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TITO LIVIO DOMINGUES
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PRATOS VALVULADOS COM DOWNCOMER
E PRATOS DUALFLOW EM COLUNAS DE DESTILAÇÃO INDUSTRIAIS
Dissertação apresentada como requisito parcial
para a obtenção do título de Mestre em
Engenharia Química no Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Química da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Área de concentração: Modelagem e
Simulação de Processos Químicos
Orientadores: Argimiro Resende Secchi
Talita Furlanetto Mendes
Porto Alegre
2005
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AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PRATOS VALVULADOS COM DOWNCOMER
E PRATOS DUALFLOW EM COLUNAS DE DESTILAÇÃO INDUSTRIAIS
por
Tito Livio Domingues
Esta dissertação foi julgada e aprovada em sua forma final
pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
para a obtenção do título de
Mestre em Engenharia Química
Área de Concentração: Modelagem e Simulação de Processos Químicos
____________________________________________
Professor Argimiro Resende Secchi, Dr. Sc.
Orientador
____________________________________________
Professora Talita Furlanetto Mendes, Dra. Sc.
Orientadora
____________________________________________
Professor Argimiro Resende Secchi, Dr. Sc.
Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Química
Banca Examinadora:
____________________________________________
Professora Eliôni Maria de A. Nicolaiewsky, Dra. Sc.
____________________________________________
Professor Jorge Navaes Caldas, Dr. Sc.
____________________________________________
Professora Keiko Wada, Dra. Sc.
Porto Alegre, 23 de maio de 2005.
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DEDICATÓRIA
À minha esposa, Fernanda, pela paciência,
pelo amor e estímulo, aos meus pais, pelo
carinho e ensinamentos e ao meu irmão, pela
amizade, dedico-lhes essa conquista como
gratidão.
AGRADECIMENTOS
Agradeço
aos professores Talita e Argimiro pela paciência, disposição e orientação,
aos professores da graduação e da pós-graduação da UFRGS e do CENPETRO (ano 1996)
pelos conhecimentos transmitidos,
aos colegas da Unidade de Aromáticos, de Olefinas 1 e do Laboratório da COPESUL pelo
apoio irrestrito e pelo fornecimento de informações,
à COPESUL pelo apoio financeiro e tecnológico,
ao engenheiro Pedro Invernici pelas conversas filosóficas, teóricas e práticas sobre
colunas de destilação,
ao engenheiro José Maria Ferreira pela motivação inicial e constante ao projeto de
Mestrado,
aos engenheiros da BRASKEM – Insumos Básicos – pela troca de informações,
às bibliotecárias da COPESUL e da UFRGS pelas incansáveis buscas por artigos e
publicações,
ao engenheiro Eduardo Birnfeld pelo auxílio na detecção de estados estacionários das
colunas estudadas.
RESUMO
O principal objetivo deste trabalho é estabelecer caminhos apropriados para a
estimativa da eficiência de pratos valvulados com downcomer e pratos dualflow em colunas
de destilação industriais. O conhecimento da eficiência tem importância fundamental no
projeto e na avaliação do desempenho de colunas de destilação. Pesquisando a literatura, pôde
ser identificada uma árvore de alternativas para compor o modelo de eficiência de prato,
dependendo dos modelos de transferência de massa, do modelo de distribuição das vazões de
líquido e vapor sobre o prato, do modelo de arraste de líquido, do modelo de equilíbrio da
mistura multi-componente, dos modelos de propriedades físicas, do modelo da altura da
espuma sobre o prato e da definição de eficiência. Neste trabalho, diferentes métodos para a
predição da eficiência em pratos valvulados e pratos dualflow foram compostos e comparados
contra dados de três colunas de destilação industriais sob diferentes condições operacionais.
Os modelos foram inseridos no simulador Aspen Plus 12.1, em linguagem Fortran, junto com
dados geométricos dos pratos, propriedades dos fluidos e dados de operação das colunas de
destilação industriais. Para cada coluna foi escolhido o melhor pacote termodinâmico pela
verificação dos perfis de temperatura e composições de topo e fundo obtidos via simulação
contra os valores reais correspondentes das colunas de destilação industriais. Foi feita uma
modificação no parâmetro da fração de furos que estão em jetting no modelo hidráulico da
dispersão acima do prato de Garcia (1999). Essa modificação produziu resultados melhores na
predição da fração de furos em jetting e eficiência dos pratos dualflow e resultados similares
aos de Garcia (1999) para a eficiência dos pratos valvulados.
Palavras-chave:
destilação fracionada - eficiência de prato - colunas de destilação.
ABSTRACT
The main objective of this work is to establish appropriated ways for estimating the
efficiencies of valve trays with downcomer and dualflow trays of industrial distillation
columns. The knowledge of efficiencies has fundamental importance in the design and
performance evaluation of distillation columns. Searching in the literature, a tree of
alternatives was identified to compose the tray efficiency model, depending on the mass
transfer models, the liquid distribution and vapor flow model on the tray, the liquid drag
model, the multi-component mixture equilibrium model, the physical properties models, the
height of froth on the tray model and the efficiency definition. In this work, different methods
to predict the efficiency in valve trays and dualflow trays were composed and compared
against data from three industrial distillation columns under different operating conditions.
The models were inserted in the Aspen Plus 12.1 simulator, in Fortran language, together with
geometrical tray data, fluid properties and operating data of the distillation columns. For each
column the best thermodynamic package was chosen by checking the temperature profile and
overhead and bottom compositions obtained via simulation against the corresponding actual
data of industrial columns. A modification in the parameter representing the fraction of holes
in jetting, in the hydraulic model of the dispersion above the tray from Garcia (1999), was
proposed. Modification produced better results in the prediction of the fraction of holes in
jetting and efficiency in dualflow trays and similar results to Garcia (1999) to the efficiency in
valve trays.
Key-words:
fractionated distillation - tray efficiency - distillation columns
SUMÁRIO
1 DESTILAÇÃO.....................................................................................................................14
1.1 HISTÓRICO...................................................................................................................14
1.2 PRATOS COM ESCOAMENTO CRUZADO..............................................................15
1.3 PRATOS COM ESCOAMENTO CONTRACORRENTE OU DUALFLOW...............16
1.4 EFICIÊNCIA DE PRATO .............................................................................................19
1.5 MÉTODOS PARA ESTIMATIVA DA EFICIÊNCIA DE COLUNAS........................21
1.6 OBJETIVOS DESTE TRABALHO...............................................................................22
1.7 ESTRUTURA DO TRABALHO ...................................................................................23
2. MODELOS PARA PREDIÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PRATO..................................25
2.1 DEFINIÇÕES.................................................................................................................25
2.1.1 Eficiência de ponto, E
OG
..........................................................................................25
2.1.2 Eficiência de prato de Murphree (E
MV
) ...................................................................29
2.1.3 Eficiência global da coluna (E
OC
)............................................................................29
2.1.4 Relação entre as eficiências.....................................................................................29
2.1.5 Obtenção da inclinação da curva de equilíbrio (m) .................................................30
2.1.6 Cálculo dos erros de predição..................................................................................31
2.2 MÉTODOS EMPÍRICOS ..............................................................................................31
2.2.1 Predição por interpolação de dados.........................................................................31
2.2.2 Scale-up de uma coluna piloto para uma coluna comercial ....................................32
2.2.3 Correlação de O’Connell (1946) .............................................................................32
2.2.4 Correlação de MacFarland, Sigmund e VanWinkle (1972) ....................................33
2.3 MODELOS TEÓRICOS OU SEMI-EMPÍRICOS ........................................................33
2.3.1 Método do AIChE (1958)........................................................................................34
2.3.2 Modelo de Chan e Fair (1984).................................................................................35
2.3.3 Modelo de Zuiderweg (1982)..................................................................................37
2.3.4 Modelo de Chen e Chuang (1994)...........................................................................39
2.3.5 Modelo de Stichlmair (1978)...................................................................................40
2.3.6 Modelo de Klemola e Ilme (1996) ..........................................................................43
2.3.7 Modelo de Xu et al. (1994)......................................................................................44
2.4 MODELOS TEÓRICOS OU SEMI-EMPÍRICOS COM MODELO
HIDRODINÂMICO PARA A DISPERSÃO ACIMA DO PRATO ...................................47
2.4.1 Modelo de Bennett et al. (1997)..............................................................................47
2.4.2 Modelo mecanicista de Prado (1986) / Prado e Fair (1990)....................................48
2.4.3 Modelo de Garcia (1999), Garcia e Fair (2000) ......................................................61
2.4.4 Modelo de Garcia e Fair (2002) ..............................................................................66
3. HIDRÁULICA EM PRATOS ...........................................................................................67
3.1 RETENÇÃO DE LÍQUIDO E VAPOR NO PRATO....................................................67
3.1.1 Correlação de Dhulesia (1984)................................................................................69
3.1.2 Correlação de Garcia e Fair (2002) .........................................................................69
3.2 FATORES DE INUNDAÇÃO (FF) E DE CAPACIDADE (C
SB
) ................................70
3.2.1 Pratos valvulados.....................................................................................................70
3.2.2 Pratos dualflow ........................................................................................................71
3.3 MODELOS DE MISTURA DO LÍQUIDO SOBRE O PRATO ...................................72
3.4 MODELOS PARA ARRASTE DE LÍQUIDO E GOTEJAMENTO ............................75
3.4.1 Pratos valvulados.....................................................................................................76
3.4.2 Pratos dualflow ........................................................................................................77
4 METODOLOGIA PROPOSTA PARA O CÁLCULO DA EFICIÊNCIA DE
COLUNAS...............................................................................................................................83
4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS PARA PREDIÇÃO DA EFICIÊNCIA GLOBAL ...........84
4.1.1 Pratos valvulados.....................................................................................................87
4.1.2 Pratos dualflow ........................................................................................................89
4.2 CÁLCULO DA FRAÇÃO VOLUMÉTRICA DE JETTING NO PRATO ...................89
4.3 ALGORITMO PARA CÁLCULO DA EFICIÊNCIA DE PRATO DE MURPHREE .91
5 VALIDAÇÃO DO MODELO ............................................................................................94
5.1 COLUNAS AVALIADAS.............................................................................................94
5.1.1 Fluxogramas simplificados de processo das colunas avaliadas...............................94
5.1.2 Modelos termodinâmicos ........................................................................................98
5.1.3 Estimativa das propriedades físicas.......................................................................109
5.1.4 Ajuste dos balanços de massa................................................................................115
5.1.5 Escolha dos estados estacionários .........................................................................118
5.2 COMPARAÇÃO DAS CORRELAÇÕES DE FRAÇÃO VOLUMÉTRICA DE
JETTING ............................................................................................................................118
5.2.1 Pratos dualflow ......................................................................................................119
5.2.2 Pratos valvulados...................................................................................................121
5.3 RESULTADOS DE EFICIÊNCIA GLOBAL .............................................................125
5.3.1 Fracionadora de propeno (pratos dualflow)...........................................................126
5.3.2 Fracionadora de buteno-1 (pratos dualflow)..........................................................129
5.3.3 Fracionadora de C6 (pratos valvulados)................................................................133
5.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS MODELOS....................................................136
CONCLUSÕES.....................................................................................................................141
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................144
OBRAS CONSULTADAS ...................................................................................................148
APÊNDICE A – NOMENCLATURA ................................................................................152
APÊNDICE B - CONDIÇÕES OPERACIONAIS E DADOS GEOMÉTRICOS DAS
COLUNAS REAIS ...............................................................................................................156
APÊNDICE C - ESTADOS ESTACIONÁRIOS...............................................................167
APÊNDICE D – PROGRAMA EM FORTRAN ...............................................................170
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1: Estado do desenvolvimento dos processos de separação (KELLER, 1987 apud
GARCIA, 1999) ...............................................................................................................14
Figura 1.2: Pratos com escoamento cruzado (KISTER, 1992) ................................................15
Figura 1.3: Prato Superfrac Trays (KOCH-GLITSCH, 2000) .................................................16
Figura 1.4: Esquema de prato dualflow (STONE & WEBSTER, 1997)..................................16
Figura 1.5: Desenhos diferentes de pratos (LOCKETT, 1986)................................................17
Figura 2.1: Esquema do elemento diferencial da dispersão usado para definir as unidades de
transferência de massa (LOCKETT, 1986)......................................................................27
Figura 2.2: Seção de uma coluna Oldershaw (KISTER, 1992)................................................32
Figura 2.3: Modelo hidráulico de Bennett et al. (1997) para a dispersão acima do prato........47
Figura 2.4: Representação esquemática da localização das zonas de transferência de massa
usada por Prado (1986) / Prado e Fair (1990) ..................................................................49
Figura 2.5: Modelo de transferência de massa da dispersão acima de um prato perfurado
(PRADO, 1986; PRADO e FAIR, 1990) .........................................................................60
Figura 3.1: Fator de capacidade em pratos dualflow baseado em dados do FRI para coluna de
1,20 m de diâmetro (GARCIA e FAIR, 2002) .................................................................72
Figura 3.2: Perfil de concentração do componente mais volátil do vapor que sai do prato
(LOCKETT, 1986) ...........................................................................................................72
Figura 3.3: Fator de arraste de líquido pelo vapor (ψ ) em pratos dualflow, metanol/água
(KASTANEK e STANDART, 1967 apud GARCIA e FAIR, 2002)...............................79
Figura 3.4: Fator de desconto (ψ) devido à baixa vazão (GARCIA e FAIR, 2002) ...............80
Figura 4.1: Algoritmo utilizado no simulador Aspen Plus 12.1 para cálculo da eficiência de
prato aparente de Murphree (E
a
MV
ou E
W1
).......................................................................93
Figura 5.1: Fluxograma de processo da Fracionadora de C6 ...................................................95
Figura 5.2: Fluxograma de processo da Fracionadora de buteno-1..........................................96
Figura 5.3: Fluxograma de processo da Fracionadora de propeno...........................................97
Figura 5.4: Volatilidades relativas obtidas por Carmichael et al. (1962)...............................101
Figura 5.5: Influência de FJ na eficiência de ponto (E
OG
) calculada pelo modelo de Garcia
(1999) para as colunas utilizadas neste trabalho ............................................................118
Figura 5.6: Percentual volumétrico de jetting e bolhas grandes em função do fator F
S
variando a altura do vertedouro, h
W
(PRADO, 1986).....................................................119
Figura 5.7: Comparação entre FJ modificado (proposto neste trabalho) e FJ calculado por
Prado (1986), para a coluna Fracionadora de propeno (pratos dualflow) ......................120
Figura 5.8: Comparação entre FJ modificado (proposto neste trabalho) e FJ calculado por
Prado (1986), para a coluna Fracionadora de buteno-1 (pratos dualflow) .....................120
Figura 5.9: Comparação entre FJ modificado (proposto neste trabalho) e FJ calculado por
Prado (1986), para a coluna Fracionadora de C6 (pratos valvulados)............................121
Figura 5.10: Percentual volumétrico de jetting e bolhas grandes em função do fator F
S
variando o diâmetro do furo, d
H
(PRADO, 1986) ..........................................................123
Figura 5.11: Percentual volumétrico de jetting e bolhas grandes em função do fator F
S
variando a fração de área perfurada do prato,
φ
(PRADO, 1986).................................124
Figura 5.12: Percentual volumétrico de jetting e bolhas grandes em função do fator F
S
variando a vazão de líquido, Q
L
/L
W
(PRADO, 1986).....................................................125
Figura 5.13: Comparação da eficiência global da coluna Fracionadora de propeno com os
modelos de predição.......................................................................................................128
Figura 5.14: Influência do fator de inundação, FF, na eficiência global da coluna
Fracionadora de propeno, para os diversos modelos de predição de eficiência.............128
Figura 5.15: Comparação da eficiência global da coluna Fracionadora de buteno-1 com os
modelos de predição.......................................................................................................131
Figura 5.16: Influência do fator de inundação, FF, na eficiência global da coluna
Fracionadora de buteno-1, para os diversos modelos de predição de eficiência............131
Figura 5.17: Exemplos de perfis gerados no simulador Aspen Plus 12.1 para a Fracionadora
de buteno-1 .....................................................................................................................132
Figura 5.18: Comparação da eficiência global da coluna Fracionadora de C6 com os modelos
de predição......................................................................................................................135
Figura 5.19: Influência do fator de inundação, FF, na eficiência global da coluna
Fracionadora de C6, para os diversos modelos de predição de eficiência .....................136
Figura 5.20: Comparação entre a eficiência global calculada por Garcia (1999) modificado e
valores observados das colunas reais .............................................................................138
Figura 5.21: Comparação entre a eficiência global calculada por Garcia (1999) e valores
observados das colunas reais..........................................................................................138
Figura 5.22: Comparação entre a eficiência global calculada por Chan e Fair (1984) e Xu et
al. (1994) e valores observados das colunas reais ..........................................................139
LISTA DE TABELAS
Tabela 1.1: Caso real de coluna de destilação..........................................................................20
Tabela 2.1: Equações para determinação dos coeficientes de transferência de massa das fases
vapor e líquida ..................................................................................................................57
Tabela 2.2: Cálculo do fator Ф .................................................................................................63
Tabela 3.1: Correlações para estimativa da altura de líquido claro (h
CL
).................................68
Tabela 4.1: Modelos para o cálculo do número de unidades de transferência de massa e
eficiência de ponto............................................................................................................84
Tabela 4.2: Correlações para altura do líquido claro (h
CL
)......................................................84
Tabela 4.3: Correlações para fator de capacidade (C
SB
)...........................................................84
Tabela 4.4: Modelos de mistura do líquido sobre o prato .......................................................85
Tabela 4.5: Correlações para difusividade turbulenta (De)......................................................85
Tabela 4.6: Correlações para fração de líquido arrastada para o prato superior (L’/L)...........86
Tabela 4.7: Correlações para gotejamento ou efeitos da baixa vazão......................................86
Tabela 5.1: Especificações das colunas....................................................................................98
Tabela 5.2: Recomendações para escolha da equação de estado e modelos de coeficiente de
atividade ...........................................................................................................................99
Tabela 5.3: Perfis de temperaturas da Fracionadora de buteno-1...........................................103
Tabela 5.4: Comparação entre os modelos termodinâmicos para Fracionadora de buteno-1 104
Tabela 5.5: Perfis de temperaturas da Fracionadora de propeno............................................104
Tabela 5.6: Variações dos modelos UNIFAC.........................................................................106
Tabela 5.7: Parâmetros A12, A21 e ALPHA12 do modelo NRTL ..........................................107
Tabela 5.8: Comparação entre os modelos para a Fracionadora de C6..................................108
Tabela 5.9: Difusividades calculadas para o pseudobinário chave leve / chave pesado e para o
chave leve na mistura, para a Fracionadora de propeno, caso D....................................111
Tabela 5.10: Difusividades calculadas para o pseudobinário chave leve / chave pesado e para
o chave leve na mistura, para a Fracionadora de buteno-1, caso Q................................112
Tabela 5.11: Difusividades calculadas para o pseudobinário chave leve / chave pesado e para
o chave leve na mistura, para a Fracionadora de C6, caso J...........................................112
Tabela 5.12: Sensitividade da difusividade na predição da eficiência global das colunas.....113
Tabela 5.13: Erro no balanço de massa por componente da Fracionadora de propeno .........115
Tabela 5.14: Erro no balanço de massa por componente da Fracionadora de buteno-1 ........116
Tabela 5.15: Erro no balanço de massa por componente da Fracionadora de C6..................117
Tabela 5.16: Eficiências globais e composição das correntes da Fracionadora de propeno ..127
Tabela 5.17: Eficiências globais e composição das correntes de topo e fundo da Fracionadora
de buteno-1 .....................................................................................................................130
Tabela 5.18: Eficiências globais e composição das correntes da Fracionadora de C6...........134
Tabela 5.19: Comparação da eficiência global calculada pelo modelo de Garcia (1999),
utilizando FJ de Prado (1986) e FJ modificado neste trabalho......................................140
Tabela B-1: Dados geométricos dos pratos da Fracionadora de propeno ..............................156
Tabela B-2: Condições operacionais, com balanço de massa ajustado da Fracionadora de
propeno...........................................................................................................................157
Tabela B-3: Composição das correntes com balanço de massa ajustado para a Fracionadora de
propeno...........................................................................................................................158
Tabela B-4: Dados geométricos dos pratos da Fracionadora de buteno-1 .............................159
Tabela B-5: Condições operacionais com balanço de massa ajustado da Fracionadora de
buteno-1..........................................................................................................................160
Tabela B-6: Composição das correntes com balanço de massa ajustado da Fracionadora de
buteno-1..........................................................................................................................161
Tabela B-7: Dados geométricos dos pratos da Fracionadora de C6.......................................163
Tabela B-8: Condições operacionais da Fracionadora de C6 com balanço de massa ajustado
........................................................................................................................................164
Tabela B-9: Composição das correntes da Fracionadora de C6 com balanço de massa ajustado
........................................................................................................................................165
14
1 DESTILAÇÃO
1.1 HISTÓRICO
Destilação é a tecnologia dominante nos processos químicos industriais. Em todo o
Mundo, cerca de 95% das separações são feitas dessa forma. Só nos Estados Unidos, existem
aproximadamente 40 mil colunas de destilação, representando um investimento de capital ao
redor de 8 bilhões de dólares e utilizando energia equivalente à aproximadamente 1 milhão de
barris por dia de óleo cru, que representam aproximadamente 15% do total de toda energia
consumida nas indústrias do Estados Unidos (ZANETTI, 1997 apud GARCIA, 1999).
A Figura 1.1 mostra que há uma correlação entre a maturidade de uso e maturidade
tecnológica nos processos de separação. Sem dúvida, a destilação é a mais importante
tecnologia de separação utilizada em processos industriais e, de longe, o método mais
desenvolvido (GARCIA, 1999).
Figura 1.1: Estado do desenvolvimento dos processos de separação
(KELLER, 1987 apud GARCIA, 1999)
15
Na indústria petroquímica, as colunas de pratos são um dos equipamentos mais usados
na separação de misturas de líquido e vapor / gás (XU et al., 1994). Os pratos são
classificados em dois tipos, conforme o escoamento: cruzado ou contracorrente.
1.2 PRATOS COM ESCOAMENTO CRUZADO
Em pratos com escoamento cruzado, o líquido flui entre os pratos através dos
downcomers e o vapor flui através de furos, válvulas ou borbulhadores, como mostrado na
Figura 1.2.
