização de técnicas
de espacialização, disponíveis nos SIGs, facilita a averiguação da forma como a
temperatura se distribui no espaço, bem como a associação com diferentes fatores
ambiente. Estas técnicas, conforme Caruso et al. (1998), apud Amorim, et al. (2008),
permitem abranger grandes regiões com agilidade e precisão.
Realizaram-se os cartogramas da distribuição espacial dos dados da temperatura,
utilizando-se o módulo de análise espacial (Spatial Analyst) do Sistema de Informação
Geográficas (SIG) ArcGIS Desktop 9.2” (ESRI); os interpoladores do Inverso do
Quadrado da Distância (IQD) com expoente dois, gerando cartogramas de cada dia de
coleta.
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O método de interpolação Inverso do Quadrado da Distância IQD (Inverse
Distance Weighting -IDW ) é uma ferramenta de análise espacial a qual assume que
cada amostra de ponto tem uma influência local que diminui com a distância. Este
método admite que os pontos mais próximos para o processamento da célula influem
mais fortemente que os mais afastados. Recomenda-se o uso de interpolador (IQD)
quando a variável a ser mapeada diminui com a distância na localização amostrada (WEI
; MCGUINNESS, 1973), apud Amorim, et al. (2008).
.
Para este estudo utilizaram-se: o algoritmo do “vizinho mais próximo” devido a sua
simplicidade e por assegurar que o valor interpolado seja um dos valores originais, e o
“inverso de uma distância” por se considerá-lo um dos melhores interpoladores, segundo
Botelho, et al. (2005).
Os interpoladores, como o próprio nome sugere, m por função atribuir valores a
novos pontos inseridos num campo dos existentes. O produto da interpolação gera
uma malha contínua, regular ou irregular, com valores interpolados nas novas posições
criadas pela malha (Surfer, 1999, apud Botelho, et al. 2005).
De acordo com Botelho et al. 2005), existem vários métodos de interpolação que
se podem empregar para auxiliar no aprimoramento de dados coletados em campo,
possibilitando a espacialização dos dados, como “vizinho mais próximo”, “vizinho natural”,
“inverso de uma distância”, “Kriging”, “curvatura mínima”, “regressão poligonal” etc.
Afirma Souza (2002), apud Botelho et al. (2005) que o algoritmo “inverso de uma
distância” é o que melhor representa a superfície do solo para a geração do modelo
digital do terreno (MDT), posto possuir a característica de suavizar a superfície em
estudo. De acordo com Franke (1982), apud Botelho et al. (2005), o algoritmo de “vizinho
mais pximo” é o método mais simples, tem como principal característica assegurar que
o valor interpolado seja um dos valores originais, ou seja, não gerando novos.
Caracteriza-se o produto final deste interpolador por um efeito de degrau.
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Pode-se obter a informação sobre a temperatura do ar de um determinado
espaço urbano nas estações meteorológicas oficiais, mas também se pode levantá-las
por meio de equipamentos a se comprar para esta finalidade.
Vários autores utilizam, no levantamento de dados do clima urbano, a estação
fixa e a estação móvel, pode-se citar Maitelli (1994) que pesquisou o clima urbano da
cidade de Cuiabá, bem como Lombardo (1985) que pesquisou o clima da Metrópole
Paulistana Cox (2008).
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Este instrumento móvel agrega um diferencial para a área de termometria, pois é
um sistema completo de medição. Permite a medição de duas temperaturas do ar
simultâneas e ainda possui a capacidade de memorizar os máximos e mínimos destas
temperaturas em conjunto com a umidade relativa interna (Figura 2.2).
FIGURA 2.2 Termo-higrômetro digital máxima e nima com sensor, marca INCOTERM
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A Estação meteorológica da marca LA CROSSE TECHNOLOGY, modelo WS-
2308, é toda computadorizada, coleta os dados de minuto em minuto, por meio de
software heavy weather. Mostra um extensivo conjunto de dados meteorológicos, assim
como o armazenamento dos valores máximos e mínimos, conjuntamente com a data e a
hora das suas aquisições, além da temperatura interna e externa em graus Celsius C)
ou Fahrenheit (°F) e da umidade relativa interna e externa, dentre outros. (Figura 2.3).
FIGURA 2.3 Estação meteorológica, Marca LA CROSSE TECHNOLOGY, modelo WS-2308
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Outro equipamento utilizado para levantar dados é a Câmara Fotográfica, pois
as imagens capturadas do objeto de estudo permitem, a qualquer momento, analisar,
bem como complementar e subsidiar informações. O modelo digital é mais prático pelo
fato de disponibilizar a imagem imediatamente após a sacar.
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Para investigar a influência da vegetação no clima urbano de Palmas, fez-se,
inicialmente, um levantamento bibliográfico sobre o tema escolhido clima urbano,
conforto ambiental, vegetação, ilhas de calor e frescor (Capitulo I). E se definiu o método,
os instrumentos e os procedimentos de pesquisa (Capitulo II). Delimitou-se, também, a
Área Objeto de Estudo, para tanto, escolheu-se uma fração urbana que fosse bem
representativa dos conjuntos morfológicos característicos da cidade, levando-se em conta
o uso e a ocupação do solo, o percentual de pavimentação, de arborização e de áreas
gramadas (Capitulo II).- 3.1. Além disso, a caracterização de Palmas, nos aspectos
históricos, urbanísticos e climáticos.
Para caracterizar mais detalhadamente a realidade urbana da cidade visando
compreendê-la, elaborou-se um embasamento cartográfico (Capítulo III 3.2.1 e 3.2.2 -
Resultados da 2* Fase). Para isso, partiu-se da restituão aerofotogramétrica de 2005
(figura 2.4), posteriormente, em cima dessa base acrescentaram-se os dados
topográficos e informações sobre o uso e ocupação do solo (figura 3.17) e população
urbana por quadra (figura 3.18), Utilizou-se, também, a Imagem do satélite SPOT 5 de
2003 (figura 2.5) para auxiliar na definição dos conjuntos homogêneos. Dados estes
obtidos na Prefeitura de Palmas Secretaria Municipal Desenvolvimento Urbano e
Habitação SEDUH. Todos os cartogramas e as figuras com a localização dos pontos de
medições a seguir foram realizados com informações da base de dados da SEDUH.
FIGURA 2.4 Restituição aerofotogramétrica (2005) com a localização da área de estudo
67
FIGURA 2.5 Imagem SPOT de 2003 com a localização da área de estudo
Usou-se os softwares AutoCAD, Corel Draw, bem como o Sistema Geográfico
de Informações SIG do ArcGIS Desktop 9.2 (ESRI), para confeccionar os cartogramas,
visto estas ferramentas computacionais facilitarem a elaboração destes, e permitirem a
representação do espaço, objeto de estudo, com suas características e os fenômenos
que ocorrem nele e no seu entorno, além de facilitarem a análise dos resultados.
Para definir a Setorização da área selecionada, usou-se o cartodiagrama de
Uso e Ocupação do Solo para identificar tanto a ocupação atual quanto a localização das
áreas com vegetação, bem como o de População por Quadra para verificar a densidade
populacional (Capítulo III 3.2.3 - Resultados da 2* Fase).
O cartodiagrama, com as altitudes, também foi importante para escolher os
Setores de Observações. Apresentam-se, nele, as altitudes em cores diferentes, com
curvas de vel de 5 em 5m, a cor marrom escura equivale a 290m de altitude e o azul
está na cota de 212m (Figura 2.6).
68
FIGURA 2.6 Dados topográficos (cotas de 1 em 1m)
Para melhor caracterização da área objeto de estudo, traçou-se um perfil que se
inicia no lago da UHE Lajeado e segue pelo eixo da Avenida LO 05, até a Rodovia TO
050. O procedimento para defini-lo foi o mesmo utilizado na elaboração de anteprojeto de
rodovias que usa uma escala para o plano horizontal e outra para o vertical. Sempre se
adota uma escala vertical dez vezes maior que a horizontal, a fim de possibilitar uma boa
visualização do perfil (figura 2.7).
FIGURA 2.7 Perfil Altimétrico da área objeto de estudo (Oeste-Leste)
Definiu-se a localização dos pontos de medições dos dados de temperatura de
forma que a distância entre um ponto e outro fosse inferior a 350m, procedimento
adotado por Katzschner (2002, apud COSTA; LABAKI; ARAÚJO, 2006). Considerou-se
um raio de 150m, nas direções Norte e Oeste, e de 350m para Sul e Leste, de forma que
o raio resultante fosse inferior a 500m, pois, segundo Oke (2002, apud COSTA; LABAKI;
69
ARAÚJO, 2006), é a área de influência da temperatura do ar. Desse modo,
determinaram-se vários pontos de medições nos setores de observações
morfologicamente homogêneos classe de uso de solo, percentual de pavimentação, de
arborização e de áreas gramadas (figura 2.8).
FIGURA 2.8 localização esquemática dos pontos de medições com os raios de
abrangência
A escolha dos meses para a realização das coletas de dados se baseia-se nas
recomendações de Oke (2006). Este aconselha que se realizem as medições de
preferência com pouco vento e poucas nuvens no céu. Para tanto, fez-se uma análise
nos gráficos e nos dados das normais climatológicas de Porto Nacional TO, e nas
informações das estações meteorológicas do INMET em Palmas TO. Isso possibilitou
identificar os meses de setembro e outubro como os melhores, pois apresentavam as
temperaturas médias máxima mais alta, com grande amplitude térmica (Figura 2.9 e
2.10), apesar de ser um período de seca. Considera-se este último um fator importante
na escolha do peodo para efetuar o levantamento, haja vista que se faria a coleta de
motocicleta.
70
m
FIGURA 2.9 Gráfico das normais climatológicas (temperatura,precipitação) de Porto
Nacional-TO. Fonte: INMET (2007).
m
FIGURA 2.10 Gráfico da média das temperaturas entre 1995 e 2008
Fonte: Adaptado pelo autor, dados INMET (2009).
A definição dos horários para realizar os levantamentos de dados, também se
baseou em uma referência de Oke (2006) que recomenda que se efetue a coleta após o
pôr-do-sol e antes do nascer do sol, por considerar o melhor momento. Por isso, definiu-
se um horário, ou seja, entre as 21h e 24h.
71
Escolheu-se a medição móvel para realizar os levantamentos das medidas de
temperatura nos pontos de medição, e se utilizaria uma motocicleta para transportar o
equipamento de aferição. Para realizar a coleta de campo, planejou-se a rota transecto
que incluiu todos os setores de observação. Também se demarcaram os pontos de
medições a se levantar em cada uma das quatro coletas.
Além disso, definiu-se os equipamentos para aferir a temperatura e umidade
relativa do ar, ou seja, o termômetro termo-higrômetro digital máxima e mínima, com
sensor da marca INCOTERM, e a estação meteorológica modelo WS-2308 da marca LA
CROSSE TECHNOLOGY. Entretanto, nos testes efetuados durante a pesquisa,
constatou-se que a estação demorava muito para efetuar as leituras da temperatura, por
conseguinte, inapropriada para realizar o monitoramento num transecto móvel. Ela
poderia ter um bom desempenho se fosse usada como fixa, porém, neste caso teria de
ter pelo menos uma para cada setor de observação, o que se torna inviável
financeiramente. Por estes motivos não se usou a estação meteorológica na coleta de
dados. Desse modo, na coleta de campo se utilizou, tão-somente, o termo-higrômetro
digital para efetuar as medições. Equipamento este fixado em uma motocicleta, de forma
que o calor do motor não indeferisse nos resultados, para tanto, adaptou-se uma
estrutura de metalon, colocando o sensor do termo-higrômetro a aproximadamente 1,8m
do piso. Estrutura esta fixada ao bagageiro da moto (Figura 2.11).
FIGURA 2.11 Termo-higrômetro digital máxima e mínima com sensor, Marca Incoterm, e
Esquema de instalação do equipamento sobre a moto
72
Realizou-se os levantamentos dos dados com resolução de uma casa decimal,
que apresenta a escala Celsius. Devido ao tempo necessário para a acomodação do
termômetro ao ambiente, empregou-se um tempo próximo de 3min para a leitura das
medidas.
As informações obtidas na coleta de campo foram registradas em uma tabela
(tabela 01,02,03,04), criada para esta finalidade. A mesma tem espaço para anotar a
identificação do Setor de Observação e, do ponto de Medição, além de sua localização,
com as respectivas coordenadas geográficas, bem como os resultados das medições da
temperatura bulbo seco do ar e, da umidade relativa do ar da coleta de campo e,
também, possui um lugar para colocar o horário e a data da coleta. Assim como os dados
da temperatura e, da umidade relativa do ar obtidos na Estação Meteorológica do
Instituto Nacional de Pesquisa Espacial INPE, PALMAS - A009 - Projeto Sonda, que
está implantada na Universidade Federal do Tocantins UFT, por meio de convênio.
Denominada, a partir de agora UFT / INPE. A referida estação está localizada nas
coordenadas geográficas - 10º 10'40'' Sul de latitude, 48º 21'43'' Oeste de longitude e 216
m de altitude (Figura 2.12).
m
FIGURA 2.12 Localização da Estação Meteorológica INPE / UFT - Projeto Sonda, em
PALMAS-TO
73
Os dados levantados nas estações meteorológicas INPE / UFT correspondem
aos mesmos dias e horários da coleta de campo, para evitar que ocorresse defasagem
entre as informações adquiridas, haja vista a pretensão de utilizá-los como parâmetro.
Dados estes levantados e anotados na tabela. Entretanto, posteriormente, teve-se por
bem não utilizá-los, posto ter-se definido que o único resultado a se analisar, por meio
estatística, seria o da variável temperatura do ar, dados obtidos nas coletas de campo
transecto móvel.
Os resultados desta pesquisa que visa descobrir se os espaços urbanos com
vegetação exercem influência no Clima Urbano de Palmas estão apresentados no
Capítulo III.
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Neste capítulo, apresenta-se os resultados deste estudo de caso, que visa
averiguar a influência da Vegetação no Clima Urbana de Palmas TO. Portanto, mostra-
se os resultados das três primeiras fases baseadas na metodologia de Monteiro (1976) e
de Mendonça (2003), isto é, a definição do subsistema do clima urbano, a delimitação da
área objeto de estudo, as características de Palmas, o embasamento cartográfico, a
setorização da área escolhida, os resultados das quatro coletas de dados e a análise
destes resultados.
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Nesta fase, demonstra-se o subsistema do clima urbano, a se pesquisar, e a
área delimitada para a realização deste estudo de caso.
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No caso desta pesquisa realizada em Palmas, o subsistema do clima urbano
enfocado como norteador foi somente o termodinâmico, pelo fato de este trabalho estar
relacionado ao conforto térmico, a ilhas de calor e à vegetação.
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A cidade escolhida para realizar este estudo foi Palmas - TO, em função das
escassas pesquisas desenvolvidas sobre o clima urbano, bem como pela necessidade de
conhecer as diversas variações climáticas existentes na zona urbanizada, também o
comportamento da ilha de calor em regiões tropicais de clima seco-quente e úmido-
quente.
Haja vista a zona urbana ser muito extensa, necessitou-se fazer um recorte nela.
A definição da área objeto desta pesquisa, que é uma fração urbana da cidade (Figura
3.1 e 3.3), foi facilitada pelo fato de a cidade possuir vários setores homogêneos quanto à
ocupação do solo, percentual de pavimentação, de arborização e de áreas gramadas.
Para tal, escolheu-se uma faixa da cidade que bem representasse os conjuntos
76
morfológicos característicos desta, dos distintos padrões de comportamento e
intensidade do potencial de desempenho rmico da estrutura urbana, além de associá-
las às diferentes densidades de ocupação do solo urbano, vegetação e caractesticas
topográficas.
FIGURA 3.1 Localiazação da Área objeto de estudo
Adaptado de Eber Nunes e de SEPLAN 2005
Portanto, a área selecionada se delimita a oeste pelo lago da UHE Lajeado, a
leste pela rodovia TO 050, ao sul pela Avenida LO 05 e ao norte pela Avenida JK. É
representada por um retângulo de 1906,63m x 7906,63m, com uma área de
130.099.412,89m
2
, cujos limites são as coordenadas planas UTM; 788270.015,
8873110.449; 796176.644, 8873110.449; 788270.015, 8871465.002; 796176.644,
8871465.002, conforme figuras 3.2 a 3.5.
77
FIGURA 3.2 Coordenadas dos limites da área objeto de estudo
FIGURA 3.3 Área objeto de estudo
78
FIGURA 3.4 Vista aérea da parte Leste da fração urbana objeto de estudo.
Fonte: Adaptado de. Foto: Gustavo Garrido Grupo Quapá (2008).
7
FIGURA 3.5 Vista aérea da parte Oeste da fração urbana objeto de estudo.
Fonte: Adaptado de. Foto: Gustavo Garrido Grupo Quapá (2008).
Como visto, a definição se deu a partir das características morfológicas mais
importantes quanto ao potencial de desempenho rmico, o que passou a constituir as
categorias analíticas da área objeto de estudo.
7
fotos cedidas pelo Prof. Gustavo Garrido quando da realização da Oficina “Sistema de Espaços
Livres e a Constituição da Esfera Pública Contemporânea do Brasil”, realizada pelo Núcleo Palmas/TO
Quapá/SEL, (UFT), em setembro de 2008
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Nesta fase, descreve-se as características de Palmas, o embasamento
cartográfico e a setorização da área escolhida. Este subitem discorrerá sobre os aspectos
históricos de Palmas, alguns aspectos do Plano Urbanístico original, além dos dados
climáticos de Palmas. Analisar-se-á, também, a carta bioclimática de Palmas elaborada
com base nas normais climatológicas de Porto Nacional, haja vista Palmas não possuir
estes dados.
3.2.1.1. Aspectos Históricos
O Município de Palmas faz parte da Região Norte, com 2.218km² de extensão
territorial, localizado à margem direita do rio Tocantins. Tem como Coordenadas
Geográficas 10°12‟46‟‟ de Latitude Sul, 48°21‟37‟‟ de Longitude Oeste e Altitude Média
de 330m, acima do nível do mar. Dista de Brasília 973km. Para o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE, o Município se localiza na Mesorregião Oriental do
Estado.
Palmas-TO foi criada por meio da promulgação da Constituição Brasileira, em 5
de outubro de 1988, e fundada em 20 de maio de 1989, com o lançamento de sua pedra
fundamental. De acordo com SILVA (2004), a história do município de Palmas coincide
com a própria história do estado do Tocantins, pois a instalaram devido a uma manobra
político-administrativa, na qual o município de Taquaruçu do Porto integrou-se às terras
de Palmas, tornando-se distrito, e cedendo-lhe a condição de distrito-sede do município.
No dia 1° de Janeiro de 1990, a sede da Capital do Estado de Miracema
transferiu-se para Palmas, a qual recebeu os três Poderes do Estado Legislativo,
Executivo e Judiciário. O Governo do Estado mudou-se definitivamente para Palmas,
funcionando temporariamente no Palácio provisório nomeado “Palacinho”.
A escolha da localização da nova Capital se deu após uma solicitação do
Governo do Tocantins ao IBGE, que indicou um quadrilátero de 90x90km, depois
ampliado para 90x112km, como a área mais favorável à implantação da nova capital.
Estudos posteriores delimitaram uma subárea de 32x32km, incluindo terras das duas
80
margens do rio Tocantins. A área final selecionada abrangia um quadrilátero de 32x42km,
cerca de 38.400ha, situado entre a margem direita do rio Tocantins e a serra do Lajeado,
próximo ao antigo povoado de Canela (PREFEITURA DE PALMAS, 2001).
O sítio urbano escolhido para receber a cidade de Palmas possuía limites
definidos e apresentava forte identidade paisagística, com uma vegetação típica do
cerrado, sendo formado por uma faixa de terra, com baixa declividade, se estendendo por
uma distância média de 15km entre a margem direita do rio Tocantins e a encosta da
serra do Lajeado, ambos alinhados no sentido norte-sul.
A escolha do sítio procurou diminuir as desigualdades sociais localizadas à
direita do rio Tocantins. Outro motivo se deveu pela intenção de torná-la um centro de
integração entre os Municípios e Regiões do Estado e a expectativa de fazê-la um polo
de desenvolvimento, recepcionando investimentos nacionais e internacionais, a partir do
incremento da infraestrutura necessária (SILVA, 2004).
a área destinada à implantação do plano básico de Palmas, situava-se entre
os ribeirões Água Fria e Taquaruçu Grande. Nesta região, desenhou-se a área urbana
com 11.085ha capaz de abrigar uma população de cerca de 1.200.000 habitantes.
Reservaram-se outras duas áreas: uma ao norte do ribeirão Água Fria, com 2.625ha e
outra ao sul do ribeirão Taquaruçu Grande, com 4.869ha, para futuras expansões, a fim
de Palmas ter, no futuro, capacidade para absorver uma população superior a dois
milhões de habitantes.
3.2.1.2. Plano Urbanístico Original
O sítio urbano original de Palmas, com alguns limites bem demarcados pelo rio
Tocantins e a serra do Lajeado, sugeria uma planta linear para a futura cidade. O rio, o
lago artificial projetado e a serra poderiam garantir um bom enquadramento urbanístico e
paisagístico da cidade na área selecionada para a sua construção (Figura 3.1).
Deslocou-se o eixo da rodovia estadual TO-050 para leste, servindo de
referência ao traçado viário. De forma similar, acompanhando a cota de enchente do
futuro lago, projetou-se uma via-parque junto à qual se previram amplas áreas verdes de
lazer e recreação destinadas ao uso público. As matas ciliares junto aos ribeirões se
81
preservariam formando grandes faixas verdes entremeando as quadras destinadas à
edificação (Figura 3.6).
