também, mas a fala dos patrulheiros de orientação, isso, de repente, ele não tem a
oportunidade amanhã de ouvir, já é muito tarde. (Professor 3 – Vale).
É, infelizmente dentro do Estado o material que a gente tem é quadro e giz. A escola aqui,
graças a Deus, está um pouco mais modernizada, nós temos até o multimídia, agora dá pra
você trabalhar diferenciado. Eu vejo assim, pela manhã, as aulas, talvez um pouco mais
dinâmicas, então vem-se pra vídeo, vem-se pra multimídia, e o próprio DVD.; Às vezes, os
alunos estão fora de sala fazendo atividade, eu mesmo várias vezes já coloquei eles pra
atividades fora. À tarde a aula é um pouco mais expositiva [...], acho que de manhã é um
pouco mais dinâmica. (Professor 2 – Vale).
Tradicional, não sai muito para os meios mais modernos não, até porque a escola também
não oferece toda essa tecnologia moderna pra trabalhar com os alunos. E quando tem
alguma coisa há dificuldade de trabalhar com os alunos porque não há receptividade da
parte deles: eles também já vem acostumados àquela situação tradicional, quando você põe
algo novo pra eles, pode ser até chamativo, pode até entusiasmá-los, mas uma ou duas aulas
depois acaba, ou seja, o professor vai ter que se desdobrar pra poder novamente cativar esse
aluno, então o que é mais fácil? Ficar no tradicional, é mais cômodo, isso eu percebo que
acontece. Mas não somente aqui, eu acho que como um todo. (Professor 5 – Vale).
Eu não gosto muito dele [do livro didático] porque ele tem textos muito longos pra 5 série.
[...] eu resumo os textos, passo no quadro textos resumidos ou então em turmas mais
indisciplinadas eu dito porque se eu passar no quadro eles não copiam, daí eles ficam com a
matéria, então eu dito os textos ou passo no quadro, explico, fazemos exercícios. Quando
dá, se juntam turmas pra assistir vídeo [...]. Eu vejo assim que é difícil, porque as aulas se
resumem a isso, ao texto, porque eu não tenho… A correção dos exercícios, depende do
tempo, quando eu estou com mais tempo eu faço a correção no quadro, eles vêm e
respondem, quando eu estou mais assim apurada com o conteúdo, eu peço fulano de tal,
leia o teu, fulano de tal leia o teu, daí eu, mais ou menos, junto assim, eu vejo se está certo
ou se está errado, e daí eu junto. [...] Vejo [o caderno deles], vejo, eu aliás, eu passo visto
quase em todos os exercícios, eu não leio exercício por exercício mas, por exemplo, se eu
dou uma tarefa, na outra aula eu passo um visto, nem que seja só um V pra economizar
tempo [...] assim de vermelho, quem fez, vendo quem fez, porque mesmo que tiver errado,
mais pelo menos, ele tentou fazer, e daí depois eu corrijo, corrijo oralmente ou corrijo no
quadro. [...] então no final do bimestre [...] vai quase que uma aula inteira, que eu passo
assim alguma atividade de revisão ou alguma coisa assim complementar [...]. Daí nesse dia
eu olho o bimestre inteiro, eu vejo se os textos estão completos, se os exercícios, daí nesse
dá tempo, de eu pelo menos dar uma olhada assim mais geral nos exercícios, vai uma aula,
mas eu consigo fazer isso todo bimestre. (Prof. 3 – Gema).
Tradicional, eu vou lá na frente, eu explico, dou aula e eles me ouvem, o dia que eu não
estou afim, eu trago um filme pra você assistir, aí eu reúno dois ou três turmas e daí nós
assistimos um filme. Quando chove ou quando tem geada muito forte, elas já vêm com uma
fita debaixo do braço porque naquele dia a pretensão é reunir as turmas. [...] Então é o
tradicional mesmo. (Pedagoga 2 – Gema).
As minhas e dos colegas, acontecem assim: nós introduzimos um assunto novo, muitas
vezes, em forma de conversação, trabalhamos textos ou atividades e fazemos um
fechamento, uma conclusão daquele assunto, que às vezes está dentro do conteúdo
programático, e as vezes, é um assunto novo que a gente traz pra complementar o conteúdo
do planejamento. Nós precisamos estar sempre trabalhando com resumos, então aquilo que
poderia render muito mais, e ele ter muito mais conteúdo, nós temos que estar parando e
fazendo resumos no quadro, fazendo anotações no caderno pra que ele, não tendo livro,
tenha, pelo menos, algumas anotações pra poder estudar. Então nós conversamos e eles
anotam, nós lemos e eles anotam. Lançamos um assunto, conversamos sobre ele, eles
necessariamente têm que anotar. (Prof. 8 – Gema).
[...] um atrás do outro, aquilo lá tradicional mesmo, lá de que, muitas vezes, o aluno ta
olhando a nuca do outro, não sabe nem o que tá pensando. (Prof. 5 – Gema).