Figura 1.2: Pratos com escoamento cruzado (KISTER, 1992)
Na Figura 1.3 é mostrado um exemplo de pratos de última geração, que possuem alta
capacidade, ou seja, admitem vazões internas de líquido e vapor maiores do que em pratos
convencionais sem ocorrer inundação, e alta eficiência, proporcionada por promotores de
escoamento na saída dos dowcomers e válvulas que possuem leve inclinação melhorando o
escoamento do líquido sobre o prato e, conseqüentemente, a transferência de massa entre as
fases vapor e líquida.
16
Figura 1.3: Prato Superfrac Trays (KOCH-GLITSCH, 2000)
1.3 PRATOS COM ESCOAMENTO CONTRACORRENTE OU DUALFLOW
Bem menos conhecidos, os pratos dualflow são aqueles onde, em contracorrente, o
líquido e o vapor passam de um prato a outro através dos mesmos furos, não possuem
downcomers e podem ter um formato ondulado. Segundo Garcia e Fair (2002) podem ser
chamados de turbogrid tray ou ripple tray. As Figuras 1.4 e 1.5 mostram desenhos
esquemáticos de pratos dualflow.
Figura 1.4: Esquema de prato dualflow (STONE & WEBSTER, 1997)
17
Figura 1.5: Desenhos diferentes de pratos (LOCKETT, 1986)
Os pratos dualflow têm maior capacidade e menor perda de carga do que pratos com
downcomers, pois o escoamento é através de toda seção transversal da coluna (XU et al.,
1994). Propiciam boa transferência de massa dos componentes entre as fases líquida e vapor,
com baixo investimento de capital e são utilizados em aplicações onde há presença de sólidos
e polímeros (GARCIA e FAIR, 2002).
Apesar do uso cada vez maior de pratos dualflow na indústria petroquímica e do
petróleo, raras são as publicações sobre estimativa de eficiência desses pratos. Segundo
Garcia e Fair (2002), cada vez mais os pratos dualflow têm substituído pratos de escoamento
cruzado para aliviar problemas de incrustações severas. Segundo Baird (1999) apud Garcia e
Fair (2002), na indústria onde trabalha há pratos dualflow instalados em 70 colunas onde os
sólidos representam problema operacional. Tais argumentos têm encorajado projetistas a
usarem esses pratos, chamados de autolimpantes, sem adequado suporte de modelos
preditivos para eficiência (GARCIA e FAIR, 2002).
Entretanto, Weiland (2001) mostrou que pratos dualflow são hidraulicamente
instáveis. Esta instabilidade leva a uma baixa transferência de massa e a uma faixa de
operação muito estreita na qual a eficiência ótima é atingida. A fim de permitir a passagem de
18
líquido e vapor, grandes regiões do prato são dedicadas à vazão de líquido e outras, à
passagem de vapor. Isto, obviamente, reduz o contato entre as duas fases, resultando em uma
baixa transferência de massa.
Segundo Xu et al. (1994), a eficiência de pratos dualflow é afetada por três fatores
principais: vazões internas (de líquido e vapor), propriedades físicas e fração de área
perfurada (
φ
). O efeito das vazões internas é considerado através do fator superficial F
S
, que
é definido como o produto da velocidade superficial do gás através da área ativa do prato pela
raiz quadrada da massa específica do gás e representa a quantidade de vapor nos pratos (vapor
load), mostrado na Equação 1.1:
F
S
=
5,0
.
GA
u
ρ
(1.1)
À medida que o fator F
S
aumenta, os coeficientes de transferência de massa também
aumentam por causa da turbulência dos fluidos. A altura da espuma e, por isso, os tempos de
contato entre o gás e o líquido aumentam para altos valores de F
S
. Esta é uma característica
que diferencia pratos dualflow de pratos com downcomer (XU et al., 1994), pois nos pratos
com downcomer a turbulência é menor do que em pratos dualflow, à medida que F
S
aumenta.
As propriedades físicas mais importantes são, principalmente, a massa específica do
líquido, que afeta a altura da espuma, e as tensões superficiais, que afetam a estrutura das
bolhas (XU et al., 1994). A fração de área perfurada (
φ
) é o parâmetro mais importante no
projeto deste tipo de prato. Estudos mostram que quanto maior a área perfurada, maior a
capacidade, mas menor a eficiência. Xu et al. (1994) e investigações prévias (KRIES e
RAAB, 1979 apud XU et al., 1994) mostram que
φ
na faixa de 15 a 25% deveria ser usada
para a combinação de alta capacidade e alta eficiência.
19
1.4 EFICIÊNCIA DE PRATO
Cada vez menos dados e métodos para estimativa da eficiência de prato são publicados
pelos detentores de tecnologia de fabricação de bandejas. Além disso, os métodos existentes
ainda são relativamente imprecisos (KLEMOLA e ILME, 1996).
A eficiência de prato é um fator crucial no projeto e na análise de colunas de
destilação porque relaciona o número de estágios teóricos com o número de pratos reais. O
procedimento normal de projeto é calcular o número de estágios teóricos com ajuda de
modelos rigorosos, disponíveis nos pacotes de simuladores comerciais. A conversão para
pratos reais requer a predição da eficiência local (eficiência de ponto E
OG
), seguida pela
transformação deste valor para o prato inteiro (eficiência de Murphree, E
MV
). Deste último
valor, o número requerido de pratos reais na coluna é rapidamente calculado, através da
eficiência global (E
OC
).
Enquanto muito esforço tem sido feito para a determinação do número de estágios
teóricos de uma coluna, relativamente pouca atenção tem sido dada para a sua conversão para
número de estágios ou pratos reais. Em parte, isto resulta do problema complexo de
entendimento dos fenômenos de duas fases que existem na zona de contato, onde a
transferência de massa ocorre. A predição da eficiência de ponto (E
OG
) é um problema de
transferência de massa líquido-vapor, enquanto a conversão para eficiência de prato (E
MV
) é
um problema de geometria e hidráulica do prato (GARCIA e FAIR, 2000a).
É um desafio conseguir a melhor seqüência de métodos e correlações para a estimativa
da eficiência global de uma coluna, sabendo que uma operação unitária tão bem estudada
quanto a destilação sofra de uma quantidade grande de problemas de predição de eficiência
20
não resolvidos (GARCIA e FAIR, 2000a). Este problema tem sido chamado de “a última
fronteira” no desenvolvimento da tecnologia da destilação (FAIR, 1991 apud GARCIA, 1999,
p. 7).
A Tabela 1.1 ilustra um caso real ocorrido em uma coluna de destilação na indústria
petroquímica. Esta coluna tem como carga uma mistura multicomponente de compostos com
4 carbonos. O composto chave-leve será chamado de “LK” e o chave pesado de “HK”. O
componente “LK” é o principal produto dessa Unidade.
Tabela 1.1: Caso real de coluna de destilação
A B C
Projeto Operação próxima
das condições de
projeto
Operação no limite
de capacidade da
coluna
Recuperação do LK (%) 92 30 76
Eficiência global 0,70 0,33 0,45
Teor de HK no topo (ppm mol) 200 2900 4000
Produção de LK (t / mês) 3400 1240 3460
Pode-se concluir, comparando-se as colunas A e B da Tabela 1.1, que houve um erro
de projeto dessa coluna, pois a eficiência global durante a operação ficou muito abaixo do
projeto, gerando uma perda de produção mensal do produto “LK” de 2160 t / mês, deixando-
se de ganhar 3,9 milhões de US$ / ano. Estudando o problema, chegou-se à conclusão que
existiram dois tipos de erros, um na parte termodinâmica e outro na predição da eficiência dos
pratos. Em relação à modelagem termodinâmica dessa coluna, se, com a mesma equação de
estado, fossem utilizados os parâmetros de interação binária atualizados, a eficiência global
necessária, para se conseguirem as mesmas composições de topo e de fundo, teria que ser de
0,94, ou seja, a separação é mais difícil do que a prevista no projeto, no projeto previram-se
menos estágios teóricos que os necessários. Em relação à predição da eficiência global feita
21
pelo projetista de 0,70, nota-se, na coluna C da Tabela 1.1, que, mesmo maximizando-se as
vazões internas de líquido e vapor até valores próximos da inundação do prato, onde a
eficiência de prato atinge seu valor máximo, a eficiência global da coluna não passou de 0,45,
longe do previsto pelo projeto de 0,70. Enfim, para avaliação de novos projetos, de
modificações do tipo de prato de uma coluna ou na busca do ponto ótimo de operação, é
necessário um bom método para a predição da eficiência global de colunas de destilação.
1.5 MÉTODOS PARA ESTIMATIVA DA EFICIÊNCIA DE COLUNAS
Métodos empíricos e semi-empíricos têm sido propostos para a determinação da
eficiência de ponto e de prato. A primeira tentativa para entender a eficiência foi feita pelo
AIChE (American Institute of Chemical Engineers) em 1958. Um esforço pioneiro para
entendimento dos mecanismos de transferência de massa em pratos perfurados foi feito por
Prado (1986) em sua pesquisa de doutorado. Seu trabalho elucidou a conexão entre
transferência de massa e hidráulica e foi resumido em dois artigos (PRADO et al., 1987;
PRADO e FAIR, 1990). Prado (1986) dividiu um prato perfurado com escoamento cruzado
em zonas e aplicou, em cada uma delas, a teoria de transferência de massa dos dois filmes,
considerando o tipo de regime de escoamento. O autor considerou três regiões: a região
próxima dos furos, onde o gás pode estar em regime de escoamento de jet ou borbulhamento,
a região de espuma, a qual é composta por bolhas de gás dispersas no líquido e a zona de
spray. Contudo, seu trabalho limitou-se ao contato ar-água, não tendo sido estendido para
sistemas não-aquosos.
Garcia (1999), em sua tese de doutorado, apresentou um modelo teórico fundamental
para estimar a eficiência de pratos perfurados com downcomer. Foi um aperfeiçoamento do
modelo proposto por Prado (1986), agora para sistemas não-aquosos. Até então, a correlação
22
de Chan e Fair (1984), desenvolvida usando o maior número de dados, era a mais
recomendada em publicações (BENNETT et al., 1997).
Posteriormente, Garcia e Fair (2002) ampliaram a aplicação do modelo de zonas de
Garcia (1999) para pratos dualflow. Até então, a tentativa mais recente de modelar a
eficiência deste tipo de prato tinha sido feita por Xu et al. (1994).
1.6 OBJETIVOS DESTE TRABALHO
A proposta deste trabalho foi modificar o modelo de Garcia (1999) para permitir a
predição da eficiência global de colunas de destilação reais de uma indústria petroquímica.
Compararam-se os valores de eficiência global calculados pelo modelo de Garcia (1999)
modificado neste trabalho com os modelos de Garcia (1999) original e de Chan e Fair (1984),
no caso de coluna de pratos valvulados. Para pratos dualflow, aplicaram-se as modificações
propostas por Garcia e Fair (2002), tanto no modelo de Garcia (1999) original quanto no
modificado neste trabalho, comparando-os com o modelo de Xu et al. (1994). Por fim, em
ambos os tipos de colunas, de pratos valvulados com downcomer e de pratos dualflow,
compararam-se as eficiências globais calculadas através dos modelos, com as eficiências
globais reais dessas colunas de destilação.
Os objetivos específicos deste trabalho foram:
a) Compilar o banco de dados de três colunas de destilação, uma de pratos valvulados
e duas de pratos dualflow. Os dados foram restringidos a períodos de tempo considerados
confiáveis. Modelar as colunas no simulador Aspen Plus 12.1. Escolher modelos
termodinâmicos e métodos para estimativa das propriedades físicas.
23
b) Comparar as eficiências globais, perfis de temperaturas e composições de topo e de
fundo reais com as obtidas com o modelo de Garcia (1999) original e propor uma nova
correlação para o cálculo da fração dos furos ativos que estão em jetting (FJ).
c) Comparar o modelo de Garcia (1999) modificado em FJ com o modelo original de
Garcia (1999) e com o modelo de Chan e Fair (1984), para pratos valvulados. Para pratos
dualflow aplicar as modificações de Garcia e Fair (2002) no modelo de Garcia (1999) original
e modificado e compará-los com o modelo de Xu et al. (1994). Comparar com os valores de
eficiência global real de colunas industriais.
d) Testar a aplicabilidade dos modelos de predição de eficiência utilizados nesse
trabalho para diversas condições de vazões e composições das colunas reais.
e) Implementar no software Aspen Plus 12.1 rotina para cálculo da eficiência global de
colunas com pratos valvulados com downcomer e pratos dualflow, disponibilizando-as para o
uso industrial.
1.7 ESTRUTURA DO TRABALHO
Além da introdução, este trabalho apresenta mais 4 capítulos. A revisão da literatura
sobre modelos de predição de eficiência de colunas é abordada no Capítulo 2. Os principais
parâmetros referentes à hidráulica de pratos e sua influência na eficiência dos pratos é o tema
do Capítulo 3. No Capítulo 4, é mostrado um resumo esquemático em forma de fluxograma
da seqüência de equações para o cálculo da eficiência global de uma coluna de destilação e é
apresentada a modificação proposta no modelo base de Garcia (1999) no parâmetro FJ (fração
dos furos que estão em jetting). No Capítulo 5, é mostrada a validação dessa modificação,
24
comparando o resultado de eficiência global obtido com o modelo de Garcia (1999)
modificado nesse trabalho, com o modelo original de Garcia (1999), com outros modelos para
predição da eficiência de colunas e com a eficiência global das colunas reais. Por último, são
apresentadas as principais conclusões, juntamente com sugestões para trabalhos futuros.
25
2. MODELOS PARA PREDIÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PRATO
Neste Capítulo, é mostrado o produto da pesquisa na literatura sobre os modelos para
predição da eficiência de colunas de pratos. Inicialmente, algumas definições básicas são
apresentadas, assim como os métodos classificados em empíricos, teóricos ou semi-empíricos.
Por fim, são apresentados os modelos hidrodinâmicos.
2.1 DEFINIÇÕES
2.1.1 Eficiência de ponto, E
OG
A eficiência de ponto é obtida a partir do número global de unidades de transferência
de massa (N
OG
), referido à fase vapor, usando a Equação 2.1.
)Nexp(E
OGOG
= 1 (2.1)
Porém, inicialmente, o número global de unidades de transferência de massa é obtido a
partir do número individual de unidades de transferência de massa nas fases líquida e vapor,
N’
L
e N
G
, respectivamente:
'
LGOG
NNN
λ
+=
11
(2.2)
Para a fase vapor tem-se:
GGG
takN '..
'
= (2.3)
26
e para a fase líquida:
LLL
takN ..
''
= (2.4)
onde a’ e
a
são as áreas interfaciais por unidade de volume de gás e líquido, respectivamente;
e t
L
e t
G
são os tempos de residência médios nas fases líquida e vapor, respectivamente.
As seguintes equações definem os coeficientes de transferência de massa baseados na
teoria de transferência de massa nos dois filmes. O fluxo molar N é dado por:
)yy(K)xx.(k)yy.(kN
*
OGiLiG
===
(2.5)
onde y
*
é a composição do vapor em equilíbrio com a composição no seio (bulk) da mistura
líquida, que para uma linearização local da curva de equilíbrio assume a forma:
bx.my
*
+= (2.6)
e o equilíbrio na interface é considerado como:
bx.my
ii
+
=
(2.7)
Combinando as Equações 2.5, 2.6 e 2.7, resulta na relação:
LGOG
k
m
kK
+=
11
(2.8)
27
A Figura 2.1 mostra a dispersão das fases vapor e líquida num prato, utilizada para
descrever o número de unidades de transferência de massa. Um balanço de massa para o
vapor na parte hachurada resulta:
dh'.dz.L.a).yy.(Kdy'.dz.L'.G
W
*
OGW
=
(2.9)
Figura 2.1: Esquema do elemento diferencial da dispersão usado para
definir as unidades de transferência de massa (LOCKETT, 1986)
Ao obter a Equação 2.9 foi considerado que o vapor está em escoamento empistonado
e que não há mistura horizontal de vapor. O diferencial do número de unidades de
transferência é definido como a razão entre a variação da concentração do vapor num
elemento diferencial e a força motriz que causa esta mudança. Assim, a partir da Equação 2.9,
o número global de unidades de transferência de massa na fase vapor, N
OG
, num elemento
diferencial, é dado por:
∫∫
===
'G
h.a.K
'G
dh.a.K
dNN
FOG
h
OG
OGOG
F
0
(2.10)
ou relacionando com a equação 2.8 resulta em:
FLFGLGFFOGOG
h.a.k
'G.m
h.a.k
'G
k
m
kh.a
'G
h.a.K
'G
N
+=
+==
11
(2.11)
28
O número de unidades de transferência de massa na fase vapor é dado por:
'G
h.a.k
N
FG
G
= (2.12)
e o número de unidades de transferência de massa na fase líquida, N
L
é dado por:
'G.m
h.a.k
N
FL
L
= (2.13)
Substituindo-se as Equações 2.12 e 2.13 na Equação 2.11, resulta em:
LGOG
NNN
111
+= (2.14)
ou, numa forma mais usualmente encontrada na literatura:
'
L
GOG
N
NN
λ
+=
11
(2.15)
onde
λ
.N
'L
h.a.k
N
L
FL
'
L
== .
Os números de unidades de transferência nas fases líquida (N’
L
) e vapor (N
G
) são
obtidos através dos métodos descritos a seguir nas Seções 2.2, 2.3 e 2.4.
29
2.1.2 Eficiência de prato de Murphree (E
MV
)
É definida como a integração das diversas eficiências de ponto ao longo do prato,
considerando o tipo de escoamento do líquido sobre o prato. Os modelos serão mostrados na
Seção 3.3.
2.1.3 Eficiência global da coluna (E
OC
)
É definida como a razão entre o número de estágios teóricos (N
T
) requeridos para uma
determinada separação, a uma razão de refluxo especificada, e o número de pratos reais da
coluna (N
R
), para o mesmo refluxo.
R
T
OC
N
N
E =
(2.16)
2.1.4 Relação entre as eficiências
A relação entre a eficiência de prato de Murphree (E
MV
) e a eficiência de ponto
mostrada anteriormente (E
OG
), depende do modelo da mistura do líquido acima do prato na
direção horizontal. Os modelos para fazer esta conversão serão mostrados na Seção 3.3.
A partir da eficiência de prato de Murphree pode-se estimar a eficiência da coluna
utilizando a Equação 2.17:
[]
λ
λ
ln
).(Eln
E
MV
OC
11
+
=
(2.17)
onde λ é a razão entre a inclinação da curva de equilíbrio (m) e a curva de operação, para cada
prato:
30
'L
'G
.m
MW
M
MW
M
.m
L
L
G
G
=
=
λ
(2.18)
2.1.5 Obtenção da inclinação da curva de equilíbrio (m)
Segundo Lockett (1986), para misturas binárias, a inclinação da curva de equilíbrio
entre os pratos
n + 1 e n pode ser aproximada por:
nini
nini
i
)x()x(
)y()y(
m
=
+
+
1
1
(2.19)
No caso de sistemas multicomponentes, o mais comum e geralmente o mais
simplificado procedimento é o proposto por Chan e Fair (1984b), o método pseudobinário.
Embora não seja rigoroso, o seu atrativo é ser relativamente simples (LOCKETT, 1986).
Kister (1992) também recomenda este método, no caso de sistemas multicomponentes.
Segundo Lockett (1986), o único cuidado é ter algum conhecimento para a seleção dos
componentes chave-leve e chave-pesado. O método pseudobinário é descrito a seguir.
Primeiramente calcula-se o teor do pseudo chave leve nas fases vapor e líquida com as
Equações 2.20 e 2.21, respectivamente:
hklk
lk
LK
yy
y
Y
+
=
(2.20)
hklk
lk
LK
xx
x
X
+
=
(2.21)
31
Finalmente, para o método pseudobinário, a inclinação da curva de equilíbrio é
calculada com a Equação 2.22:
nLKnLK
nLKnLK
)X()X(
)Y()Y(
m
=
+
+
1
1
(2.22)
2.1.6 Cálculo dos erros de predição
Durante todo trabalho serão utilizadas as definições dadas abaixo, apresentadas por
Garcia e Fair (2000b), quando se comentar a respeito dos desvios dos resultados dos modelos
em relação aos valores experimentais ou de planta:
a) % desvio = 100 . (E
OG
calculado – E
OG
experimental) / E
OG
calculado
b) desvio médio = (% desvios) / número de pontos
c) desvio médio absoluto = ( ABS (% desvios)) / número de pontos
2.2 MÉTODOS EMPÍRICOS
A seguir são apresentados os métodos empíricos, que são utilizados para uma rápida
estimativa da eficiência global de uma coluna que está sendo analisada ou projetada.
2.2.1 Predição por interpolação de dados
Esta rota é a preferida, mas infelizmente poucos dados são publicados na literatura
aberta (DRIBIKA e BIDDULPH, 1986 apud KLEMOLA e ILME, 1996). Esse método se
baseia, simplesmente, em encontrar uma coluna real, onde o tipo de prato, vazões internas e
os fluidos sejam parecidos com a coluna em análise ou em projeto e verificar a viabilidade de
uso dos valores de eficiência da coluna ou se tais valores estão publicados. Vital et al. (1984)
apresentaram uma extensiva tabulação de dados de eficiência de pratos da literatura
publicada. “A interpolação de dados é um dos métodos mais confiáveis de obtenção da
eficiência de prato” (KISTER, 1992, p. 378).
32
2.2.2 Scale-up de uma coluna piloto para uma coluna comercial
Kister (1992) afirma que não há redução de eficiência entre uma coluna piloto e uma
coluna industrial desde que ambas as colunas operem com o mesmo fator de inundação (
FF) e
no mesmo regime hidráulico; a coluna piloto seja operada em refluxo total e sejam tomados
cuidados com regiões estagnadas em pratos de grande diâmetro. No caso de colunas
Oldershaw, ilustrada na Figura 2.2, Kister (1992) apresenta algumas recomendações
adicionais. Fair et al. (1983) apud Chan e Fair (1984a) mostram que colunas Oldershaw
possuem resultados confiáveis de eficiência de ponto e estes dados podem ser usados no
projeto de colunas comerciais. Os dados devem ser corrigidos para os efeitos de mistura de
líquido e vapor, para que a eficiência global seja obtida.
Figura 2.2: Seção de uma coluna Oldershaw (KISTER, 1992)
2.2.3 Correlação de O’Connell (1946)
A correlação de O’Connell (1946) vem sendo usada como padrão na indústria durante
décadas. Essa correlação é baseada em dados de 31 colunas de plantas, incluindo separação de
hidrocarbonetos, compostos clorados e álcoois. É um complemento aos dados de 54 colunas
de refinarias coletados por Drickamer e Bradford (1943) apud Kister (1992).
