
Enfoques Histórico, autores, campos Concepção Modelo, dimensões, tipologias
Banco Mundial / BIRD– Setor de
Proteção Social. Segunda metade
década de 90, para redesenhar
ação do Banco no campo da
proteção social.
Referências: Holzman, Jorgesen
(2000)
Vulnerabilidade:“un proceso
multidimensional que confluye en el riesgo o
probabilidade del individuo, hogar o
comunidade de ser herido, lesionado o
dañado ante cambios o permanencia de
situaciones externas y/o internas” Articulação
da noção de vulnerabilidade com a idéia de
risco. A noção de risco envolve riscos
naturais, de saúde, ligados ao ciclo de vida,
sociais, econômicos, ambientais, políticos.
O enfoque da vulnerabilidade apresenta três componentes, que conformam
a cadeia de risco (risk chain): os eventos de risco, a resposta a eles, e os
resultados em termos de bem estar. Os ativos (humanos, financeiros,
físicos e sociais) condicionam as respostas quanto: a) aos níveis de
enfrentamento: prevenção, mitigação ou superação do evento de risco; b)
Estratégias de enfrentamento: sistemas informais, sistemas mercado, setor
público; c) Atores:indivíduos e famílias, comunidades, organizações
(governamentais e não governamentais)
DFID (Departament for
International Development -
governo britânico) e
Universidade de Sussex; ODI
(Overseas Development
Institute). Noção de meios de
vida sustentáveis. Utilizado por
diversas agências no campo de
estudos e políticas para o
desenvolvimento. Origem:
estudos sobre comunidades e
desenvolvimento rural.
Foco nos processos que causam pobreza e nas
estratégias ou respostas dadas pelos domicílios
para lidar com eventos negativos. Ênfase em
metodologias participativas, em abordagens
“centradas nas pessoas”. Reconhecimento do
caráter dinâmico dos modos de vida (ao longo
do tempo e do espaço) e da multiplicidade de
fatores causais, de estratégias e de resultados
possíveis e reconhecimento da multiplicidade
de atores. Atenção aos processos e estruturas
de natureza institucional, social, econômica,
política. Foco nos ativos.
Ativos de modos de vida (livelihood assets): capital humano, natural,
social, físico e financeiro.
Papel das estruturas e processos na definição das estratégias dos modos de
vida
vulnerabilidade
e ativos
Banco Mundial/BIRD. Debate
sobre o desenvolvimento;
originalmente desenvolvimento
rural.
Referência: Caroline Moser com
trabalhos na área urbana. Relação
com enfoque dos direitos
humanos
Foco na dimensão dos ativos que indivíduos,
domicílios e comunidades pobres mobilizam e
gerenciam para fazer frente a situações de
pobreza. Agrega dimensões de mensuração de
renda e consumo, mas agrega dimensão dos
ativos, olhando a perspectiva da
vulnerabilidade não somente do ponto de vista
das ameaças e riscos, mas também da
resiliência e sensitividade, que expressam a
capacidade de resposta aos choques e a
resistência aos choques e alterações do
entorno.
Idéia de mobilização de ativos (Moser)
Plano individual
Trabalho
Capital humano
Plano familiar
Ativos produtivos
Relações familiares
Plano comunitário
Capital social (confiança, normas e redes de reciprocidade)
Pobreza crônica
Chronic Poverty Research Centre
(CPRC) - O reconhecimento da
pobreza crônica é comum no
campo de estudos da economia.
Pobreza crônica definida a partir da duração
da situação de pobreza, severidade e
multidimensionalidade das formas de
privação. Foco na transmissão intergeracional
da pobreza.
Cronicamente pobres: os que apresentam
renda muito abaixo da linha da pobreza por
um longo período de tempo.
Tipologia baseada nas posições de indivíduos e domicílios quanto à duração
da pobreza: sempre pobres, usualmente pobres (posições que
caracterizam pobreza crônica), “churning poor”, ocasionalmente pobres
(ambos conformando a pobreza transitória, temporária), nunca pobres.
Fonte: elaboração própria, a partir dos autores considerados
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