FIGURA 3.6 Plano viário básico proposto para Palmas
Fonte: Prefeitura de Palmas (2001)
Entre a rodovia e a via-parque, projetou-se a Avenida Theotônio Segurado,
sentido Norte-sul, principal via da cidade (Figura 3.7). A Avenida Juscelino Kubitschek, no
sentido leste-oeste, cruzando a Theotônio Segurado, complementa o traçado viário
básico. No cruzamento destas duas grandes avenidas locaram-se os principais edifícios
públicos do Governo Estadual e a Praça dos Girassóis, que simbolizam a cidade. Nesta
região está o Palácio Araguaia, sede do Executivo; o Palácio João D‟Abreu, sede do
Legislativo, e o Palácio Feliciano Machado Braga, sede do Judiciário.
FIGURA 3.7 Vista do sítio urbano original de Palmas em 1989
Fonte: Prefeitura de Palmas (2001)
82
Em torno dessa praça previu-se a localização de usos e atividades urbanas
capazes de gerar centralidade, como bancos, escritórios, clínicas médicas, restaurantes,
cinemas e mesmo edifícios mistos com apartamentos a partir do primeiro andar. O
sistema de quadras permitia grande flexibilidade de implantação, abrigando o uso
residencial com densidade máxima prevista de 300 habitantes por hectare. A quadra-
padrão possuía cerca de 700x700m, podendo abrigar uma população de oito a doze mil
habitantes. Este formato quadrado sico poderia sofrer adaptações dependendo da
posição da quadra e das condições do sítio urbano em cada trecho da cidade.
De acordo com o plano urbanístico, uma vez implantada a rede básica de
quadras, a partir da abertura das vias arteriais, cada uma delas seria objeto de
parcelamento específico, inclusive quanto aos tipos de construção permitidos para as
edificações (casa, edifícios de apartamentos, residências geminadas etc.). No centro das
quadras previram-se equipamentos públicos básicos, como praças e escolas (Figura 3.8).
FIGURA 3.8 Proposição do uso de solo para a cidade.
Fonte: Prefeitura de Palmas (2001)
A estratégia de implantação do plano previa uma expansão controlada da
marcha da urbanização. Uma vez aberto o sistema viário básico, implantar-se-iam
progressivamente as quadras como módulos, de acordo com a demanda por espaços
exigida pelo ritmo do crescimento urbano. Essa estratégia permitiria, em principio, evitar a
dispersão das frentes de urbanização pela área total prevista para abrigar a cidade,
garantindo-se o aproveitamento racional e econômico da infraestrutura de serviços
blicos que avançaria "em ondas".
83
O sentido da expansão das quadras obedeceria inclusive às declividades
apresentadas pelo terreno para adequação das instalações de infraestrutura que
pudessem aproveitar a gravidade, como o abastecimento de água, o esgotamento
sanitário e a drenagem de águas pluviais (Figura 3.9).
FIGURA 3.9 Processo da evolução da ocupação urbana proposto pelo plano básico.
Fonte: Prefeitura de Palmas (2005)
A implantação integral do núcleo central entre o córrego Brejo Comprido e o
córrego Sussuapara, prevista para a primeira etapa, objetivava abrigar uma população
estimada em duzentos mil habitantes nos primeiros dez anos em 2000. O processo de
implantação seguiria até a ocupação de toda a área reservada ao plano básico, quando
então a cidade atingiria a população total de 1,2 milhões de habitantes.
Mas já no início da implantação da cidade, interrompeu-se a estratégia de
ocupação urbana planejada para acontecer em etapas bem definidas a partir deste
núcleo central, e com sentido leste-oeste de urbanização. O núcleo se expandiu no
sentido norte-sul, contrariando a lógica econômica para a implantação das
infraestruturas. Assim, os mecanismos de formação do preço e de acesso a terra
84
empurraram a maioria da população de baixa renda para a região de expansão sul, no
entorno do antigo distrito de Taquaralto.
Como resultado desse processo de urbanização esparsa, começaram a
acontecer invasões em área públicas e privadas. Palmas, à época, possuía uma
população com cerca de cem mil habitantes, abrigava menos de 60% destes na sua área
urbana prevista no plano básico. Esse método de ocupação de forma dispersa implicou
baixa densidade de ocupação do solo, que segundo Bazolli (2007 p.122) a densidade na
área do perímetro urbano de Palmas é de 7,3 habitantes por hectare .
O processo de transformação do solo urbano, sem estratégia clara para
produção do espaço socialmente coerente e fisicamente estruturado, produziu vazios
urbanos danosos ao equilíbrio da qualidade de vida e da economia da cidade.
O próprio eixo-norte sul, chamado de Avenida Theotônio Segurado, possui 150m
de largura com um canteiro central de 45m, criado no intuito de amenizar a radiação solar
incidente por meio da vegetação de grande porte, mas teve sua camada vegetal
desmatada na implantação da avenida.
Ao se considerar as características da região com clima muito quente, a
vegetação do cerrado de pouca sombra e a topografia muito plana na área de
implantação da cidade, verificou-se a necessidade de avaliações e implantações de
medidas estratégicas de planejamento urbano, de forma eficaz, onde se possam corrigir
as possíveis falhas da visão modernista e fragmentada do projeto urbanístico, assim
como a deficiência das gestões públicas ocorridas ao longo desses dezoito anos da
cidade de Palmas.
3.2.1.3. Dados Climáticos de Palmas
O Município de Palmas, segundo Figheira (2005), apresenta dois tipos
climáticos: o clima B1wA‟ a‟ (úmido) e o clima C2wA‟a‟ (subúmido) de acordo com a
Classificação de Thornthwaite (SANTOS, 2000). Conforme Silva (2004), o clima
dominante para o município corresponde ao tropical quente e úmido, com duas estações
bem distintas: uma seca e outra úmida (Figura 3.10).
Para Guarda (2006), as tipologias climáticas presentes no espaço geográfico
das bacias que envolvem a área de estudo estão classificadas, conforme Thornthwaite,
85
que considera os índices representativos de umidade, aridez e eficiência térmica
(evapotranspiração potencial), derivados diretamente da precipitação e da temperatura
adotados pela Secretaria de Planejamento do Estado do Tocantins - SEPLAN (1999),
para estabelecer a regionalização climática do estado do Tocantins.
3.2.1.4. Precipitação
O semestre úmido, de novembro a abril, segundo Guarda (2006, p.73),
concentra aproximadamente 80% dos totais médios anuais precipitados, sendo que
apenas as precipitações ocorridas em fevereiro e março correspondem a 30% do total
médio anual. O total médio anual de Palmas chega a mais de 1900mm.
3.2.1.5. Temperatura
Consoante Guarda (2006), o elemento temperatura se apresenta tanto espacial
quanto temporalmente, São extremamente raras as penetrações de massas de ar frio,
em virtude da continentalidade e das latitudes baixas; a variabilidade das temperaturas
ao longo dos meses do ano é pouco significativa, e a média anual é de 26,0ºC. Veja-se
figura 3.11. Ao longo do ano têm-se as dias mais baixas em janeiro e fevereiro, na
estação chuvosa, e as mais elevadas em setembro, já no final do período seco.
86
FIGURA 3.10 Classificação climática regional
Fonte: Guarda (2006, pág.72)
87
FIGURA 3.11 Precipitação média anual (mm)
Fonte: Guarda (2006, pág.75)
88
3.2.1.6. Umidade relativa do ar
Conforme Guarda (2006, p.73), observa-se a ocorrência de menores valores de
umidade no inverno, coincidindo com o peodo em que as precipitações são menos
frequentes; comprova-se, pois, que a variabilidade do elemento umidade apresenta uma
correlação importante com os dados das precipitações
3.2.1.7. Evaporação
O elemento evaporação tem um comportamento sazonal bem marcante,
caracterizado por um padrão inverso ao do elemento precipitação, sendo que de julho a
setembro têm-se os valores maiores, enquanto que os menores ocorrem em fevereiro,
GUARDA (2006).
3.2.1.8. Insolação
O padrão temporal do elemento insolação é exatamente o inverso ao das
precipitações, ou seja, nos meses em que as precipitações são menores, têm-se médias
mensais de insolação maiores, normalmente associadas à menor, GUARDA (2006).
3.2.1.9. Dados das Normais climatológicas de Porto Nacional TO (1960-1991)
Haja vista ser importante possuir estes dados a fim de conhecer a realidade das
características climáticas locais; auxiliar na escolha da melhor época para a realização do
trabalho, e pelo fato de Palmas não ter uma sequência histórica para se montar as suas
normais climatológicas. Optou-se por adotar os dados de Porto Nacional, distante de
Palmas, cerca de 65km ao sul, posto se assemelharem à capital nos aspectos:
temperaturas, umidade relativa, isolação e precipitação.
3.2.1.10. Ventos
Da análise dos gráficos dos ventos, (Figura 3.12), percebe-se que ocorrem em
todos os sentidos durante todo o ano, predominando os ventos do sul e sudeste. Os de
maior velocidade se dão no período de estiagem, principalmente nos meses de julho e
agosto (12m/s).
89
FIGURA 3.12- Gráfico do Comportamento dos ventos
Fonte: Adaptado por Eber Nunes, dados INMET(2007).
3.2.1.11. Condução dos ventos / velocidade dos ventos
O regime dos ventos é variado. O período de janeiro a abril apresenta ventos no
sentido norte durante o dia; e, no sentido Sul, à noite, com velocidade média de 2m/s e
máxima de 7,3m/s; no peodo de maio a agosto os ventos sentido leste apresentam-se
com maior temperatura e velocidade média de 2,7m/s e máxima de 14m/s, e, no período
de setembro a dezembro, ventos sentido Nordeste com média de 2,5m/s e máxima de
8,5m/s (Figuras 3.12, 3.13).
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FIGURA 3.13 - Gráfico dos Ventos dominantes - Porto Nacional / TO Fonte: INMET 1º/1/76 a 31/12/85 leitura às 12, 18 e 24h
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Para desenvolver esta pesquisa, elaborou-se um embasamento cartográfico
visando à compreensão e caracterização mais detalhada da realidade urbana de Palmas.
Para tanto, partiu-se da restituição aerofotogramétrica de 2005 (figura 2.4);
posteriormente, em cima dessa base, acrescentaram-se os dados topográficos, bem
como informações sobre uso e ocupação do solo e população urbana por quadra (figura
3.14, 3.15). Utilizou-se, de igual forma, a Imagem do satélite SPOT 5, de 2003 (figura
2.5). Dados estes obtidos na Prefeitura de Palmas Secretaria Municipal
Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEDUH. No embasamento cartográfico visando à
análise espacial, destacam-se a confecção de x cartogramas (figuras 3.14, 3.15 e 3.16).
Para confeccionar os cartogramas, usou-se o software AutoCAD, bem como o
Sistema Geográfico de Informações - SIG, posto ambos os procedimentos
computacionais facilitarem a elaboração destes, visto permitirem a representação do
espaço, objeto de estudo, com suas características e com os fenômenos que
ocorrem nele e no seu entorno, além de facilitar a análise dos resultados.
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Os cartogramas mais importantes para definir os Setores de Observações
dentro da área selecionada foram os de Uso e Ocupação do Solo (figura 3.14), para
identificar tanto a ocupação atual quanto a localização das áreas vegetadas, e de
População por Quadra (figura 3.15), para verificar a densidade populacional.
92
FIGURA 3.14 Uso e Ocupação do Solo com a localização da área de estudo
FIGURA 3.15 População por Quadra com a localização da área de estudo
93
FIGURA 3.16 Uso do Solo legislação urbana
O cartograma, com as altitudes, também foi importante para escolher os Setores
de Observações. Nele se apresentam as altitudes, em cores diferentes, com curvas de
nível de 5 em 5m; a cor marrom escura equivale a 290m de altitude, e o azul está na cota
de 212m (figura 2.6, 2.7).
Para melhor caracterização da área objeto de estudo, traçou-se um perfil que se
inicia no lago da UHE Lajeado, segue pelo eixo da Avenida LO 05, até a Rodovia TO 050.
Para defini-lo, usou-se o mesmo procedimento da elaboração de anteprojeto de rodovias
que se serve de uma escala para o plano horizontal e outra para o vertical. Sempre se
adota uma escala vertical dez vezes maior que a horizontal, a fim de possibilitar uma boa
visualização do perfil (figura 2.7).
Inicialmente se definiram nove setores de observação na área selecionada em
Palmas, buscando cobrir toda a área objeto de estudo (Figura 3.17).
94
FIGURA 3.17 Proposta inicial dos Setores de observação
Após visitas aos setores de observação, verificou-se que alguns deles possuem,
atualmente, características semelhantes de ocupação do solo (baixa ocupação),
percentual de pavimentação, arborização e áreas gramadas, por isso, optou-se em juntar
os setores homogêneos, o que resultou numa redução de quatro deles, em
consequência, dividiu-se em zonas a área selecionada com cinco setores heterogêneos,
quanto a estas variáveis (Figura 3.18 ).
95
FIGURA 3.18 localização dos Setores de observação
O Setor de Observação 1 é uma área verde preservada, com presença de mata
ciliar e de galeria, nela se concentra uma das cotas mais baixas da área objeto do
estudo, próxima à do corpo d‟água rrego Brejo Comprido, depois do lago que conta
com 212m. Caracteriza-se por apresentar baixo percentual de projeção de áreas
edificadas, com baixo percentual de áreas pavimentadas, bem como com alto percentual
de vegetação (Figura 3.19, 3.20).
96
FIGURA 3.19 - Setor de Observação 1
Fonte - Sílvio Macedo (2008).8
FIGURA 3.20 - Setor de Observação 1
Fonte - Sílvio Macedo (2008).
No Setor de Observação 2, a cobertura vegetal continua conservada cerrado e
cerradão. Caracteriza-se por apresentar baixo percentual de áreas edificadas e de áreas
pavimentadas, bem como alto percentual de projeção de áreas arborizadas e médio
percentual de áreas gramadas (Figura 3.21, 3.22).
FIGURA 3.21 - Setor de Observação 2
Fonte - Sílvio Macedo (2008).
FIGURA 3.22- Setor de Observação 2
Fonte - Sílvio Macedo (2008).
A peculiaridade do Setor de Observação 3 é a de estar em processo de ocupação
mista, posto possuir grande número de lotes vagos. Caracteriza-se por apresentar baixo
percentual de projeção de áreas edificadas, com médio percentual de áreas
pavimentadas, de áreas arborizadas e também de áreas gramadas (Figura 3.22, 3.24).
8
Todas as fotos foram cedidas pelo Prof. Silvio Macedo quando da realização da Oficina “Sistema
de Espaços Livres e a Constituição da Esfera Pública Contemporânea do Brasil”, realizada pelo Núcleo
Palmas/TO Quapá/SEL, (UFT), em setembro de 2008
97
FIGURA 3.23 - Setor de Observação 3
Fonte - Sílvio Macedo (2008).
FIGURA 3.24 - Setor de Observação 3
Fonte - Sílvio Macedo (2008).
O Setor Observação de 4 é uma área urbana consolidada, com predomínio de
residências. Caracteriza-se por apresentar médio percentual de projeção de área
edificada, com alto percentual de área pavimentada, bem como médio percentual de
projeção de áreas arborizadas e de áreas gramadas (Figura 3.25 e 3.26).
FIGURA 3.25 - Setor de Observação 4
Fonte - Sílvio Macedo (2008).
FIGURA 3.26 -Setor de Observação 4
Fonte - Sílvio Macedo (2008).
O Setor Observação de 5 é uma área urbana consolidada, com predomínio de
comércio e serviços, onde se encontram as maiores densidades da cidade. Caracteriza-
se por apresentar médio percentual de projeção de área edificada, com alto percentual de
área pavimentada, além de baixo percentual de projeção de área arborizada e baixo
percentual de áreas gramadas (Figura 3.27 e 3.28).
98
FIGURA 3.27 - Setor de Observação 5
Fonte - Sílvio Macedo (2008).
FIGURA 3.28- Setor de Observação 5
Fonte - Sílvio Macedo (2008).
Definiu-se a localização dos pontos de coleta dos dados de temperatura de
forma que a distância entre um ponto e outro fosse inferior a 350m, procedimento
adotado por Katzschner (2002, apud COSTA; LABAKI; ARAÚJO, 2006). Considerou-se
um raio de 150m, nas direções Norte e Oeste, e para Sul e Leste 350m, de forma que o
raio resultante fosse inferior a 500m, pois, segundo por Oke (2002, apud COSTA;
LABAKI; ARAÚJO, 2006), é a área de influência da temperatura do ar. Desse modo,
determinaram-se vários pontos de coletas em todos os setores de observação
morfológicos homogêneos - classe de uso de solo, percentual de pavimentação,
arborização e áreas gramadas.
Estabeleceu-se a denominação dos pontos de coleta por meio de um digo
semelhante ao dos utilizados em planilhas, combinando-se letras e números: letras de “A”
a “Z” para indicar a localização no sentido oeste-leste; números de um a nove para norte-
sul, procedimento adotado para facilitar a localização dos pontos (figura 3.29). Para aferir
a temperatura e a umidade relativa do ar nestes pontos de medição, planejou-se um
transecto rota a se percorrer durante a coleta de campo.
Todos os pontos de coletas foram identificados com coordenadas geográficas e
altitude, informações contidas nas tabela 1 , 2, 3, 4.
FIGURA 3.29 localização dos pontos de medição
100
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Realizaram-se a primeira coleta das medões da temperatura e da umidade
relativa do ar, em 14 de setembro de 2007, sexta-feira, à noite, por um peodo de
quatro horas, iniciado às 21h e finalizado às 23h. Colheram-se dados nos 36 pontos
de medição do transecto móvel previamente definido (Figura 3.30).
As condições de tempo, nesse dia, eram boas para as observações. Durante o
horário de coleta, o céu se aprestava claro e sem nuvens. A estação meteorológica da
UFT-INPE apresentou os seguintes dados deste dia: pressão atmosférica média,
986,00(mbar); temperatura média, 28,8°C; umidade média, 40,6%; velocidade média
diária do vento, 1,64 m/s; velocidade máxima deste no horário da coleta, 1,5m/s às
22h53min, e velocidade média dele no horário da coleta, 0,6m/s.
m
FIGURA 3.30 Localização dos Pontos de Medição levantados na primeira coleta
14 /9/07
A partir dos dados das coletas de campo dos transectos móvel gerou-se
os cartogramas da distribuição espacial dos dados da temperatura do ar,
foram realizadas dois cartograma, um para a primeira coleta no realizada no
dia 14 de setembro de 2007 (tabela 1) e outro na segunda coleta do dia 30 de
setembro de 2008 (tabela 2), utilizando o módulo de análise espacial (Spatial
Analyst) do Sistema de Informação Geográficas (SIG) “ArcGIS Desktop 9.2”
(ESRI), empregando os interpoladores do Inverso do Quadrado da Distância
(IQD) com expoente 2 .
101
m
FIGURA 3.31 Espacialização dos dados da temperatura do ar, obtida na primeira coleta
de dados - 14/9/07
102
SETOR DE OBSERVAÇÃO
PONTO DE MEDIÇÃO
TEMPERATURA Cº MOVEL
UMIDADE % MOVEL
LOCAL
COORDENADA X
COORDENADA Y
ALTITUDE
HORARIO DA COLETA
TEMPERATURA °C UFT/ INPE
UMIDADE °C UFT/ INPE
1 2G 23,9 49 Av.JK (Ponte) 790474 8873007 223,0 21:46 27,8 34,2
1 2H 22,5 50 AV.JK (AESO 12) 790772 8872987 228,5 21:48 26,5 39,0
1 9K 23,6 43 Ponte AV LO 05 ( AE SO 31) 791295 8871550 231,0 22:49 22,8 64,4
2 9D 24,2 35 AV. LO 05 /AV NS 9 789948 8871875 234,7 22:55 21,9 61,4
2 2E 24,7 46 AV.JK/ NS 07 790170 8872993 221,5 21:44 27,0 37,3
3 8F 26,1 37 Entrada leste ARSO 23 790309 8871875 232,0 22:59 23,7 69,8
2 2C 26,2 41 AV. JK/ AV.NS 09 789774 8872981 223,3 21:41 25,5 42,3
3 9L 26,4 32 AV. LO 05 (ARSO 21 ) 791573 8871573 235,2 22:48 22,8 62,9
2 9B 26,7 29 ROTATÓRIA 34/24 789371 8871593 228,5 21:13 24,6 50,7
3 7F 27 39 ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 232,7 23:00 25,4 65,7
3 9F 27,1 37 AV. LO 05 (ARSO 23) 790282 8871570 235,3 22:53 23,8 61,9
3 9C 27,2 29 AV. LO 05 (ARSO 34) 789649 8871555 230,4 21:11 24,5 49,2
3 8A 27,6 54 PIER 02 788420 8871818 214,5 21:19 25,0 52,3
5 9N 27,9 29 AV.LO 05/AV NS 01 (HGP) 791858 8871582 240,5 22:46 23,5 61,5
3 2X 28,1 24 AV JK / NS 10 795119 8873036 286,5 22:24 23,3 60,9
3 7F 28,2 30 ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 232,7 21:00 24,8 48,5
4 2U 28,2 23 ENTRADA ARSE 13 Av. JK 794075 8872988 275,5 22:17 23,2 61,7
4 2V 28,2 24 AV JK/ NS 08 794339 8872985 277,5 22:19 23,7 59,0
3 6B 28,3 31 ALC SO 14 789170 8872092 225,0 21:24 25,6 48,5
3 8F 28,5 29 Entrada leste ARSO 23 790309 8871875 232,0 21:05 25,5 42,7
4 9P 28,6 25 AV LO-05/ AV.Teotônio 792151 8871582 255,0 22:44 22,8 62,5
4 2Z 28,7 20 AV.JK / Rodovia TO 795770 8873000 221,5 22:28 23,0 61,7
4 9Q 29 25 AV. LO 05(FEIRA 307 SUL) 792706 8871562 255,0 22:42 23,1 61,9
4 2W 29,1 23 AV.JK (ARSE 14) 794728 8872989 281,5 22:21 23,1 62,2
3 9E 29,3 28 AV. LO 05 (ARSO 33) 790131 8871545 234,5 21:08 24,7 48,1
4 2T 29,3 21 AV JK/ NS 06 793742 8872989 278,0 22:15 23,3 60,4
3 9F 29,4 28 AV. LO 05 (ARSO 23) 790282 8871570 235,3 21:06 25,3 43,8
4 5Z 29,4 20 ROD. TO 050 (ASR SE 15) 795765 8872267 289,0 22:31 24,5 61,7
3 4A 29,5 39 AV ORLA 14 (Graciosa) 788961 8872598 219,0 21:26 25,6 46,8
3 3A 29,7 40 PIER 1 (Praia da Graciosa) 788844 8872820 215,5 21:31 24,7 52,2
5 2Q 29,8 21 AV JK/ NS 02 792632 8873017 260,5 22:06 24,1 53,0
5 2R 29,9 22 AV.JK (ACSE 1) 793060 8872999 265,3 22:10 24,2 50,0
4 2o 30 25 PRAÇA GIRASSÓIS 792031 8873026 256,5 21:59 23,9 57,3
4 5U 30,6 20 Vicinal ARSE 13 794094 8872223 276,0 22:37 23,2 60,5
4 2S 30,7 26 AV.JK (ARSE 12) 793454 8872994 270,0 22:13 23,5 55,1
5 2J 30,9 36 ROTATÓRIA AV JK/ NS 03 791288 8873001 240,7 21:54 24,3 55,8
MEDIA
27,9 31,4 24,3 54,6
D. Padrâo 1,64 7,70
Tabela 1: Dados climáticos classificados com os resultados da 1ª coleta, dia
14/9/07
103
FIGURA 3.32 Vista do Ponto 2 J, maior temperatura da primeira coleta, dia 14/9/07
Rotatória da Av. JK / NS 03, quadra ACSO 1 (103 SUL), (Ponto 2L) setor de observação 5
FIGURA 3.33 Localização do Ponto 2 J, maior temperatura da primeira coleta, em
14/9/07 - Rotatória da Av. JK / NS 03, quadra ACSO 1 (103 SUL), setor de observação 5
De acordo com a tabela 1 o ponto de medição do transecto, na primeira coleta,
que registrou a segunda temperatura do ar mais alta foi o 2S, com a temperatura de
30,7°C, às 22h13min. Este ponto se localiza na Av.JK (ARSE 12), setor de
observação 4, ao lado do setor 5. O setor observação 4 caracteriza-se por ser uma
área urbana consolidada, com predomínio de residências unifamiliares. Apresenta
médio percentual de projeção de área edificada, com alto percentual de área
104
pavimentada, bem como médio percentual de projeção de áreas arborizadas e de
áreas gramadas (Figuras 3.34 e 3.35). Já o ponto de medição que apresentou a
terceira temperatura mais elevada foi o 5U, que aferiu 30,6°C, às 22h37min, também
situado no setor observação 4 (Figuras 3.36 e 3.37).