33
Lockett (1986) expressou a curva de O’Connell para pratos com borbulhadores
na
seguinte forma:
2450
059
,
LOC
)..(,E
=
αµ
(2.23)
onde a volatilidade relativa (
α) e a viscosidade do líquido (µ
L
) são tomadas na média
aritmética da temperatura no topo e no fundo da coluna. O método prediz 90 % dos dados de
eficiência com 10 % de erro, para pratos com borbulhadores. No caso de pratos perfurados e
valvulados, as predições são levemente conservativas, segundo Kister (1992), que recomenda
este método, pois possui razoável precisão, boa confiabilidade e simplicidade.
2.2.4 Correlação de MacFarland, Sigmund e VanWinkle (1972)
Essa correlação, usada para estimar a eficiência de prato de Murphree (E
MV
), é
expressa em termos de grupos adimensionais, baseada em dados binários para pratos com
borbulhadores e perfurados (KISTER, 1992). O desvio médio absoluto dos valores
experimentais foi de 10,6% (MACFARLAND et al., 1972).
1,0215,0115,0
..
.
.
.
.
.8,6
=
L
GHW
LL
L
AL
MV
uh
Du
E
µ
ρ
ρ
µ
µ
σ
(2.24)
2.3 MODELOS TEÓRICOS OU SEMI-EMPÍRICOS
Os modelos teóricos para a predição da eficiência de ponto são baseados na teoria da
transferência de massa nos dois filmes e usam uma seqüência de etapas para converter as
resistências das fases líquida e gasosa para eficiência de prato (GARCIA, 1999). Quase todos
os modelos são oriundos do método do AIChE (KISTER, 1992).
34
2.3.1 Método do AIChE (1958)
O desenvolvimento desse método foi patrocinado por companhias americanas em
conjunto com o Comitê de Pesquisa do Instituto Americano dos Engenheiros Químicos e
iniciado em 1952 em três universidades. É limitado a pratos com borbulhadores.
O número de unidades de transferência de massa na fase vapor é calculado pela
Equação 2.25:
5,0
..8,104.238,0.57,4776,0
++=
G
W
L
SWG
Sc
L
Q
FhN
(2.25)
onde o número de Schmidt (Sc
G
) na fase vapor é dado por:
GG
G
G
D
Sc
.
ρ
µ
= (2.26)
O número de unidades de transferência de massa na fase líquida é calculado pela
Equação 2.27:
LSLL
tFDN ).17,0.40,0.(.19700
5,0'
+= (2.27)
e o tempo de residência médio do líquido na dispersão é dado por:
L
WCL
L
Q
LFPLh
t
..
= (2.28)
A altura de líquido claro (
h
CL
), que representa a altura da espuma sobre o prato (h
F
)
quando a fração volumétrica de vapor na espuma (
ε) é igual a zero, é obtida a partir da
35
correlação proposta por Gerster et al. (1963) apud Lockett (1986):
g
uuu
hh
L
AHGA
CLDCL
.
).(.
ρ
ρ
+= (2.29)
onde
δγβα
++=
W
L
SWCLD
L
Q
Fhh
..'. (2.30)
e as constantes são,
α = 0,29; β = 0,0135; γ = 2,45; δ = 0,040.
“Nenhuma das correlações para o cálculo de
N’
L
e N
G
inclue tensão superficial, σ, e o
número de Schmidt é aberto a dúvidas quanto ao seu uso” (LOCKETT, 1986, p. 142). Metha
e Sharma (1966) apud Lockett (1986) observaram que
N
G
depende de D
G
, mas não de Sc
G
.
“Grandes erros são reportados para o método do AIChE por diversos autores,
incluindo Hughmark (1965), Chan e Fair (1984) e Biddulph e Dribika (1986)” (BENNETT et
al, 1997, p.1612).
2.3.2 Modelo de Chan e Fair (1984)
Esse modelo pode ser considerado um aperfeiçoamento do método do AIChE
(LOCKETT, 1986). Ele foi baseado em extensivo banco de dados para pratos perfurados, com
misturas binárias de ciclohexano/n-heptano, isobutano/n-butano, etilbenzeno/estireno,
metanol/água, etanol/água, ácido acético/água. Em comparação com o modelo do AIChE, este
apresentou melhor ajuste aos dados experimentais, com um desvio médio absoluto de 6,27 %,
contra 22,9% do AIChE. Pode ser também aplicado para pratos valvulados (CHAN e FAIR,
1984).
36
Neste modelo, faz-se a inclusão do fator de inundação,
FF, no cálculo de N
G
, o que
implica que a eficiência dependa do espaçamento entre os pratos para vazões internas fixas de
líquido e vapor. Isto parece não ser razoável e a presença do
FF serve como uma lembrança
do empirismo inerente nesta correlação (LOCKETT, 1986).
“As correlações exigem o uso de difusividades, as quais são freqüentemente difíceis de
obter com razoável precisão” (KISTER, 1992, p. 375).
A correlação final obtida para o número de unidades de transferência de massa na fase
vapor é:
G
CL
G
G
t
h
D
FFFFN ..)..867010300(
5,0
5,0
=
(2.31)
onde o tempo médio de residência na fase vapor é dado por:
AE
CLE
G
u
h
t
.
).1(
α
α
=
(2.32)
onde
h
CL
e α
E
são obtidos a partir das correlações de Bennett et al. (1983) apud Lockett
(1986):
+=
67,0
.
..
EW
L
WECL
L
Q
Chh
α
α
(2.33)
onde
=
91,0
5,0
..55,12exp
GL
G
AE
u
ρρ
ρ
α
(2.34)
37
e
).8,137exp(.438,050,0
w
hC
+= (2.35)
Para o cálculo do número de unidades de transferência de massa na fase líquida, N
L
,
utiliza-se a Equação 2.27 do modelo do AIChE, usando a Equação 2.33 para o cálculo de h
CL
.
“A correlação de Chan e Fair (1984) foi desenvolvida usando extensivo banco de
dados e é largamente recomendada. A falta de uma correlação aceitável para o parâmetro FF
dificulta o uso do método quando é requerida precisão na estimativa da eficiência de ponto”
(BENNETT et al., 1997, p. 1612). O modelo de Chan e Fair (1984) é recomendado para
simuladores e é de fácil convergência. Foi desenvolvido para pratos perfurados, com
borbulhadores e valvulados (KLEMOLA e ILME, 1997a).
2.3.3 Modelo de Zuiderweg (1982)
O modelo é baseado em dados do FRI (Fractionation Research Institute) e em
expressões semi-teóricas para k’
G
. A resistência à transferência de massa na fase líquida
predita por este modelo é maior que a do modelo do AIChE, ou seja, menor valor de N’
L
. As
equações propostas são:
(
)
'
'
'
'
'
.
.
1
/..
L
G
L
G
AFG
OG
k
km
uhak
N
ρ
ρ
+
= (2.36)
onde
(
)
80)/(0,1
065,013,0
3
2
'
= mkgk
G
G
G
G
ρ
ρ
ρ
(2.37)
e
38
25,05'
.106,2
=
LL
xk
µ
(2.38)
ou
25,0'
.024,0
LL
Dk = (2.39)
Ambas Equações 2.38 e 2.39 predizem, para ar/água com CO
2
como soluto, um valor
de k’
L
= 1,5.10
-4
m/s. A influência da difusividade ou da viscosidade é muito baixa no valor
de k’
L
, deixando a escolha de qual correlação utilizar, à facilidade de encontrar a propriedade
física.
Para regimes de emulsão e espuma, o produto a.h
F
da Equação 2.36 é obtido a partir
da equação seguinte:
53,0
2
3,0
...
43
.
=
σ
ρ
φ
FPhu
ha
CLGA
F
(2.40)
Para regime de spray:
37,0
2
3,0
...
43
.
=
σ
ρ
φ
FPhu
ha
CLGA
F
(2.41)
A inclusão da tensão superficial, σ, é uma questão ainda em aberto. Quando são usados
os dados do FRI é difícil decidir qual propriedade física é a mais importante. No caso de
sistemas aquosos, onde o desvio da tensão superficial tende a ser positivo, o modelo prediz
baixas eficiências, ao redor de 40%, enquanto experimentalmente seria de 80%. (LOCKETT,
1986).
39
Para o cálculo da altura de líquido claro, h
CL
, o modelo de Zuiderweg (1982) utiliza a
correlação de Hofhuis e Zuiderweg (1979) apud Lockett (1986) mostrada abaixo:
)01,0)(007,0(.)..(6,0
5,025,0
= mdhph
HWCL
ψ
(2.42)
onde
5,0
.
.
=
G
L
AW
L
uL
Q
ρ
ρ
ψ
(2.43)
“A validade da Equação 2.42 é questionável em regime spray, que independe de h
W
(LOCKETT, 1986, p. 60).
2.3.4 Modelo de Chen e Chuang (1994)
Neste modelo a área interfacial é estimada a partir da teoria da dispersão e os
coeficientes de transferência de massa são determinados a partir da teoria da penetração
(HIGBIE, 1935 apud CHEN e CHUANG, 1994). Foram escolhidas seis misturas binárias,
ciclohexano/n-heptano, metanol/n-propanol, etanol/n-propanol, ácido acético/água,
benzeno/n-heptano e metanol/água para ajustar dois parâmetros, p’ e q’, a partir de dados
experimentais. Os valores obtidos para p’ e q’ foram 11 e 14, respectivamente (GARCIA,
1999). O modelo é dado por:
1...
'
'
.
..
.
.
'
5,0
5,0
3/1
214,01,0
+
=
L
G
G
L
L
G
A
F
G
SL
OG
D
D
MW
MW
q
p
m
u
h
D
F
p
N
ρ
ρ
σ
ρ
φµ
(2.44)
A altura de líquido claro, h
CL
, é obtida a partir da correlação de Hofhuis (1980) apud
40
Garcia (1999). É necessária para o cálculo da altura da espuma sobre o prato (h
F
).
)100)(25(....6,0
25,0
5,0
25,05,0
= mmh
L
A
phh
W
W
A
L
G
WCL
ρ
ρ
(2.45)
2.3.5 Modelo de Stichlmair (1978)
Esse modelo, usado para o cálculo do número global de unidades de transferência de
massa é dado pela equação abaixo:
(
)
'
'
'
'
'
.
.
1
/..
L
G
L
G
AFG
OG
k
km
uhak
N
ρ
ρ
+
=
(2.46)
As equações para o cálculo dos coeficientes de transferência de massa, k’
G
e k’
L
, são
baseadas na teoria da penetração de Higbie (1935) apud Lockett (1986). A correlação original
é:
5,0
'
.
.2
=
θπ
G
G
D
k
(2.47)
que desenvolvida, abrindo-se o termo θ (tempo de contato de um elemento da interface gás-
líquido), leva à:
5,0
'
..
.
.2
=
επ
F
AG
G
h
uD
k (2.48)
Do mesmo modo para fase líquida, originalmente, tem-se:
41
5,0
'
.
.2
=
θπ
L
L
D
k
(2.49)
chegando-se em:
50
2
,
F
AL
'
L
.h.
u.D
.k
=
επ
(2.50)
Quando F
S
/F
Smax
< 0,7, a área interfacial é obtida a partir de:
()
*
T
*
B
,
maxSS
B
aa.
,
F/F
aa
=
20
70
(2.51)
onde as áreas interfaciais são dadas por:
()
28,0
max
5,0
.
.6
.
.6
=
S
SGL
B
F
Fg
a
σ
ρρ
(2.52)
()
()
28,0
5,0
*
7,0.
.6
.
.6
=
σ
ρρ
g
a
GL
B
(2.53)
(
)
()
28,0
2
2
max
*
7,01.
..2
.7,0
=
φσ
S
T
F
a (2.54)
Quando F
S
/F
Smax
> 0,7 utiliza-se:
42
=
28,0
max
2
2
1.
..2
S
SS
F
FF
a
φσ
(2.55)
A dificuldade de uso do modelo de Stichlmair (1978) está em prever F
Smax
. Como
conseqüência, a eficiência para o regime de spray é incorretamente prevista em muitas
situações, quando F
S
/F
Smax
> 0,7 (LOCKETT, 1986).
A altura da espuma, h
F
, é obtida das correlações abaixo:
+
+=
2
2
670
670
1
125
490
)).(.(g
.)uu.(
L.
Q
.
C
,
h.h
GL
GBA
,
W
L
,
d
WCL
αρρ
ρ
α
α
(2.56)
onde C
d
= 0,61 e u
B
é a velocidade de subida de uma única bolha:
24
1
250
2
551
=
L
G
,
L
GL
B
.
g)..(
.,u
ρ
ρ
ρ
ρρσ
(2.57)
e
280
1
,
maxS
S
F
F
=
α
(2.58)
Transformando h
CL
para h
F
:
)(
h
h
F
CL
εα
== 1 (2.59)
43
2.3.6 Modelo de Klemola e Ilme (1996)
As correlações utilizadas para o cálculo do número de unidades de transferência de
massa, na fase vapor e líquida, N
G
e N’
L
, partem do método de Chen e Chuang (1994),
modificado no modo de cálculo da área interfacial, que foi usado por Zuiderweg (1982). A
correlação final é mostrada na Equação 2.60:
+
=
5,0
2
5,0
1
5,0
5,05,0
1
)..(.
)..(..
1.
..
...
.
LLG
GGL
WCL
LGLG
OG
DMWC
DMWCm
Lh
QD
CN
ρ
ρ
σ
ρρ
(2.60)
As constantes C
1
e C
2
foram obtidas pelo ajuste da Equação 2.60 aos dados
experimentais de Sakata e Yanagi (1979) apud Klemola e Ilme (1996) para o sistema
isobutano/n-butano, obtendo-se os valores de 49,22 e 80,85, respectivamente. Fazendo-se o
mesmo ajuste com o modelo de Chen e Chuang (1994) foram encontrados os valores de 5,44
e 35,02 para as constantes p’ e q’, na Equação 2.44.
Aplicou-se esse modelo ajustado a uma coluna real de pratos valvulados com
downcomer, com mistura multicomponente, onde os chaves leve e pesado eram o isobutano e
n-butano, respectivamente. Obtiveram-se valores bem realistas, apesar de N
G
estar mais alto
(3,0) e N’
L
estar muito baixo (3,0), quando comparados aos valores observados (2,1 e 7,0,
respectivamente) na coluna industrial, com os chaves leve e pesado, isobutano e n-butano
(KLEMOLA e ILME, 1996). A eficiência global ajustada foi de 81,6%, a eficiência de
Murphree foi de 119,1% e N
OG
de 1,71 para esta coluna real.
O modelo de Klemola e Ilme (1996) também foi testado para pratos de passe duplo em
uma coluna industrial de purificação de MTBE (KLEMOLA e ILME, 1997b). A coluna era
44
equipada com 14 pratos de passe duplo na seção de esgotamento e 14 pratos de passe simples
na seção de retificação. Os perfis de composição simulados com o modelo de eficiência de
Klemola e Ilme (1997a) tiveram boa concordância com os perfis de composição medidos na
coluna, indicando que a eficiência de Murphree calculada estava correta. Testou-se também o
modelo em sistemas de isobutano/n-butano, ciclohexano/n-heptano e etanol/água. Foram
testados também outros métodos e comparados com este conjunto de dados experimentais. Os
resultados desse estudo mostraram que o modelo de Chan e Fair (1984) é o mais recomendado
para diferentes sistemas.
2.3.7 Modelo de Xu et al. (1994)
Esta foi uma das primeiras tentativas bem sucedidas para estimativa da eficiência de
pratos do tipo dualflow. Os três parâmetros de ajuste do modelo foram determinados a partir
de experimentos com sistemas binários metanol/água e metanol/isopropanol em uma coluna
experimental de 300 mm de diâmetro, operando com refluxo total à temperatura ambiente. A
coluna continha 5 pratos dualflow idênticos.
Nesse tipo de prato, a altura da espuma, h
F
, ou a altura de líquido claro, h
CL
, possuem
grande influência na eficiência de prato. Xu et al. (1994) desenvolveram seu próprio modelo
para h
CL
, uma equação empírica para sistemas com baixa tendência à formação de espuma. Os
autores não testaram a validade de sua correlação.
420
50
1
1000
3
2
,
H
b
L
b
,
AR
G
A
n
A
L
CL
d.
T
..
.u.
A
M
.bh
=
φρ
ρ
ρ
(2.61)
onde
45
25,0
.3162,0
=
φ
n (2.62)
Os autores, usando medidas experimentais da altura da espuma para sistemas
metanol/água e metanol/isopropanol, encontraram para as constantes os seguintes valores b
1
=
0,006, b
2
= 1,75 e b
3
= 1,90.
Para transformar a altura de líquido claro (h
CL
) em altura de espuma, h
F
, aplica-se a
Equação 2.63:
)1.(
ε
=
FCL
hh
(2.63)
Para pratos dualflow, Mahendru e Hackl (1979) apud Xu et al. (1994) desenvolveram
a seguinte equação para o cálculo da porosidade, ε:
2,0
2
..
.
.0946,00,1
=
LCL
GA
hg
u
ρ
ρ
ε
(2.64)
Os cálculos dos coeficientes de transferência de massa, k’
G
e k’
L
, foram feitos a partir
da teoria da penetração de Higbie (1935), conforme apresentado nas Equações 2.48 e 2.50.
A área interfacial foi calculada modificando-se a equação abaixo, proposta
originalmente por Bhavaraju et al. (1978) apud Xu et al. (1994):
(
)
6010
40
20
2
,,
G
,
A
,
GL
.
u...
a
σµ
ρρε
= (2.65)
46
A estrutura da bolha e, assim, a área interfacial da dispersão num prato dualflow é
fortemente dependente da fração de área perfurada,
φ
, como mostra a equação abaixo:
()
a'a
..
u...
a
,
G
,c
,
A
,
GL
===
1060
40
20
2
µσφ
ρρε
(2.66)
onde c é um dos três parâmetros ajustados.
Finalmente, obtiveram-se as correlações para N
G
e N’
L
:
106050
4020250
1
1
,
G
,c,
,
A
,
GL
,
GG
G
'
GG
...)(
u.)..()t.D.(
.Ct'.a.kN
µσφε
ρρε
== (2.67)
onde
()
A
CL
G
u.
h
t
ε
=
1
(2.68)
e
1060
4020250
2
1
,
G
,c
,
A
,
GL
,
LL
L
'
L
'
L
..).(
u.)..()t.D.(
.Ct.a.kN
µσφε
ρρε
== (2.69)
onde
L
ACL
L
Q
Ah
t
.
'
= (2.70)
As áreas interfaciais a’ e
a
são calculadas pela Equação 2.66.
Um total de 226 medidas de eficiência foi usado para a determinação dos parâmetros
c, C
1
e C
2
, com valores de
φ
iguais a 20, 28 e 37% e fator superficial (F
s
) entre 0,8 e 2,4, em
sistemas contendo metanol/água e metanol/isopropanol. Foram encontrados os seguintes
47
valores, c = 1,32, C
1
= 0,27 e C
2
= 7,0. O desvio médio absoluto foi de 7,1 % e 95% das
medidas de eficiência de ponto concordaram com os valores observados em ± 15 %.
2.4 MODELOS TEÓRICOS OU SEMI-EMPÍRICOS COM MODELO
HIDRODINÂMICO PARA A DISPERSÃO ACIMA DO PRATO
2.4.1 Modelo de Bennett et al. (1997)
Esse modelo, utilizado para o cálculo da eficiência de ponto (E
OG
), foi desenvolvido
para pratos com escoamento cruzado e contracorrente (dualflow). Os autores dividiram o
prato em duas regiões, uma localizada próxima ao prato (liquid-continuous region), com
altura h
LC
, e outra região localizada acima desta (vapor-continuous region), com altura h
VC
,
conforme Figura 2.3.
Figura 2.3: Modelo hidráulico de Bennett et al. (1997) para a
dispersão acima do prato
Os autores utilizaram um banco de dados dos seguintes sistemas binários: ácido
acético/água, esgotadora de amônia/água, ciclohexano/n-heptano, isobutano/n-butano. A
correlação final obtida para estimar diretamente a eficiência de ponto, sem necessidade de se
calcular o número global de unidades de transferência de massa, foi:
48
+
=
3195,0
6074,0
4136,0
'
'
..
..
.
)1(
...1
0029,0
exp1
φ
µ
ρ
φ
α
ρ
ρ
H
CL
G
FHG
E
L
G
L
G
OG
d
hhu
D
D
m
E (2.71)
A altura da espuma é obtida a partir da equação abaixo:
ECLF
.hh
α
= (2.72)
onde a altura do líquido claro, h
CL
, e a fração volumétrica de líquido na espuma, α
E
, são as de
Bennett et al. (1983), anteriormente mostradas nas Equações 2.33 e 2.34. O desvio médio
encontrado foi de 6,41%.
2.4.2 Modelo mecanicista de Prado (1986) / Prado e Fair (1990)
A função do escoamento cruzado em um prato perfurado é promover o íntimo contato
entre as fases vapor e líquida e assim possibilitar a rápida transferência de massa entre as
fases. A taxa de transferência é proporcional à área interfacial bem como a fatores
hidrodinâmicos que promovem o transporte turbulento para e da interface. Os modelos de
eficiência disponíveis atualmente têm pouca relação com a mecânica dos fluidos, e caso
tenham é através de meios empíricos.
A proposta do modelo de Prado (1986) / Prado e Fair (1990) foi desenvolver um
modelo de predição da eficiência baseado nas mais fundamentais considerações do
mecanismo de contato entre as fases. O modelo é limitado a pratos perfurados de escoamento
cruzado, mas pode ser estendido para pratos valvulados e pratos com borbulhadores. Foi
desenvolvido usando o sistema ar/água.
49
A região de atividade dos furos (formação do jet e das bolhas), os tamanhos de bolhas
e suas velocidades de subida e a média da porosidade (fração volumétrica de gás na espuma),
foram os fatores hidráulicos considerados nesse modelo. Nenhum dos estudos feitos, até
então, havia tentado relacionar o tipo de regime de escoamento e a eficiência.
A dispersão acima do prato é dividida verticalmente em três zonas. A zona do fundo,
mais próxima do prato (zona de atividade dos furos) corresponde à atividade dos furos (jetting
ou borbulhamento); a seção do meio (zona da espuma bulk) é composta de bolhas de gás
dispersas no líquido, enquanto a zona de topo (zona de spray) é uma fase gasosa contínua,
com gotas dispersas, como apresentado por Prado (1986) / Prado e Fair (1990) na Figura 2.4.
Figura 2.4: Representação esquemática da localização das zonas de
transferência de massa usada por Prado (1986) / Prado e Fair (1990)
50
Esse modelo será descrito aqui em detalhes. Ele foi desenvolvido para o sistema
ar/água e, posteriormente, Garcia (1999) estendeu sua aplicação para hidrocarbonetos, sendo
este último a base do modelo modificado no presente trabalho.
