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bacharéis por ano. (...) a trajetória de um candidato a sacerdote
luterano é longa e difícil, podendo chegar a mais de cinco anos
(...). [Na Igreja Presbiteriana do Brasil] ‘Quem se sente
vocacionado para o ministério deve ser examinado
primeiramente pelo conselho da igreja local’, explica o
reverendo Guilhermino Cunha, presidente do Supremo Concílio
da Igreja Presbiteriana do Brasil. ‘O aspirante é enviado ao
Presbitério, e, se aprovado, pode fazer o vestibular para o
seminário.’ O curso superior de teologia, ministrado em um
dos seis institutos da denominação espalhados pelo Brasil, tem
duração de cinco anos, mas só entra quem tem segundo grau
completo e é aprovado no exame vestibular específico. Depois
de formado, o candidato é novamente examinado pelo
Presbitério e, sendo aprovado, inicia um período de
licenciatura de um a três anos, durante o qual pode pregar o
Evangelho, mas tutorado por um pastor. (...) [Na Igreja
Metodista do Brasil] a formação de um pastor metodista tem
duas fases: um curso básico, de dois anos, e o de teologia, que
dura mais três. Após formado, o teólogo passa por um período
de acompanhamento que dura quatro anos, quando é
observado por uma comissão ministerial. Somente depois de
satisfeitas todas estas etapas – que podem durar até dez anos
– é que o candidato é ordenado pastor. (...) [Com mais de mil
alunos, o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil,
vinculado à Convenção Batista Brasileira, oferece cursos] em
três níveis: bacharelado, com duração de quatro anos;
mestrado, por um período de três anos; e doutorado, de
quatro anos” (
Vinde
, n. 10, ago./1996, apud. Mariano, 2001: p.
336- 337).
Enquanto nos exemplos mencionados acima, as barreiras para
alcançar o pastorado são a formação teológica, estágios probatórios,
provas, exames e argüições, na Assembléia de Deus canoense as barreiras
para tornar-se pastor são de cunho sobrenatural, uma vez que é a
“revelação divina” dada ao pastor presidente da igreja, crê-se, que deve