FIGURA 3.34 Vista do Ponto 2S, a segunda temperatura do ar mais alta da
primeira coleta, dia 14/9/07 - Av.JK (ARSE 12), setor de observação 4
FIGURA 3.35 Localização do Ponto 2S, a segunda temperatura do ar mais alta da
primeira coleta, dia 14/9/07 - Av.JK (ARSE 12), setor de observação 4
105
FIGURA 3.36 Vista do Ponto 5U, o terceiro mais quente da primeira coleta, dia
14/9/07 - Vicinal ARSE 13, setor de observação 4 Adaptado autor, Foto: Sílvio Macedo,
2008
FIGURA 3.37 Localização do Ponto 5U o terceiro mais quente da primeira
coleta, dia 14/9/07 - Vicinal ARSE 13, setor de observação 4
Os dados levantados na primeira coleta (14/9/07) também revelaram que o
ponto de medição que apresentou a menor temperatura do ar foi o 2 H, com 22,5°C,
às 21h48min. Localiza-se na Av. JK (AESO 12), no setor de observação 1, e se
caracteriza por ser uma área verde preservada, com mata nativa. Por isso, apresenta
baixo percentual de projeção de áreas edificadas, com baixo percentual de áreas
pavimentadas e alto percentual de vegetação. Este setor apresenta as cotas mais
baixas da área objeto de estudo (Figuras 3.38 e 3.39).
106
FIGURA 3.38 Vista do Ponto 2 H, menor temperatura da primeira coleta, dia
14/9/07 Av. JK (AESO 12), setor de observação 1
m
FIGURA 3.39 Localização do Ponto 2 H, menor temperatura da primeira coleta,
dia 14/9/07 –– Av. JK (AESO 12), setor de observação 1
107
Na primeira coleta, consoante tabela 1, o ponto de medição que apresentou a
segunda temperatura do ar menos elevada foi o 9K, com 23,5°C, às 22h49min
(Figuras 3.40). Localiza-se na Ponte, Av. LO 05 (AE SO 31), no setor de observação
1, assim como o Ponto 2H, já caracterizado acima, como uma grande área verde.
FIGURA 3.40 Localização do Ponto 9K, segunda temperatura do ar menos
elevada da primeira coleta, dia 14/9/07 –– Ponte AV LO 05 (AE SO 31), setor de
observação 1
Os dados obtidos ainda revelaram que a terceira temperatura do ar mais
baixa se deu no Ponto 2G, com 23,9°C, às 21h46min. Situado na Av. JK (Ponte), no
setor de observação 1, assim como os outros dois pontos que apresentaram as
menores temperatura do ar identificadas em 14 de setembro de 2007.
108
FIGURA 3.41 Vista do Ponto 2G, terceira temperatura do ar mais baixa da
primeira coleta, dia 14/9/07 Av. JK (Ponte), setor de observação 1
FIGURA 3.42 Localização do Ponto 2G, terceira temperatura do ar mais baixa da
primeira coleta, dia 14/9/07 –– Av. JK (Ponte), setor de observação 1
A figura 3.31 e a tabela 1, representativas do comportamento rmico de uma
fração do casco urbano de Palmas, quando da primeira coleta, em 14/9/07,
demonstram, de maneira intuitiva, que as temperaturas mais elevadas (representadas
nas cores em vermelho degrade) se deram nos pontos de medições localizados nos
109
setores de observação 5 e 4, isto é, nos dois setores mais densificados da cidade,
destinados ao uso comercial e residencial, com grandes superfícies pavimentadas e
pouca vegetação arbórea e gramínea (Figura 3.31).
No entanto, as temperaturas mais baixas (representadas no degrade azul),
aferiram-se nos pontos de medição localizados no setor de observação 1, o qual
apresenta elevada concentração de vegetação nativa, de maneira intuitiva, pois a
forma como se definiram os setores de observação podem gerar equívocos de
interpretação, tanto em relação aos agrupados, quanto aos parâmetros usados em
cada zoneamento.
3
3
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4
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Realizou-se a segunda coleta de dados das medições da temperatura e da
umidade relativa do ar, em 30 de setembro de 2008, terça-feira, à noite, praticamente
em 3h, ou seja, das 21h43min até às 23h37min. Neste ínterim, colheram-se dados nos
51 pontos de medão do transecto móvel previamente definido (Figura 3.43).
Nesse peodo de observação o céu manteve-se claro e sem nuvens, excelente
condição para a coleta. A estação meteorológica da UFT-INPE apresentou os
seguintes dados, relativos à média do dia: pressão atmosférica, 987,20(mbar);
temperatura, 28,3°C, umidade, 67,4%. Quanto ao vento: velocidade média diária de
1,33 m/s; velocidade máxima de 1,2m/s às 23,09h, horário da coleta, e velocidade
média de 0,7m/s, na hora da coleta.
110
FIGURA 3.43 Localização dos Pontos de Medição levantados na segunda Coleta -
em 30/9/08
O cartograma da figura 3.44 representa a espacialização dos dados da
temperatura do ar, obtida na segunda coleta de dados realizada numa fração da malha
urbana de Palmas, a partir do transecto vel. Informações estas estabelecidas na
tabela 2.
111
FIGURA 3.44 Espacialização dos dados da temperatura do ar, obtida na coleta de
dados - segunda coleta - 30/9/08
112
SETOR DE OBSERVAÇÃO
PONTO DE MEDIÇÃO
TEMPERATURA Cº MOVEL
UMIDADE % MOVEL
LOCAL
COORDENADA X
COORDENADA Y
ALTITUDE
HORARIO DA COLETA
TEMPERATURA °C UFT/ INPE
UMIDADE °C UFT/ INPE
1 2H
24,4 73 AV.JK (AESO 12) 790772 8872987 228,5 22:20 25,9 77,0
2 5K
24,4 70 AV.LO 3 (AVSO 11) 791504 8872185 233,0 22:39 25,5 80,0
2 5J
24,7 69 AV.LO 3/ NS 03 791199 8872187 228,5 22:37 25,5 77,9
2 4Z
25,5 71 ZONA RURAL 796073 8872540 287,5 23:20 25,2 82,4
2 3Z
25,9 70 Marginal ROD. TO 050 795891 8872759 290,0 23:16 25,3 81,4
2 5C
25,9 71 AV.LO3 (ARSO 24) 789665 8872200 230,0 21:50 26,5 74,2
1 2G
26,0 72 AV.JK (Ponte) 790474 8873007 223,0 22:18 26,2 75,1
2 5B
26,0 71 Saída ARSO 24 789409 8872205 227,5 21:51 26,1 75,9
2 8D
26,0 68 Entrada ARSO 24 789948 8871875 233,6 21:46 26,5 75,1
3 5L
26,1 70 AV.LO 3 (ARSO 21) 791682 8872184 235,0 22:40 25,3 80,4
3 2X
26,2 71 AV JK / NS 10 795119 8873036 286,5 23:30 26,6 75,3
2 3H
26,5 70 AVSO 13 790601 8872712 222,5 22:15 26,9 73,1
5 4J
26,5 68 AV. LO 01/ NS 3 791196 8872568 231,2 22:35 25,8 76,2
3 8F
26,9 68 Entrada leste ARSO 23 790309 8871875 232,0 21:45 26,3 75,5
4 5Z
27,0 65 ROD. TO 050 (ASR SE 15) 795765 8872267 289,0 23:12 25,4 80,3
2 2E
27,2 70 AV.JK/ NS 07 790170 8872993 221,5 22:13 26,7 74,2
2 2i
27,4 75 AV.JK (ARNO 12) 790971 8873007 226,0 22:24 26,1 76,0
4 4T
27,5 71 Entrada leste ARSE 12 793689 8872598 272,5 23:37 26,0 77,6
4 4U
27,6 71 ARSE 13 794175 8872577 276,5 23:34 26,6 75,2
5 5N
27,6 71 AV LO 3 / AV.NS 01 791848 8872151 241,3 21:42 25,5 79,0
2 2C
27,7 68 AV.JK/AV.NS 09 789774 8872981 222,3 22:11 26,2 75,3
3 7F
27,7 68 ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 232,7 21;37 25,9 78,0
4 8R
27,7 66 ARSE 21(Igreja) 792866 8871908 258,2 22:57 25,9 77,8
3 8L
27,8 68 ARSO 21/ AVSO 21 791498 8871870 235,0 22:47 25,4 80,6
4 8M
27,8 68 ARSO 21 791671 8871870 242,7 22:46 25,5 79,8
4 8S
27,8 66 ENTRADA LESTE( ARSE 21) 793152 8871864 236,6 22:59 26,0 76,9
3 8E
27,9 68 Praça ARSO 23 790167 8871878 233,7 21:43 26,1 76,0
3 6B
28,0 73 ALC SO 14 789170 8872092 225,0 21:54 26,2 76,6
4 8T
28,0 66 ARSE 22 793452 8871818 266,4 23:00 25,7 77,7
3 2B 28,1 67 AV. JK/ AV. PARQUE 789386 8872963 223,0 22:10 26,4 73,8
3 7A
28,1 73 AV.ORLA 788899 8871879 221,0 21:55 26,2 76,9
3 8A
28,1 73 PIER 02 788420 8871818 214,5 21:58 27,0 73,2
4 8Q
28,1 64 AV NS 02 (Entrada ARSO 21) 792634 8871880 254,9 22:56 25,4 80,0
3 5A
28,2 74 ALC 14 (Av.Orla) 788936 8872221 219,7 22:00 27,1 72,9
3 8X
28,2 63 ARSE 25 795223 8871718 288,0 23:07 25,0 82,3
4 8U
28,2 65 ARSE 23 794082 8871842 275,0 23:02 25,5 79,1
4 8P
28,3 66 Av.Teotônio( ACSU SO 20) 792157 8871877 249,5 22:53 25,5 79,2
5 8o
28,3 67 ACSU SO 20 (HGP) 792043 8871796 247,0 22:50 26,1 77,1
3 4B
28,4 67 Av.Parque 789350 8872527 226,5 22:07 28,0 67,9
4 8V
28,4 64 ARSE 24 794433 8871872 278,1 23:04 25,2 81,4
4 9Q
28,4 65 AV. LO 05(FEIRA 307 SUL) 792706 8871996 255,0 22:55 25,4 80,7
5 8N
28,4 70 Praça ACSU SO 20 791993 8871886 242,7 22:43 25,8 77,6
3 3A
28,5 68 PIER 1 (Praia da Graciosa) 788844 8872820 215,5 22:03 27,1 72,5
3 4A
28,5 74 AV ORLA 14 (Graciosa) 788961 8872598 219,0 22:02 27,3 71,3
3 8W
28,6 64 ARSE 24(saida ARSE 25) 794865 8871827 282,5 23:06 25,1 82,3
3 3B
28,7 68 AV.Parque /Graciosa 789334 8872743 225,0 22:06 27,9 68,2
5 3L
28,7 66 ACSO 1 RUA SO 05 791530 8872722 243,0 22:33 26,2 74,4
4 5Y
28,8 63 AV. L03 (ASR SE 15) 795396 8872127 288,0 23:09 25,0 82,7
5 2N
28,9 67 AV.JK/NS 01 792031 8873026 248,5 22:28 27,1 72,4
5 2L
29,0 72 AV JK (ACSO 1) 791499 8873027 248,0 22:26 26,1 74,8
5 3N
29,2 66 AV.NS 01 / RUA SO 3 791818 8872796 248,5 22:31 27,3 70,3
Media 27,5 68,7 26,1 76,7
D. padrão 1,21 3,07
Tabela 2: Dados climáticos classificados com os resultados da 2ª coleta, em
30/9/08.
113
FIGURA 3.45 Vista do Ponto 3N, maior temperatura da segunda coleta, dia 30/9/08
Rotatória da Av. NS 01, rua SO 03 (103 SUL), setor de observação 5
FIGURA 3.46 Localização do Ponto 3N, maior temperatura da coleta, dia 30/9/08
- Rotatória da Av. NS 01, rua SO 03 (103 SUL), setor de observação 5
114
A tabela 2 aponta o ponto 3N, conforme medição do transecto, na segunda
coleta, com registro de temperatura do ar mais alta, 29,2°C, às 22h31min.
Localizado na Av. NS 01, rua SO 03 (103 SUL), setor de observação 5, com
característica de área urbana consolidada, com predomínio de comercio e serviços.
Apresenta dio percentual de projeção de área edificada, com alto percentual de
área pavimentada, e baixo percentual de projeção de áreas arborizadas e gramadas
(Figuras 3.45 e 3.46).
Pode-se constatar a segunda temperatura mais elevada que aferiu 29,0°C, no
primeiro dia às 22h26 min, no ponto de medição 2L, no setor observação 5.
(Figuras 3.32 e 3.33).
Os dados da segunda coleta, no primeiro dia (30/9/08), revelaram o Ponto 2 H
de medição com a menor temperatura, ou seja, 24,4°C, às 22h20min. Este se
encontra no setor de observação 1, na Av. JK (AESO 12). Por contar com uma área
verde preservada, com mata nativa, apresenta baixo percentual de projeção de áreas,
edificadas e pavimentadas, como também alto percentual de vegetação. Observe-se,
pois, que as cotas mais baixas estão inseridas na área objeto de estudo (Figuras 3.38
e 3.39).
Na segunda coleta, demonstra-se, na tabela 2, o ponto de medição 5K com a
segunda temperatura do ar menos elevada, 24,4°C, às 22h39min (Figura 3.47).
Localiza-se na Av. LO 03 (AVSO 11), setor de observação 1. Assim como o Ponto
5J, este setor já fora demonstrado acima, como uma grande área verde.
115
FIGURA 3.47 Localização do Ponto 5K, segunda temperatura do ar mais baixa da
segunda coleta, dia 30/9/09 –– Ponte Av. LO 03 (AVSO 11), setor de observação 1
Por meio dos dados obtidos, registrou-se a terceira temperatura do ar mais
baixa no Ponto 5J, com 24,7°C, às 22h37min. Situa-se na Av.LO 03/NS 03), setor de
observação 1, do mesmo modo que os outros dois pontos apresentando as menores
temperatura do ar, levantadas em 30 de setembro de 2008.
Ao analisar a figura 3.44 e a tabela 2, ambas representando o comportamento
térmico de uma fração urbana de Palmas, feito na segunda coleta, de 30/9/08,
percebe-se temperaturas mais elevadas (representadas pela cor vermelho degrade)
nos pontos de medições localizados no setor de observação 5. Portanto, o mais
densificado da cidade, destinado ao uso comercial e residencial, com grandes
superfícies pavimentadas, e pouca vegetação arbórea e gramínea (Figuras 3.27 e 3.28
No entanto, avaliaram-se como temperaturas mais baixas (representadas no
degrade azul) as dos pontos de medição que se encontram no setor de observação 1
que tem elevada concentração de vegetação nativa.
116
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Em 8 de outubro de 2008, à noite, realizou-se a terceira coleta das medições
da temperatura e da umidade relativa do ar, com duração próxima de 3h, das
20h42min às 23h00min. Colheram-se os dados dos 41 pontos de medição do
transecto móvel previamente definido (Figura 3.48).
As condições do tempo nesse dia e boas no horário de coleta para as devidas
observações, céu claro e sem nuvens. A estação meteorológica da UFT-INPE
apresentou as médias do dia pelos seguintes dados: pressão atmosférica,
986,07(mbar); temperatura, 30,0°C; umidade, 38,4%; velocidade do vento, 1,82m/s,
com a máxima de 3,17m/s na hora da coleta, às 22h19h, e média de 1,0m/s no horário
da coleta.
FIGURA 3.48 Localização dos Pontos de Medição levantados na terceira Coleta -
em 8/10/08
Ao analisar os dados da temperatura do ar na tabela 3, obtida na segunda coleta
de dados, 08/10/08, realizada numa fração da malha urbana de Palmas, a partir do
transecto móvel. Percebe-se que as temperaturas mais elevadas (representadas pela
cor vermelho degrade) foram também registradas nos pontos de medições localizados
no setor de observação 5.
117
FIGURA 3.49 Dados relevantes do Pontos de Medição levantados na terceira
coleta - em 08/10/08, foto Silvio Macedo.