Os números de unidades de transferência de massa para a fase líquida e vapor são
calculados para cada uma das 6 zonas como segue:
a) Zona 1 (jetting no orifício)
Essa zona fica na região de atividade dos furos, onde o vapor está em regime de
jetting.
50
1
50
50
1
8
,
G
LG
,
,
LGL
L
t.
d.M..
)D..(M..
N
ρπ
ϕρ
= (2.73)
e
1
1
1
1 L
'
LLG
'
GGL
G
N.
k..M
k..M
N
ρ
ρ
= (2.74)
onde o tempo de residência do vapor no jetting, t
G1
, é obtido na divisão da altura do jet (h
1
)
pela velocidade jet do gás (u
J
):
J
G
u
h
t
1
1
= (2.75)
A altura do jet (h
1
) foi calculada pela correlação proposta por Lockett et al. (1979):
H
h Re.002853,0
1
= (2.76)
51
onde, Re
H
é o número de Reynolds do escoamento do vapor através de um furo com
velocidade u
H
em um diâmetro d
H
.
G
GHH
H
.u.d
Re
µ
ρ
= (2.77)
A velocidade do jet (u
J
) é dada por:
2
1
2
).1(
.
dFLC
du
u
HH
J
= (2.78)
onde FLC é a fração de furos coberta por líquido (não há passagem de gás).
O diâmetro médio do jet (d
1
) foi calculado pela equação proposta por Hai (1980) apud
Prado e Fair (1990):
CLH
hdd .25,0.1,1
1
+= (2.79)
A fração de furos coberta de líquido (FLC) é calculada pela equação de Prado et al.
(1987).
2920
5240
6021
971836
,
W
,
L
,
H
h.
Lw
Q
.u.,FLC
=
(2.80)
Para o cálculo de h
CL
nos pratos dualflow utilizou-se, neste trabalho, a correlação de
Garcia e Fair (2002) mostrada na Equação 3.6; nos pratos valvulados utilizaram-se, neste
trabalho, as correlações de Dhulesia (1984) e Todd e Van Winkle (1972) apud Lockett (1986),
52
dadas pelas Equações 3.3, 3.4 e 3.5. Prado (1986) sugeriu, em seu trabalho, as correlações de
Bennett et al. (1983), Hofhuis e Zuiderweg (1979) e Dhulesia (1984), no caso de pratos
perfurados.
O coeficiente de transferência de massa na fase líquida (k’
L
) é modelado usando a
teoria da penetração de Higbie (HIGBIE, 1935 apud PRADO, 1986):
50
1
1
131
,
G
L
'
L
t
D.
.,k
=
ϕ
(2.81)
O coeficiente de transferência de massa na fase vapor (k’
G
) é calculado pela equação
modificada por Gilliland e Sherwood (1934) apud Prado e Fair (1990):
440960
1
1
1
0460
,
G
,
G
'
G
Sc.Re.
D
D
.,k
= (2.82)
onde
G
GJ
.u.d
Re
µ
ρ
1
1
= (2.83)
e
GG
G
G
D.
Sc
ρ
µ
= (2.84)
b) Zona 2 (região de dispersão)
Hofer (1983), Kaltenbacher (1984) e Lockett et al. (1979) apud Prado (1986) / Prado e
Fair (1990) reportaram uma distribuição bimodal das bolhas em pratos perfurados, com
tamanho de 5 mm, para as bolhas pequenas (d
BS
), e 25 mm, para as bolhas grandes (d
BL
). A
53
contribuição para a transferência de massa de cada um destes dois tamanhos foi determinada
pelas seguintes equações:
- Número de unidades de transferência de massa na fase líquida para bolhas pequenas
e grandes, respectivamente:
50
2
50
50
2
12
,
SG
BSLG
,
,
LGL
SL
t.
d.M..
)D..(M..
N
ρπ
ϕρ
= (2.85)
e
50
2
50
50
2
12
,
LG
BLLG
,
,
LGL
LL
t.
d.M..
)D..(M..
N
ρπ
ϕρ
= (2.86)
- Número de unidades de transferência de massa na fase vapor para bolhas pequenas e
grandes:
SL
'
SLLG
'
SGGL
SG
N.
k..M
k..M
N
2
2
2
2
ρ
ρ
= (2.87)
e
LL
'
LLLG
'
LGGL
LG
N.
k..M
k..M
N
2
2
2
2
ρ
ρ
= (2.88)
Os tempos de residência das bolhas pequenas (t
G2S
) e das bolhas grandes (t
G2L
) são:
()
SB
F
SG
u
hh
t
1
2
=
(2.89)
e
54
()
LB
F
LG
u
hh
t
1
2
=
(2.90)
A velocidade de subida das bolhas grandes, u
LB
, foi obtida do balanço de massa no
entorno de uma população de bolhas (HOFER, 1983 apud PRADO, 1986):
)AJ(
AJ.u
).AJ(
u
u
SB
A
LB
=
11
ε
(2.91)
onde a fração volumétrica de vapor na espuma (ε) é obtida a partir da Equação 3.2 no caso de
pratos valvulados, ou Equação 2.64, no caso de pratos dualflow; AJ é a fração de bolhas
pequenas presentes nas zonas 2 e 4, que é determinada mais adiante.
Prado (1986) / Prado e Fair (1990) usaram a correlação proposta por Clift et al. (1978)
para o cálculo da velocidade das bolhas pequenas:
()
50
2
5050142
,
BSL
BSL
SB
d.
d.g..,.,
u
+
=
ρ
ρσ
(2.92)
c) Zona 3
Essa zona fica na região de atividade dos furos junto ao prato e é constituída de bolhas
grandes (AJ = 0, fração de bolhas pequenas), com os números de unidades de transferência de
massa nas fases líquida e vapor dados por:
50
3
50
50
3
12
,
G
BLSLG
,
,
LGL
L
t.
d.M..
)D..(M..
N
ρπ
ϕρ
= (2.93)
55
e
3
3
3
3 L
'
LLG
'
GGL
G
N.
k..M
k..M
N
ρ
ρ
= (2.94)
onde
3
3
LB
BLS
G
u
d
t =
, (2.95)
)AJ(
u
u
A
LB
0
3
==
ε
(2.96)
e
21084640
88680
,
H
,
HBLS
u.d.,d = (2.97)
d) Zona 4
Essa zona fica na região de espuma e considera-se o vapor escoando em bolhas
grandes e pequenas.
- Número de unidades de transferência de massa na fase líquida para bolhas pequenas
e grandes:
50
4
50
50
4
12
,
SG
BSLG
,
,
LGL
SL
t.
d.M..
)D..(M..
N
ρπ
ϕρ
= (2.98)
e
50
4
50
50
4
12
,
LG
BLLG
,
,
LGL
LL
t.
d.M..
)D..(M..
N
ρπ
ϕρ
= (2.99)
- Número de unidades de transferência de massa na fase vapor para bolhas pequenas e
grandes:
56
SL
'
SLLG
'
SGGL
SG
N.
k..M
k..M
N
4
4
4
4
ρ
ρ
= (2.100)
e
LL
'
LLLG
'
LGGL
LG
N.
k..M
k..M
N
4
4
4
4
ρ
ρ
= (2.101)
Os tempos de residência das bolhas pequenas (t
G4S
) e das bolhas grandes (t
G4L
) são:
()
SB
BLSF
SG
u
dh
t
=
4
(2.102)
e
()
LB
BLSF
LG
u
dh
t
=
4
(2.103)
e) Zona 5
Nessa zona o vapor se encontra na forma de bolhas pequenas e se estende da zona de
atividade dos furos até a zona de espuma.
50
5
50
50
5
12
,
G
BSSLG
,
,
LGL
L
t.
d.M..
)D..(M..
N
ρπ
ϕρ
= (2.104)
e
5
5
5
5 L
'
LLG
'
GGL
G
N.
k..M
k..M
N
ρ
ρ
= (2.105)
O tempo de residência das bolhas (t
G5
) é calculado por:
3
5
LB
F
G
u
h
t =
(2.106)
57
onde
()
50
2
5050142
,
BSSL
BSSL
BSS
d.
d.g..,.,
u
+
=
ρ
ρσ
(2.107)
e
98570
361
,
HBSS
d.,d = (2.108)
Os valores dos coeficientes de transferência de massa das fases vapor (k’
G
) e líquida
(k’
L
) para as zonas 2, 3, 4 e 5 são determinados a partir das equações da Tabela 2.1:
Tabela 2.1: Equações para determinação dos coeficientes de transferência de
massa das fases vapor e líquida
Tipo
de
bolha
Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5
)D.k(
d.k
Sh
G
BS
'
SG
2
=
(2.109)
)D.k(
d.k
Sh
G
BS
'
SG
4
=
(2.110)
)D.k(
d.k
Sh
G
BSS
'
G
5
=
(2.111)
G
SBBS
G
D.k
u.d
Pe =
(2.112)
G
SBBS
G
D.k
u.d
Pe =
(2.113)
G
BSSBSS
G
D.k
u.d
Pe =
(2.114)
Bolhas pequenas
50
2
2
131
,
SG
L
'
SL
t
D.
.,k
=
ϕ
(2.115)
50
4
4
131
,
SG
L
'
SL
t
D.
.,k
=
ϕ
(2.116)
50
5
5
131
,
G
L
'
L
t
D.
.,k
=
ϕ
(2.117)
)D.k(
d.k
Sh
G
BL
'
LG
2
=
(2.118)
)D.k(
d.k
Sh
G
BLS
'
G
3
=
(2.119)
)D.k(
d.k
Sh
G
BL
'
LG
4
=
(2.120)
G
LBBL
G
D.k
u.d
Pe =
(2.121)
G
lBBLS
G
D.k
u.d
Pe
3
=
(2.122)
G
LBBL
G
D.k
u.d
Pe =
(2.123)
Bolhas grandes
50
2
2
131
,
LG
L
'
LL
t
D.
.,k
=
ϕ
(2.124)
50
3
3
131
,
G
L
'
L
t
D.
.,k
=
ϕ
(2.125)
50
4
4
131
,
LG
L
'
LL
t
D.
.,k
=
ϕ
(2.126)
As constantes φ e k são determinadas mais adiante.
58
Para 40 < Pe
G
< 200:
2
64058792587811 )Pe.(log,)Pe.(log,,Sh
GG
+=
(2.127)
Para Pe
G
> 200:
917,Sh =
(2.128)
f) Zona 6 (zona de spray)
A transferência de massa nessa zona não foi levada em conta, baseado no fato de que
em baixos inventários no prato ela tem pouca participação na transferência de massa e em
altos inventários, tal efeito é mascarado pelo arraste de líquido.
As contribuições de cada zona são agrupadas conforme descrito a seguir. As zonas 1 e
2 são agrupadas em:
)]}e).(AJ()e.(AJ[ln{NN
LGSG
NN
GGFJ
22
1111
1
+=
(2.129)
As zonas 3 e 4 são agrupadas em:
)]}e).(AJ()e.(AJ[ln{NN
LGSG
NN
GGFLB
44
1111
3
+=
(2.130)
Finalmente, a eficiência de ponto é calculada por:
59
)e.(FSB)e.(FLB)e.(FJE
GGFLBGFJ
NNN
OG
5
111
++= (2.131)
onde FJ é a fração de furos em jetting:
10
0100
0
<<
= FJ
uu
uu
FJ
,A,A
,AA
(2.132)
em que as velocidades superficiais baseados na área ativa para 0% (u
A,0
) e 100% (u
A,100
) de
jetting nos furos são dadas por:
270
99202601320692050
0
10
,
W
L
,,
H
,
W
,
L
,
G,A
L
Q
..d.h...,u
=
φρρ
(2.133)
e
270
99202601320692050
100
11
,
W
L
,,
H
,
W
,
L
,
G,A
L
Q
..d.h...,u
=
φρρ
(2.134)
FSB é a fração de furos produzindo bolhas pequenas, dada por:
331321
65165
,,
H
.d.,FSB
φ
= (2.135)
e FLB é a fração de furos produzindo bolhas grandes, obtida pela diferença:
FSBFJFLB
=
1 (2.136)
A Figura 2.5 mostra um resumo das correlações para cálculo do número de unidades
de transferência de massa por zonas descritas até agora, mostrando como foram agrupadas
60
para cálculo da eficiência de ponto (E
OG
).
Figura 2.5: Modelo de transferência de massa da dispersão acima de
um prato perfurado (PRADO, 1986; PRADO e FAIR, 1990)
O modelo exigiu a determinação de três parâmetros baseados nos dados experimentais:
AJ (fração de bolhas pequenas na espuma), φ (ajuste do tempo de contato turbulento do
líquido) e k (parâmetro que leva em conta o colapso e coalescência das bolhas). Os valores
61
encontrados por Prado (1986) / Prado e Fair (1990) foram: AJ = 0,5372, φ = 2,466 e k = 3,318.
Esses valores foram encontrados minimizando o desvio médio absoluto da eficiência
de ponto da fase líquida e eficiência de ponto da fase vapor (E
OG
) que foram de 4,79 % e 1,99
%, respectivamente. Contudo, eles são aplicáveis estritamente a sistemas ar / água.
2.4.3 Modelo de Garcia (1999), Garcia e Fair (2000)
O modelo fundamental de Prado (1986) / Prado e Fair (1990), limitado a sistemas
ar/água, foi modificado por Garcia (1999) / Garcia e Fair (2000) para permitir a predição da
eficiência de ponto de sistemas orgânicos operando em regime de espuma. As correlações
para os tamanhos de bolhas e para a fração de bolhas pequenas na espuma foram obtidas
através da teoria do escoamento turbulento isotrópico. “Está claro que o novo modelo
proporcionou um melhor ajuste do que o de Chan e Fair (1984), embora seja mais complicado
para aplicar” (GARCIA e FAIR, 2000b, p.1822). O desvio médio absoluto desse modelo foi
de 13,28 % contra 18,22 % do modelo de Chan e Fair (1984).
Para estender o modelo para sistemas orgânicos, foi necessário modificar certos
parâmetros para levar em conta as variações das propriedades físicas em relação às condições
hidrodinâmicas do prato. Estes parâmetros são:
a) Fatores φ e k de correção da difusividade efetiva do líquido e do gás;
b) Altura do jet, h
1
;
c) Diâmetro médio Sauter das bolhas, d
BLS
e d
BSS
;
d) Velocidade de subida das bolhas pequenas, u
SB
;
e) Distribuição do tamanho das bolhas, d
BS
e d
BL
;
f) Fração de bolhas pequenas na espuma, AJ;
62
g) FLC = 0, ou seja, considerando que todos os furos do prato têm passagem de vapor.
2.4.3.1 Fatores φ e k para a correção dos coeficientes de difusão molecular do líquido e do gás
Uma análise de sensibilidade feita por Garcia (1999) / Garcia e Fair (2000) com estes
parâmetros mostrou o pequeno impacto no desvio médio absoluto. A fim de preservar a
conveniência de estimar diretamente os coeficientes de difusão molecular das fases líquida e
gasosa, foram considerados os valores de 1,00 para φ e k.
2.4.3.2 Altura do jet, h
1
A Equação 2.76, original de Prado (1990), foi substituída pela de Lockett et al. (1979):
4602003
1
1011
,
H
,
H
Re.d..,h
= (2.137)
2.4.3.3 Diâmetro médio Sauter das bolhas, d
BLS
e d
BSS
O efeito do escoamento cruzado do líquido na formação do tamanho da bolha não foi
levado em conta por Prado (1986) / Prado e Fair (1990). Garcia (1999) propôs as seguintes
correlações em substituição às Equações 2.97 e 2.108:
070
180840
6050
,
W
L
,
H
,
H
BLS
L
Q
u.d
.,.d
Φ=
(2.138)
e
08,0
085,084,0
.
.660,0.
Φ=
W
L
HH
BSS
L
Q
ud
d (2.139)
63
onde Ф é um fator de correção dado por:
CSBCSB,LCSB,W
..h
σ
µ
=Φ (2.140)
A Tabela 2.2 mostra os limites de validade dos parâmetros que compõem o cálculo de
Ф:
Tabela 2.2: Cálculo do fator Ф
h
W
h
W
0,0254
h
W,CSB
= 1 (2.141)
0 < h
W
< 0,0254
h
W,CSB
= 8,3.h
W
0,7
(2.142)
h
W
= 0
h
W,CSB
= 8,3.h
CL
0,7
(2.143)
µ
L
sistemas ar/água
µ
L,CSB
= 1 (2.144)
Sistemas com µ
L
> 0,6x10
-3
µ
L,CSB
= 4,13. µ
L
1,5
(2.145)
σ
σ >> 5x10
-3
σ
CSB
= 1 (2.146)
σ 5x10
-3
σ
CSB
= 3. σ
0,6
(2.147)
Fonte: Garcia e Fair, 2000, p. 1820.
2.4.3.4 Velocidade de subida das bolhas pequenas, u
SB
Para sistemas não aquosos, as Equações 2.92 e 2.107 de Prado (1986) foram
substituídas pelas Equações 2.149 e 2.150, calculadas usando a correlação de Grace et al.
(1976) apud Garcia (1999):
),J.(Mo.
d.
u
,
BSL
L
SB
8570
1490
=
ρ
µ
(2.148)
e
),J.(Mo.
d.
u
,
BSSL
L
BSS
8570
1490
=
ρ
µ
(2.149)
64
onde
),H(H.,J
,
3592940
7570
<= , (2.150)
),H(H.,J
,
359423
4410
>= (2.151)
e
140
1490
3
4
,
água
L
,
.Mo.Eo.H
=
µ
µ
(2.152)
onde µ
água
= 9,12.10
-4
kg/(m.s) à 1 atm abs. e 25 ºC e:
σ
ρ
ρ
BSGL
d)..(g
Eo
=
(2.153)
para a média aritmética do diâmetro das bolhas pequenas nas zonas 2 e 4 (d
BS
), ou
σ
ρ
ρ
BSSGL
d)..(g
Eo
=
(2.154)
para o diâmetro médio Sauter das bolhas pequenas na zona 5 (d
BSS
), e:
32
4
σρ
ρρµ
.
).(.g
Mo
L
GLL
= (2.155)
2.4.3.5 Distribuição do tamanho das bolhas, d
BS
e d
BL
Prado (1986) considerou que esta região é povoada por uma distribuição bimodal de
65
bolhas de 5 mm e 25 mm, d
BS
e d
BL
, respectivamente. Garcia (1999) aplicou as seguintes
correlações:
()
10
60
40
343
,
G
L
,
L
,
A
BS
..
g.u
,
d
=
µ
µ
ρ
σ
(2.156)
e
+=
10
60
541830
,
G
L
,
BSBL
..,,.dd
ρ
µ
σ
(2.157)
2.4.3.6 Fração de bolhas pequenas na espuma, AJ
Prado (1986) utilizou AJ = 0,532 baseado em ajuste aos dados experimentais para o
sistema ar/água. Segundo Garcia (1999), a fração de bolhas pequenas depende das
propriedades físicas das duas fases e em altas pressões esta fração é maior que para sistemas
em pressão atmosférica, propondo então a seguinte correlação:
10
60
1060
46301
,
G
AR
,
L
água
,
G
AR
água
L
,
água
....,AJ
=
ρ
ρ
ρ
ρ
µ
µ
µ
µ
σ
σ
(2.158)
As propriedades do ar e da água foram tomadas a 1 atm abs. e 25 ºC:
σ
água
= 0,07282 N/m
µ
água
= 9,12.10
-4
kg/(m.s)
µ
ar
= 1,845.10
-5
kg/(m.s)
ρ
água
= 994,7 kg/m
3
ρ
ar
= 1,183 kg/m
3
66
2.4.4 Modelo de Garcia e Fair (2002)
Garcia e Fair (2002) propuseram um novo modelo para prever a eficiência de pratos
sem downcomer, chamados de dualflow. A última tentativa bem sucedida e reportada para
modelagem da eficiência de pratos dualflow fora a de Xu et al. (1994). Segundo Garcia e Fair
(2002), essa foi uma tentativa pioneira de modelagem de pratos dualflow. Futuros estudos
deverão tentar mostrar as mudanças na espuma e a dinâmica da atividade dos furos.
O modelo para o cálculo da eficiência de ponto (E
OG
), desenvolvido por Garcia
(1999) / Garcia e Fair (2000), foi selecionado por ser o mais recente e extensivamente testado
para pratos perfurados. O emprego desse modelo (GARCIA, 1999) com as modificações
apresentadas por Garcia e Fair (2002), listadas abaixo, permitiu a aplicação para pratos
dualflow:
a) A
A
= A
T
.
b) Nova correlação para (1-FLC), ou seja, a fração de furos com passagem de vapor
(não cobertas de líquido):
=
45
90100
350
610020
466801
2080
).FF(abs
.,exp.
,
T
.
,
.,)FLC(
,
S
,
φ
(2.159)
c) Considerar que a eficiência na zona de spray é 1,2 x E
OG
(eficiência de ponto
modelada).
d) Nova correlação para altura de líquido claro, h
CL
, para pratos dualflow (Equação
3.6).
e) Novas correlações para arraste de líquido e gotejamento em pratos dualflow
(Equações 3.30 e 3.32).
f) Nova correlação para fator de inundação em pratos dualflow (Equação 3.14).
67
3. HIDRÁULICA EM PRATOS
Neste capítulo serão mostradas as correlações referentes à hidráulica dos pratos que
complementam os modelos de predição de eficiência de pratos, apresentados no Capítulo 2.
3.1 RETENÇÃO DE LÍQUIDO E VAPOR NO PRATO
O uso de correlação que represente o mais próximo possível a altura real de líquido em
um prato é fundamental para a correta determinação da eficiência do prato, pois é nessa
camada que ocorrem todos os fenômenos de transferência de massa entre as fases líquida e
vapor. Alturas maiores de espuma no prato levam a um aumento da eficiência do prato.
A fração volumétrica de líquido na espuma (holdup) é:
)(
h
h
F
CL
εα
== 1 (3.1)
A fração volumétrica de vapor na espuma é:
F
CL
h
h
== 11
αε
(3.2)
Diversos autores propuseram correlações para estimar a altura de líquido claro (h
CL
)
sobre o prato. A Tabela 3.1 apresenta as principais correlações e em qual modelo de predição
de eficiência é utilizada.
68
Tabela 3.1: Correlações para estimativa da altura de líquido claro (h
CL
)
Autores Correlação
N
úmero
da
equação
Em uso no
modelo:
Referência Tipo de
prato
Gerster et
al. (1963)
g
uuu
hh
L
AHGA
CLDCL
.
