PREÂMBULO
A proposta apresentada pela professora de língua portuguesa “Cibele Adriana Perina Aguiar” de
produção de um conto, em grupo, deu origem ao texto “Relato de um assassino”.
Para que efetuássemos a produção, tivemos que escolher características de pelo menos dois animais
contidos em um folder do livro “Natureza Radical”. Após a escolha, decidimos qual animal seria o
protagonista e qual seria o antagonista.
Tendo feito isso, passamos para a parte de produção. A primeira versão foi apresentada para a classe,
que fez perguntas ou deu sugestões para nos orientar na reescrita do texto. Após a reescrita, a narrativa
teve recebeu sugestões da professora para uma nova reescrita.
QUESTÕES E SUGESTÕES FEITAS PELOS OUTROS GRUPOS DA SALA
Grupo 2:
1. Por que ele se entregou?
2. Por que ele matou o irmão se dependia de seu dinheiro?
Grupo 3:
1. Qual é o motivo da carta não ter um destinatário?
2. Existe algum motivo especifico por ele escrever a carta após dois anos?
3. Sugestão: Por o texto ser flash-back, achamos que deveria passar mais tempo.
Grupo 4:
1. Na cena do assassinato, como a arma some do nada?
2. Na cena do crime, como apareceu a arma? A professora de a sugestão de aparecer que há
algum objeto na cena.
3. Tudo se de a partir da discussão, como era a relação deles?
Grupo 5:
1. Por que não fez uso de “onde vou me condenar”?
2. Por que começou a sentir um ódio?
3. Por que ele falava que tinha inveja de seu irmão se ele tinha mordomia?
Grupo 6:
1. Por que não há muitas características do animal?
2. Por que ele matou o irmão?
3. Por que não caracterizou o peixe como protagonista?
LEGENDA: as perguntas aceitas estão em NEGRITO
G1 2ª VERSÃO
Relato de um assassino.
Deixo este relato para quem quer que seja.
Lembro-me daquele dia como se fosse ontem, o sangue escorrido no chão e um cadáver estendido.Suava
frio e o meu corpo tremia.
Caro leitor, percebo hoje que tudo o que fiz de nada valeu a pena, pois hoje pago pelo meu ato.O motivo
que me levou a cometer este erro foi conseqüência de um pensamento que já me dominava há tempos.
Para que possa partilhar esse desabafo peço que compreenda.
Eu e meu irmão Caranho, nunca tivemos um bom relacionamento, afinal meu pai sempre gostou mais
dele, já que ele praticava se esporte preferido, atirar, o orgulho de meu pai.
Não tenho culpa se não gostava desse esporte, nunca fui um bom atirador o que me incomodava, afinal
Caranho era melhor do que eu em tudo.
Ele se tornou rico por causa desse esporte, pois nas competições, e o melhor ganhava, além do troféu um
bom dinheiro, e meu irmão sempre foi o melhor. Vivia com Caranho esbanjando seu dinheiro, tirava
proveito de sua bondade.
Ele sempre me repreendeu por não trabalhar, e só ficar na mordomia. Comecei a ficar importunado com
aquelas críticas e o ódio, que já estava sentindo, aumentou ainda mais.
Por causa deste ódio, comecei a pensar na hipótese de matar meu irmão.
Em um dia, nossa discussão foi tão grave que ao olhar para sua coleção de armas, não pensei duas vezes,
quebrei o vidro que a protegia e peguei uma delas.
Meu irmão me pediu calma, comecei a xingá-lo e dizer tudo o que estava sentindo. Ele tentou se
explicar, não dei chance, atirei em meu próprio irmão.
Entrei em desespero e comecei a lançar palavras de fúria contra mim, “idiota,burro,estúpido,imbecil”.
Arrependi-me de ter feito o que fiz. Iria me matar, mas não tive coragem. Liguei para a polícia, me
entregaria. Algum tempo depois a policia já havia chego, e eu relatado o acontecido.
Hoje aqui estou, após 20 anos do acontecido, cumprindo pena pelo assassinato de Caranho.