118
SETORES DE OBSERVAÇÃO
PONTOS DE MEDIÇÃO
TEMP °C movel
umidade % Movel
LOCAL
COORDENADA X
COORDENADA Y
ALTITUDE
HORARIO DA COLETA
TEMPERATURA °C UFT/ INPE
UMIDADE % UFT /INPE
1 9K 23,9 48 Ponte AV LO 05 ( AE SO 31) 791295 8871550 231,0 21:03 29,5 31,3
2 9J 25,1 40 AV. LO5/ AV. NS 07 791082 8871618 230,0 21:00 29,6 30,7
2 4Z 26,7 35 ZONA RURAL 796073 8872540 287,5 22:11 29,6 27,8
3 8F 27,3 27 Entrada leste ARSO 23 790309 8871875 232,0 20:47 29,9 30,3
2 3Z 28,8 20 Marginal ROD. TO 050 795891 8872759 290,0 22:08 29,8 27,2
3 7F 29,1 34 ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 232,7 20:42 29,6 32,6
3 9E 29,6 27 AV. LO 05 (ARSO 33) 790131 8871545 234,5 22:53 30,1 30,6
2 8I 29,7 17 ENT.LESTE ARSO 22 790988 8871879 229,7 22:39 29,9 26,6
4 5Z 29,7 17 ROD. TO 050 (ASR SE 15) 795765 8872267 289,0 22:04 30,0 27,7
1 2H 29,9 23 AV.JK (AESO 12) 790772 8872987 228,5 21:43 29,2 30,7
3 8A 30,0 23 PIER 02 788420 8871818 214,5 21:32 29,3 30,5
5 9N 30,0 39 AV.LO 05/AV NS 01 (HGP) 791858 8871996 240,5 21:05 29,7 31,8
4 4W 30,1 18 Praça da ARSE 14 794812 8872567 282,0 22:20 29,9 26,8
4 4Y 30,1 20 ASR SE 15 AV SE 15 795442 8872554 289,0 22:17 29,9 26,8
3 8B 30,3 20 Av.Parque Entrada do Pier 789328 8871844 230,0 21:35 29,3 30,8
4 4X 30,3 18 AV. NS 08 795102 8872572 287,3 22:19 29,9 26,2
2 9J 30,4 15 AV. LO5/ AV. NS 07 791082 8871618 230,0 22:52 29,9 26,2
4 4T 30,5 18 Entrada leste ARSE 12 793689 8872598 272,5 22:23 30,1 26,1
4 5T 30,5 17 Entrada ARSE 12 793447 8872210 267,1 22:24 29,9 27,8
3 7F 30,7 16 ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 232,7 23:00 30,4 25,4
4 5V 30,7 10 AV. LO -02/AV. NS 08 794423 8872165 280,5 22:00 29,8 27,4
1 2G 30,9 19 Av.JK (Ponte) 790474 8873007 223,0 21:40 29,6 29,8
3 5L 30,9 18 AV.LO 3 (ARSO 21) 791682 8872184 235,0 21:22 29,5 30,5
3 8L 30,9 13 ARSO 21/ AVSO 21 791498 8871870 235,0 22:36 30,0 26,2
4 8S 30,9 17 ENTRADA LESTE( ARSE 21) 793152 8871864 236,6 22:28 30,0 26,3
3 4B 31,0 19 Av.Parque 789350 8872527 226,5 21:24 29,7 30,2
4 8T 31,0 17 ARSE 22 793452 8871818 266,4 22:26 29,8 27,0
2 3H 31,1 17 AVSO 13 790601 8872712 222,5 21:48 29,4 29,7
4 8Q 31,1 17 AV NS 02 (Entrada ARSO 21) 792634 8871880 254,9 22:30 30,0 26,5
3 3A 31,2 20 PIER 1 (Praia da Graciosa) 788844 8872820 215,5 21:28 29,3 30,2
5 8N 31,2 13 Praça ACSU SO 20 791993 8871886 242,7 22:32 29,6 26,9
1 5I 31,4 16 AV.LO 3 / AV.NS 5 790933 8872153 227,0 22:44 29,9 26,5
5 4M 31,5 12 ACSO 2 RUA SO 07 791747 8872474 243,5 21:54 29,5 28,3
5 3L 31,6 12 ACSO 1 RUA SO 05 791530 8872722 243,0 21:52 29,4 29,6
3 4A 31,7 19 AV ORLA 14 (Graciosa) 788961 8872598 219,0 21:26 29,3 32,5
4 2o 31,8 21 PRAÇA GIRASSÓIS 792031 8871996 256,5 21:11 29,4 32,6
2 5J 31,9 19 AV.LO 3/ NS 03 791199 8872187 228,5 21:17 29,1 31,9
5 4J 31,9 20 AV. LO 01/ NS 3 791196 8872568 231,2 21:15 29,2 32,8
5 4N 31,9 27 AV. NS 01/ACSO 11 791845 8872503 243,5 21:09 29,3 32,7
5 8N 31,9 31 Praça ACSU SO 20 791993 8871886 242,7 21:07 29,3 31,4
5 2L 32,1 20 AV JK (ACSO 1) 791499 8873027 248,0 21:13 29,3 32,0
Media
30,3 21,2 29,7 29,1
D. Padrão 1,2 5,9
Tabela 3: Dados climáticos classificados com os resultados da terceira coleta, dia
8/10/08
119
Consoante tabela 3, o ponto 2L de medição do transecto, na terceira coleta,
registrou a temperatura do ar mais alta, com 32,1°C, às 21h13min. Situa-se na Av.JK
(ACSO 01), setor de observação 5, caracteriza-se por ser uma área urbana
consolidada, predominando o comércio e serviços. Em se tratando de projeção,
apresenta: médio percentual de área edificada, alto percentual de área pavimentada, e
baixo percentual de áreas arborizadas e gramadas (Figuras 3.32 e 3.33). o ponto
de medição 5J, relativo à primeira coleta, apresentou a segunda temperatura mais
elevada, chegando a 31,9°C, às 21h17min, este se localiza na Av. LO 03 /NS 03,
também no setor de observação 5.
Outro ponto de medição que demonstrou a menor temperatura do ar foi o 9K,
com 23,9°C, dados obtidos na terceira coleta do primeiro dia, às 21h03min, em
8/10/08. Está sito na Av. LO 05 - ponte (AESO 31) setor de observação 1,
caracterizado como área verde preservada, com mata nativa. Motivo por que
apresenta baixo percentual de projeção de áreas edificadas; baixo percentual de áreas
pavimentadas, como também alto percentual de vegetação. As cotas mais baixas da
área objeto de estudo estão neste setor (Figuras 3.40 e 3.50).
Na Terceira coleta, como indicado na tabela 3, o ponto de medição que
apresentou a segunda temperatura do ar menos elevada foi o 9J, com 23,5°C, às
22h49min (Figuras 3.50 e 3.51). O referido ponto está na Av. LO 05 / Av. NS 7, setor
de observação 1.
FIGURA 3.50 Vista do Ponto 9J, segunda temperatura do ar menos elevada da
terceira coleta, dia 8/10/08 AV LO 05 /AV NS 07), setor de observação 1
120
FIGURA 3.51 Vista do Ponto 9J, segunda temperatura do ar menos elevada da
terceira coleta, dia 8/10/08 AV LO 05 /AV NS 07), setor de observação 1
Com 26,7°C revelou-se, às 22h11min, pelos dados obtidos, como a terceira
temperatura do ar mais baixa do Ponto 4Z, situado na Zona Rural, setor de
observação 2, igual aos outros dois pontos que apresentaram as menores
temperaturas do ar, levantadas em 8 de outubro de 2007.
A tabela 3 demonstram o comportamento rmico de uma fração urbana de
Palmas, obtido na terceira coleta, de 8/10/08, notam-se, pelo registro dos pontos de
medições, sitos nos setores de observação 5 e 4, as temperaturas mais elevadas
(representadas na cor vermelho degrade). São os dois setores mais densificados da
cidade, destinados ao uso comercial e residencial, com grandes superfícies
pavimentadas, e pouca vegetação arbórea e gramínea (Figuras 3.25,3.26,3.27,3.28).
No entanto, aferiram-se as temperaturas mais baixas (representadas no degrade
azul), nos pontos de medão do setor de observação 1, que apresenta elevada
concentração de vegetação nativa.
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Na noite de 15 de outubro de 2008, em torno de 3h, com início às20h29min e
término às 23h00min, realizou-se a quarta coleta das medições da temperatura e da
umidade relativa do ar. Colheram-se dados dos 27 pontos de medição do transecto
móvel previamente definido (Figura 3.52).
Ótimo dia para as observações durante o período da coleta, devido às
excelentes condições do tempo, posto o u estar claro e sem nuvens. A estação
meteorológica da UFT-INPE forneceu alguns dados, como: pressão atmosférica média
do dia, 984,67(mbar); temperatura média do dia, 29,7°C, umidade média do dia,
43,6%; velocidade média diária do vento, 1,53m/s ; velocidade máxima do vento no
horário da coleta,1,83m/s, às 21:29h; velocidade média do vento no horário da coleta,
1,4m/s.
FIGURA 3.52 Localização dos Pontos de Medição
levantados na quarta coleta - em 15/10/08
122
SETORES DE OBSERVAÇÃO
PONTOS DE MEDIÇÃO
TEMP C° movel
umidade % Movel
LOCAL
COORDENADA X
COORDENADA Y
ALTITUDE
HORARIO DA COLETA
TEMPERATURA °C UFT/ INPE
UMIDADE % UFT /INPE
1 5I 23,9 60 AV.LO 3 / AV.NS 5 790933 8872153 227,0 22:47 27,2 52,4
1 2h 24,2 54 AV JK (AESO 12) 790772 8872153 228,5 22:19 27,1 53,3
1 9K 24,5 60 Ponte AV LO 05 ( AE SO 31) 791295 8871550 231,0 22:44 27,2 54,8
2 5J 24,7 53 AV.LO 3/ NS 03 791199 8872187 228,5 22:35 27,0 52,5
1 2G 24,9 53 Av.JK (Ponte) 790474 8873007 223,0 22:16 27,9 47,9
3 5L 25,2 53 AV.LO 3 (ARSO 21) 791682 8872184 235,0 22:37 27,9 48
2 8I 25,3 51 ENT.LESTE ARSO 22 790988 8871879 229,7 21:48 28,0 47,2
1 5I 25,4 46 AV.LO 3 / AV.NS 5 790933 8872153 227,0 21:46 27,6 46,5
1 9K 25,5 54 Ponte AV LO 05 ( AE SO 31) 791295 8871550 231,0 21:54 27,2 50,7
2 8I 25,7 60 ENT.LESTE ARSO 22 790988 8871879 229,7 22:49 26,9 52,1
2 2E 26,1 47 AV.JK / NS 07 790170 8872993 221,5 22:14 27,8 48,3
3 8L 26,1 48 ARSO 21/ AVSO 21 791498 8871870 235,0 22:40 28,3 46,8
2 5G 26,2 59 AV.LO 3 / AV.NS 7 790420 8872197 229,0 22:51 26,1 53,1
5 4J 26,7 48 AV. LO 01/ NS 3 791196 8872568 231,2 22:33 29,2 38,9
2 9J 27,4 51 AV. LO5/ AV. NS 07 791082 8871618 230,0 21:50 28,9 43
3 8F 27,9 38 Entrada leste ARSO 23 790309 8871875 232,0 21:34 27,7 46,8
3 7F 28,4 59 ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 232,7 22:54 27,1 52,4
5 9N 28,9 54 AV.LO 05/AV NS 01 (HGP) 791858 8871996 240,5 21:57 26,7 51,8
2 2i 29,1 38 AV.JK (ARNO 12) 790971 8873007 226,0 22:10 26,3 56,2
3 7F 29,4 33 ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 232,7 21:29 27,1 52,5
3 8G 29,5 37 Entrada OESTE ARSO 22 790458 8871882 232,0 21:38 26,7 52,6
2 8N 30,0 42 Praça ACSU SO 20 791993 8871886 242,7 21:59 26,8 51,6
5 4M 30,0 40 ACSO 2 RUA SO 07 791747 8872474 242,2 22:30 27,2 51,6
5 3L 31,0 51 ACSO 1 RUA SO 05 791530 8872722 243,0 22:25 27,4 47
5 4N 31,1 42 AV. NS 01/ACSO 11 791845 8872503 243,5 22:01 26,9 52,1
4 2o 31,5 36 PRAÇA GIRASSÓIS 792031 8871996 256,5 22:04 26,5 52,8
5 2L 31,7 36 AV JK (ACSO 1) 791499 8873027 248,0 22:08 27,5 48,9
Media 27,4 48,3 27,3 50,1
D. Padrão 2,5 8,5
Tabela 4: Dados climáticos classificados com os resultados da quarta coleta, dia
15/10/08
123
De acordo com a tabela 4, o ponto 2L de medição do transecto, na quarta coleta,
conforme dados do primeiro dia, às 22h8min, apresentou 31,7°C, a temperatura mais
alta do ar. Ele se localiza na Av. JK (ACSO 1), setor de observação 5, e se caracteriza,
por ser uma área urbana consolidada, com predomínio do comércio e serviços.
Apresenta médio percentual de projeção de área edificada; alto percentual de área
pavimentada, bem como baixo percentual de projeção de áreas arborizadas e gramadas
(Figuras 3.32 e 3.33). Já o ponto de medição que apresentou a segunda temperatura
mais elevada foi o 2O, junto a praça dos girassóis que aferiu 31,5°C, às 22h4min,
também está situado no setor de observação 4
Em 15/10/08, os dados levantados na quarta coleta também revelaram que o ponto
de medição 5I contou com a menor temperatura do ar, 23,9°C, às 22h47min. É na Av. LO
03 / NS 05 , setor de observação 1, que se localiza e se caracteriza por ser uma área
verde preservada, com mata nativa. Apresenta, devido a isso, baixo percentual de
projeção de áreas edificadas; baixo percentual de áreas pavimentadas, e alto percentual
de vegetação. Este setor apresenta as cotas mais baixas da área objeto de estudo
(Figuras 3.53 e 3.54).
FIGURA 3.53 Vista do Ponto 5i, menor temperatura da quarta coleta, dia 15/10/08
Av. LO 03 / NS 05, setor de observação 1.
124
FIGURA 3.54 Localização do Ponto 5i, menor temperatura da quarta coleta, dia
15/10/08 –– Av. LO 03 / NS 05, setor de observação 1
Fez-se outra coleta, concernente à quarta, apresentando na tabela 4, o ponto de
medição 2H com a segunda temperatura do ar menos elevada, ou seja, 24,2°C, às
22h19min (Figuras 3.40 e 3.41). Referido ponto está localizado n a Ponte, Av. JK (AE SO
12), no setor de observação 1, e assim como o Ponto 9K, caracterizado como uma
grande área verde.
Os dados obtidos ainda revelaram que a terceira temperatura do ar mais baixa
se deu no Ponto 9K, com 24,5°C, às 22h:44min. Este ponto está sito na PONTE Av. LO
05 (AE SO 31), setor de observação 1, do mesmo modo dos outros dois pontos que
apresentaram as menores temperatura do ar, levantadas em 15 de outubro de 2008.
Ao analisar a tabela 4 da coleta realizada em 15/10/09, observa-se que as
temperaturas mais elevadas (representadas na cor vermelho degrade) estão
demonstradas nos pontos de medições localizados nos setores de observação 5 e 4, os
mais densificados da cidade, destinados ao uso comercial e residencial, com grandes
superfícies pavimentadas, e pouca vegetação arbórea e gramínea (Figuras
3.25,3.26,3.27,3.28).
No entanto, aferiram-se as temperaturas mais baixas muito semelhantes em todos
os dias de coleta nos pontos de medição localizados no setor de observação 1, que
apresenta uma vegetação densa.
125
Haja vista este método intuitivo chegar a conclusões a partir da observação dos
fatos, baseadas no que as análises descritivas mostram, e podendo gerar equívocos de
interpretação, percebeu-se a necessidade de fazer análises estatísticas descritivas e de
variância (ANOVA fator único), visando comparar os valores de temperatura nos cinco
Setores de observação, bem como os valores de temperatura nas quatro coletas de
campo realizadas na área objeto de estudo. E assim, saber se possibilidade de, com
confiança, analisar e interpretar os resultados.
3
3
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7
7
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D
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O uso das análises, estatística descritiva e de variância (ANOVA fator único), foi
fundamental para esta pesquisa, pois possibilitou, a partir dos resultados obtidos, analisar
e interpretar os dados levantados de maneira confiável, e, desse modo, ajudou a gerar a
melhor informação possível para se conhecer melhor a influência da vegetação sobre o
clima urbano de Palmas.
A análise de variância de fator único (one way - ANOVA) não reconheceu a
existência de diferenças significativas entre as medidas de temperatura num mesmo
setor em todas as zonas estudadas, indicando não ter havido erros metodológicos (F
o
=
0,780; F
t
1,484
=), logo F
o
< F
t
aceita a hipótese nula.(Análise completa no apêndice).
A tabela 5 mostra o resumo da Anova - fator único, com a contagem dos pontos de
medição aferidos em cada um dos setores de observação, bem como a soma da
temperatura do ar e a temperatura média do ar em cada setor de observação, além da
variância.
Tabela 5: Resumo da Anova - fator único]
SETOR
Contagem
Soma
Temperatura
do ar
Temperatura
Média
Variância
Desvio
Padrão
1
15
385,4
25,693
7,702
2,8
2
26
697,4
26,823
4,543
2,1
3
48
1365,6
28,450
2,223
1,5
4
35
1022,6
29,217
1,681
1,3
5
27
806,6
29,874
2,751
1,7
126
Portanto, as análises, estatística descritiva e de variância (ANOVA fator único),
demonstram na tabela 06 (Apêndice D) não existirem erros metodológicos, ou seja, os
parâmetros utilizados são coerentes, tanto os para fazer a setorização da área objeto
deste estudo, quanto para definir os pontos de medições dentro destes setores de
observação.
A figura 3.55 apresenta um conjunto de informações, a setorização da fração
urbana objeto deste estudo com o gráfico das temperaturas médias do ar dos cinco
setores de observação, baseado no resumo da Anova - fator único. Elaborada com o
intuito de facilitar a visualização dos resultados desta pesquisa.
FIGURA 3.55 - Gráfico do Resumo da análise estatística com as temperaturas médias
de cada setor de observação
127
A análise da figura 3.55 demonstra que a menor temperatura média 25,7°C -
está no setor de observação 1. Acredita-se ser esse resultado fruto da densa
arborização do local, posto atenuar a incidência de raios solares sobre o solo,
diminuindo possivelmente o desconforto térmico, apesar de haver, também, influência de
outros fatores, como a presença de corpos d’água sombreados - córrego Brejo
Cumprido, e a baixa altitude do local de 223 a 230m. Talvez se possa inferir a
influência do relevo nas variações térmicas, fato este mencionado, entre outros autores,
por Barbugli (2004), o qual diz que, na ausência de ventos, o ar frio desloca-se para as
partes mais baixas do relevo, favorecendo o resfriamento destes ambientes. Neste setor,
além do mais, aferiu-se a menor temperatura - 22,5 °C, levantada durante as quatro
coletas de dados. Evidenciado, pois, que a vegetação pode desempenhar o papel de
amenizador térmico dos espaços urbanos.
Ao mesmo tempo, este estudo revelou que o setor de observação 2 apresentou a
segunda temperatura média mais baixa - 26,82 °C. Supõe-se tal ocorrência pelo fato
de o setor possuir uma baixíssima densidade urbana e populacional, haja vista ser um
espaço destinado à ocupação urbana, como também pela presença de vegetação nativa,
tanto arbórea quanto gramínea, típica do cerrado e bem conservada. Estes fatos talvez
tenham contribuído para diminuir significativamente a absorção dos raios solares.
Segundo Barbosa et al. (2003), a presença de vegetação heterogênea e copas não muito
densas demonstram melhores resultados, quanto à obtenção de ambientes com
temperaturas do ar mais amenas. Visto a pequena densidade das copas favorecer o
movimento do fluxo de ar, contribuindo no processo de trocas térmicas.
De acordo com os resultados apresentados o setor de observação 3 é o
intermediário entre os dois setores com temperaturas médias mais baixas e os dois
com temperaturas médias mais elevadas, talvez isso se deva por a zona ser de
transição, pois este setor está em processo de urbanização, por isso, não está muito
densificado. Possui, ainda, muitos espaços vazios e contém relativa presença de
vegetação, tanto arbustos e outras plantas, quanto áreas gramadas. Pode-se dizer que
neste espaço ocorre um equilíbrio entre os efeitos naturais e os antrópicos.
Os dados mostraram que o setor de observação 4 aferiu a segunda mais alta
temperatura média do ar - 29,28°C. É uma área urbana consolidada, com média
densidade, tanto de ocupação do solo quanto populacional, e, além disso, o uso do solo é
predominantemente residencial. Grande parte dos seus espaços espavimentada, e a
128
vegetação é esparsa. Quem sabe estas ocorrências contribuam para o aumento da
temperatura deste ambiente urbano.
Pelos resultados da coleta de campo, o setor de observação 05, área central, com
a maior densidade urbana e populacional da cidade, cujo uso do solo é predominante
comercial e com esparsa presença de vegetação, apresentou a maior temperatura
média do ar, dentre os cinco setores abordados nesta pesquisa. Este setor também
registrou a temperatura mais elevada das quatro coletas de campo, no ponto de
medição 2L, que atingiu a máxima de 32,1°C, em 8 de outubro de 2008, terceira coleta.
Este resultado, quem sabe esteja relacionado ao fato de a maioria dos espaços abertos,
deste setor, estarem pavimentados com concreto e asfalto, o que provoca grande
absorção de raios solares, bem como reflete o calor. As tipologias de ocupação urbana
também interferiram, significativamente, nas variações de temperatura do ar, conforme
demonstrado no comportamento rmico do ambientes localizados nas áreas mais
adensadas. A análise desse setor também indica a ocorrência do fenômeno de inércia
térmica urbana, caracterizado por provocar menor aquecimento no período diurno e
maior no período noturno.
A análise da fração urbana estudada demonstrou que o setor de observação 1,
área verde preservada, até mesmo tem um córrego, e apresentou valores de temperatura
média do ar mais baixa, quando comparado aos setores com densidades urbanas e
populacionais mais elevadas, espaços abertos pavimentados com pisos impermeáveis,
bem como menor quantidade e variedade de vegetação. A temperatura média do ar do
setor 1 25,7°C, apresentou, inclusive, uma diferença de 4,1°C a menos, em relação ao
setor 5 29,8°C.
A vegetação, além de ter o poder de agir sobre o psiquismo humano, por reduzir o
stress, relaxa e acalma; possui valor restaurativo e terapêutico; produz sensação de
tranquilidade e totalidade. Intensifica, ainda, o desenvolvimento cognitivo e perceptivo
das pessoas; pode, também, produzir efeitos positivos para a saúde pública, tanto pela
melhoria da qualidade de vida quanto pela proteção contra a poluição sonora, produzida
pela cidade. E mais, contribui para atenuar as temperaturas elevadas dos ambientes
urbanos. Portanto, a vegetação é um fator vital para a melhoria do clima urbano.
Em ntese, os resultados dos dados permitem dizer que a densidade urbana e
populacional, assim como o uso do solo, bem como a pavimentação dos espaços abertos
129
e, principalmente, a vegetação são fatores determinantes do clima das cidades, por isso,
é fundamental buscar um equilíbrio entre estes fatores. Eles são, Inclusive, alguns dos
principais elementos de avaliação das condições de conforto térmico de uma cidade.
Constituem, por estes fatos, os elementos fundamentais a se considerar no planejamento
urbano.
A partir das leituras dos cartogramas térmicos, puderam-se observar alguns
indicativos da influência do relevo nas variações rmicas, registradas na malha urbana
de Palmas.
130
C
C
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P
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Este trabalho buscou investigar a influência da vegetação no clima urbano
de Palmas. A análise comparativa entre os espaços com vegetação e os
ambientes desprovidos ou com pouca cobertura vegetal, permitiu verificar
algumas tendências, tanto no comportamento dos elementos do clima
condicionantes do conforto rmico, quanto na sua relação com os diferentes
aspectos morfológicos.
Por meio de coleta de dados, a partir de medições da temperatura o ar, que
foram realizadas com instrumentos selecionados para este fim, assim como pela
observação nos pontos definidos no transecto, identificou-se indícios de que a
vegetação pode atuar na melhoria das condições microclimáticas de Palmas, pois
o trabalho constatou indicativo de ilhas de frescor nas áreas que possuíam grande
massa de cobertura vegetal, assim como ilhas de calor nos espaços desprovidos
ou com pouca vegetação, demonstrando o papel fundamental desempenhado
pela vegetação no clima urbano, pelo fato dela amenizar a radiação solar na
estação quente, reduzir a temperatura e a umidade relativa do ar, entre outras
vantagens.