).(.
ρ
ρ
+=
(2.29)
2.3.1
AIChE
(1958)
Lockett,
1986
perfurado
Stichlmair
(1978)
+
+
=
2
2
67,0
67,0
)1).(.(
.).(125
.
.
49,0
.
αρρ
ρ
α
α
GL
GBA
W
L
d
W
CL
g
uu
L
Q
C
h
h
(2.56)
2.3.5
Stichlmair
(1978)
Lockett,
1986
perfurado
e bubble
cap
Hofhuis e
Zuiderweg
(1979)
5,025,0
.)..(6,0
WCL
hph
ψ
=
(2.42)
2.3.3
Zuiderweg
(1982)
Lockett,
1986
perfurado
Hofhuis
(1980)
25,0
5,0
25,05,0
....6,0
=
W
A
L
G
WCL
L
A
phh
ρ
ρ
(2.45)
2.3.4
Chen e
Chuang
(1994)
Garcia,
1999
Bennett et
al. (1983)
+=
67,0
.
..
EW
L
WECL
L
Q
Chh
α
α
(2.33)
2.3.2 Chan
e Fair
(1984)
Lockett,
1986
perfurado
Dhulesia
(1984)
670
330
50
420
,
W
,
,
G
L
AW
L
CL
h..
u.L
Q
.,h
=
ρ
ρ
(3.3)
2.4.3
Garcia
(1999)
Lockett,
1986
Prato
valvulado
Xu et al.
(1994)
420
50
1
1000
3
2
,
H
b
L
b
,
AR
G
A
n
A
L
CL
d.
T
..
.u.
A
M
.bh
=
φρ
ρ
ρ
(2.61)
2.3.7 Xu
et al.
(1994)
Xu et al.
(1994)
dualflow
Garcia e
Fair
(2002)
420
50
1
1000
3
2
,
H
b
L
b
,
L
G
A
n
L
CL
d.
T
..
.u.M
.bh
=
φρ
ρ
ρ
(3.6)
2.4.3
Garcia
(1999)
Garcia e
Fair
(2002)
dualflow
As correlações propostas por Dhulesia (1984), para pratos valvulados, e por Garcia e
Fair (2002), para pratos dualflow, serão mais exploradas nas seções seguintes, pois foram
utilizadas no modelo de Garcia (1999) modificado neste trabalho.
69
3.1.1 Correlação de Dhulesia (1984)
A correlação de Dhulesia (1984) apud Lockett (1986) tem razoável concordância com
dados experimentais e é recomendada para pratos valvulados (LOCKETT, 1986). Esta
correlação foi escolhida para ser utilizada no modelo de Garcia (1999) para pratos valvulados.
Foi obtida a partir de pratos valvulados Glitsch-V1, em sistema ar/água.
670
330
50
420
,
W
,
,
G
L
AW
L
CL
h..
u.L
Q
.,h
=
ρ
ρ
(3.3)
A altura da espuma, h
F
, foi obtida a partir da correlação de Todd e Van Winkle (1972)
apud Lockett (1986):
CLD
GL
S
F
h.,
)(
F.,
,h 830
632
0760
2
+
+=
ρρ
(3.4)
onde
g.
)uu.(.u
hh
L
AHGA
CLCLD
ρ
ρ
= (3.5)
3.1.2 Correlação de Garcia e Fair (2002)
Utilizada para adaptar o modelo de Garcia (1999) para pratos dualflow. Foram feitas
algumas modificações no modelo de Xu et al. (1994), apresentado na Equação 2.61, adaptadas
para o banco de dados do FRI (Fractionation Research Institute).
70
420
50
1
1000
3
2
,
H
b
L
b
,
L
G
A
n
L
CL
d.
T
..
.u.M
.bh
=
φρ
ρ
ρ
(3.6)
onde b
1
= 0,01728, b
2
= 1,0 e b
3
= 1,50 e
51
34
,
.,n
φ
= (3.7)
3.2 FATORES DE INUNDAÇÃO (FF) E DE CAPACIDADE (C
SB
)
Segundo Fair (1961) apud Lockett (1986), a velocidade de inundação do prato (u
F
) é
calculada por:
440
50
20
10020
,
,
G
GL
,
SBF
,
..
,
.Cu
=
φ
ρ
ρρσ
(3.8)
3.2.1 Pratos valvulados
O fator de inundação do prato (FF) é dado por:
F
N
u
u
FF =
(3.9)
onde a velocidade superficial do vapor baseada na área net do prato (A
N
= área total
descontada da área de um downcomer) é dada por:
71
N
G
N
A
Q
u =
(3.10)
Segundo a correlação de Fair (1961) e Treybal (1968) apud Lockett (1986), o fator de
capacidade do prato é dado por:
015300304001170007440
1
,T.,)FP).(log,T.,(C
SSSB
+++=
(3.11)
onde FP é um parâmetro de fluxo dado por:
50,
L
G
G
L
.
M
M
FP
=
ρ
ρ
(3.12)
3.2.2 Pratos dualflow
O fator de inundação do prato (FF) é dado por:
F
A
u
u
FF =
(3.13)
onde u
A
é a velocidade superficial do vapor baseada na área ativa (A
A
) que no caso de pratos
dualflow é igual à área total do prato (A
T
).
Garcia e Fair (2002) apresentaram curvas relacionando C
SB
versus FP. Neste trabalho,
fez-se uma regressão polinomial de segunda ordem e obteve-se a Equação 3.14, para
φ
=
0,19. Garcia e Fair (2002) apresentaram também correção para o espaçamento entre os pratos,
T
S
, como mostrado na Equação 3.14.
72
Figura 3.1: Fator de capacidade em pratos dualflow baseado em dados
do FRI para coluna de 1,20 m de diâmetro (GARCIA e FAIR, 2002)
),T.,).(,FP.,FP.,(C
SSB
5667066490112401747013170
2
++= (3.14)
3.3 MODELOS DE MISTURA DO LÍQUIDO SOBRE O PRATO
Em geral, nos pratos com escoamento cruzado, o valor da eficiência de prato de
Murphree (E
MV
) é maior do que o da eficiência de ponto (E
OG
). O líquido acima dos pratos
nunca é perfeitamente misturado na direção horizontal do prato e um gradiente de
concentração é estabelecido no líquido que se move ao longo do prato. Por sua vez, isto causa
um gradiente de concentração no vapor que deixa o prato. A Figura 3.2 ilustra este efeito:
Figura 3.2: Perfil de concentração do componente mais volátil do
vapor que sai do prato (LOCKETT, 1986)
73
A equação abaixo define a eficiência de prato de Murphree, baseada na composição do
vapor:
bx.my,
yy
yy
E
n
*
n
n
*
n
nn
MV
+=
=
1
1
(3.15)
e, localmente, na saída do líquido do prato, a eficiência de ponto (E
OG
) é dada por:
1
1
0
=
n
*
n
n
n
OG
yy
yy
E
(3.16)
Sabendo que
0
n
n
yy >
, então E
MV
> E
OG
.
Em circunstâncias favoráveis, E
MV
pode exceder 100 % (LOCKETT, 1986; KISTER,
1992). Há um gradiente de concentração no líquido e
n
x na saída do prato é menor do que x
n
no prato. Isto reduz y
n
*
abaixo de
n
y , neste caso, E
MV
excede 100 %.
Lewis (1936) apud Lockett (1986) foi o primeiro a determinar relações quantitativas
entre E
MV
e E
OG
. Os três casos considerados por Lewis são:
a) Caso 1: Vapor está completamente misturado no prato e o líquido flui na mesma
direção em todos os pratos.
b) Caso 2: Vapor não está misturado nos pratos e o líquido flui na mesma direção em
todos os pratos.
c) Caso 3: Vapor não está misturado nos pratos e o líquido flui em direções alternadas
nos sucessivos pratos.
74
O modelo de mistura simples para o Caso 1 de Lewis foi escolhido devido à facilidade
de solução das equações. A correlação proposta por Lewis para o Caso 1 é mostrada na
Equação 3.20 e estima a eficiência de prato máxima que pode ser alcançada. Na realidade, a
eficiência de prato de Murphree cai um pouco do valor máximo devido à mistura do líquido,
ao escoamento não uniforme de líquido e vapor através do prato e aos efeitos do arraste e
gotejamento do líquido. Lewis propôs um modelo matemático que leva em conta estes efeitos,
mas considerou que não há arraste ou gotejamento de líquido.
Segundo Ilme e Aittamaa (2003), o número de Pe determina o tipo de mistura de
líquido sobre o prato. Conforme o tipo de mistura de líquido, Lewis (1936) apud Lockett
(1986) propôs as seguintes correlações:
a) Pe = 0 mistura completa do líquido sobre o prato (dualflow)
E
MV
= E
OG
(3.17)
b) 0 < Pe < 20 mistura parcial
()
()
()
()
+
+
+
+
++
=
+
Pe
.
e
Pe
.Pe
]e[
E
E
Pe
OG
MV
η
η
η
η
η
η
ηη
1
1
1
1
(3.18)
onde
+= 1
4
1
2 Pe
E..
.
Pe
OG
λ
η
(3.19)
75
c) Pe > 20 escoamento empistonado (plug flow)
λ
λ
)e(
E
OG
E.
MV
1
= (3.20)
onde
=
L
L
G
G
MW
M
MW
M
.m
λ
(3.21)
e
De.
MW
.h.L
d.
MW
M
Pe
L
L
CLW
C
L
L
=
ρ
(3.22)
Existem diversos modelos mencionados na literatura para o cálculo da difusividade
turbulenta (eddy) (De). Lockett (1986) recomendou a correlação de Molnar (1974) apud
Lockett (1986) como sendo a mais apropriada para pratos valvulados.
2
3120326001285000050
+
++=
W
W
L
A
h.,
L
Q
.,u.,,De (3.23)
3.4 MODELOS PARA ARRASTE DE LÍQUIDO E GOTEJAMENTO
O arraste de líquido para o prato superior pelo vapor que está subindo através dos
pratos provoca um reciclo interno de líquido, ocasionando redução da eficiência de prato.
76
3.4.1 Pratos valvulados
Lockett (1986) chamou a eficiência de prato corrigida pelos efeitos de arraste de
líquido e gotejamento, de eficiência aparente,
a
MV
E
. O modelo clássico que leva em conta o
efeito do arraste de líquido foi desenvolvido por Colburn (1936) apud Lockett (1986):
OG
OG
a
MV
E.
L
'L
E
E
+
=
1
(3.24)
Uma conveniente aproximação é substituir E
OG
por E
MV
na Equação 3.24 e estimar
E
MV
sem levar em conta o arraste de líquido e gotejamento. Tal aproximação não tem
qualquer fundamento teórico, contudo é um artifício adequado e superestima levemente
a
MV
E
comparado com métodos rigorosos (LOCKETT, 1986). Sendo assim, a Equação 3.24 é
reescrita para:
MV
MV
a
MV
E.
L
'L
E
E
+
=
1
(3.25)
Zuiderweg (1982) desenvolveu uma correlação para estimar a fração de líquido
arrastada em relação ao total de líquido descendo pela coluna, (L’/L):
2
3
8
101
=
)A/Q(
u
.
T
h
..
L
'L
AL
H
S
B
(3.26)
onde h
B
é a altura do leito para regime spray, dada por:
77
()
+
= 1265
71
50
50
,
,
G
L
,
CL
A
CLB
.
h.g
u
..hh
ρ
ρ
(3.27)
O fluxo de gotejamento (weeping) foi definido por Lockett e Banik (1984) apud
Lockett (1986) como:
Fluxo de gotejamento = vazão de gotejamento (m
3
/s) / A
H
(m
2
)
= 0,020.Fr
h
-1
0,030 (3.28)
O número de Froude (Fr
h
) é definido por:
5,0
).(.
.
=
GLCL
G
Hh
hg
uFr
ρρ
ρ
(3.29)
Nos modelos de cálculo de eficiência desenvolvidos neste trabalho não se incluiu o
impacto do gotejamento em pratos valvulados na eficiência de prato, pois “[...] não há uma
equação convenientemente simples análoga à de Colburn (1936), mostrada na Equação 3.25,
para determinar a eficiência aparente (
a
MV
E ) sob condições de gotejamento” (LOCKETT,
1986, p. 175). Neste trabalho, apenas se estimou o fluxo de gotejamento, que se espera ser
muito baixo ou nulo no caso de pratos valvulados.
3.4.2 Pratos dualflow
No caso de pratos dualflow, Garcia e Fair (2002) apresentaram correlações para o
arraste de líquido e para o gotejamento aparente de líquido. Nestas correlações, a eficiência de
prato de Murphree (E
MV
) é corrigida para o efeito do arraste, resultando em uma eficiência
78
E
W
, que é posteriormente corrigida para o efeito de gotejamento, resultando na eficiência E
W1
.
“Para interpretar a perda de eficiência a baixas vazões, aproxima-se por um arraste de líquido
reverso, mesmo sabendo-se que não há reciclo” (GARCIA e FAIR, 2002, p. 1635).
Denomina-se gotejamento aparente pois como os pratos dualflow não possuem downcomer, o
líquido desce obrigatoriamente pelos furos. A perda de eficiência devido ao gotejamento
aparente é quando, em baixas vazões internas de líquido, há uma perda da altura de espuma,
alguns furos têm fluxo intermitente de líquido e vapor e o tempo de residência de contato
entre líquido e vapor diminui.
A relação entre a eficiência de Murphree e a eficiência corrigida para o arraste de
líquido é mostrada na equação abaixo:
)/(.E
E
E
MV
MV
W
ΨΨ
+
=
11
(3.30)
onde ψ é o fator de arraste de líquido pelo vapor em pratos dualflow, que é função linear do
fator de inundação (FF). Para
φ
= 18,2 % é mostrada na Figura 3.3 e dada por:
4857197711 ,FF., =
Ψ
(3.31)
79
Figura 3.3: Fator de arraste de líquido pelo vapor (ψ ) em pratos
dualflow, metanol/água (KASTANEK e STANDART, 1967 apud
GARCIA e FAIR, 2002)
Para inclusão do efeito do gotejamento aparente, utiliza-se a Equação 3.32:
)/(.E
E
E
''
w
w
W
ΨΨ
+
=
11
1
(3.32)
onde ψé a equação da reta (Equação 3.33) obtida a partir da curva ψ versus FF para
φ
=
18-20 % e d
H
= 12,7 mm, mostrada na Figura 3.4.
94093330 ,FF.,
'
+=
Ψ
(3.33)
80
Figura 3.4: Fator de desconto (ψ) devido à baixa vazão (GARCIA e
FAIR, 2002)
No Capítulo 2 foi apresentado um histórico das correlações de predição da eficiência
de ponto (E
OG
), mostrando-se os métodos mais utilizados e publicados na literatura. Neste
trabalho, não se esgotaram todos os modelos existentes, mas os métodos e correlações
mostrados até aqui são oriundos de publicações feitas pelas instituições e autores mais
conceituados e citados, quando o assunto é destilação. Os métodos empíricos de O’Connell
(1946) e MacFarland et al. (1972) são de fácil e rápida utilização, não necessitando de uma
rotina de cálculo complexa, mas possuem baixa precisão, servindo apenas para uma idéia
aproximada da eficiência da coluna. Em 1958, um grupo de engenheiros químicos ligados ao
Instituto Americano de Engenharia Química (AIChE) criou o primeiro método que levou em
conta os dados geométricos do prato, vazões internas de líquido e vapor e propriedades físicas
dos componentes. Desde então, diversos modelos tem sido propostos, como o modelo clássico
de Chan e Fair (1984), a nova geração de modelos que levam em conta a hidrodinâmica da
dispersão acima do prato de Prado (1986) / Prado e Fair (1990) e Garcia (1999) / Garcia e Fair
(2000), até modelos recentes para os novos pratos dualflow, como as modificações propostas
por Xu et al. (1994) e Garcia e Fair (2002).
81
No Capítulo 3, mostraram-se as correlações para cálculo de alguns parâmetros
importantes que estão inseridos nos modelos de eficiência, como a altura de líquido sobre o
prato (h
CL
), fator de inundação do prato (FF), difusividade turbulenta (De), a transformação
de eficiência de ponto (E
OG
) para eficiência de prato de Murphree (E
MV
) e desta para
eficiência, corrigidas levando em conta os efeitos de arraste de líquido e gotejamento (E
a
MV
,
E
W1
). No caso de pratos dualflow, não havia muitas opções de correlações para os parâmetros
citados acima, a única e mais recente publicação foi feita por Garcia e Fair (2002). Já no caso
de pratos valvulados, para h
CL
, cada autor propôs seu modelo ou indicou o melhor modelo a
ser utilizado. Para os demais parâmetros, foram escolhidas aquelas correlações mais utilizadas
pelos autores ou que foram desenvolvidas especificamente para pratos valvulados.
A escolha dos modelos para estimativa da eficiência de ponto (E
OG
) e das correlações
para altura do líquido claro (h
CL
), mistura do líquido sobre o prato, arraste de líquido e
gotejamento, entre outras apresentadas neste trabalho (difusividade turbulenta, De, fator de
inundação, FF, método pseudobinário) exigiu uma pesquisa aprofundada. Foram consultados
diversos artigos, livros, fabricantes de bandejas e simuladores comerciais, visando a escolha
dos modelos e correlações mais atualizados, com maior precisão e mais utilizados, para cada
tipo de bandeja, por autores reconhecidos na área de eficiência de bandejas.
Após o término da pesquisa na literatura, notou-se que a instituição que é vanguarda
em pesquisas sobre eficiência de bandejas é a Universidade de Austin, nos Estados Unidos,
com autores reconhecidos como Fair, Prado, Garcia, Chan e parcerias com fabricantes de
bandejas como a Koch-Glitsch. Mas outros centros de excelência, como a Universidade de
Cambridge, na Inglaterra, Universidade de Helsinki, na Finlândia, Universidade de Delft, na
Holanda, e universidades da China, também possuem excelentes publicações. Outras
82
publicações são oriundas dos fabricantes de bandejas, como Koch-Glitsch, Sulzer, Shell e
UOP, por vezes escassas em informações, mas com vanguarda tecnológica em fabricação de
bandejas. Com toda essa diversidade de fontes de publicações, um trabalho amplo de pesquisa
teve de ser feito para se chegar ao conjunto de correlações para estimativa da eficiência global
das colunas, apresentado neste trabalho.
A seguir, no Capítulo 4, é mostrado um resumo, na forma de diagrama de blocos, dos
modelos de predição da eficiência de ponto apresentados no Capítulo 2 e também dos demais
parâmetros apresentados no Capítulo 3, explicando a escolha daqueles que são utilizados
neste trabalho.
83
4 METODOLOGIA PROPOSTA PARA O CÁLCULO DA EFICIÊNCIA DE
COLUNAS
A idéia deste capítulo é organizar os métodos de eficiência do Capítulo 2 e as
correlações do Capítulo 3 na mesma seqüência em que foram utilizadas neste trabalho no
simulador Aspen Plus 12.1, na programação em Fortran 77, mostrada no Apêndice D. No
diagrama dado a seguir são apresentados os modelos e as correlações, pelo nome do autor, e
ao final deste capítulo, mostra-se somente o conjunto de métodos e correlações utilizados
neste trabalho, separando pratos valvulados com downcomer de pratos dualflow. Não foi
objetivo deste trabalho testar todas as combinações possíveis de modelos para o cálculo de
eficiência, por isso se o leitor / usuário quiser testar outro modelo ou correlação, basta apenas
inserir na programação em Fortran 77, mostrada no Apêndice D, na mesma seqüência
apresentada no diagrama a seguir.
84
=
L
L
G
G
MW
M
MW
M
.m
λ
4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS PARA PREDIÇÃO DA EFICIÊNCIA GLOBAL
Tabela 4.1: Modelos para o cálculo do
número de unidades de transferência de
massa e eficiência de ponto
Pratos com downcomer
(escoamento cruzado)
Pratos dualflow
(escoamento
contracorrente)
O’Connel (1946)
MacFarland, Sigmund e
VanWinkle (1972)
AIChE (1958)
Chan e Fair (1984)
Zuiderweg (1982)
Chen e Chuang (1994)
Stichlmair (1978)
Klemola e Ilme (1996)
Xu et al. (1994)
Garcia e Fair (2002)
Bennett et al. (1997)
Prado (1986) / Prado e Fair (1990)
Garcia (1999) / Garcia e Fair (2000)
Tabela 4.2: Correlações para altura do
líquido claro (h
CL
)
Pratos com downcomer
(escoamento cruzado)
Pratos dualflow
(escoamento
contracorrente)
Gerster et al. (1963)
Bennett et al. (1983)
Hofhuis e Zuiderweg (1979)
Hofhuis (1980)
Stichlmair (1978)
Dhulesia (1984) - valvulado
Xu et al. (1994)
Garcia e Fair (2002)
Tabela 4.3: Correlações para fator de
capacidade (C
SB
)
Pratos com downcomer
(escoamento cruzado)
Pratos dualflow
(escoamento
contracorrente)
Fair (1961)
Treybal (1968)
Glitsch (1974)
Garcia e Fair (2002)
N
G
N
L
h
CL
C
SB
N
O
G
E
OG
GGG
takN '..
'
=
LLL
takN ..
''
=
'
L
GOG
N
NN
λ
+=
11
)Nexp(E
OGOG
=
1
85
Tabela 4.4: Modelos de mistura do
líquido sobre o prato
Pe
Tipo de
mistura
Correlação
P
e = 0 completa
(dualflow)
E
MV
= E
OG
0 < Pe < 20
parcial
()
()
()
()
+
+
+
+
++
=
+
Pe
.
e
Pe
.Pe
]e[
E
E
Pe
OG
MV
η
η
η
η
η
η
η
η
1
1
1
1
+= 1
4
1
2 Pe
E..
.
Pe
OG
λ
η
P
e > 20 empistonado
(plug flow)
λ
λ
)e(
E
OG
E.
MV
1
=
Tabela 4.5: Correlações para
difusividade turbulenta (De)
Pratos com downcomer
(escoamento cruzado)
Pratos dualflow
(escoamento
contracorrente)
Welch et al. (1964)
Molnar (1974) – valvulado
Chan e Fair (1984)
Pe
De
E
MV
Modelos
de mistura
De.
MW
.h.L
d.
MW
M
Pe
L
L
CLW
C
L
L
=
ρ
86
+
=
λ
λ
ln
).(E
lnE
MV
OC
11
Tabela 4.6: Correlações para fração de
líquido arrastada para o prato superior
(L’/L)
Pratos com downcomer
(escoamento cruzado)
Pratos dualflow
(escoamento
contracorrente)
Colburn (1936)
Zuiderweg (1982)
Koziol (1990, 1992)
Garcia e Fair (2002)
Tabela 4.7: Correlações para
gotejamento ou efeitos da baixa vazão
Pratos com downcomer
(escoamento cruzado)
Pratos dualflow
(escoamento
contracorrente)
Lockett e Banik (1984) Garcia e Fair (2002)
E
a
MV
Arraste de
líquido
G
otejamento
E
W
E
W1
d
ualflow
E
OC
valvulado
E
OC
dualflow
MV
MV
a
MV
E.
L
'L
E
E
)(Colburn
+
=
1
1936
)/(.E
E
E
MV
MV
W
ΨΨ
+
=
11
)/(.E
E
E
''
w
w
W
ΨΨ
+
=
11
1
50,
GLCL
G
Hh
).(h.g
.uFr
=
ρρ
ρ
Substituir E
MV
por E
a
MV
para
pratos com downcomer e por
E
W1
para pratos dualflow.
87
Dentre os modelos e as correlações mostrados no diagrama de blocos, agora serão
indicados aqueles utilizados neste trabalho.
A Tabela 4.1 mostra diversos modelos para predição da eficiência de ponto (E
OG
).
Prado (1986) / Prado e Fair (1990) propuseram um novo modelo para predição da eficiência
de ponto que, além de incluir a geometria dos pratos, vazões internas de líquido e vapor e
propriedades físicas dos fluidos. Como todos os modelos antecessores, incluiu também a
hidrodinâmica da dispersão acima do prato, como tamanho de bolhas e jetting, as velocidades
de subida de ambos e a fração de bolhas e jetting nos furos. Garcia (1999) / Garcia e Fair
(2000) propuseram modificações nesse modelo, visando estendê-lo para sistemas orgânicos,
já que foi originalmente desenvolvido para sistemas ar/água. Apesar do modelo de Garcia
(1999) / Garcia e Fair (2000) ter sido desenvolvido para pratos perfurados, neste trabalho
utiliza-se este modelo estendendo sua aplicação para pratos valvulados com downcomer e
pratos dualflow, propondo adaptações em alguns parâmetros. A diferença significativa deste
modelo em relação aos seus antecessores é que passou a incluir a hidrodinâmica do prato e,
comparado com o modelo de Chan e Fair (1984), teve um erro absoluto de 13,28 % contra
18,22 %, para pratos perfurados.
4.1.1 Pratos valvulados
Para comparação dos resultados do modelo de Garcia (1999) / Garcia e Fair (2000),
para pratos valvulados, escolheu-se outro modelo mostrado na Tabela 4.1, largamente
utilizado em publicações, para efeitos de comparação com novos modelos e altamente
recomendado por alguns autores, como Bennett et al. (1997), Garcia e Fair (2000) e Lockett
(1986), que é o modelo de Chan e Fair (1984).
88
Na Tabela 4.2, para a escolha da correlação da altura do líquido claro (h
CL
), no modelo
de Garcia (1999) / Garcia e Fair (2000) utilizou-se a correlação de Dhulesia (1984)
recomendada por Lockett (1986), desenvolvida especificamente para pratos valvulados. Já no
caso do modelo de Chan e Fair (1984), utilizou-se a correlação indicada pelos próprios
autores, correlação de Bennett et al. (1983).
Na Tabela 4.3, para o fator de inundação, utilizou-se a correlação clássica de Fair
(1961) apud Lockett (1986), dada na forma de equação por Treybal (1968) apud Lockett
(1986).
Para transformar a eficiência de ponto (E
OG
) em eficiência de prato de Murphree
(E
MV
), utilizou-se o modelo de mistura do líquido sobre o prato de Lewis (1936) apud Lockett
(1986) mostrado na Tabela 4.4 e para a difusividade turbulenta (De), mostrada na Tabela 4.5,
a correlação de Molnar (1974) apud Lockett (1986), desenvolvida especificamente para pratos
valvulados e recomendada por Lockett (1986).
O arraste de líquido (Tabela 4.6) foi estimado com as correlações de Zuiderweg (1982)
e Colburn (1936) apud Lockett (1986). Já a vazão de gotejamento (Tabela 4.7), foi calculada
segundo Lockett e Banik (1984) apud Lockett (1986). Neste caso, não há correlação simples
para estimativa do impacto do gotejamento na eficiência, que é nulo ou baixo para pratos
valvulados.
Finalmente, seguindo-se o diagrama de blocos, chega-se na estimativa da eficiência
global da coluna, onde se utiliza a Equação 2.17.
89
4.1.2 Pratos dualflow
No caso dos pratos dualflow, há muito poucas publicações sobre métodos de cálculo
de eficiência, como mostrado na Tabela 4.1. Xu et al. (1994) publicaram um modelo de
eficiência bastante empírico, com ajuste de três constantes. Após isto, somente Garcia e Fair
(2002) publicaram modificações a serem feitas no modelo base de Garcia (1999) / Garcia e
Fair (2000), estendendo sua aplicação para pratos dualflow. Utilizam-se neste trabalho, as
modificações de Garcia e Fair (2002) no modelo base de Garcia (1999) / Garcia e Fair (2000),
comparando os resultados de eficiência com o modelo de Xu et al. (1994).
Encontraram-se duas correlações para estimar a altura do líquido claro (h
CL
) (Tabela
4.2) em pratos dualflow. A correlação de Garcia e Fair (2002) é uma melhoria da correlação
de Xu et al. (1994), ambas possuindo o mesmo formato.
Já para o fator de inundação (Tabela 4.3), arraste de líquido (Tabela 4.6) e gotejamento
(Tabela 4.7), foram utilizadas as correlações de Garcia e Fair (2002), as únicas encontradas
para esse tipo de prato.
Para a mistura de líquido sobre o prato, os pratos dualflow são do tipo mistura
completa, ou seja, E
MV
= E
OG
, como mostrado na Tabela 4.4.
4.2 CÁLCULO DA FRAÇÃO VOLUMÉTRICA DE JETTING NO PRATO
Prado (1986) / Prado e Fair (1990) produziram uma correlação para estimar a atividade
dos furos, através do parâmetro FJ, a partir de parâmetros geométricos e de escoamento no
prato perfurado, que são facilmente inseridos num programa de computador no
desenvolvimento do modelo de transferência de massa, Equação 4.1. Tal correlação foi
90
utilizada nos modelos de predição da eficiência de ponto de Prado (1986) / Prado e Fair
(1990) e Garcia (1999) / Garcia e Fair (2000).
10
0100
0
<<
= FJ
uu
uu
FJ
,A,A
,AA
(4.1)
onde
270
99202601320692050
0
10
,
W
L
,,
H
,
W
,
L
,
G,A
L
Q
..d.h...,u
=
φρρ
(4.2)
e
270
99202601320692050
100
11
,
W
L
,,
H
,
W
,
L
,
G,A
L
Q
..d.h...,u
=
φρρ
(4.3)
O desvio médio absoluto encontrado entre FJ calculado e observado foi de 27,48%
para 243 pontos experimentais (PRADO, 1986).
O parâmetro FJ representa a fração de furos do prato que está em regime de jet e
possui forte influência no valor final calculado para a eficiência de ponto média dos pratos da
coluna.
Prado (1986), com base nas suas observações, concluiu que os modelos publicados
para estimar a transição do regime de espuma para spray equivalem a ter regime de jetting nos
orifícios de 45 a 71% do tempo. Como média grosseira, para uma proposta de modelagem, ao
redor de 60% dos furos é previsto estarem em jetting quando o ponto de transição é alcançado
(PRADO et al., 1987).
Johnson (1981) apud Prado et al. (1987) propôs a correlação mostrada na Equação 4.4
91
para estimar a velocidade superficial do gás baseada na área ativa no ponto de transição do
regime espuma para spray, u
AT
:
10
050
250060692050
043020
,
H
,
W
L
,,,
L
,
GAT
d.
L
Q
.....,u
=
φσρρ
(4.4)
O valor obtido a partir da Equação 4.4 ainda deve ser multiplicado por 0,92 e 1,12 para
h
W
de 25,4 mm e 101,6 mm, respectivamente. No caso de pratos dualflow foi utilizado L
W
=
d
C
, ou seja, o comprimento da corda do vertedouro é igual ao diâmetro da coluna, pois em
pratos dualflow não há downcomer, conseqüentemente, não há vertedouro, então o líquido cai
para o prato inferior ao longo de todo diâmetro do prato dualflow.
A partir da afirmação de Johnson (1981) apud Prado et al. (1987) de que 60% dos
furos estão em jetting quando u
AT
é alcançada, propõe-se a seguinte correlação neste trabalho:
AT
A
ificadomod
u
,.u
FJ
600
= (4.5)
Uma comparação entre esta correlação e a dada pela Equação 4.1 é feita na Seção 5.2
usando dados de colunas industriais.
4.3 ALGORITMO PARA CÁLCULO DA EFICIÊNCIA DE PRATO DE MURPHREE
Os modelos e correlações mostrados nos Capítulos 2 e 3 foram organizados de forma
sistemática no simulador Aspen Plus 12.1 visando a simulação das colunas industriais. Para
isto, desenvolveu-se um algoritmo iterativo de cálculo da eficiência de Murphree e eficiência
global, reunindo todos os modelos e correlações escolhidos, em conjunto com a geometria dos
92
pratos, propriedades físicas e condições operacionais das colunas industriais. Este algoritmo
foi inserido no simulador Aspen Plus 12.1, em programação em Fortran 77, dentro do bloco
flowsheeting options - calculator, na mesma seqüência e estrutura mostrada no diagrama de
blocos da Seção 4.1, permitindo o cálculo da eficiência global da coluna e as composições de
topo e fundo para os diversos modelos e correlações.
A Figura 4.1 mostra, de forma simplificada, a utilização dentro do simulador, do
algoritmo de cálculo da eficiência de prato de Murphree. O simulador calcula prato a prato a
eficiência de Murphree e compara a tolerância da vazão molar por componente das correntes
entre cada iteração até um valor pré-estabelecido, no caso 0,0001. Segundo a Aspen
Technology Inc. (2000) a tolerância, para uma iteração k, é definida como:
Tol
X
XX
Tol
k
kk
+
+
1
1
(4.6)
Após convergir, a simulação é finalizada e podem-se visualizar os resultados para as
composições de topo e fundo da coluna, perfis de temperatura e de eficiência de Murphree e
resultados parciais das variáveis dos modelos e correlações.
93
N
G
N’
L
N
OG
LGOG
NNN '
11
λ
+=
L
G
.m=
λ
Método pseudo-binário
G
'
GG
t'.a.kN =
L
'
LL
t.a.k'N =
Modelos de mistura para
o líquido e vapor baseado no Pe
E
MV
Modelos para arraste e
gotejamento do líquido
E
a
MV
ou
E
W1
E
OC
E
OG
)Nexp(E
OGOG
=1
Propriedades físicas
Geometria do prato
Vazão e composição
de carga
Temperaturas e pressões
de topo e fundo da coluna
Razão de refluxo e
retirada de topo
Simulador Aspen Plus 12.1
Propriedades físicas
Geometria do prato
Vazão e composição
de carga
Temperaturas e pressões
de topo e fundo da coluna
Razão de refluxo e
retirada de topo
Simulador Aspen Plus 12.1
Composições de topo
e fundo da coluna
Perfis de temperatura e
de E
a
MV
ou E
W1
Simulador Aspen Plus 12.1
Composições de topo
e fundo da coluna
Perfis de temperatura e
de E
a
MV
ou E
W1
Simulador Aspen Plus 12.1
Convergiu ?
NÃO
SIM
Modelos para fator de inundação
Correlações para altura
do líquido claro, h
CL
+
=
λ
λ
ln
).(E
lnE
MV
OC
11
Figura 4.1: Algoritmo utilizado no simulador Aspen Plus 12.1 para
cálculo da eficiência de prato aparente de Murphree (E
a
MV
ou E
W1
)
94
5 VALIDAÇÃO DO MODELO
A implementação e o teste do modelo de Garcia (1999) modificado no parâmetro FJ
são cobertos pelo presente Capítulo. É mostrada a validação do modelo proposto, que será
chamado de Garcia (1999) modificado, comparando a eficiência global das colunas calculada
por este modelo contra a eficiência global real das colunas industriais, sob diversas condições
operacionais. Também se comparou o modelo de Garcia (1999) modificado com os modelos
de Garcia (1999) original e Chan e Fair (1984) para pratos valvulados e com os modelos de
Xu et al. (1994) e Garcia (1999) adaptado por Garcia e Fair (2002), para pratos dualflow.
5.1 COLUNAS AVALIADAS
As colunas utilizadas para a validação dos modelos de predição de eficiência foram
modeladas no simulador Aspen Plus 12.1, visando a obtenção da eficiência global real dessas
colunas e utilização dos modelos de predição da eficiência.
Para a simulação das colunas no Aspen Plus 12.1, primeiramente, montaram-se os
fluxogramas, como mostrados na Seção 5.1.1. Na Seção 5.1.2 são mostrados os modelos
termodinâmicos empregados e o porquê de sua escolha. Na Seção 5.1.3 é mostrado como o
erro no balanço de massa foi reduzido. O método empregado para ajustar o balanço de massa
está descrito na Seção 5.1.4. Os estados estacionários escolhidos são explicados na Seção
5.1.5.
5.1.1 Fluxogramas simplificados de processo das colunas avaliadas
As três colunas de destilação utilizadas neste estudo estão localizadas na Companhia
Petroquímica do Sul – COPESUL, e são:
95
5.1.1.1 Fracionadora de C6
Faz parte da Unidade de Produção de Benzeno e sua função é separar, a partir de uma
mistura de hidrocarbonetos C5-C9, um corte C6 no topo (rico em benzeno) e um corte C7+ no
fundo. O contaminante do produto de topo é o tolueno, que deve ser controlado em no
máximo 100 ppm massa. Nesta mistura, foram escolhidos como chave leve e pesado, o
benzeno e o tolueno, respectivamente, pois a soma de ambos na corrente de carga representa
de 70 a 75 % massa da composição total de carga desta coluna e também o principal objetivo
desta coluna é minimizar a presença de tolueno no topo desta coluna. Na Figura 5.1 é
mostrado um fluxograma simplificado dessa coluna de destilação.
60
30
27
24
1
Retirada de topo
Retirada de fundo
Vapor
Refluxo
Figura 5.1: Fluxograma de processo da Fracionadora de C6
96
5.1.1.2 Fracionadora de buteno-1
Sua função é separar, a partir de uma mistura de hidrocarbonetos C4, buteno-1 no topo
com a mínima quantidade de n-butano. Na Figura 5.2 é mostrado um fluxograma simplificado
dessa coluna de destilação.
FV 02
FV 04
PV 05
Vapor
FV 05
Para gás
combustível
AR
1
90
100
138
1
110
Retirada de
topo
Carga
Retirada de
fundo
Refluxo
Hot by-pass
Figura 5.2: Fluxograma de processo da Fracionadora de buteno-1
97
5.1.1.3 Fracionadora de propeno
Sua função é separar propeno de alta pureza no topo (grau polímero, 99,50 %mol) do
propano. Na Figura 5.3 é mostrado um fluxograma simplificado dessa coluna de destilação.
224
140
1
A/B/C/D
P 71
AR
Carga
Retirada de
topo
Retirada de fundo
Refluxo
Compressor
Figura 5.3: Fluxograma de processo da Fracionadora de propeno
O Apêndice B contém os dados completos dessas colunas industriais, indicando os
vários casos estudados neste trabalho. As especificações das colunas são mostradas na Tabela
5.1.
98
Tabela 5.1: Especificações das colunas
Fracionadora de
C6
Fracionadora de
buteno-1
Fracionadora de
propeno
Diâmetro, d
C
(m) 1,85 2,54 4,40
Altura (m) 34,5 64,7 99,7
Nº de pratos 60 138 224
Prato de carga 30 100 140
Tipo de prato Valvulado
tipo V-1 Sulzer
dualflow dualflow
Diâmetro do furo, d
H
(mm) 40 6 9
Espaçamento entre pratos, T
S
(m) 0,5 0,4 0,4
Fração perfurada do prato,
φ
(%)
16,78 19,31 20,75
Área ativa, A
A
(m
2
) 2,254 5,067 15,205
Altura do vertedouro, h
W
(mm) 52 6,35 (ondulação) 6,35 (ondulação)
Comprimento da corda, L
W
(m) 1,264 2,54 ( = d
C
) 4,4 ( = d
C
)
Chave leve benzeno buteno-1 propeno
Chave pesado tolueno n-butano propano
5.1.2 Modelos termodinâmicos
A Tabela 5.2 ajuda na seleção da equação de estado e modelo para coeficiente de
atividade, conforme os sistemas que se está trabalhando.
As Fracionadoras de propeno e buteno-1 se enquadram no item “light hydrocarbons
separation train” onde estão sugeridas as equações de estado de Soave-Redlich-Kwong e
Peng-Robinson.
A Fracionadora de C6 se enquadra no item “ethylbenzene and styrene plants” onde
estão sugeridas as equações de estado de Soave-Redlich-Kwong e Peng-Robinson e modelos
de coeficiente de atividade, como NRTL e UNIFAC.
99
Tabela 5.2: Recomendações para escolha da equação de estado e modelos de
coeficiente de atividade
Fonte: Aspen Technology Inc., 2000, p. 2-4.
5.1.2.1 Seleção do modelo para a Fracionadora de buteno-1
Segundo Lopes Filho (1986), o modelo de Soave-Redlich-Kwong é uma equação
simples, com poucos parâmetros. Os resultados são razoáveis para equilíbrio líquido-vapor,
sem constituintes polares. O parâmetro k
ij
melhora a precisão, mas é dispensável para
hidrocarbonetos. A predição de volume molar de líquido é sofrível e a presença de hidrogênio
exige adaptação no modelo.
Para esse tipo de coluna, é recomendado o uso da equação de estado de Soave-
Redlich-Kwong com coeficientes de interação binária e densidade do líquido ou volume
molar da mistura líquida com o modelo de Lee-Kesler (LEE e KESLER, 1975), ao invés do
modelo de Soave-Redlich-Kwong.
Jorge (1989a) concluiu, após análise do comportamento da fase vapor de binários de
C4, que os modelos adequados são Soave-Redlich-Kwong e Virial, com método preditivo de
100
Hayden-O’Connell (HAYDEN e O'CONNELL, 1974).
O Manual Aspen (2000) recomenda que, para melhores resultados do método de
Soave-Redlich-Kwong, os parâmetros de interação binária devem ser determinados a partir de
dados experimentais ou de literatura de equilíbrio líquido-vapor.
O simulador Aspen versão 12 oferece duas opções para a equação de Soave-Redlich-
Kwong, SRK ou RK-SOAVE. Segundo Sigal (2004), as regras de mistura da opção SRK foram
adicionadas com um termo assimétrico baseado no trabalho de Mathias, Klotz e Prausnitz
(MATHIAS et al., 1991); os parâmetros de interação binária foram revisados e possuem
dependência com a temperatura; os cálculos dos coeficientes de fugacidade de um
componente no líquido e vapor são obtidos por diferentes métodos. A opção SRK deve ser
utilizada somente com banco de dados Ethylene.
Optou-se, no simulador Aspen, pela equação de estado de SRK com banco de dados
para os parâmetros de interação binária Ethylene ao invés de Pure 12. Esse banco de dados é
recomendado pela Aspen para plantas de petroquímicas, com compostos até 4 carbonos,
conforme o Manual Aspen (2000).
Carmichael et al. (1962) fizeram experimentos com misturas de 6 tipos de compostos
com 4 carbonos, isobutano, isobuteno, n-butano, buteno-1, trans-2-buteno, cis-2-buteno.
Neste trabalho, estes compostos somam em torno de 99,5% da composição de carga da coluna
Fracionadora de buteno-1, ou seja, podem-se comparar as volatilidades relativas obtidas por
Carmichael et al. (1962) com as obtidas através do simulador, com diversas equações de
estado. Na Figura 5.4, os experimentos que mais se aproximam das condições de pressões
101
(726 kPa man. a 788 kPa man.) e temperaturas (63 a 73 °C) do caso Q da Fracionadora de
buteno-1 são os de número 6 e 9. Em ambos, o modelo SRK – Ethylene é o que mais se
aproxima dos experimentos.
1
1,05
1,1
1,15
1,2
1,25
123456789101112
N° do experimento
Volatilidade relativa do binári
buteno-1 / n-butano
experimental SRK - Ethylene RKS - Pure12 PR - Pure12
Figura 5.4: Volatilidades relativas obtidas por Carmichael et al. (1962)
Os parâmetros de interação binária para cada modelo foram:
a) SRK – Ethylene:
H
2
– Propano: k
ij
= 0,101465
H
2
- n-butano: k
ij
= 0,391100
Propano - Isobutano: k
ij
= - 0,00290932
Propano - n-butano: k
ij
= - 0,00207594
Propano - C5’s: k
ij
= 0,00305866
1,3-butadieno - Buteno-1: k
ij
= 0,000780014
1,3-butadieno - n-butano: k
ij
= 0,0128642
Isobutano - n-butano: k
ij
= - 0,00377497
Buteno-1 - n-butano: k
ij
= 0,00222922
102
b) RK-SOAVE - Pure 12
H
2
– Propano: k
ij
= - 0,2359
H
2
- n-butano: k
ij
= - 0,5100
Propano - Isobutano: k
ij
= -0,01000
Propano - C5’s: k
ij
= 0,007800
1,3-butadieno - Buteno-1: k
ij
= - 0,004400
1,3-butadieno - n-butano: k
ij
= 0,008100
Isobutano - n-butano: k
ij
= 0,001100
Buteno-1 - n-butano: k
ij
= - 0,004800
Metanol – Água: k
ij
= - 0,07890
GMEHLING et al. (1983, parte 6b, p. 699) apresentam o valor de k
ij
= - 0,0056 para
RK-SOAVE para o binário buteno-1 / n-butano, que é muito próximo do valor já utilizado pelo
banco de dados Pure 12 do simulador Aspen.
c) PENG-ROBINSON Pure 12
H
2
– Propano: k
ij
= - 0,08330
H
2
- n-butano: k
ij
= - 0,3970
Propano - Isobutano: k
ij
= - 0,007800
Propano - n-butano: k
ij
= 0,003300
Propano - C5’s: k
ij
= 0,01110
1,3-butadieno - Buteno-1: k
ij
= 0,002200
1,3-butadieno - n-butano: k
ij
= 0,01410
Isobutano - n-butano: k
ij
= - 0,0004000
Buteno-1 - n-butano: k
ij
= 0,001100
103
Metanol – Água: k
ij
= - 0,07780
Na Tabela 5.3 são comparados os perfis de temperaturas obtidos a partir das
simulações contra os dados reais da coluna. Observou-se que para os pratos 1 e 40 foram
obtidos resultados melhores com RK-SOAVE; para o prato 80, PENG-ROBINSON concordou
melhor; enquanto para o prato 89 nenhum modelo concordou, o que sugere que o instrumento
de campo pode estar com indicação falsa.