Um dos resultados que permitiu constatar a conclusão acima, ou seja, que a
vegetação contribui de forma significativa para o estabelecimento de micro climas
agradáveis foi a diferença de temperatura de 8.4° C, para menos, medida entre
um ponto de coleta localizado no entorno de uma área com vegetação densa -
Avenida JK com a Avenida NS-05 - e, outro localizado na mesma avenida a
aproximadamente 500m de distância, mas sem vegetação. Este fato foi verificado
na coleta realizada, no dia 14 de setembro de 2007, quando da realização do
transecto. Esta diferença de temperatura demonstra que o local com muita
vegetação apresenta-se menos quente que o local com pouca vegetação.
Na pesquisa, a água do lago do reservatório da UHE Lajeado apresenta-se
como fator de interferência não tão significativo para a redução da temperatura de
Palmas. Os resultados das coletas realizadas no Setor de observação 03,
132
localizado na margem do Lago, demonstram que o mesmo, não influenciou na
diminuição da temperatura do ambiente, somente no aumento da umidade relativa
do ar, pois seus resultados de temperatura foram muito semelhantes aos
coletados na área central da cidade, situada distante do lago.
Os dados conseguidos no trabalho mostraram que os pontos de medições
localizado na Área Rural, junto a Rodovia TO 050 Setor de Observação 01 (Ponto
de topografia mais alta que as demais), apresenta temperaturas similares aos
encontrados na Quadra ARSO 24, que caracteriza-se por ser uma área ainda não
ocupada. Percebe-se que a vegetação influenciou apesar destes pontos estarem
localizados numa área com topografia mais alta que as demais.
Percebe-se que apesar destes pontos estarem localizados em áreas com
topografias diferentes suas temperaturas foram similares por apresentarem um
fator em comum, o de abundância de vegetação.
A espacialização dos resultados da pesquisa por meio da variável
temperatura do ar indica que o comportamento destas sofre interferência da forma
urbana, da topografia, da presença de água sombreadas pela mata ciliar e de
maneira mais acentuada pela presença da vegetação. Demonstrando que a
presença a vegetação traz benefícios relevantes no processo de amenização
climática do meio urbano, pelas criações de micro climas agradáveis, que
contribuem de forma significativa para o conforto ambiental e para o bem-estar
dos cidadãos.
Durante o período do estudo constata-se que os valores colhidos nos
setores de observação escolhidos para a realização das coletas dos dados
climáticos apresentaram-se de forma satisfatória, pois demonstraram que as
temperaturas mais altas encontravam-se naqueles pontos que não possuíam
vegetação ou apresentavam um pequeno percentual de vegetação, além do alto
percentual de projeção de área edificada e os que apresentavam as menores
temperaturas se encontravam em setores que apresentavam-se com alto
percentual de áreas com vegetação.
133
As informações contidas na figura 3.55, mostrada no Capítulo III, evidenciam
que os pontos localizados juntos aos ambientes com maior densidade de
vegetação foram os que apresentaram menores temperaturas, e podem ser
consideradas ilhas de frescor. Estas foram identificadas nas figuras 3.31, 3.44,
pela cor azul. os pontos localizados em áreas cujo uso e a ocupação do solo
são bastante adensados e com pouca vegetação, apresentam temperatura mais
elevadas, podem se identificados como ilhas de calor. As mesmas aparecem em
tons avermelhados nas figuras 3.31, 3.44, Inferindo desse modo a existência de
ilhas de calor em Palmas.
De acordo com os estudos realizados, a urbanização em Palmas TO, é um
dos principais responsáveis por alterações de temperatura, devido a estar
atrelada a fatores como: possuir poucas áreas com vegetação exuberante, bem
como seu solo ter grandes áreas impermeabilizadas e a modificação da direção
dos ventos, causada pela morfologia da área. Tanto que, nesta pesquisa a
temperatura do ar se mostrou maior na área central que é mais densificada do
que em regiões menos urbanizadas, como a região sudoeste da cidade . Talvez
se possa inferir que isto ocorra devido ao adensamento implementado na cidade.
Diante dos resultados apresentados, pode-se demonstrar que, apesar de
outros fatores tamm interferirem no clima urbano, a presença de arborização na
cidade de Palmas-TO se mostrou mais efetiva, quando se fala na redução de
temperatura do ar. Minimizando o efeito causado pela urbanização e
proporcionando uma melhor qualidade ambiental aos espaços públicos urbanos.
Como as áreas verdes junto ao Córrego Brejo Cumprido, (AVSO), que
contribuem, de forma eficiente, para a melhoria da qualidade do ar de Palmas,
realizando um importante trabalho na manutenção do ciclo oxigênio-gás carbônico
essencial à renovação do ar, além dos benefícios na amenização do calor à noite.
O processo de desenvolvimento de Palmas-TO e sua conseqüente
expansão não foram planejados, nem implantados com devido cuidado em
134
relação à cobertura vegetal, uma vez que a vegetação natural, desde o processo
de implementação, vem sendo removida
Observou se durante a realização deste trabalho que muitas vezes a própria
população e os gestores municipais buscando a limpeza das áreas verdes
permitem a diminuição de espécies que poderiam ser aproveitadas na
arborização urbana ou no paisagismo. Com essa intenção destroem as áreas
verdes sem conhecimento de que a fauna e a flora manm o equilíbrio ecológico
e conforto ambiental do local.
Diante disso, reafirma-se a importância da conservação de um ambiente
equilibrado, cujas funções fornecem às populações humanas uma grande
quantidade de serviços ambientais, que possibilitam condições de boa qualidade
de vida.
É importante salientar a necessidade do aprofundamento de estudos e
diagnósticos mais detalhados sobre as áreas verdes para não haver mais
degradação nas áreas Publicas Municipais (APMs) em Palmas-TO. Existe
tamm a necessidade de um trabalho mais efetivo por parte dos gestores
municipais sobre a temática em questão. A falta de comprometimento e
envolvimento da sociedade com a questão ambiental dificulta ações para a
manutenção do meio ambiente. Portanto, para diminuir a degradação da
vegetação nativa e ter qualidade de vida é necessário trabalhar estes dois
aspectos: poder público e população.
Outro ponto importante é o desenvolvimento de um Plano de Arborização,
onde constem as diretrizes e técnicas para o manejo da arborização das áreas
que não possuem expressivas espécies vegetais e daquelas com vegetação
estabelecida.
Portanto, se faz necessário um repensar quanto aos benefícios que uma
arborização bem planejada e condizente com o ambiente urbano. Os
agrupamentos arbóreos cumprem influência numa escala maior do que uma única
135
árvore. Ou seja, o arranjo de elementos arbóreos pode aumentar a capacidade de
redução da temperatura do ar e a atenuação da radiação incidente, bem como
intensificar as sensações de conforto térmico ao usuário num determinado raio.
Assim como, tem uma grande importância na composição de espaços externos,
pois a definição do plano de massa arbóreo serve como um instrumento para o
desenho da paisagem que visa à requalificação do ambiente urbano.
Além disso, as árvores, quando alinhadas, devem criar caminhos
sombreados para a circulação de pessoas, bicicletas e veículos. Recomenda-se o
uso de espécies que proporcionem melhores condições de conforto térmico
nesses lugares. Nos tanto nos canteiros, calçadas, praças da cidade,
estacionamentos das avenidas, recomendam-se a implantação de árvores
agrupadas linearmente de espécies que possuam uma boa atenuação da
radiação solar. Bem como para o sombreamento de bancos, e play grounds”,
(Figura 4.1).
Por outro lado, cabe destacar que deve ter orientação por parte do poder
público relativamente a normas para construção de calçadas com o objetivo de
permitir um adequado desenvolvimento da vegetação urbana.
Recomenda-se ainda, a substituição gradativa da arborização de caráter
estético, como por exemplo, as palmeiras que estão implantadas em várias partes
da à cidade, por uma arborização mais apropriada ao clima local e para
sombreamento, tendo em vista que uma vegetação mais densa pode melhorar o
conforto térmico, além de aumentar a umidade do ar (Figura 4.2).
FIGURA 4.1 diretriz para arborização, Av. Teotônio Segurado
136
FIGURA 4.2 diretriz para arborização, Av. JK
A fim de refrear o processo de formação de ilha de calor, sugere-se o
controle da implantação dos loteamentos, exigindo que sejam respeitados os
percentuais de área verde determinados na legislação e, que os mesmos sejam
implantados com vegetação, mantendo a existente. Assim como, recomenda-se,
que os programas ambientais se atenham as áreas verdes naturais
137
remanescentes no intuito de implantarem Unidades de Conservação que possam
garantir a proteção das mesmas, e auxiliar a população quanto ao seu uso.
Outra sugestão para conter as ilhas de calor em Palmas-TO é que sejam
elaboradas diretrizes para os projetos urbanísticos das quadras ainda não
ocupadas, com o objetivo de prever grandes áreas arborizadas, com espécies
nativas de sombra e ou de copas densas, para serem distribuídas, conforme o
exemplo da figura 4.3 tendo em vista que a pesquisa trás indícios que as grandes
massas arbóreas têm uma influência no entorno imediato. Como no caso da área
verde junto ao Córrego brejo cumprido que pode se também uma ilha de frescor,
propiciando ar fresco e sensação agradável, sendo assim, deve ser preservada.
Espera-se que a realização desse trabalho possa subsidiar os profissionais
de Planejamento Urbano com informações cnicas na elaboração dos projetos
urbanísticos de micro parcelamento dos loteamentos para a implantação de
espaços mais humanos e sustentáveis.
138
FIGURA 4.3 Cartograma com diretrizes dos locais para implantação de áreas verdes
Devemos ressaltar também que, de modo algum, esta pesquisa, poderia nos
levar a conclusões mais abrangentes para o município de Palmas, contudo, ela se
apresentou suficiente no sentido de podermos extrair algumas tendências no
comportamento dos elementos do clima condicionantes do conforto térmico.
Após as considerações de ordem mais estritamente relacionadas com os
objetivos desta pesquisa, cabe apontar alguns comentários críticos sobre as
limitações dos instrumentos empregados, bem como indicações para futuros
estudos.
139
A pesquisa apresentou limitações, os quesitos a seguir resumem os
principais:
Não ter elaborada a análise de outros elementos que comem o cenário
das relações do clima urbano, como pressão, ventos, radiação solar e
precipitação, pode ter limitado as conclusões;
Não ter tamm elaborada a análise mais detalhada com outros fatores
que interferem no clima urbano, como topografia, densidade demográfica.
o pequeno período utilizado para realizar os levantamentos de campos
forneceu menos subsídios para a definição dos agentes causadores e
modificadores do clima urbano.
Uma alternativa é realizar outras pesquisas em Palmas, levando em conta
um maior mero de variáveis, visando gerar diagnósticos mais detalhados e,
principalmente, aprofundar os estudos sobre o conforto ambiental e o clima da
cidade.
Outra idéia é replicar a metodologia utilizada nesta pesquisa, em outras
cidades localizadas na zona Z7, mostrada na Figura 02 do Zoneamento
Bioclimático do território brasileiro, com o objetivo de elaborar diretrizes para
amenizar o clima quente/seco na estação seca e quente/úmido na estação
chuvosa.
.
Por último, cabe lembrar a necessidade de continuar pesquisando e
estudando a respeito dos elementos do clima urbano que influenciam o conforto
ambiental, visando produzir informações que possam contribuir para melhorar a
ambiência urbana.
140
B
B
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I
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G
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A
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Ê
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D
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c
o
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s
s
PONTOS DE MEDIÇÃO
PONTO
COORDENA
DA
X
COORDENADA
Y
ALTITUDE
(Metros)
1B
UFT
789335
8873653
218,5
1C
Estação UFT - INPE
789604
8873958
217,5
2B
AV.JK/AV.PARQUE
789386
8872963
223,0
2C
AV.JK/AV.NS 09
789774
8872981
222,3
2E
AV.JK/ NS 07
790170
8872993
221,5
2G
Av.JK (Ponte)
790474
8873007
223,0
2H
AV.JK (AESO 12)
790772
8872987
228,5
2i
AV.JK (ARNO 12)
790971
8873007
226,0
2J
ROTATÓRIA AV JK/ NS 03
791288
8873001
240,7
2L
AV JK (ACSO 1)
791499
8873027
248,0
2N
AV.JK/NS 01
792031
8873026
251,5
2o
PRAÇA GIRASSÓIS
792031
8873026
256,5
2Q
AV JK/ NS 02
792632
8873017
260,5
2R
AV.JK (ACSE 1)
793060
8872999
265,3
2S
AV.JK (ARSE 12)
793454
8872994
270,0
2T
AV JK/ NS 06
793742
8872989
278,0
2U
ENTRADA ARSE 13 Av. JK
794075
8872988
275,5
2V
AV JK/ NS 08
794339
8872985
277,5
2W
AV.JK (ARSE 14)
794728
8872989
281,5
2X
AV JK / NS 10
795119
8873036
286,5
2Z
AV.JK / Rodovia TO
795770
8873000
293,5
3A
PIER 1 (Praia da Graciosa)
788844
8872820
215,5
3B
AV.Parque /Graciosa
789334
8872743
225,0
3H
AVSO 13
790601
8872712
222,5
3L
ACSO 1 RUA SO 05
791530
8872722
243,0
3N
AV.NS 01 / RUA SO 3
791818
8872796
248,5
3Z
Marginal ROD. TO 050
795891
8872759
290,0
4A
AV ORLA 14 (Graciosa)
788961
8872598
219,0
4B
Av.Parque
789350
8872527
226,5
4J
AV. LO 01/ NS 3
791196
8872568
231,2
4M
ACSO 2 RUA SO 07
791747
8872474
242,2
4N
AV. NS 01/ACSO 11
791845
8872503
243,5
4T
Entrada leste ARSE 12
793689
8872598
272,5
4U
ARSE 13
794175
8872577
276,5
147
4W
Praça da ARSE 14
794812
8872567
282,0
4X
AV. NS 08
795102
8872572
287,3
4Y
ASR SE 15 AV SE 15
795442
8872554
289,0
4Z
ZONA RURAL
796073
8872540
287,5
5A
ALC 14 (Av.Orla)
788936
8872221
219,7
5B
Saída ARSO 24
789409
8872205
227,5
5C
AV.LO3 (ARSO 24)
789665
8872200
230,0
5G
AV.LO 3 / AV.NS 7
790420
8872197
229,0
5I
AV.LO 3 / AV.NS 5
790933
8872153
227,0
5J
AV.LO 3/ NS 03
791199
8872187
228,5
5K
AV.LO 3 (AVSO 11)
791504
8872185
233,0
5L
AV.LO 3 (ARSO 21)
791682
8872184
235,0
5M
Rua ARSO 21
791504
8872185
229,3
5N
AV LO 3 / AV.NS 01
791848
8872151
241,3
5T
Entrada ARSE 12
793447
8872210
267,1
5U
Vicinal ARSE 13
794094
8872223
276,0
5V
AV. LO -02/AV. NS 08
794423
8872165
280,5
5Y
AV. L03 (ASR SE 15)
795396
8872127
288,0
5Z
ROD. TO 050 (ASR SE 15)
795765
8872267
289,0
6B
ALC SO 14
789170
8872092
225,0
7A
AV.ORLA
788899
8871879
221,0
7F
ARSO 23 alameda 09
790355
8871996
232,7
8A
PIER 02
788420
8871818
214,5
8B
Av.Parque Entrada do Pier
789328
8871844
230,0
8D
Entrada ARSO 24
789948
8871875
233.6
8E
Praça ARSO 23
790167
8871878
233,7
8F
Entrada leste ARSO 23
790309
8871875
232,0
8G
Entrada OESTE ARSO 22
790458
8871882
232,0
8I
ENT.LESTE ARSO 22
790988
8871879
229,7
8L
ARSO 21/ AVSO 21
791498
8871870
235,0
8M
ARSO 21
791671
8871870
238,3
8N
Praça ACSU SO 20
791993
8871886
242,7
8o
ACSU SO 20 (HGP)
792043
8871796
247,0
8P
Av.Teotônio( ACSU SO 20)
792157
8871877
249,5
8Q
AV NS 02 (Entrada ARSO 21)
792634
8871880
254,9
8R
ARSE 21(Igreja)
792866
8871908
258,2
8S
ENTRADA LESTE( ARSE 21)
793152
8871864
236,6
8T
ARSE 22
793452
8871818
266,4
8U
ARSE 23
794082
8871842
275,0
8V
ARSE 24
794433
8871872
278,1
8W
ARSE 24(saida ARSE 25)
794865
8871827
282,5
8X
ARSE 25
795223
8871718
288,0
9B
ROTATÓRIA 34/24
789371
8871593
228,5
9C
AV. LO 05 (ARSO 34)
789649
8871555
230,4
148
9D
AV. LO 05 /AV NS 9
789948
8871875
234,7
9E
AV. LO 05 (ARSO 33)
790131
8871545
234,5
9F
AV. LO 05 (ARSO 23)
790282
8871570
235,3
9J
AV. LO5/ AV. NS 07
791082
8871618
230,0
9K
Ponte AV LO 05 ( AE SO 31)
791295
8871550
231,0
9L
AV. LO 05 (ARSO 21 )
791573
8871573
235,2
9N
AV.LO 05/AV NS 01 (HGP)
791858
8871582
240,5
9P
AV LO-05/ AV.Teotônio
792151
8871582
247,7
9Q
AV. LO 05(FEIRA 307 SUL)
792706
8871562
255,0
TABELA 06 Relação dos pontos de medições e observações
Fonte: Luis Hildebrando F. Paz (2009).
149
A
A
P
P
Ê
Ê
N
N
D
D
I
I
C
C
E
E
B
B
D
D
a
a
d
d
o
o
s
s
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e
e
T
T
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e
m
m
p
p
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r
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t
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U
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m
i
i
d
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a
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d
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e
R
R
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l
l
a
a
t
t
i
i
v
v
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d
d
o
o
A
A
r
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n
n
o
o
s
s
D
D
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i
a
a
s
s
d
d
e
e
C
C
o
o
l
l
e
e
t
t
a
a
t
t
a
a
b
b
e
e
l
l
a
a
s
s
c
c
o
o
m
m
p
p
l
l
e
e
t
t
a
a
s
s
.
.
PONTO
LOCAL
COORD X
COORD Y
HORA
TEMPERATURA Cº MOVEL
UMIDADE % MOVEL
ΔTemp C° ( Movel)/ UFT
Δ Umidade %( Movel)/UFT
TEMP (movel)/GRAMA Cº
TEMP (movel)/PISO Cº
TEMP UFT-INPE
UMIDADE % UFT- INPE
VEL MED m/s UFT-INPE
Estação UFT - INPE 20:00
25,3 50,5 0,9
7F ARSO 23 alameda 09
790355 8871996 21:00 28,2 30 3,4 -18,5 20 23 24,8 48,5 0,9
8F Entrada leste ARSO 23
790309 8871875 21:05 28,5 29 3,0 -13,7 22 31 25,5 42,7 0,5
9F AV. LO 05 (ARSO 23) 790282
8871996 21:06 29,4 28 4,1 -15,8 22 29 25,3 43,8 0,5
9E AV. LO 05 (ARSO 33)
790131 8871545 21:08 29,3 28 4,6 -20,1 21 25 24,7 48,1 0,4
9C AV. LO 05 (ARSO 34)
789649 8871555 21:11 27,2 29 2,7 -20,2 19 26 24,5 49,2 1,2
9B ROTATÓRIA 34/24
789371 8871593 21:13 26,7 29 2,1 -21,7 19 25 24,6 50,7 1,2
8A PIER 02
788420 8871818 21:19 27,6 54 2,6 1,7 18 28 25,0 52,3 0,1
6B ALC SO 14
789170 8872092 21:24 28,3 31 2,7 -17,5 21 27 25,6 48,5 1,1
4A AV ORLA 14 (Graciosa)
788961 8872598 21:26 29,5 39 3,9 -7,8 23 29 25,6 46,8 1,2
3A PIER 1 (Praia da Graciosa)
788844 8872820 21:31 29,7 40 5,0 -12,2 20 30 24,7 52,2 1,0
1B UFT
789335 8873653 21:37 25,6 41 1,5 -10,5 17 22 24,1 51,5 0,3
2C AV.JK/AV.NS 09
789774 8872981 21:41 26,2 41 0,7 -1,3 20 26 25,5 42,3 0,1
2E AV.JK/ NS 07
790170 8872993 21:44 24,7 46 -2,3 8,7 18 22 27,0 37,3 0,8
2G Av.JK (Ponte)
790474 8873007 21:46 23,9 49 -3,9 14,8 19 22 27,8 34,2 0,8
2H
AV.JK (AESO 12) 790772 8872987 21:48 22,5 50 -4,0 11,0 17 22 26,5 39,0 0,7
2J ROTATÓRIA AV JK/ NS 03
791288 8871996 21:54 30,9 36 6,6 -19,8 22 28 24,3 55,8 0,4
2o PRAÇA GIRASSÓIS
792031 8871996 21:59 30 25 6,1 -32,3 19 28 23,9 57,3 0,9
1C Estação UFT - INPE
789604 8873958 22:00 23,5 58,6 1,0
2Q AV JK/ NS 02
792632 8871996 22:06 29,8 21 5,7 -32,0 22 26 24,1 53,0 0,1
2R AV.JK (ACSE 1)
793060 8871996 22:10 29,9 22 5,7 -28,0 24 28 24,2 50,0 0,5
2S AV.JK (ARSE 12)
793454 8871996 22:13 30,7 26 7,2 -29,1 24 26 23,5 55,1 0,0
2T AV JK/ NS 06
793742 8871996 22:15 29,3 21 6,0 -39,4 20 25 23,3 60,4 0,0
2U ENTRADA ARSE 13 Av. JK
794075 8871996 22:17 28,2 23 5,0 -38,7 18 25 23,2 61,7 0,0
2V AV JK/ NS 08
794339 8871996 22:19 28,2 24 4,5 -35,0 18 26 23,7 59,0 0,3
2W AV.JK (ARSE 14)
794728 8871996 22:21 29,1 23 6,0 -39,2 23 27 23,1 62,2 0,2
2X AV JK / NS 10
795119 8873036 22:24 28,1 24 4,8 -36,9 22 25 23,3 60,9 0,3
2Z AV.JK / Rodovia TO
795770 8871996 22:28 28,7 20 5,7 -41,7 23 26 23,0 61,7 0,8
5Z ROD. TO 050 (ASR SE 15)
795765 8872267 22:31 29,4 20 4,9 -41,7 21 27 24,5 61,7 1,0
5U Vicinal ARSE 13 794094
8871996 22:37 30,6 20 7,4 -40,5 22 27 23,3 60,5 0,6
9Q AV. LO 05(FEIRA 307 SUL) 792706
8871996 22:42 29 25 5,9 -36,9 22 25 23,1 61,9 0,9
9P AV LO-05/ AV.Teotônio 792151
8871996 22:44 28,6 25 5,8 -37,5 19 26 22,8 62,5 0,0
9N AV.LO 05/AV NS 01 (HGP)
791858 8871996 22:46 27,9 29 4,4 -32,5 18 25 23,5 61,5 0,1
9L AV. LO 05 (ARSO 21 ) 791573
8871996 22:48 26,4 32 3,6 -30,9 21 25 22,9 62,9 0,8
9K Ponte AV LO 05 ( AE SO 31)
791295 8871550 22:49 23,6 43 0,8 -21,4 17 22 22,8 64,4 0,4
9F AV. LO 05 (ARSO 23) 790282
8871996 22:53 27,1 37 3,3 -24,9 18 26 23,8 61,9 1,5
9D AV. LO 05 /AV NS 9
789948 8871996 22:55 24,2 35 2,3 -26,4 19 25 23,1 61,4 0,9
8F Entrada leste ARSO 23
790309 8871875 22:59 26,1 37 2,4 -32,8 19 26 23,8 69,8 1,1
7F ARSO 23 alameda 09
790355 8871996 23:00 27 39 1,6 -26,7 18 25 25,4 65,7 0,3
Estação UFT - INPE
23:59 23,0 80,9 0,5
DADOS DA COLETAS DE CAMPO DO DIA 14 DESETEMBRO 2007
TABELA 07 Dados da coleta de campo do dia 14 de setembro/07.
Fonte: Luis Hildebrando F. Paz (2009).
150
PONTO
LOCAL
COORD X
COORD Y
HORA
TEMP C° movel
ΔTemp C° ( Movel)/ UFT
Umidade Relativa % Movel
Δ Umidade %( Movel)/UFT
TEMP C°(UFT-INPE)
UMIDADE % (UFT-INPE)
TEMP C°(ARSO 23)
UMIDADE % (ARSO 23)
ΔTemp C° ( Movel) / ARSO 23
VEL MED UFT-INMET
7F ARSO 23 alameda 09
790355 8871996 27,7 1,83 68 -10,0 25,9 78,0 28,6 0,6
8E Praça ARSO 23
790167 8871878 21:43 27,9 1,76 68 -8,0 26,1 76,0 28,6 61 -0,7 0,5
8F Entrada leste ARSO 23
790309 8871875 21:45 26,9 0,63 68 -7,5 26,3 75,5 28,6 61 -1,7 0,0
8D Entrada ARSO 24
789948 8871875 21:46 26,0 -0,5 68 -7,1 26,5 75,1 28,6 61 -2,6 0,0
5C AV.LO3 (ARSO 24)
789665 8872200 21:50 25,9 -0,6 71 -3,2 26,5 74,2 28,6 61 -2,7 0,4
5B Saída ARSO 24
789409 8872205 21:51 26,0 -0,1 71 -4,9 26,1 75,9 28,6 61 -2,6 0,3
6B ALC SO 14
789170 8872092 21:54 28,0 1,83 73 -3,6 26,2 76,6 28,6 61 -0,6 0,1
7A AV.ORLA
788899 8871879 21:55 28,1 1,93 73 -3,9 26,2 76,9 28,6 61 -0,5 0,0
8A PIER 02
788420 8871818 21:58 28,1 1,09 73 -0,2 27,0 73,2 28,6 61 -0,5 0,0
5A ALC 14 (Av.Orla)
788936 8872221 22:00 28,2 1,13 74 1,1 27,1 72,9 28,6 61 -0,4 0,1
4A AV ORLA 14 (Graciosa)
788961 8872598 22:02 28,5 1,16 74 2,7 27,3 71,3 28,6 61 -0,1 0,4
3A PIER 1 (Praia da Graciosa)
788844 8872820 22:03 28,5 1,36 68 -4,5 27,1 72,5 28,6 61 -0,1 0,6
3B AV.Parque /Graciosa
789334 8872743 22:06 28,7 0,82 68 -0,2 27,9 68,2 28,6 61 0,1 0,6
4B Av.Parque
789350 8872527 22:07 28,4 0,42 67 -0,9 28,0 67,9 28,6 61 -0,2 0,5
2B
AV.JK/AV.PARQUE 789386 8872963 22:10 28,1 1,69 67 -6,8 26,4 73,8 28,6 61 -0,5 0,0
2C AV.JK/AV.NS 09
789774 8872981 22:11 27,7 1,49 68 -7,3 26,2 75,3 28,6 61 -0,9 0,0
2E AV.JK/ NS 07
790170 8872993 22:13 27,2 0,53 70 -4,2 26,7 74,2 28,6 61 -1,4 0,0
3H AVSO 13
790601 8872712 22:15 26,5 -0,4 70 -3,1 26,9 73,1 28,6 61 -2,1 0,0
2G Av.JK (Ponte)
790474 8873007 22:18 26,0 -0,2 72 -3,1 26,2 75,1 28,6 61 -2,6 0,0
2H
AV.JK (AESO 12) 790772 8872987 22:20 24,4 -1,5 73 -4,0 25,9 77,0 28,6 61 -4,2 0,0
2i
AV.JK (ARNO 12) 790971 8873007 22:24 27,4 1,29 75 -1,0 26,1 76,0 28,6 61 -1,2 0,0
2L AV JK (ACSO 1)
791499 8873027 22:26 29,0 2,89 72 -2,8 26,1 74,8 28,6 61 0,4 0,5
2N AV.JK/NS 01
792031 8873026 22:28 28,9 1,83 67 -5,4 27,1 72,4 28,5 61 0,4 0,6
3N AV.NS 01 / RUA SO 3
791818 8872796 22:31 29,2 1,89 66 -4,3 27,3 70,3 28,5 61 0,7 0,7
3L ACSO 1 RUA SO 05
791530 8872722 22:33 28,7 2,49 66 -8,4 26,2 74,4 28,5 61 0,2 0,3
4J AV. LO 01/ NS 3
791196 8872568 22:35 26,5 0,66 68 -8,2 25,8 76,2 28,5 61 -2,0 0,4
5J AV.LO 3/ NS 03
791199 8872187 22:37 24,7 -0,8 69 -8,9 25,5 77,9 28,5 61 -3,8 0,4
5K AV.LO 3 (AVSO 11)
791504 8872185 22:39 24,4 -1,1 70 -10,0 25,5 80,0 28,4 61 -4,0 0,2
5L AV.LO 3 (ARSO 21)
791682 8872184 22:40 26,1 0,76 70 -10,4 25,3 80,4 28,4 62 -2,3 0,0
5N AV LO 3 / AV.NS 01
791848 8872151 21:42 27,6 2,06 71 -8,0 25,5 79,0 28,4 61 -0,8 0,8
8N Praça ACSU SO 20
791993 8871886 22:43 28,4 2,56 70 -7,6 25,8 77,6 28,4 61 0,0 0,8
8M ARSO 21
791671 8871870 22:46 27,8 2,26 68 -11,8 25,5 79,8 28,4 61 -0,6 0,7
8L ARSO 21/ AVSO 21
791498 8871870 22:47 27,8 2,39 68 -12,6 25,4 80,6 28,4 61 -0,6 0,9
8o ACSU SO 20 (HGP)
792043 8871796 22:50 28,3 2,22 67 -10,1 26,1 77,1 28,3 62 0,0 0,8
8P Av.Teotônio( ACSU SO 20)
792157 8871877 22:53 28,3 2,76 66 -13,2 25,5 79,2 28,4 62 -0,1 0,6
9Q AV. LO 05(FEIRA 307 SUL) 792706
8871996 22:55 28,4 2,99 65 -15,7 25,4 80,7 28,4 62 0,0 0,7
8Q AV NS 02 (Entrada ARSO 21)
792634 8871880 22:56 28,1 2,69 64 -16,0 25,4 80,0 28,4 62 -0,3 0,6
8R ARSE 21(Igreja)
792866 8871908 22:57 27,7 1,82 66 -11,8 25,9 77,8 28,3 62 -0,6 0,8
8S ENTRADA LESTE( ARSE 21)
793152 8871864 22:59 27,8 1,79 66 -10,9 26,0 76,9 28,3 62 -0,5 0,5
8T ARSE 22
793452 8871818 23:00 28,0 2,26 66 -11,7 25,7 77,7 28,3 62 -0,3 0,4
8U ARSE 23
794082 8871842 23:02 28,2 2,72 65 -14,1 25,5 79,1 28,3 62 -0,1 0,9
8V ARSE 24
794433 8871872 23:04 28,4 3,25 64 -17,4 25,2 81,4 28,3 62 0,1 0,9
8W ARSE 24(saida ARSE 25)
794865 8871827 23:06 28,6 3,52 64 -18,3 25,1 82,3 28,3 62 0,3 1,2
8X ARSE 25
795223 8871718 23:07 28,2 3,19 63 -19,3 25,0 82,3 28,3 62 -0,1 1,3
5Y AV. L03 (ASR SE 15)
795396 8872127 23:09 28,8 3,79 63 -19,7 25,0 82,7 28,3 62 0,5 1,2
5Z ROD. TO 050 (ASR SE 15)
795765 8872267 23:12 27,0 1,59 65 -15,3 25,4 80,3 28,2 62 -1,2 0,8
3Z Marginal ROD. TO 050
795891 8872759 23:16 25,9 0,62 70 -11,4 25,3 81,4 28,2 62 -2,3 0,7
4Z ZONA RURAL
796073 8872540 23:20 25,5 0,35 71 -11,4 25,2 82,4 28,1 62 -2,6 0,6
2X AV JK / NS 10
795119 8873036 23:30 26,2 -0,4 71 -4,3 26,6 75,3 28 62 -1,8 0,9
4U ARSE 13
794175 8872577 23:34 27,6 0,98 71 -4,2 26,6 75,2 27,9 62 -0,3 0,7
4T Entrada leste ARSE 12
793689 8872598 23:37 27,5 1,55 71 -6,6 26,0 77,6 27,9 62 -0,4 0,8
DADOS DA COLETAS DE CAMPO DO DIA 30 DESETEMBRO 2008
TABELA 08 Dados da coleta de campo do dia 30 de setembro/08.
Fonte: Luis Hildebrando F. Paz (2009).
151
DADOS DA COLETAS DE CAMPO DO DIA 08 DE OUTUBRO 2008
PONTO
LOCAL
COORD X
COORD Y
HORA
TEMP C° movel
umidade % Movel
ΔTemp C° ( Movel) / UFT
Δ Umi %( Movel)/UFT
TEMP C° (UFT-INPE)
UMIDADE % (UFT-INPE)
TEMP C° INMET
UMID % INMET
ΔTemp C° UFT / INMET
VEL. MED m/s
Estação UFT - INPE 20:00 28,2 38,2 36 19 7,8 2,0
7F ARSO 23 alameda 09
790355 8871996 20:42 29,1 34 -0,5 1,4 29,6 32,6 2,2
8F Entrada leste ARSO 23
790309 8871875 20:47 27,3 27 -2,6 -3,3 29,9 30,3 1,3
9E AV. LO 05 (ARSO 33)
790131 8871545 22:53 29,6 27 -0,5 -3,6 30,1 30,6 1,8
9J AV. LO5/ AV. NS 07
791082 8871618 21:00 25,1 40 -4,5 9,3 29,6 30,7 34 20 4,8 1,9
9K Ponte AV LO 05 ( AE SO 31)
791295 8871550 21:03 23,9 48 -5,6 16,7 29,5 31,3 2,0
9N AV.LO 05/AV NS 01 (HGP)
791858 8871996 21:05 30,0 39 0,3 7,2 29,7 31,4 1,7
8N Praça ACSU SO 20
791993 8871886 21:07 31,9 31 2,6 -0,4 29,3 31,4 1,6
4N AV. NS 01/ACSO 11
791845 8872503 21:09 31,9 27 2,6 -5,7 29,3 32,7 1,9
2o PRAÇA GIRASSÓIS
792031 8871996 21:11 31,8 21 2,4 -11,6 29,4 32,6 1,8
2L AV JK (ACSO 1)
791499 8873027 21:13 32,1 20 2,8 -12,0 29,3 32,0 2,2
4J AV. LO 01/ NS 3
791196 8872568 21:15 31,9 20 2,7 -12,8 29,2 32,8 1,8
5J AV.LO 3/ NS 03
791199 8872187 21:17 31,9 19 2,8 -12,9 29,1 31,9 2,0
5L AV.LO 3 (ARSO 21)
791682 8872184 21:22 30,9 18 1,4 -12,5 29,5 30,5 2,2
4B Av.Parque
789350 8872527 21:24 31,0 19 1,3 -11,2 29,7 30,2 2,0
4A AV ORLA 14 (Graciosa)
788961 8872598 21:26 31,7 19 2,4 -13,5 29,3 32,5 1,8
3A PIER 1 (Praia da Graciosa)
788844 8872820 21:28 31,2 20 1,9 -10,2 29,3 30,2 1,9
8A PIER 02
788420 8871818 21:32 30,0 23 0,7 -7,5 29,3 30,5 1,8
8B Av.Parque Entrada do Pier
789328 8871844 21:35 30,3 20 1,0 -10,8 29,3 30,8 1,8
2G Av.JK (Ponte)
790474 8873007 21:40 30,9 19 1,3 -10,8 29,6 29,8 1,8
2H
AV.JK (AESO 12) 790772 8872987 21:43 29,9 23 0,7 -7,7 29,2 30,7 2,0
3H AVSO 13
790601 8872712 21:48 31,1 17 1,7 -12,7 29,4 29,7 2,2
3L ACSO 1 RUA SO 05
791530 8872722 21:52 31,6 12 2,2 -17,6 29,4 29,6 2,0
4M ACSO 2 RUA SO 07
791747 8872474 21:54 31,5 12 2,0 -16,3 29,6 28,3 2,4
5V AV. LO -02/AV. NS 08
794423 8872165 22:00 30,7 10 0,9 -17,4 29,8 27,4 32 24 2,3 2,6
5Z ROD. TO 050 (ASR SE 15)
795765 8872267 22:04 29,7 17 -0,3 -10,7 30,0 27,7 2,0
3Z Marginal ROD. TO 050
795891 8872759 22:08 28,8 20 -1,0 -7,2 29,8 27,2 2,6
4Z ZONA RURAL
796073 8872540 22:11 26,7 35 -2,9 7,2 29,6 27,9 2,4
4Y ASR SE 15 AV SE 15
795442 8872554 22:17 30,1 20 0,2 -6,8 29,9 26,8 2,7
4X AV. NS 08
795102 8872572 22:19 30,3 18 0,4 -8,2 30,0 26,2 3,2
4W Praça da ARSE 14
794812 8872567 22:20 30,1 18 0,2 -8,8 30,0 26,8 3,1
4T Entrada leste ARSE 12
793689 8872598 22:23 30,5 18 0,4 -8,1 30,1 26,1 2,7
5T Entrada ARSE 12
793447 8872210 22:24 30,5 17 0,6 -10,8 29,9 27,8 2,6
8T ARSE 22
793452 8871818 22:26 31,0 17 1,2 -10,0 29,8 27,0 2,5
8S ENTRADA LESTE( ARSE 21)
793152 8871864 22:28 30,9 17 0,9 -9,3 30,0 26,3 2,8
8Q AV NS 02 (Entrada ARSO 21)
792634 8871880 22:30 31,1 17 1,1 -9,5 30,0 26,5 2,4
8N Praça ACSU SO 20
791993 8871886 22:32 31,2 13 1,6 -13,9 29,6 26,9 2,6
8L ARSO 21/ AVSO 21
791498 8871870 22:36 30,9 13 0,9 -13,2 30,0 26,2 2,7
8I ENT.LESTE ARSO 22
790988 8871879 22:39 29,7 17 -0,2 -9,6 29,9 26,6 2,8
5I AV.LO 3 / AV.NS 5
790933 8872153 22:44 31,4 16 1,5 -10,5 30,0 26,5 2,6
9J AV. LO5/ AV. NS 07
791082 8871618 22:52 30,4 15 0,5 -11,2 29,9 26,2 2,9
7F ARSO 23 alameda 09
790355 8871996 23:00 30,7 16 0,3 -9,4 30,4 25,4 31 26 0,6 3,2
Estação UFT - INPE 23:48 29,3 28,0 2,0
Estação UFT - INPE 0:00 29,2 28,1 30 26 2,3
TABELA 09 Dados da coleta de campo do dia 08 de outubro/08.
Fonte: Luis Hildebrando F. Paz (2009).
152
DADOS DA COLETAS DE CAMPO DO DIA 15 DE OUTUBRO 2008
PONTO
COORD X
COORD Y
HORA
TEMP C° movel
umidade % Movel
ΔTemp C° ( Movel) / UFT
Δ Umi %( Movel)/UFT
TEMP C°(UFT-INPE)
UMIDADE % (UFT-INPE)
TEMP C°(ARSO 23)
ΔTemp C°( Movel)/ARSO 23
TEMP ° C INMET
ΔTemp C° UFT / INMET
VEL. MED m/s
UFT-INPE 789604 8873958 21:00 26,9 54,2 31,1 36 9,2 1,8
7F ARSO 23 alameda 09
790355 8871996 21:29 29,4 33 2,3 19,5 27,1 52,5 30,5 -1,1 1,8
8F Entrada leste ARSO 23
790309 8871875 21:34 27,9 38 0,2 8,8 27,7 46,8 30,4 -2,5 0,9
8G Entrada OESTE ARSO 22
790458 8871882 21:38 29,5 37 2,8 15,6 26,7 52,6 30,5 -1,0 1,4
5I AV.LO 3 / AV.NS 5
790933 8872153 21:46 25,4 46 -2,2 0,5 27,6 46,5 30,4 -5,0 0,6
8I ENT.LESTE ARSO 22
790988 8871879 21:48 25,3 51 -2,7 -3,8 28,0 47,2 30,4 -5,1 1,0
9J AV. LO5/ AV. NS 07
791082 8871618 21:50 27,4 51 -1,5 -8,0 28,9 43,0 30,4 -3,0 0,1
9K Ponte AV LO 05 ( AE SO 31)
791295 8871550 21:54 25,5 54 -1,7 -3,3 27,2 50,7 30,4 -4,9 0,0
9N AV.LO 05/AV NS 01 (HGP)
791858 8871996 21:57 28,9 54 2,2 -2,2 26,7 51,8 30,4 -1,5 0,0
8N Praça ACSU SO 20
791993 8871886 21:59 30,0 42 3,2 9,6 26,8 51,6 30,4 -0,4 0,1
UFT-INPE 22:00 26,7 52,4 33 6,4 0,0
4N AV. NS 01/ACSO 11
791845 8872503 22:01 31,1 42 4,2 10,1 26,9 52,1 30,4 0,7 0,0
2o PRAÇA GIRASSÓIS
792031 8871996 22:04 31,5 36 5,0 16,8 26,5 52,8 30,4 1,1 0,1
2L AV JK (ACSO 1)
791499 8873027 22:08 31,7 36 4,2 12,9 27,5 48,9 30,3 1,4 0,6
2i
AV.JK (ARNO 12) 790971 8873007 22:10 29,1 38 2,8 18,2 26,3 56,2 30,3 -1,2 0,5
2E AV.JK/ NS 07
790170 8872993 22:14 26,1 47 -1,7 1,3 27,8 48,3 30,2 -4,1 0,0
2G Av.JK (Ponte)
790474 8873007 22:16 24,9 53 -3,0 -5,1 27,9 47,9 30,2 -5,3 0,1
2H
AV.JK (AESO 12) 790772 8872987 22:19 24,2 54 -2,9 -0,7 27,1 53,3 30,1 -5,9 0,1
3L ACSO 1 RUA SO 05
791530 8872722 22:25 31,0 51 3,6 -4 27,4 47,0 30,1 0,9 0,0
4M ACSO 2 RUA SO 07
791747 8872474 22:30 30,0 40 2,8 11,6 27,2 51,6 30,1 -0,1 0,2
4J AV. LO 01/ NS 3
791196 8872568 22:33 26,7 48 -2,5 -9,1 29,2 38,9 29,9 -3,2 0,0
5J AV.LO 3/ NS 03
791199 8872187 22:35 24,7 53 -2,3 -0,5 27,0 52,5 29,9 -5,2 0,1
5L AV.LO 3 (ARSO 21)
791682 8872184 22:37 25,2 53 -2,7 -5 27,9 48,1 29,9 -4,7 0,4
8L ARSO 21/ AVSO 21
791498 8871870 22:40 26,1 48 -2,2 -1,2 28,3 46,8 29,9 -3,8 1,3
9K Ponte AV LO 05 ( AE SO 31)
791295 8871550 22:44 24,5 60 -2,7 -5,2 27,2 54,8 29,9 -5,4 0,7
5I AV.LO 3 / AV.NS 5
790933 8872153 22:47 23,9 60 -3,3 -7,6 27,2 52,4 29,9 -6,0 0,8
8I ENT.LESTE ARSO 22
790988 8871879 22:49 25,7 60 -1,2 -7,9 26,9 52,1 29,9 -4,2 0,9
5G AV.LO 3 / AV.NS 7
790420 8872197 22:51 26,2 59 0,1 -5,9 26,1 53,1 29,9 -3,7 0,8
7F ARSO 23 alameda 09
790355 8871996 22:54 28,4 59 1,3 -6,6 27,1 52,4 29,9 -1,5 1,0
UFT-INPE 23:00 26,4 53,1 29,8 30 4 0,0
UFT-INPE 0:00 25,4 62,7 28,9 31 5,1 1,1
TABELA 10 Dados da coleta de campo do dia 15 de outubro/08.