Outro ponto importante, mostrado na Tabela 5.3, é o valor da eficiência de Murphree
(E
MV
) necessária para ajustar as composições de topo e fundo da coluna. Utilizando-se SRK –
Ethylene, a separação entre buteno-1 e n-butano se torna mais “difícil”, os pratos têm que ser
bem mais eficientes (0,455) para conseguir-se a mesma especificação da corrente de topo da
coluna do que se fosse utilizado RK-SOAVE. A eficiência global esperada para este tipo de
prato, para fatores de operação (F
S
) entre 1,0 e 2,0, está entre 0,50 e 0,70 (HUTCHINSON,
1956). Comparando os três primeiros modelos termodinâmicos da Tabela 5.3 fica evidente a
influência dos parâmetros de interação binária no cálculo da eficiência.
Tabela 5.3: Perfis de temperaturas da Fracionadora de buteno-1
Temperaturas
(°C)
Dados da
coluna -
Caso Q
SRK –
Ethylene
RK-SOAVE
- Pure 12
RK-
SOAVE -
Dechema
PENG-
ROBINSON
Pure 12
Vaso de topo
Topo (prato 1)
Prato 40
Prato 80
Prato 89
Fundo (prato 140)
57,68
62,80
65,08
67,52
69,55
72,74
57,00
62,54
64,24
67,00
67,99
73,02
57,00
62,80
64,99
68,06
68,79
73,03
57,00
62,82
65,05
68,13
68,94
73,03
57,00
63,15
64,92
67,77
68,62
73,52
E
MV
ajustada 0,455 0,358 0,350 0,448
Baseado nas informações até agora analisadas, visando resolver qual a equação de
estado a ser utilizada, fez-se o resumo da Tabela 5.4, que mostra que a equação de estado
104
SRK-Ethylene é a que possui maior respaldo, sendo ela a escolha adotada neste trabalho.
Tabela 5.4: Comparação entre os modelos termodinâmicos para Fracionadora de
buteno-1
SRK –
Ethylene
RK-
SOAVE
PENG -
ROBINSON
Carmichael et al. (1962) X
Perfis de temperaturas X
Recomendação do projetista X
Mais recente, regras de mistura e k
ij
atualizados. X
Recomendação Aspen X
Experiência = eficiência de prato esperada X X
5.1.2.2 Fracionadora de propeno
Jorge (1989b) sugeriu Soave-Redlich-Kwong e Peng-Robinson para essa coluna.
A escolha da equação de estado foi baseada nos perfis de temperaturas e na eficiência
de Murphree esperada para este tipo de prato (dualflow), mostrados na Tabela 5.5. Em ambos
os casos a equação de estado de Soave-Redlich-Kwong opção RK-SOAVE - Pure 12, foi a que
melhor concordou com os dados de planta nos dois itens citados anteriormente, sendo ela a
escolha adotada neste trabalho.
Tabela 5.5: Perfis de temperaturas da Fracionadora de propeno
Temperaturas (°C) Dados
da
coluna -
Caso D
RK-
SOAVE -
Pure 12
SRK –
Ethylene
PENG-
ROBINSON
Pure 12
RK-SOAVE –
Dechema
Topo (prato 1)
Prato 140
Prato 185
Fundo (prato 224)
29,01
30,23
32,51
38,13
27,71
30,34
33,02
38,21
27,51
30,79
34,62
38,27
28,08
30,75
33,47
38,64
27,71
30,93
34,67
38,33
E
MV
ajustada 0,4565 0,3450 0,4565 0,360
Os parâmetros de interação binária para cada modelo foram:
105
a) RK-SOAVE - Pure 12
Etano – Eteno: k
ij
= 0,010
Etano – Propano: k
ij
= -0,0022
Etano – Propeno: k
ij
= 0,0026
Propano – Propeno: k
ij
= 0,0080
Jorge (1989b, p. 2) apresenta o valor de k
ij
= 0,0033 para RK-SOAVE para o binário
propeno / propano, oriundo da coletânea do DECHEMA.
b) SRK – Ethylene
Etano – Eteno: k
ij
= 0,00321082
Etano – Propano: k
ij
= 0,00169511
Etano – Propeno: k
ij
= 0,0117991
Propano – Propeno: k
ij
= 0,0030000
c) PENG-ROBINSON Pure 12
Etano – Eteno: k
ij
= 0,00890000
Etano – Propano: k
ij
= 0,00110000
Etano – Propeno: k
ij
== 0,00890000
Propano – Propeno: k
ij
= 0,00740000
5.1.2.3 Fracionadora de C6
O modelo de coeficiente de atividade NRTL pode descrever o equilíbrio líquido-vapor
e líquido-líquido de soluções fortemente não-ideais. O modelo requer parâmetros binários,
geralmente obtidos da literatura e/ou de regressão linear de dados experimentais, já incluídos
106
no banco de dados do simulador Aspen Plus 12.1. O NRTL pode lidar com combinações de
compostos polares e apolares com alta não-idealidade.
O modelo UNIFAC é um modelo de coeficiente de atividade como o NRTL e
UNIQUAC, mas é baseado nas contribuições dos grupos funcionais ou nas contribuições
moleculares. Na Tabela 5.6 são mostradas as variações deste modelo implementadas no
simulador Aspen Plus 12.1.
Tabela 5.6: Variações dos modelos UNIFAC
Fonte: Aspen Technology Inc., 2000, p. 2-47.
O UNIFAC com a modificação de Dortmund (UNIF-DMD), feita por Weidlich e
Gmehling (1987) e Gmehling et al. (1993), é levemente melhor na parte combinatória.
Segundo Lopes Filho (1986), o modelo NRTL de coeficiente de atividade do líquido é de fácil
generalização para misturas multicomponentes, oferecendo boa previsão de imiscibilidades,
bons resultados para misturas fortemente não-ideais. É aplicável tanto para o equilíbrio
líquido-vapor como para equilíbrio líquido-líquido, apresentando resultados melhores que o
modelo de Wilson.
107
A opção do Aspen PCES estima os parâmetros binários dos modelos WILSON, NRTL
e UNIQUAC, usando os coeficientes de atividade à diluição infinita. Estes coeficientes podem
ser obtidos a partir de dados laboratoriais e estimativas usando o método UNIFAC. Dos
métodos UNIFAC, o que dá melhores resultados para os coeficientes de atividade à diluição
infinita é com a modificação de Dortmund.
Foi utilizado o banco de dados do GMEHLING (1983, parte 6a, p. 368, 372, 375, 559,
591, 596, 604, parte 6b, p. 10, 46, 49, 158, 185, parte 7, p. 301) para obtenção dos parâmetros
A12, A21 e ALPHA12 do modelo NRTL, para os binários apresentados na Tabela 5.7, onde a
primeira linha de valores informa as páginas utilizadas do banco de dados. As demais linhas
contêm os parâmetros A12, A21 e ALPHA12, respectivamente. A comparação entre os
diversos modelos é mostrada na Tabela 5.8.
Tabela 5.7: Parâmetros A12, A21 e ALPHA12 do modelo NRTL
NRTL Páginas (página utilizada)
A12
A21
ALPHA 12
Benzeno (1) Tolueno (1) N-hexano (1) N-heptano (1) Metil-ciclopentano (1) Metil-ciclohexano (1)
Benzeno (2) 559 (559) 363 - 368 (368)
-106,6131 -33,4320
488,4492 285,0655
0,2994 0,3004
Tolueno (2) 279 - 301 (301) 591 - 595 (591) 185 (185) 375 (375) 30 - 46 (46)
111,1157 18,8142 -30,5760 996,0575 96,8077
-121,2437 224,0904 268,3335 -531,9748 97,2195
0,3033 0,3015 0,2986 0,2974 0,3019
N-hexano (2)
N-heptano (2) 158 (158) 598 - 606 (604)
597,6609 -285,9412 não tem
-213,0923 252,9977
0,3017 0,3018
Metil-ciclopentano (2) 369 - 374 (372)
347,4793 não tem não tem
-258,3959
0,3056
Metil-ciclohexano (2) 10 - 12 (10) 596 (596) 47 - 51 (49)
954,7077 -492,5150 -129,6606 não tem
-514,0454 674,8940 145,8830
0,2994 0,3041 0,3074
108
Tabela 5.8: Comparação entre os modelos para a Fracionadora de C6
Temperaturas
(°C)
D
ados d
a
coluna -
Caso J
NRTL –
VLE LIT
(1)
NRTL -
Dechema
NRTL –
VLE LIT
+
Dechema
NRTL –
VLE IG
(3)
N
RTL R
K
-
VLE RK
UNIFAC -
Dortmund
Vaso topo
Topo
Prato 8
Prato 30
Prato 54
Fundo
59,25
85,88
88,49
101,79
113,02
139,04
59,24
86,51
88,38
101,28
114,30
135,61
59,18
86,48
88,35
101,27
113,92
135,63
59,00
86,48
88,35
101,27
114,22
135,67
58,91
86,49
88,39
101,29
113,85
135,69
59,89
86,44
88,51
101,61
115,10
135,82
58,99
85,55
88,47
101,81
114,05
135,86
E
MV
ajustada 0,860 0,860 0,860 0,980 > 1,00 > 1,00
% N
2
carga
(2)
0,0125 0,0125 0,0125 0,0130 0,0170 0,0170
Vazão
destilado
(kg/h) (4)
14262 14249 14247 14261 14252 14254 14290
(1) VLE LIT: Parâmetros de interação binária a partir de dados de literatura inseridos no Aspen Plus 12.1.
(2) % mássico de N
2
na carga necessária para o ajuste da temperatura do vaso de topo.
(3) VLE IG: Fase vapor como gás ideal.
(4) Ajustou-se a vazão de destilado em cada caso buscando a especificação do teor de benzeno no fundo da
coluna
A partir da análise da eficiência de Murphree esperada para o tipo de pratos
(valvulados) nesta coluna, eliminaram-se os modelos NRTLVLE IG, NRTL – VLE RK e
UNIFAC – Dortmund por apresentarem E
MV
próximas ou acima de 1,00.
Os outros três modelos apresentaram perfis de temperaturas e eficiência de Murphree
similares. Mas, quanto maior a quantidade de parâmetros de interação binários melhor, ou
seja, usando Dechema + VLE LIT a coluna estará mais bem representada.
Outro ponto, de menor importância, é que o modelo NRTL com Dechema + VLE LIT
apresentou o menor erro de balanço de massa para o componente benzeno. Isto se deve ao
ajuste que foi necessário fazer na retirada de topo visando especificar o teor de benzeno no
fundo.
109
5.1.3 Estimativa das propriedades físicas
Os métodos para estimar as propriedades físicas dos sistemas das colunas utilizadas
são apresentados nessa seção.
a) Volume molar da mistura de vapor
Fracionadora de propeno: RK-SOAVE
Fracionadora de buteno-1: SRK
Fracionadora de C6: RK-SOAVE
b) Volume molar da mistura de líquido
Fracionadora de propeno e de buteno-1: Lee-Kesler (LEE e KESLER, 1975)
Fracionadora de C6: Rackett / Campbell-Thodos (RACKETT, 1970)
c) Viscosidade do vapor (µ
G
)
Fracionadora de propeno: Chapman-Enskog-Brokaw (REID et al., 1987, p.
392) com regra de mistura de Wilke (REID et al., 1977, p. 410-6) e pressão corrigida pelo
modelo de Dean-Stiel.
Fracionadora de buteno-1: Lucas (REID et al., 1987, p. 421, 431).
Fracionadora de C6: Chapman-Enskog-Brokaw (REID et al., 1987, p. 392)
com regra de mistura de Wilke (REID et al., 1977, p. 410-6).
d) Viscosidade do líquido (µ
L
)
Fracionadora de propeno e de buteno-1: modelo API (API Technical Data
Book, Petroleum Refining, 4 ed.).
Fracionadora de C6: Andrade (REID et al., 1987, p. 439).
110
e) Coeficiente de difusão molecular na fase vapor (D
G
)
Fracionadora de propeno, de buteno-1 e de C6: modelo de Dawson-Khoury-
Kobayashi (REID et al., 1987, p. 597) para difusividade de um componente na mistura, dado
por:
=
ij
j
v
ij
ij
iG
y
D
yD (5.1)
onde o coeficiente de difusão binária D
ij
v
é calculado pelo modelo de Dawson-Khoury-
Kobayashi (REID et al., 1977, p. 560-5), y
i
e y
j
são as frações molares dos componentes na
mistura de vapor.
f) Coeficiente de difusão molecular na fase líquida (D
L
)
Fracionadora de propeno, de buteno-1 e de C6: modelo de Wilke-Chang (REID
et al., 1987, p. 618) para difusividade de um componente na mistura.
Para a estimativa do coeficiente de difusão molecular nas fases vapor e líquida, no
caso de misturas multicomponentes, Kister (1992) sugere o uso do método pseudobinário, ou
seja, predizer os coeficientes de difusão binária dos chaves em cada fase da mistura na
pressão e temperatura do sistema. Ferreira (2000) utilizou a difusividade do chave leve na
mistura gasosa e a difusividade do chave pesado na mistura líquida. MacFarland, Sigmund e
Van Winkle apud Vital et al. (1984) utilizaram a difusividade do chave leve na mistura.
Neste trabalho, utilizou-se a média das difusividades nos pratos do chave leve na
mistura de hidrocarbonetos, nas fases líquida e vapor. O simulador Aspen Plus 12.1 não
estima a difusividade de um binário em uma determinada mistura para cada prato da coluna
111
(BEAUDOIN, 2005). Separadamente, estimou-se a difusividade do pseudobinário chave leve
no pseudobinário chave pesado para o topo e fundo das colunas, nas fases líquida e vapor,
conforme recomendado por Kister (1992). As Tabelas 5.9, 5.10 e 5.11 mostram os valores
obtidos para as difusividades utilizando-se os dois métodos citados anteriormente e seu
impacto na predição da eficiência global. O desvio da eficiência global, comparando ambos os
métodos, é baixo, por isto optou-se por utilizar o modelos já existente no simulador Aspen
Plus 12.1, que estima a difusividade do chave leve na mistura, pela sua praticidade e que
foram mostrados anteriormente nos itens “e” e “f”.
Tabela 5.9: Difusividades calculadas para o pseudobinário chave leve / chave
pesado e para o chave leve na mistura, para a Fracionadora de propeno, caso D
Topo
(Prato 2)
Fundo
(Prato 225)
Média E
OC
com
Garcia
(1999)
modificado
E
OC
com
Xu et al.
(1994)
Temperatura (°C) 27,73 38,21
Pressão (kPa man.) 1143,94 1251,33
Y
LK
99,5321 9,0622
X
LK
99,5113 7,7556
Y
HK
0,4679 90,9378
X
HK
0,4887 92,2444
D
L
propeno/propano (m
2
/s
)
1,21.10
-8
1,34.10
-8
1,27.10
-8
D
G
propeno/propano (m
2
/s
)
4,84.10
-7
4,59.10
-7
4,72.10
-7
0,425 0,497
D
L
propeno-mistura (m
2
/s) 1,30.10
-8
D
G
propeno-mistura (m
2
/s)
4,64.10
-7
0,422 0,495
112
Tabela 5.10: Difusividades calculadas para o pseudobinário chave leve / chave
pesado e para o chave leve na mistura, para a Fracionadora de buteno-1, caso Q
Topo
(Prato 2)
Fundo
(
Prato 140)
Média E
OC
com
Garcia
(1999)
modificado
E
OC
com
Xu et al.
(1994)
Temperatura (°C) 62,54 73,02
Pressão (kPa man.) 730,60 784,53
Y
LK
99,5620 50,6458
X
LK
99,5355 47,2461
Y
HK
0,4380 49,3542
X
HK
0,4645 52,7539
D
L
buteno-1/n-butano (m
2
/s
)
11,1.10
-9
11,8.10
-9
11,5.10
-9
D
G
buteno-1/n-butano (m
2
/s
)
6,45.10
-7
6,34.10
-7
6,40.10
-7
0,473 0,517
D
L
buteno-1/mistura (m
2
/s) 9,79.10
-9
D
G
buteno-1/mistura (m
2
/s)
6,46.10
-7
0,474 0,516
Tabela 5.11: Difusividades calculadas para o pseudobinário chave leve / chave
pesado e para o chave leve na mistura, para a Fracionadora de C6, caso J
Topo
(Prato 2)
Fundo
(Prato 62)
Média E
OC
com
Garcia
(1999)
modificado
E
OC
com
Chan e
Fair
(1984)
Temperatura (°C) 86,48 135,67
Pressão (kPa man.) 28,83 61,59
Y
LK
99,9990 4,2813
X
LK
99,9975 2,0644
Y
HK
0,0010 95,7187
X
HK
0,0025 97,9356
D
L
benzeno-tolueno (m
2
/s) 4,97.10
-9
8,01.10
-9
6,49.10
-9
D
G
benzeno-tolueno (m
2
/s) 3,41.10
-6
3,46.10
-6
3,44.10
-6
0,805 1,086
D
L
benzeno-mistura (m
2
/s) 6,55.10
-9
D
G
benzeno-mistura (m
2
/s)
3,20.10
-6
0,808 1,071
Outra análise realizada foi a da influência da difusividade no resultado final da
eficiência global da coluna para os modelos utilizados, mostrada na Tabela 5.12. A primeira
linha de cada caso refere-se às difusividades que estão sendo utilizadas nos modelos, ou seja,
coeficiente de difusão molecular do chave leve na mistura de hidrocarbonetos.
113
Tabela 5.12: Sensitividade da difusividade na predição da eficiência global das
colunas
Difusividade no
líquido (D
L
)
(m
2
/s)
Difusividade no
vapor (D
G
)
(m
2
/s)
E
OC
com
Garcia (1999)
modificado
E
OC
com Xu
et al. (1994)
Fracionadora de propeno, caso D
1,30.10
-8
4,64.10
-7
0,422 0,495
50,00.10
-8
4,64.10
-7
0,422 0,504
5,00.10
-8
4,64.10
-7
0,422 0,501
1,30.10
-8
4,00.10
-7
0,395 0,482
1,30.10
-8
5,00.10
-7
0,435 0,503
Fracionadora de buteno-1, caso Q
9,79.10
-9
6,46.10
-7
0,474 0,516
5,00.10
-9
6,46.10
-7
0,474 0,513
50,00.10
-9
6,46.10
-7
0,474 0,522
9,79.10
-9
6,00.10
-7
0,462 0,511
9,79.10
-9
7,00.10
-7
0,488 0,523
Difusividade no
líquido (D
L
)
(m
2
/s)
Difusividade no
vapor (D
G
)
(m
2
/s)
E
OC
com
Garcia (1999)
modificado
E
OC
com
Chan e Fair
(1984)
Fracionadora de C6, caso J
6,55.10
-9
3,20.10
-6
0,808 1,071
1,00.10
-9
3,20.10
-6
0,808 0,922
10,00.10
-9
3,20.10
-6
0,808 1,084
6,55.10
-9
3,00.10
-6
0,797 1,055
6,55.10
-9
4,00.10
-6
0,815 1,135
Nota-se que a variação da difusividade do líquido (D
L
) não possui influência na
eficiência global da coluna (E
OC
) para o modelo de Garcia (1999) modificado. A influência da
variação da difusividade do vapor (D
G
) tem um impacto bem maior do que D
L
sobre a
eficiência global das colunas, nos dois modelos de predição de eficiência. Mas, mesmo neste
caso, o impacto de D
G
sobre E
OC
é baixo. No pior dos casos, o da Fracionadora de propeno,
uma variação de 25 % na D
G
gerou uma variação de 10 % em E
OC
no modelo de Garcia
(1999) modificado. Para os demais casos esta variação ficou abaixo de 5% para E
OC
.
g) Tensão superficial (σ)
Fracionadora de propeno e de buteno-1: API (API Technical Data Book,
Petroleum Refining, 4 ed.).
114
Fracionadora de C6: Hakim-Steinberg-Stiel (REID et al., 1987, p. 638).
h) Solubilidade da água
Para a solubilidade da água na fase orgânica, o método escolhido afeta os valores do
coeficiente de solubilidade da água na fase líquida e gasosa.
Opção do Aspen – 0: Correlação de solubilidade da água com fugacidade da fase
vapor da água. Calculado pelo método da propriedade de fase de água livre.
Opção do Aspen – 1: Correlação de solubilidade da água com fugacidade da fase
vapor da água. Calculado pelo método da propriedade primária.
Opção do Aspen – 2: Método 1, mas inclui correção para os coeficientes de atividade.
Recomendado para sistemas insaturados.
Opção do Aspen – 3: Propriedade do método primário. Os parâmetros binários
apropriados para água são requeridos.
Opção do Aspen – 4: Método 2, mas a solubilidade da água é limitada em 1. Indicado
para sistemas onde a fase líquida é predominantemente água.
Métodos escolhidos: Fracionadora de propeno = 3, Fracionadora de buteno-1 = 0,
Fracionadora de C6 = 3.
Para a Fracionadora de propeno não há presença de água na corrente de carga, ou seja,
o método não tem influência nos resultados da simulação. Para a Fracionadora de C6 utilizou-
se o método 3, sugerido pelo simulador Aspen Plus 12.1. No caso da Fracionadora de buteno-
1, as análises de planta da corrente de topo indicam a presença de água, enquanto na
simulação conseguiu-se tal efeito somente com o método 0.
115
5.1.4 Ajuste dos balanços de massa
Inicialmente, verificou-se a calibração dos principais instrumentos de medição de
vazões, temperaturas e pressões. O erro no balanço de massa por componente estava < 5%,
conforme recomendado por Kister et al. (1998).
O erro no balanço de massa foi reduzido utilizando-se reconciliação de dados das
vazões de processo por projeção matricial (CROWE et al., 1983) em conjunto com o uso do
simulador Aspen Plus 12.1. Priorizou-se a minimização do erro dos componentes chaves leve
e pesado.
% erro = erro relativo no balanço de massa do componente
= vazão mássica do componente ((carga – topo - fundo) / carga) x 100
erro = erro absoluto no balanço de massa do componente
= vazão mássica da (carga – topo – fundo), em kg/h
5.1.4.1 Fracionadora de propeno
A Tabela 5.13 mostra o erro do balanço de massa para os chaves leve e pesado, onde
os tipos de erros foram explicados no início desta seção.