Fonte: Luis Hildebrando F. Paz (2009).
153
A
A
P
P
Ê
Ê
N
N
D
D
I
I
C
C
E
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C
C
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S
S
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.
.
TEMPERATURA Cº MOVEL
Δ Temp C° ( Movel) / UFT
PONTO
LOCAL
HORA
COORD X
COORD Y
UMIDADE % MOVEL
Δ Umi %( Movel)/UFT
22,5 -4,0 2H
AV.JK (AESO 12) 21:48 790772 8872987 50 11,0
23,6 0,8 9K Ponte AV LO 05 ( AE SO 31)
22:49 791295 8871550 43 -21,4
23,9 -3,9 2G Av.JK (Ponte)
21:46 790474 8873007 49 14,8
24,2 2,3 9D AV. LO 05 /AV NS 9
22:55 789948 8871875 35 -26,4
24,7 -2,3 2E AV.JK/ NS 07
21:44 790170 8872993 46 8,7
25,6 1,5 1B UFT
21:37 789335 8873653 41 -10,5
26,1 2,4 8F Entrada leste ARSO 23
22:59 790309 8871875 37 -32,8
26,2 0,7 2C AV.JK/AV.NS 09
21:41 789774 8872981 41 -1,3
26,4 3,6 9L AV. LO 05 (ARSO 21 )
22:48 791573 8871573 32 -30,9
26,7 2,1 9B ROTATÓRIA 34/24
21:13 789371 8871593 29 -21,7
27 1,6 7F ARSO 23 alameda 09
23:00 790355 8871996 39 -26,7
27,1 3,3 9F AV. LO 05 (ARSO 23)
22:53 790282 8871570 37 -24,9
27,2 2,7 9C AV. LO 05 (ARSO 34)
21:11 789649 8871555 29 -20,2
27,6 2,6 8A PIER 02
21:19 788420 8871818 54 1,7
27,9 4,4 9N AV.LO 05/AV NS 01 (HGP)
22:46 791858 8871582 29 -32,5
28,1 4,8 2X AV JK / NS 10
22:24 795119 8873036 24 -36,9
28,2 3,4 7F ARSO 23 alameda 09
21:00 790355 8871996 30 -18,5
28,2 5,0 2U ENTRADA ARSE 13 Av. JK
22:17 794075 8872988 23 -38,7
28,2 4,5 2V AV JK/ NS 08
22:19 794339 8872985 24 -35,0
28,3 2,7 6B ALC SO 14
21:24 789170 8872092 31 -17,5
28,5 3,0 8F Entrada leste ARSO 23
21:05 790309 8871875 29 -13,7
28,6 5,8 9P AV LO-05/ AV.Teotônio
22:44 792151 8871582 25 -37,5
28,7 5,7 2Z AV.JK / Rodovia TO
22:28 795770 8873000 20 -41,7
29 5,9 9Q AV. LO 05(FEIRA 307 SUL)
22:42 792706 8871562 25 -36,9
29,1 6,0 2W AV.JK (ARSE 14)
22:21 794728 8872989 23 -39,2
29,3 4,6 9E AV. LO 05 (ARSO 33)
21:08 790131 8871545 28 -20,1
29,3 6,0 2T AV JK/ NS 06
22:15 793742 8872989 21 -39,4
29,4 4,1 9F AV. LO 05 (ARSO 23)
21:06 790282 8871570 28 -15,8
29,4 4,9 5Z ROD. TO 050 (ASR SE 15)
22:31 795765 8872267 20 -41,7
29,5 3,9 4A AV ORLA 14 (Graciosa)
21:26 788961 8872598 39 -7,8
29,7 5,0 3A PIER 1 (Praia da Graciosa)
21:31 788844 8872820 40 -12,2
29,8 5,7 2Q AV JK/ NS 02
22:06 792632 8873017 21 -32,0
29,9 5,7 2R AV.JK (ACSE 1)
22:10 793060 8872999 22 -28,0
30 6,1 2o PRAÇA GIRASSÓIS
21:59 792031 8873026 25 -32,3
30,6 7,4 5U Vicinal ARSE 13
22:37 794094 8872223 20 -40,5
30,7 7,2 2S AV.JK (ARSE 12)
22:13 793454 8872994 26 -29,1
30,9 6,6 2J ROTATÓRIA AV JK/ NS 03
21:54 791288 8873001 36 -19,8
DADOS CLIMÁTICOS CLASSIFICADOS PELA TEMPERAURA DO AR DIA 14 DE SET DE 2007
TABELA 13 Dados climáticos classificados pela temperatura do ar do dia 14 de
setembro/07. Fonte: Luis Hildebrando F. Paz (2009).
154
TEMP C° movel
ΔTemp C° ( Movel)/ UFT
PONTO
LOCAL
COORD X
COORD Y
HORA
umidade % Movel
Δ Umi %( Movel)/UFT
24,4 -1,47 2H AV.JK (AESO 12) 790772 8872987 22:20 73 -4,0
24,4 -1,08 5K AV.LO 3 (AVSO 11) 791504 8872185 22:39 70 -10,0
24,7 -0,84 5J AV.LO 3/ NS 03 791199 8872187 22:37 69 -8,9
25,5 0,35 4Z ZONA RURAL 796073 8872540 23:20 71 -11,4
25,9 -0,64 5C AV.LO3 (ARSO 24) 789665 8872200 21:50 71 -3,2
25,9 0,62 3Z Marginal ROD. TO 050 795891 8872759 23:16 70 -11,4
26,0 -0,47 8D Entrada ARSO 24 789948 8871875 21:46 68 -7,1
26,0 -0,14 5B Saída ARSO 24 789409 8872205 21:51 71 -4,9
26,0 -0,21 2G Av.JK (Ponte) 790474 8873007 22:18 72 -3,1
26,1 0,76 5L AV.LO 3 (ARSO 21) 791682 8872184 22:40 70 -10,4
26,2 -0,35 2X AV JK / NS 10 795119 8873036 23:30 71 -4,3
26,5 -0,37 3H AVSO 13 790601 8872712 22:15 70 -3,1
26,5 0,66 4J AV. LO 01/ NS 3 791196 8872568 22:35 68 -8,2
26,9 0,63 8F Entrada leste ARSO 23 790309 8871875 21:45 68 -7,5
27,0 1,59 5Z ROD. TO 050 (ASR SE 15) 795765 8872267 23:12 65 -15,3
27,2 0,53 2E AV.JK/ NS 07 790170 8872993 22:13 70 -4,2
27,4 1,29 2i AV.JK (ARNO 12) 790971 8873007 22:24 75 -1,0
27,5 1,55 4T Entrada leste ARSE 12 793689 8872598 23:37 71 -6,6
27,6 2,06 5N AV LO 3 / AV.NS 01 791848 8872151 21:42 71 -8,0
27,6 0,98 4U ARSE 13 794175 8872577 23:34 71 -4,2
27,7 1,83 7F ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 21;37 68 -10,0
27,7 1,49 2C AV.JK/AV.NS 09 789774 8872981 22:11 68 -7,3
27,7 1,82 8R ARSE 21(Igreja) 792866 8871908 22:57 66 -11,8
27,8 2,26 8M ARSO 21 791671 8871870 22:46 68 -11,8
27,8 2,39 8L ARSO 21/ AVSO 21 791498 8871870 22:47 68 -12,6
27,8 1,79 8S ENTRADA LESTE( ARSE 21) 793152 8871864 22:59 66 -10,9
27,9 1,76 8E Praça ARSO 23 790167 8871878 21:43 68 -8,0
28,0 1,83 6B ALC SO 14 789170 8872092 21:54 73 -3,6
28,0 2,26 8T ARSE 22 793452 8871818 23:00 66 -11,7
28,1 1,93 7A AV.ORLA 788899 8871879 21:55 73 -3,9
28,1 1,09 8A PIER 02 788420 8871818 21:58 73 -0,2
28,1 1,69 2B AV.JK/AV.PARQUE 789386 8872963 22:10 67 -6,8
28,1 2,69 8Q AV NS 02 (Entrada ARSO 21) 792634 8871880 22:56 64 -16,0
28,2 1,13 5A ALC 14 (Av.Orla) 788936 8872221 22:00 74 1,1
28,2 2,72 8U ARSE 23 794082 8871842 23:02 65 -14,1
28,2 3,19 8X ARSE 25 795223 8871718 23:07 63 -19,3
28,3 2,22 8o ACSU SO 20 (HGP) 792043 8871796 22:50 67 -10,1
28,3 2,76 8P Av.Teotônio( ACSU SO 20) 792157 8871877 22:53 66 -13,2
28,4 0,42 4B Av.Parque 789350 8872527 22:07 67 -0,9
28,4 2,56 8N Praça ACSU SO 20 791993 8871886 22:43 70 -7,6
28,4 2,99 9Q AV. LO 05(FEIRA 307 SUL) 792706 8871996 22:55 65 -15,7
28,4 3,25 8V ARSE 24 794433 8871872 23:04 64 -17,4
28,5 1,16 4A AV ORLA 14 (Graciosa) 788961 8872598 22:02 74 2,7
28,5 1,36 3A PIER 1 (Praia da Graciosa) 788844 8872820 22:03 68 -4,5
28,6 3,52 8W ARSE 24(saida ARSE 25) 794865 8871827 23:06 64 -18,3
28,7 0,82 3B AV.Parque /Graciosa 789334 8872743 22:06 68 -0,2
28,7 2,49 3L ACSO 1 RUA SO 05 791530 8872722 22:33 66 -8,4
28,8 3,79 5Y AV. L03 (ASR SE 15) 795396 8872127 23:09 63 -19,7
28,9 1,83 2N AV.JK/NS 01 792031 8873026 22:28 67 -5,4
29,0 2,89 2L AV JK (ACSO 1) 791499 8873027 22:26 72 -2,8
29,2 1,89 3N AV.NS 01 / RUA SO 3 791818 8872796 22:31 66 -4,3
DADOS CLIMÁTICOS CLASSIFICADOS DIA 30 DE SETEMBRO DE 2008
TABELA 14 Dados climáticos classificados pela temperatura do ar do dia 30 de
setembro/08.Fonte: Luis Hildebrando F. Paz (2009).
155
TEMP C° movel
ΔTemp C° ( Movel) / UFT
PONTO
LOCAL
COORD X
COORD Y
HORA
umidade % Movel
Δ Umi %( Movel)/UFT
23,9 -5,6 9K Ponte AV LO 05 ( AE SO 31) 791295 8871550 21:03 48 16,7
25,1 -4,5 9J AV. LO5/ AV. NS 07 791082 8871618 21:00 40 9,3
26,7 -2,9 4Z ZONA RURAL 796073 8872540 22:11 35 7,2
27,3 -2,6 8F Entrada leste ARSO 23 790309 8871875 20:47 27 -3,3
28,8 -1,0 3Z Marginal ROD. TO 050 795891 8872759 22:08 20 -7,2
29,1 -0,5 7F ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 20:42 34 1,4
29,6 -0,5 9E AV. LO 05 (ARSO 33) 790131 8871545 22:53 27 -3,6
29,7 -0,3 5Z ROD. TO 050 (ASR SE 15) 795765 8872267 22:04 17 -10,7
29,7 -0,2 8I ENT.LESTE ARSO 22 790988 8871879 22:39 17 -9,6
29,9 0,7 2H AV.JK (AESO 12) 790772 8872987 21:43 23 -7,7
30,0 0,3 9N AV.LO 05/AV NS 01 (HGP) 791858 8871996 21:05 39 7,2
30,0 0,7 8A PIER 02 788420 8871818 21:32 23 -7,5
30,1 0,2 4Y ASR SE 15 AV SE 15 795442 8872554 22:17 20 -6,8
30,1 0,2 4W Praça da ARSE 14 794812 8872567 22:20 18 -8,8
30,3 1,0 8B Av.Parque Entrada do Pier 789328 8871844 21:35 20 -10,8
30,3 0,4 4X AV. NS 08 795102 8872572 22:19 18 -8,2
30,4 0,5 9J AV. LO5/ AV. NS 07 791082 8871618 22:52 15 -11,2
30,5 0,4 4T Entrada leste ARSE 12 793689 8872598 22:23 18 -8,1
30,5 0,6 5T Entrada ARSE 12 793447 8872210 22:24 17 -10,8
30,7 0,9 5V AV. LO -02/AV. NS 08 794423 8872165 22:00 10 -17,4
30,7 0,3 7F ARSO 23 alameda 09 790355 8871996 23:00 16 -9,4
30,9 1,4 5L AV.LO 3 (ARSO 21) 791682 8872184 21:22 18 -12,5
30,9 1,3 2G Av.JK (Ponte) 790474 8873007 21:40 19 -10,8
30,9 0,9 8S ENTRADA LESTE( ARSE 21) 793152 8871864 22:28 17 -9,3
30,9 0,9 8L ARSO 21/ AVSO 21 791498 8871870 22:36 13 -13,2
31,0 1,3 4B Av.Parque 789350 8872527 21:24 19 -11,2
31,0 1,2 8T ARSE 22 793452 8871818 22:26 17 -10,0
31,1 1,7 3H AVSO 13 790601 8872712 21:48 17 -12,7
31,1 1,1 8Q AV NS 02 (Entrada ARSO 21) 792634 8871880 22:30 17 -9,5
31,2 1,9 3A PIER 1 (Praia da Graciosa) 788844 8872820 21:28 20 -10,2
31,2 1,6 8N Praça ACSU SO 20 791993 8871886 22:32 13 -13,9
31,4 1,5 5I AV.LO 3 / AV.NS 5 790933 8872153 22:44 16 -10,5
31,5 2,0 4M ACSO 2 RUA SO 07 791747 8872474 21:54 12 -16,3
31,6 2,2 3L ACSO 1 RUA SO 05 791530 8872722 21:52 12 -17,6
31,7 2,4 4A AV ORLA 14 (Graciosa) 788961 8872598 21:26 19 -13,5
31,8 2,4 2o PRAÇA GIRASSÓIS 792031 8871996 21:11 21 -11,6
31,9 2,6 8N Praça ACSU SO 20 791993 8871886 21:07 31 -0,4
31,9 2,6 4N AV. NS 01/ACSO 11 791845 8872503 21:09 27 -5,7
31,9 2,7 4J AV. LO 01/ NS 3 791196 8872568 21:15 20 -12,8
31,9 2,8 5J AV.LO 3/ NS 03 791199 8872187 21:17 19 -12,9
32,1 2,8 2L AV JK (ACSO 1) 791499 8873027 21:13 20 -12,0
DADOS CLIMÁTICOS CLASSIFICADOS DIA 08 DE OUTUBRO DE 2008
TABELA 15 Dados climáticos classificados pela temperatura do ar do dia 08 de
outubro/08. Fonte: Luis Hildebrando F. Paz (2009).
156
A
A
P
P
Ê
Ê
N
N
D
D
I
I
C
C
E
E
D
D
A
A
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v
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(
(
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V
V
A
A
f
f
a
a
t
t
o
o
r
r
ú
ú
n
n
i
i
c
c
o
o
)
)
.
.
A análise comparativa dos valores de temperatura, nos diferentes setores
analisados em cada um dos pontos de medição, revelou que existiram diferenças
significativas entre os setores da temperatura. A Tabela 5 descreve o resumo da análise
de variância (ANOVA fator único), onde se verificou que o valor de F obtido (F
o
=
20,54), com relação ao F tabela ( 2,43) (F
0
>F
t
)
,
possui um nível de confiança de 95 e
99%.
TABELA 16: Resumo da análise de variância (ANOVA fator único) aplicada à
comparação dos valores de temperatura em cinco Setores de observação ao longo de
aproximadamente um ano (set/2007 - out/2008).
A análise de variância de fator único (one way - ANOVA) reconheceu a existência
de diferenças significativas entre os setores dos valores pontuais de temperatura, (F
o
=
2,549
; F
t
=
2,434 ), sugerindo não ter sido homogênea a distribuição espacial de
temperatura.
A Tabela 6 apresenta o resumo da análise de variância de fator único (one way -
ANOVA) da análise de variância (ANOVA fator único) onde se verificou que o valor de F
obtido (F
o
= 0,78), com relação ao F tabela ( 1,48) (F
0
<F
t
) não reconheceu a existência
de diferenças significativas entre as medidas de temperatura em uma mesma zona de
todas as estudadas, indicando não ter havido erros metodológicos (F
o
= 0,780; F
t
1,484
= ), logo F
o
< F
t
aceita a hipótese nula.
157
TABELA 17: Resumo da análise de variância (ANOVA fator único) aplicada à
comparação dos valores de temperatura em quatro coletas na área objeto de estudo, ao
longo de aproximadamente um ano (set/2007 - out/2008).
A análise de variância de fator único (one way - ANOVA) não reconheceu a
existência de diferenças significativas entre as medidas de temperatura num mesmo
setor em todas as zonas estudadas, indicando não ter havido erros metodológicos (F
o
= 0,780; F
t
1,484
=), logo F
o
< F
t
aceita a hipótese nula.
A tabela 7 mostra o resumo da Anova - fator único, com a contagem dos pontos de
medição aferidos em cada um dos setores de observação, bem como a soma da
temperatura do ar e a temperatura média do ar em cada setor de observação, além da
variância.
TABELA 18: Resumo da Anova - fator único
Portanto, as análises, estatística descritiva e de variância (ANOVA fator único),
demonstram não existirem erros metodológicos, ou seja, os parâmetros utilizados são
coerentes, tanto os para fazer a setorização da área objeto deste estudo, quanto para
definir os pontos de medições dentro destes setores de observação.
SET
OR
Cont
agem
Soma
Temperatura do
ar
Temperatur
a Média
Variância
1
15
385,4
25,693
7,702
2
26
697,4
26,823
4,543
3
48
1365,6
28,450
2,223
4
35
1022,6
29,217
1,681
5
27
806,6
29,874
2,751
158
A
A
N
N
E
E
X
X
O
O
S
S
A
A
N
N
E
E
X
X
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g
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c
c
o
o
s
s
d
d
o
o
I
I
N
N
M
M
E
E
T
T
MESES
TEMPERATURA
XIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 31,3 22,33 80 134 168
FEVEREIRO 31,2 22,4 81 239 132
MARÇO 31,7 22,7 85 300,2 153,8
ABRIL 30,9 23,3 85 342,1 101,4
MAIO 31,8 22,3 80 117,5 151,2
JUNHO 32,8 17,3 67 0 282,2
JULHO 33,2 16,1 59 0 303,6
AGOSTO 35,4 15,8 53 0 323,2
SETEMBRO 36,7 20,2 52 2 232,1
OUTUBRO 34,3 21,08 70 195,3 188,8
NOVEMBRO 32,3 22,5 78 359 148,2
DEZEMBRO 31,5 23,1 80 212,9 150,1
TOTAL 393,1 249,11 870 1.902,00 2.334,60
MÉDIA 32,8 20,8 73
MESES
TEMPERATURA
XIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 31,7 22,3 80 251,5 174,9
FEVEREIRO 31,8 22 81 269,3 176,8
MARÇO 31,5 22,5 82 293,7 162,7
ABRIL 30,9 23 82 205,2 167,5
MAIO 32,2 20,7 76 112,4 217,9
JUNHO 32,3 17,8 63 0 305,6
JULHO 34,1 14,9 51 0 320,7
AGOSTO 35,8 18,3 50 8 278,2
SETEMBRO 37,1 20,2 47 15,3 246
OUTUBRO 32,9 22,5 75 227,2 157,6
NOVEMBRO 32,9 22,5 75 225,6 157,6
DEZEMBRO 32,7 22,2 76 145,1 184,6
TOTAL 395,9 248,9 838 1.753,30 2.550,10
MÉDIA 33 20,7 70
ANO: 1995
ANO: 1996
159
MESES
TEMPERATURA
XIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 30,9 22,4 81 266,6 136,2
FEVEREIRO 32,2 21,9 82 291,8 181,9
MARÇO 33 21,7 84 424,3 109,2
ABRIL 31,9 22,6 75 336,5 172,9
MAIO 31,9 21,2 70 43,3 250
JUNHO 33,3 17,3 63 14,1 266,8
JULHO 33,6 15,6 54 0 293,5
AGOSTO 35,7 17,4 46 0 306,5
SETEMBRO 35,5 21,9 63 86,5 186,6
OUTUBRO 34,6 22,6 66 151 181,4
NOVEMBRO 34,6 22,5 67 128,9 217,6
DEZEMBRO 32,3 23,3 80 329,8 156
TOTAL 399,5 250,4 831 2.072,80 2.458,60
MÉDIA 33,3 20,9 69,3
MESES
TEMPERATURA
XIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 32,1 23,3 79 186,4 158,8
FEVEREIRO 32,8 24,3 82 232,3 156,2
MARÇO 32,8 23,4 81 338,7 195,8
ABRIL 34,6 23,6 77 84 222,9
MAIO 33,9 21,1 70 45,9 257
JUNHO 33,3 17,3 63 14,1 274,9
JULHO 35,7 16,9 52 0 294,6
AGOSTO 37,5 18,8 41 0 301,6
SETEMBRO 37,6 21,6 46 15,7 411,5
OUTUBRO 35,3 23 66 69,8 176,4
NOVEMBRO 31,8 23,4 79 305,1 118,9
DEZEMBRO 31,8 22,8 79 238 161,5
TOTAL 409,2 259,5 815 1.530,00 2.730,10
MÉDIA 34,1 21,6 67,9
MESES
TEMPERATURA
XIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 31,7 22,6 81 428,6 160,8
FEVEREIRO 31,4 22,3 83 242,9 126,4
MARÇO 31,3 22,5 83 242 141,3
ABRIL 31,6 21,7 77 159,9 180
MAIO 32,6 21,4 79 64,8 253,2
JUNHO 33,9 18,1 69 0 267,7
JULHO 33,8 16 55 0 308,2
AGOSTO 35,6 17,3 44 0 312,1
SETEMBRO 36,7 20,9 52 15,7 227,2
OUTUBRO 34,4 23,6 61 142,9 195,1
NOVEMBRO 31,1 22,3 77 441,7 143,9
DEZEMBRO 30,7 22,4 77 602,5 134,9
TOTAL 394,8 251,1 838 2.341,00 2.450,80
MÉDIA 32,9 20,9 70
ANO: 1998
ANO: 1999
ANO: 1997
160
MESES
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 30,9 21,7 81 288,3 160
FEVEREIRO 30,4 21,6 83 526,7 136,2
MARÇO 31,4 22 81 286,9 182,1
ABRIL 31,8 21,9 76 134 189,9
MAIO 33,9 21,2 62 42,2 303,8
JUNHO 34,2 20,1 52 0 303,8
JULHO 34,4 20 49 21,1 306,3
AGOSTO 35,4 21,8 42 3,7 305,7
SETEMBRO 34,5 22,5 55 46,3 190,6
OUTUBRO 34 22,7 63 142,4 200,3
NOVEMBRO 32 22,3 74 284,1 166,2
DEZEMBRO 31 22 79 430,5 147,7
TOTAL 393,9 259,8 797 2.206,20 2.592,60
MÉDIA 32,8 21,7 66 216,1
MESES
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 31,8 20 77 210,4 164,5
FEVEREIRO 31,5 22 80 147,2 144,2
MARÇO 31,5 21,7 82 387,5 145,3
ABRIL 32,7 21,8 75 119,4 198,3
MAIO 34 21,7 71 20,8 241
JUNHO 34,3 20,2 57 1,2 207,9
JULHO 34,8 19,9 46 0 303,6
AGOSTO 34,9 21 41 0 307,4
SETEMBRO 35,1 22,8 55 131,3 207,4
OUTUBRO 32,6 21,9 79 359,4 157
NOVEMBRO 32,2 22,2 82 420,4 150
DEZEMBRO 32 22,2 82 338,6 154,5
TOTAL 397 257,4 827 2136,2 2381,1
MÉDIA 33,1 21,4 69
MESES
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 30,4 22,1 86 433 136,5
FEVEREIRO 32,8 22,8 77 196,1 156,3
MARÇO 32,1 22,2 81 232,6 151,7
ABRIL 33,2 22 75 107,8 205,8
MAIO 34 21,3 69 73,5 251,2
JUNHO 34 20,5 54 0 270
JULHO 35,3 20,9 51 0 280,6
AGOSTO 36,7 21,6 39 0 313,4
SETEMBRO 35,6 22,8 52 76,1 199
OUTUBRO 35,1 22,4 69 145 218,2
NOVEMBRO 34,7 22,5 71 214,5 236
DEZEMBRO 32 22,6 80 238,4 132,3
TOTAL 405,9 263,7 804 1717 2551
MÉDIA 33,8 22 67
ANO: 2002
ANO: 2000
ANO: 2001
161
MESES
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 32.7 22.4 80 484.5 153.3
FEVEREIRO 32.4 22.5 79 241.4 143.2
MARÇO 31.5 21.9 83 236.6 143.1
ABRIL 33.7 22.1 77 231.6 224.9
MAIO 33.1 21.6 72 129.9 219.7
JUNHO 34.6 18.7 56 0.0 289.1
JULHO 34.7 19.1 48 0.0 309.1
AGOSTO 36.3 21.4 49 18.6 246.1
SETEMBRO 37.2 23.5 48 22.6 243.5
OUTUBRO 33.9 22.8 70 179.6 172.7
NOVEMBRO 31.8 22.6 79 302.8 162.0
DEZEMBRO 32.0 22.4 79 200.2 177.5
TOTAL 403.9 261.0 820 2047.8 2484.2
MÉDIA 33.7 21.7 68
MESES
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 30,7 22,5 83 490,7 114.4
FEVEREIRO 30,1 22,5 83 255,2 109.7
MARÇO 31,8 22,7 83 299,4 124,6
ABRIL 32,7 22,7 79 246,9 185,6
MAIO 34,6 22,5 65 0 279
JUNHO 34,2 20,4 56 0 264,1
JULHO 34,5 20,2 50 0 286,8
AGOSTO 36,2 27,9 43 0 274,5
SETEMBRO 37,2 23,9 42 41,8 255,4
OUTUBRO 33,6 22,8 71 159,8 177,7
NOVEMBRO 33,2 22,8 75 172,1 234,7
DEZEMBRO 32,5 22,6 77 250,8 152,4
TOTAL 340,5 228,5 641 1.170,80 2.234,80
MÉDIA 28,4 19 53
MESES
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 32,4 22,8 81 263,2 138
FEVEREIRO 32,4 23 79 289,4 150,8
MARÇO 31,2 22,8 83 273,4 139,4
ABRIL 33,1 23,4 76 179,3 199,8
MAIO 32,6 22,4 69 46,1 214,3
JUNHO 33,7 22 60 - 292,5
JULHO 34,6 19,6 49 - 323,5
AGOSTO 29,9 22,6 39,6 - 324,4
SETEMBRO 36,8 23,2 43,8 82,9 249,2
OUTUBRO 35,4 23 63,5 110,2 232,9
NOVEMBRO 33,1 23 71,5 241,8 166,2
DEZEMBRO 31,1 22,6 79,6 336,7 130,2
TOTAL 396,3 270,4 795 1.823,00 2.561,20
MÉDIA 33 22,5 66,2
ANO: 2005
ANO: 2003
ANO: 2004
162
MESES
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 33,1 22,3 72,6 174,5 199,6
FEVEREIRO 31,4 22 80,8 323,2 132,6
MARÇO 31,1 22,6 80,9 396,6 157,9
ABRIL 30,2 22,4 83,9 403,3 110,1
MAIO 31,6 22,6 77 171,6 188,4
JUNHO 33,1 20,4 57,9 - 302,4
JULHO 34,1 20 51 - 293,5
AGOSTO 36,4 22 42,4 1,7 300,8
SETEMBRO 36 22,9 53,4 198,3 248
OUTUBRO 33,7 23,5 71 140,4 184,3
NOVEMBRO 33 23,1 75,6 131,6 175,4
DEZEMBRO 33,7 22,9 77 226 169,3
TOTAL 397,4 266,7 823,5 2.167,20 2.462,30
MÉDIA 33 22,5 66,2
ANO: 2007
MESES
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO 32,5 22,7 79,5 365,1 168,6
FEVEREIRO 30,1 21,2 86,6 583,3 92
MARÇO 33 23,2 72,9 219,1 72
ABRIL 32,8 22,9 77,6 84,2 171,5
MAIO 33,3 22,1 65,6 34,3 256,7
JUNHO 34,6 20,8 52,1 - 293
JULHO 35,7 20,6 46,9 - 287,5
AGOSTO 36,7 22,7 37,6 - 305,4
SETEMBRO 37,3 24,3 42,8 53,9 264,5
OUTUBRO 36,1 23,4 57,5 80,9 246
NOVEMBRO 32,7 23,6 70,2 201,5 178,6
DEZEMBRO 32,8 22,8 73,8 130,1 147,2
TOTAL 407,6 270,3 763,1 1.752,40 2.483,00
MÉDIA 34 22,5 63,6
MESES
TEMPERATURA
MÁXIMA
TEMPERATURA
MÍNIMA
UMIDADE
RELATIVA
(%)
PRECIPITAÇÃO
(mm)
INSOLAÇÃO
(Hora)
JANEIRO
31,5 22,3 79,4 292,7 147,6
FEVEREIRO 31,1 22 82,3 272,5 122,2
MARÇO 30,6 21,8 84,2 294,7 139,3
ABRIL 32 22,4 79,8 238,2 169,8
MAIO 33,3 28,5 70,6 34,2 228,8
JUNHO 34,4 19,9 55,5 - 286,5
JULHO 34,6 20 48 - 298,4
AGOSTO 37 22,3 39,7 - 298,3
SETEMBRO 38,3 24,2 43,4 12,1 259,8
OUTUBRO 37,3 24,3 52,9 98,9 249,5
NOVEMBRO 32,6 22,6 74,2 298 144,1
DEZEMBRO 31,5 22,6 80,3 169,2 145,2
TOTAL 404,2 272,9 790,3 1.710,50 2.489,50
MÉDIA 33,7 22,7 65,9
ANO: 2008
ANO: 2006
TABELA 19 Dados meteorológicos do INMET.
Fonte: INMET período de 1995 a 2008.
163
MEDIAS MENSAIS 1995 A 2008
ANO 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 MEDIA
MESES
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERAT
URA
MÁXIMA
TEMPERATU
RA MÁXIMA
JANEIRO 31,3 31,7 30,9 32,1 31,7 30,9 31,8 30,4 32.7 30,7 32,4 33,1 32,5
31,5 31,4
FEVEREIRO 31,2 31,8 32,2 32,8 31,4 30,4 31,5 32,8 32.4 30,1 32,4 31,4 30,1 31,1
31,2
MARÇO 31,7 31,5 33 32,8 31,3 31,4 31,5 32,1 31.5 31,8 31,2 31,1 33,0 30,6
31,2
ABRIL 30,9 30,9 31,9 34,6 31,6 31,8 32,7 33,2 33.7 32,7 33,1 30,2 32,8 32,0
31,5
MAIO 31,8 32,2 31,9 33,9 32,6 33,9 34 34,0 33.1 34,6 32,6 31,6 33,3 33,3
32,6
JUNHO 32,8 32,3 33,3 33,3 33,9 34,2 34,3 34,0 34.6 34,2 33,7 33,1 34,6 34,4
33,6
JULHO 33,2 34,1 33,6 35,7 33,8 34,4 34,8 35,3 34.7 34,5 34,6 34,1 35,7 34,6
33,9
AGOSTO 35,4 35,8 35,7 37,5 35,6 35,4 34,9 36,7 36.3 36,2 29,9 36,4 36,7 37,0
36,2
SETEMBRO 36,7 37,1 35,5 37,6 36,7 34,5 35,1 35,6 37.2 37,2 36,8 36,0 37,3 38,3
37,5
OUTUBRO 34,3 32,9 34,6 35,3 34,4 34,0 32,6 35,1 33.9 33,6 35,4 33,7 36,1 37,3
35,8
NOVEMBRO 32,3 32,9 34,6 31,8 31,1 32,0 32,2 34,7 31.8 33,2 33,1 33,0 32,7 32,6
32,5
DEZEMBRO 31,5 32,7 32,3 31,8 30,7 31,0 32 32,0 32.0 32,5 31,1 33,7 32,8 31,5
31,5
TOTAL 393,1 395,9 399,5 409,2 394,8 393,9 397 405,9 403.9 340,5 396,3 397,4 407,6 404,2
398,65
MÉDIA 32,8 33,0 33,3 34,1 32,9 32,8 33,1 33,8 33.7 28,4 33,0 33,0 34,0 33,7
33,23
MEDIAS MENSAIS 1995 A 2008
ANO 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 MEDIA
MESES
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
TEMP.
MÍNIMA
JANEIRO 22,33 22,3 22,4 23,3 22,6 21,7 20 22,1 22.4 22,5 22,8 22,3 22,7
22,3 22,3
FEVEREIRO 22,4 22,0 21,9 24,3 22,3 21,6 22 22,8 22.5 22,5 23,0 22,0 21,2 22,0
22,2
MARÇO 22,7 22,5 21,7 23,4 22,5 22,0 21,7 22,2 21.9 22,7 22,8 22,6 23,2 21,8
22,3
ABRIL 23,3 23,0 22,6 23,6 21,7 21,9 21,8 22,0 22.1 22,7 23,4 22,4 22,9 22,4
22,9
MAIO 22,3 20,7 21,2 21,1 21,4 21,2 21,7 21,3 21.6 22,5 22,4 22,6 22,1 28,5
25,4
JUNHO 17,3 17,8 17,3 17,3 18,1 20,1 20,2 20,5 18.7 20,4 22,0 20,4 20,8 19,9
18,6
JULHO 16,1 14,9 15,6 16,9 16 20,0 19,9 20,9 19.1 20,2 19,6 20,0 20,6 20,0
18,1
AGOSTO 15,8 18,3 17,4 18,8 17,3 21,8 21 21,6 21.4 27,9 22,6 22,0 22,7 22,3
19,1
SETEMBRO 20,2 20,2 21,9 21,6 20,9 22,5 22,8 22,8 23.5 23,9 23,2 22,9 24,3 24,2
22,2
OUTUBRO 21,08 22,5 22,6 23,0 23,6 22,7 21,9 22,4 22.8 22,8 23,0 23,5 23,4 24,3
22,7
NOVEMBRO 22,5 22,5 22,5 23,4 22,3 22,3 22,2 22,5 22.6 22,8 23,0 23,1 23,6 22,6
22,6
DEZEMBRO 23,1 22,2 23,3 22,8 22,4 22,0 22,2 22,6 22.4 22,6 22,6 22,9 22,8 22,6
22,9
TOTAL 249,11 248,9 250,4 259,5 251,1 259,8 257,4 263,7 261.0 228,5 270,4 266,7 270,3 272,9
261,0
MÉDIA 20,8 20,7 20,9 21,6 20,9 21,7 21,4 22,0 21.7 19,0 22,5 22,5 22,5 22,7
21,7
DADOS METEOROLÓGICOS INMET
ESTAÇÃO METEOROLÓGICA PRINCIPAL DE PALMAS
DADOS METEOROLÓGICOS INMET
ESTAÇÃO METEOROLÓGICA PRINCIPAL DE PALMAS
TABELA 20 Dados meteorológicos Temperatura máxima e mínima.
Fonte: INMET período de 1995 a 2008.
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Promotora diz que Universidade está invadindo área verde de Palmas: corre uma ação
civil contra a Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) por danos ao meio ambiente [...] a
ação alega que o campus da Universidade foi construído em área destinada à reserva
verde no plano diretor da capital (JORNAL DO TOCANTINS, mar. 1993).
Áreas verdes roçagem sem critérios em Palmas é questionado pelo IAB-TO (Instituto de
Arquitetos do Brasil- Departamento do Tocantins. A reportagem do Jornal do Tocantins
cita que a roçagem e poda nas áreas verdes é feita de modo deficitário. Para corrigir o
problema e, assim, amenizar o clima quente da capital, bem como barrar a velocidade
dos ventos, é necessário capacitar os trabalhadores, afim de que eles reconheçam as
espécies nativas e as preservem. ( JORNAL DO TOCANTINS Palmas, 2 de setembro de
2001).
Árvores vão gerar temperatura agradável. “O coordenador do núcleo de metereologia da
Fundação universidade do Tocantins, Professor Girlene Maciel, também é da opinião de
que quanto maior a cobertura vegetal, maior conforto térmico,além do que se ganharia
uma melhor umidade relativa do ar e reduziria a velocidade dos ventos que assolam
Palmas (JORNAL DO TOCANTINS Palmas, 2 de setembro de 2001).
Cerrado tocantinense em risco de extinção ainda não dado da degradação do
ecossistema; em Palmas, roçagens estão destruindo espécies nativas [ ...] O índice de
perda de árvores nativas do cerrado tocantinense é desconhecido. Não existem
levantamentos sobre o assunto nos órgãos ambientais que trabalham com a preservação
do ecossistema da região, apesar da preocupação crescente com as queimadas e a
degradação ambiental com a retirada de árvores (JORNAL DO TOCANTINS Palmas, 27
de maio de 2004).
Para o professor e mestre em Ecologia da Flora, Fernando Carvalho da Silva, o cerrado
corre risco de extinção. Qualquer ecossistema, se não houver um trabalho de
preservação, es em risco de extinção. Tudo que vai sendo usado sem preservação
pode ser extinto. Ele enfatizou que é preciso haver desenvolvimento com
165
responsabilidade ambiental. “Também é necessária uma política florestal para o Estado
(JORNAL O ESTADO DO TOCANTINS Palmas, 27 de maio de 2004).
O motorista Amarildo Florêncio Galvão, morador há quatro anos da Arse 32, explicou que
a Prefeitura faz a roçagem e deixa o mato secar. “Aí, alguém coloca fogo, matando as
espécies. Eu passo todo dia naquele local e reparo que a cada ano morrem mais árvores
da vegetação natural. “A “vegetação ajuda na purificação do ar que a gente respira, e,
neste caso, ela está perdendo a qualidade”, enfatiza (JORNAL DO TOCANTINS Palmas,
27 de maio de 2004).
O Instituto Natureza do Tocantins e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em busca de dados sobre a destruição das
espécies nativas do cerrado no Estado. A única orientação existente está em uma
instrução normativa do Ibama que, segundo o chefe do órgão no Tocantins, Natal
Demori, proíbe a derrubada de árvores como o pequi, aroeira e o gonçalo-alves, além do
buriti por crescer em áreas de várzea (JORNAL DO TOCANTINS Palmas, 27 de maio de
2004).
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Estação meteorológica do INPE - Projeto Sonda (coordenadas
geográficas - 10 graus 10'40'' Sul de latitude, 48 graus 21'43'' Oeste de longitude
e 216 m de altitude) instalada na UFT - Universidade Federal do Tocantins,
denominada a partir de agora de UFT-INPE.
Estação meteorológica do INMET, Estação: PALMAS-A009, Aberta em:
17/12/2004, situado na ASR SE 15 Latitude: -10.19 08º, Longitude: -48.30 19º,
Altitude: 280.00, denominada de INMET.
Estação meteorológica do INMET, Estação Convencional Estação:
PALMAS-TO. Aberta em: 08/10/1993, situado na ASR SE 15 Latitude: -10.18 º,
Longitude: -48.30º, Altitude: 280.00, denominada de INMET PALMAS.
Estação meteorológica UNITINS - CCA (coordenadas geográficas - 10
graus 24'21,1'' Sul de latitude, 48 graus 22'07'' Oeste de longitude e 217 m de
altitude) instalada no Centro de pesquisa da UNITINS-AGRO, Universidade
Federal do Tocantins, denominada a partir de agora de UNITINS- CCA.
Estação meteorológica UNITINS São João (coordenadas geográficas
- 10 graus 26' 006 Sul de latitude, 48 graus 05' 460'' Oeste de longitude e 684 m
de altitude) instalada na área rural de Palmas - TO, próximo das nascentes do
córrego São João.
Além da estação do aeroporto de Palmas TO, instalada no próprio
aeroporto de Palmas, na região sul da cidade.
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FIGURA 47:. A degradação ambiental das
áreas verdes é antiga. APM 24 (Praça) ARSO 22,
Palmas, nov,2007.
FIGURA 48:. Área verde degradada pela
empresa de limpeza blica. APM - 18
(A.V.N.A), da ARSO 22, Palmas, junho 2007.
FIGURA 49:. Na Avenida Teotônio Segurado
ouve uma preocupação de preservação da
vegetação nativa, mas os tratoristas com suas
roçadeiras estão derrubando essas árvores de
até 4 metros de altura. Palmas, nov 2006,
FIGURA 50:. Área verde degradada pela
empresa de limpeza pública e queimada pela
população. APM-18 (A.V.N.A), da ARSO 22,
Palmas, junho 2007.
FIGURA 51: O cerrado em regeneração em
2004. APM - 31 (A.V.N.A) ARSO 33, Palmas
2005.
FIGURA 52: As áreas verdes são desprezadas,
em nome da limpeza, a população do entorno
corta todos os indivíduos arreos (entre eles
pequi, mangaba, etc.). APM - 31 (A.V.N.A)
ARSO 33, Palmas 2006,
168
FIGURA 53: A degradação favorece o capim -
andropogon (Andropogon gayanus) que cresce
até 3 metros de altura tornando a área
esconderijo de marginais. APM - 31 (A.V.N.A)
ARSO 33, Palmas, nov. 2007.
FIGURA 54: Disposição de RCD clandestina
um problema para a saúde pública. APM - 31
(A.V.N.A) ARSO 33, Palmas, nov. 2007.
FIGURA 55: Disposição de RCD clandestina na
APM -19 (A.V.N.A) ARSO 22, out,2007.
FIGURA 56: Uso de máquinas pesadas na
limpeza APM -19 (A.V.N.A) ARSO 22, nov,
2007.
FIGURA 57: Poda indicriminada e disposição de
RCD clandestina na APM -22 (A.V.N.A)
ARSO 33, 2005.
FIGURA 58: Após a poda, a área verde, não é
potencializada ao uso efetivo da comunidade,
verifica-se o mau uso de máquina pesada na
manutenção e limpeza . APM - 22 (A.V.N.A)
ARSO 33, 2005.
169
FIGURA 59: Montes com resíduos de
construção e demolição. Na APM 32 (Área
Verde) ARSO 33, Palmas, nov, 2007.
FIGURA 60: Disposição de RCD clandestina
na Área Verde - AVSO 21, próxima ao Hospital
Geral de Palmas. Palmas, 2007.
FIGURA 61: Estacionamento Publico ACNO 1,
ano 2007.
FIGURA 62: Estacionamento Publico ACNO1,
ano 2003.
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