Tabela 5.13: Erro no balanço de massa por componente da Fracionadora de
propeno
Caso C Caso D
Data 27/05/2004 17/06/2004
Horário 16:00 hs às 23:00 hs 20:00 hs às 21:00 hs
% erro erro % erro erro
Propano 0,01 0,15 0,04 0,61
Propeno -0,02 -4,36 0,00 -0,30
116
Neste caso, foi necessário aumentar a retirada de destilado para ajustar o balanço de
massa, baseado na reconciliação de dados.
5.1.4.2 Fracionadora de buteno-1
A Tabela 5.14 mostra o erro do balanço de massa para os chaves leve e pesado, onde
os tipos de erros foram explicados no início dessa seção.
Tabela 5.14: Erro no balanço de massa por componente da Fracionadora de
buteno-1
Caso H Caso P Caso Q Caso R
Data /
Horário
05/03/2002 às
20:00 hs a
08/03/2002 às 6 hs
23/09/2003 às
00:00 hs a
25/09/2003 às
7:00 hs
17/06/2004
9:00 hs a 11:00 hs
25/06/2004
7:00 hs a 8:36 hs
% erro erro % erro erro % erro erro % erro erro
Buteno-1
+ 2-trans-
buteno
0,70 31,27 -2,54 -242,5 -2,96 -199,6 1,65 129,5
n-butano -10,02 -116,32 5,15 98,57 0,40 21,12 -10,28 -155,0
O balanço de massa foi ajustado usando os seguintes critérios:
- A composição de carga foi ajustada, nos compostos buteno-1 e trans-2-buteno até
fechar a composição de topo destes compostos. Na cromatografia gasosa, estes compostos
possuem tempo de retenção similares, saindo sobrepostos no cromatograma, ou seja, pode
haver um erro em seus teores na corrente de carga. Na corrente de topo aparecem traços de
trans-2-buteno, assim o teor de buteno-1 no topo é mais confiável que na carga.
- Não pode ser feita a comparação da composição do gás combustível da simulação
com os resultados de análise de planta, pois há grande diferença nos compostos isobutano e
buteno-1 devido à inexistência dos parâmetros de interação binária (k
ij
) para este binário.
- Ajustou-se a E
MV
no simulador Aspen Plus 12.1 até a vazão total de n-butano da
corrente de topo + gás combustível estar próxima dos valores analisados em planta.
- O elevado erro relativo para o composto n-butano provavelmente deve-se a um erro
117
na análise de laboratório da retirada de fundo.
5.1.4.3 Fracionadora de C6
A Tabela 5.15 mostra o erro do balanço de massa para os chaves leve e pesado, onde
os tipos de erros foram explicados no início dessa seção.
Tabela 5.15: Erro no balanço de massa por componente da Fracionadora de C6
Caso B Caso J Caso K Caso L Caso M
Data /
Horário
04/02/2001
às 00:00 hs a
09/02/2001
às 00:00 hs
09/07/2004
10:12 hs a
12:36 hs
18/02/2004
às 06:00 hs a
19/02/2004
às 16:00 hs
27/01/2004 às
00:00 hs
a
30/01/2004 às
00:00 hs
12/10/2003 às
11:00 hs
a
15/10/2003 às
00:00 hs
% erro erro % erro erro % erro erro % erro erro % erro erro
Benzeno 0,03 3,77 0,50 60,6 0,11 14,1 0,24 25,8 -0,18 -22,8
Tolueno -0,07 -4,01 0,77 43,2 0,57 33,8 1,52 74,0 -1,14 -68,3
O balanço de massa foi ajustado usando os seguintes critérios:
- Aumentando-se a E
MV
no simulador Aspen Plus 12.1 somente o teor de tolueno na
corrente de topo era reduzido.
- Aumentando-se a retirada de destilado somente o teor de benzeno na corrente de
fundo era reduzido.
- Reduziu-se a temperatura do vaso de topo da simulação, colocando N
2
na carga até
ajustar com a temperatura da coluna real.
- Reduziu-se o teor dos compostos não-chaves pesados e aumentou-se o teor dos
compostos não-chaves leves até reduzir o teor de benzeno na corrente de topo e ajustar o teor
de C6 não aromáticos (metil-ciclopentano e n-hexano) na corrente de topo, conforme os dados
de planta.
118
5.1.5 Escolha dos estados estacionários
Os estados estacionários escolhidos foram baseados em períodos onde as vazões de
carga, refluxo e retiradas estavam com baixa variabilidade. As escolhas foram confirmados
utilizando-se testes univariáveis de inclinação, aleatoriedade e normalidade, conforme o
método de Narasimhan et al. (1986) com o auxílio do programa desenvolvido por Birnfeld
(2004). Foram tabelados também o desvio padrão e a variância. Esses dados tabelados são
mostrados no Apêndice C.
5.2 COMPARAÇÃO DAS CORRELAÇÕES DE FRAÇÃO VOLUMÉTRICA DE
JETTING
O parâmetro FJ representa a fração de furos do prato que está em regime de jetting e
possui forte influência no valor final calculado para a eficiência de ponto média dos pratos da
coluna, como se pode ver na Figura 5.5, especialmente no caso de pratos dualflow.
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
00,20,40,60,811,2
FJ
Eficiência de ponto média da
s
colunas por Garcia (1999)
Fracionadora de propeno (dualflow) - Caso D
Fracionadora de buteno-1 (dualflow) - Caso Q
Fracionadora de C6 (valvulado) - Caso J
Figura 5.5: Influência de FJ na eficiência de ponto (E
OG
) calculada
pelo modelo de Garcia (1999) para as colunas utilizadas neste trabalho
119
5.2.1 Pratos dualflow
Os valores de FJ calculados através da correlação de Prado (1986) para os pratos
dualflow (Fracionadora de propeno e Fracionadora de buteno-1) foram bem menores do que o
esperado para esse tipo de prato. Prado (1986) mostrou na Figura 5.6 que à medida que h
W
diminui, a fração de furos em jetting (FJ) aumenta. No caso de pratos dualflow, mais
especificamente no caso de pratos dualflow ondulados, onde as alturas das ondulações do
prato (h
W
) não passam de 6,35 mm, seria esperada uma fração de jetting altíssima, acima do
encontrado pela Equação 4.1 de Prado (1986).
Figura 5.6: Percentual volumétrico de jetting e bolhas grandes em
função do fator F
S
variando a altura do vertedouro, h
W
(PRADO, 1986)
As Figuras 5.7 e 5.8 comparam os valores de FJ encontrados através de Prado (1986),
Equação 4.1, e a modificação feita por este trabalho, Equação 4.5, para as Fracionadoras de
120
propeno e buteno-1, respectivamente.
-0,1
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9
Fator superficial (Fs) (m/s).(kg/m3)^0,5
FJ
FJ modificado FJ (Prado, 1986)
Figura 5.7: Comparação entre FJ modificado (proposto neste trabalho)
e FJ calculado por Prado (1986), para a coluna Fracionadora de
propeno (pratos dualflow)
-0,1
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 2,3
Fator superficial (Fs) (m/s).(kg/m3)^0,5
FJ
FJ modificado FJ (Prado, 1986)
Figura 5.8: Comparação entre FJ modificado (proposto neste trabalho)
e FJ calculado por Prado (1986), para a coluna Fracionadora de
buteno-1 (pratos dualflow)
121
A correlação proposta por Prado (1986) foi desenvolvida para pratos perfurados com
downcomer. Sua extensão para pratos dualflow, sem downcomer, não é aplicável, pois mesmo
a altas vazões de vapor, ou seja, altos valores de F
S
, os valores de FJ não passaram de 0,10.
5.2.2 Pratos valvulados
No caso dos pratos valvulados (Fracionadora de C6), a correlação de Prado (1986)
(Equação 4.1) apresentou baixos resultados para FJ, enquanto que a modificação deste
trabalho (Equação 4.5) apresentou valores elevados para FJ, como mostrado na Figura 5.9.
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
0,511,522,533,54
Fator superficial (Fs) (m/s).(kg/m3)^0,5
FJ
FJ modificado FJ (Prado, 1986)
Figura 5.9: Comparação entre FJ modificado (proposto neste trabalho)
e FJ calculado por Prado (1986), para a coluna Fracionadora de C6
(pratos valvulados)
A Equação 4.1 de Prado (1986) apresentou resultados para FJ variando de 0,05 a 0,30
e a Equação 4.5 (proposta neste trabalho) apresentou resultados para FJ variando de 0,25 a
0,85, para F
S
variando de 1,0 a 3,5. Analisando os experimentos realizados por Prado (1986)
mostrados nas Figuras 5.6, 5.10, 5.11 e 5.12 e comparando as condições operacionais /
122
geométricas utilizadas por Prado (1986) com os da Fracionadora de C6, onde tem-se: Q
L
/L
W
=
0,0055 m
3
/(m.s), d
H
= 40 mm (valvulado),
φ
= 16,78% e h
W
= 0,052 m, é de se esperar
valores mais altos do que os previstos pela Equação 4.1 e valores mais baixos do que os
previstos pela Equação 4.5 para FJ, devido à forte influência de Q
L
/L
W
, h
W
e
φ
altos como
redutores do jetting, neste último caso. Apesar disto, o modelo de Garcia (1999) com
FJ
modificado
, apresentou predições da eficiência global, E
OC
, bem mais próximos das colunas
reais, conforme é mostrado na Tabela 5.19. Os efeitos dos parâmetros d
H
, Q
L
/L
W
, h
W
e
φ
estão
contidos nos modelos de FJ através das correlações das velocidades superficiais u
A,0
, u
A,100
e
u
AT
, mostrados nas Equações 4.2, 4.3 e 4.4, respectivamente.
Outro ponto observado, é que a correlação para FJ de Prado (1986), mesmo em altas
vazões de vapor, ou seja, F
S
próximo de 4,0, a FJ ficou longe dos 100 %, ao contrário do
previsto nos experimentos mostrados nas Figuras 5.6, 5.10, 5.11 e 5.12, levando em conta as
diferenças entre as condições operacionais e geométricas dos pratos. Já o modelo de
FJ
modificado
representou melhor esse efeito, como mostrado na Figura 5.9.
123
Na Figura 5.10, Prado (1986) mostrou que quanto maior d
H
, maior o parâmetro FJ,
para regime de jetting.
Figura 5.10: Percentual volumétrico de jetting e bolhas grandes em
função do fator F
S
variando o diâmetro do furo, d
H
(PRADO, 1986)
124
Na Figura 5.11, Prado (1986) mostrou que quanto maior
φ
, menor o parâmetro FJ.
Figura 5.11: Percentual volumétrico de jetting e bolhas grandes em
função do fator F
S
variando a fração de área perfurada do prato,
φ
(PRADO, 1986)
125
Na Figura 5.12, Prado (1986) mostrou também que quanto maior Q
L
/L
W
, menor o
parâmetro FJ.
Figura 5.12: Percentual volumétrico de jetting e bolhas grandes em
função do fator F
S
variando a vazão de líquido, Q
L
/L
W
(PRADO,
1986)
5.3 RESULTADOS DE EFICIÊNCIA GLOBAL
A eficiência global real das colunas industriais foi obtida no simulador comercial
Aspen Plus 12.1. As colunas foram modeladas com Radfrac, conforme fluxograma das
Figuras 5.1, 5.2 e 5.3. Foram informadas a composição, temperatura, pressão e vazão de
carga; vazões de destilado e de refluxo; perfil de pressão ao longo da coluna; temperatura de
topo da coluna, mostrados no Apêndice B. Dentro do modelo Radfrac, no simulador Aspen
126
Plus 12.1, alterou-se a eficiência de prato de Murphree (E
MV
), constante ao longo da coluna,
até que as composições de topo e de fundo e o perfil de temperatura das colunas simuladas
ficassem próximos dos respectivos valores reais de planta. Esse procedimento, para a
estimativa da eficiência real das colunas, é chamado, ao longo do texto, de ajuste da eficiência
global das colunas.
Todo o equacionamento dos modelos escolhidos para predição de eficiência, bem
como dos modelos para fator de capacidade, modelos de mistura, arraste e gotejamento de
líquido, modelos para altura de espuma, foram inseridos em linguagem Fortran 77 no bloco
calculator do simulador Aspen Plus 12.1, apresentados no Apêndice D.
5.3.1 Fracionadora de propeno (pratos dualflow)
A primeira coluna da Tabela 5.16 mostra os dados de planta, já com os erros no
balanço de massa minimizados. A segunda coluna mostra o resultado do ajuste feito na
eficiência global da coluna, no simulador Aspen Plus 12.1, visando atingir o teor molar de
propano na corrente de topo, nesse caso, com erros de balanço de massa zerados. As demais
colunas mostram os valores da eficiência global resultantes e composição da aplicação dos
modelos de Garcia (1999) modificado no parâmetro FJ por este trabalho, do modelo de
Garcia (1999) original e de Xu et al. (1994).
Para cada coluna procuraram-se identificar os períodos de tempo onde as condições
operacionais estavam com baixa variabilidade (estados estacionários). O objetivo de se ter
diversos casos é testar os modelos em diferentes condições operacionais visando avaliar a
aplicabilidade dos modelos. As principais variáveis operacionais são as vazões de carga e
refluxo e composição de carga. Para a Fracionadora de propeno, foram selecionados somente
127
dois períodos de coleta de dados, bastante similares, que foi de 1º de julho de 2002 a 1º de
julho de 2004. Coletaram-se os dados nos dias 27 de maio de 2004 das 16 às 23 horas (Caso
C) e no dia 17 de junho de 2004 das 20 às 21 horas (Caso D).
No Apêndice B-1 estão os dados completos da coluna Fracionadora de propeno com a
justificativa de escolha destes casos. A Tabela B-1 mostra os dados geométricos do prato e as
Tabelas B-2 e B-3 as condições operacionais das colunas e composições das correntes,
respectivamente, com balanço de massa minimizado.
Tabela 5.16: Eficiências globais e composição das correntes da Fracionadora de
propeno
Planta Ajuste no
simulador
Garcia
(1999)
modificado
Garcia
(1999)
Xu et al.
(1994)
O’Connell
(1946)
Caso D
Composição de topo (% mol)
propeno 99,5444 99,5445 99,4255 98,8754 99,6534
propano 0,4495 0,4495 0,5685 1,1186 0,3407
Composição de fundo (% mol)
propeno 7,6262 7,6485 9,5668 18,6693 5,7756
propano 90,9727 90,9711 89,0528 79,9571 92,8419
E
OC
0,455 0,422 0,326 0,495 0,863
Caso C
Composição de topo (% mol)
propeno 99,5511 99,5551 99,4325 98,9515 99,6253
propano 0,4427 0,4430 0,5656 1,0466 0,3728
Composição de fundo (% mol)
propeno 5,0114 4,5452 7,2202 17,8484 2,9992
propano 93,5875 93,6401 90,9663 80,3480 95,1848
E
OC
0,463 0,422 0,327 0,496 0,863
A Figura 5.13 mostra, para diversas condições operacionais, os valores de eficiência
global da coluna calculados pelos modelos de predição de eficiência, comparados com os
valores de eficiência global da coluna industrial.
128
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9
Fator superficial (Fs) (m/s).(kg/m3)^0,5
Eficiência global (Eoc
)
Ajuste de planta Garcia (1999)
Xu et al. (1994) Garcia (1999) modificado
Figura 5.13: Comparação da eficiência global da coluna Fracionadora
de propeno com os modelos de predição
A Figura 5.14 mostra a influência do fator de inundação sobre a eficiência global da
coluna. Após FF = 1,0 é esperada uma diminuição do valor da E
OC
.
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Fator de inundação da coluna (FF)
Eficiência global (Eoc
)
Ajuste de planta Garcia (1999)
Xu et al. (1994) Garcia (1999) modificado
Figura 5.14: Influência do fator de inundação, FF, na eficiência global
da coluna Fracionadora de propeno, para os diversos modelos de
predição de eficiência
129
5.3.2 Fracionadora de buteno-1 (pratos dualflow)
Do mesmo modo que a Tabela 5.16, para a Fracionadora de propeno, foi montada a
Tabela 5.17, para a Fracionadora de buteno-1. A segunda coluna representa o ajuste da
eficiência global no simulador até atingir a vazão mássica de n-butano na soma das correntes
de destilado e gás combustível. Optou-se por esta forma, pois a verificação da composição de
n-butano no destilado não é confiável, devido ao teor de n-butano no gás combustível, no
simulador, não representar a realidade, devido à falta do parâmetro de interação binária
buteno-1 / isobutano.
Ao contrário da Fracionadora de propeno, para a Fracionadora de buteno-1 se
obtiveram quatro períodos de coleta de dados, com condições operacionais muito diferentes.
Os períodos de coleta de dados, a geometria do prato, condições operacionais e composições
das correntes são mostrados nas Tabelas B-4, B-5 e B-6. As diferentes condições operacionais
obtidas tornaram o estudo desta coluna bastante enriquecedor. Inclusive, foi possível a
realização de teste na coluna nas condições de projeto, com a perda de especificação do
produto de topo buteno-1, mostrado no Caso R. Os Casos P e Q representam condições
normais de operação desta coluna e o caso H uma condição de operação no limite inferior de
vazões, com o produto de topo ainda especificado.
130
Tabela 5.17: Eficiências globais e composição das correntes de topo e fundo da
Fracionadora de buteno-1
Planta Ajuste no
simulador
Garcia (1999)
modificado
Garcia
(1999)
Xu et al.
(1994)
O’Connell
(1946)
Caso Q
Vazão total de destilado + gás combustível (kg/h)
buteno-1 5014 4997 5011 4954 5023
n-butano 23,14 22,67 17,18 37,26 10,99
Composição de fundo (% mol)
buteno-1 17,1400 15,0089 14,8819 15,3345 14,7601
n-butano 15,7600 16,7585 16,8102 16,6214 16,8684
E
OC
0,449 0,474 0,401 0,516 0,808
Caso H
Vazão total de destilado + gás combustível (kg/h)
buteno-1 3505 3487 3512 3506 3513
n-butano 13,74 12,68 2,49 5,45 1,57
Composição de fundo (% mol)
buteno-1 18,5950 18,0917 17,8318 17,8949 17,8172
n-butano 13,3100 12,1129 12,2173 12,1870 12,2266
E
OC
0,377 0,517 0,450 0,557 0,803
Caso P
Vazão total de destilado + gás combustível (kg/h)
buteno-1 5287 5263 5286 5254 5295
n-butano 25,71 24,92 13,97 29,41 9,17
Composição de fundo (% mol)
buteno-1 21,8783 18,3799 18,1799 18,4565 18,1063
n-butano 15,3467 16,2318 16,3234 16,1943 16,3636
E
OC
0,439 0,495 0,421 0,537 0,805
Caso R
Composição de topo, sem retirada de gás combustível (% mol)
buteno-1 87,01 86,742 86,7023 85,7592 86,6714
n-butano 0,29 0,2879 0,0425 0,0632 0,0370
Composição de fundo (% mol)
buteno-1 31,54 34,4502 34,4582 34,4483 34,4635
n-butano 14,86 13,6721 13,7134 13,7100 13,7143
E
OC
0,328 0,493 0,458 0,507 0,812
A Figura 5.15 mostra, para diversas condições operacionais, os valores de eficiência
global da coluna calculados pelos modelos de predição de eficiência, comparados com os
valores de eficiência global da coluna industrial por ajuste de planta.
131
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,511,52
Fator superficial (Fs) (m/s).(kg/m3)^0,5
Eficiência global (Eoc
)
Ajuste de planta Garcia (1999)
Xu et al. (1994) Garcia (1999) modificado
Figura 5.15: Comparação da eficiência global da coluna Fracionadora
de buteno-1 com os modelos de predição
A Figura 5.16 mostra a influência do fator de inundação sobre a eficiência global da
coluna.
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4
Fator de inundação da coluna (FF)
Eficiência global (Eoc
)
Ajuste de planta Garcia (1999)
Xu et al. (1994) Garcia (1999) modificado
Observado na planta
Figura 5.16: Influência do fator de inundação, FF, na eficiência global
da coluna Fracionadora de buteno-1, para os diversos modelos de
predição de eficiência
132
Os modelos para pratos dualflow não representaram tão bem a perda brusca de
eficiência acima do fator de inundação 1,0. Após esse valor, há uma perda brusca de
eficiência global da coluna, como é notado na prática e mostrado, para efeitos de ilustração,
com as linhas pontilhadas na Figura 5.16.
Comparando o modelo de Garcia (1999) original com a modificação feita neste
trabalho, ambos tiveram resultados similares, apesar de que no pico de eficiência, o modelo de
Garcia (1999) modificado foi mais preciso.
Através do algoritmo implementado no simulador Aspen Plus 12.1, podem-se obter
perfis das propriedades físicas, perfis das variáveis intermediárias das equações e correlações,
perfis de eficiência, perfis hidráulicos, perfis de vazões, entre outros, como mostrado na
Figura 5.17.
0,82
0,84
0,86
0,88
0,90
0,92
0,94
0,96
0 20 40 60 80 100 120 140
do estágio da coluna
FF, Ng1
0,336
0,338
0,340
0,342
0,344
0,346
0,348
0,350
0,352
0,354
0,356
Ua (m/s)
Fator de inundação (FF)
de unid. de T.M. na fase vapor da zona 1 (Ng1)
Veloc. sup. do vapor (Ua)
Figura 5.17: Exemplos de perfis gerados no simulador Aspen Plus
12.1 para a Fracionadora de buteno-1
133
5.3.3 Fracionadora de C6 (pratos valvulados)
Do mesmo modo que a Tabela 5.16, para a Fracionadora de propeno e que a Tabela
5.17, para a Fracionadora de buteno-1, foi montada a Tabela 5.18, para a Fracionadora de C6.
A segunda coluna desta tabela representa o ajuste da eficiência global no simulador até atingir
o teor mássico de tolueno no topo.
Obtiveram-se cinco períodos de coleta de dados, com condições operacionais muito
diferentes. Os períodos de coleta de dados, a geometria do prato, condições operacionais e
composições das correntes são mostrados nas Tabelas B-7, B-8 e B-9. Novamente, como no
caso da Fracionadora de buteno-1, as condições operacionais obtidas são bem diferentes umas
das outras, devido à especificação do produto de topo ser mais flexível quanto ao teor de
tolueno e a este teor ser menos sensível às variações de vazões de carga e refluxo.
134
Tabela 5.18: Eficiências globais e composição das correntes da Fracionadora de
C6
Planta Ajuste no
simulador
Garcia
(1999)
modificado
Garcia
(1999)
Chan e
Fair
(1984)
O’Connell
(1946)
Caso J
Composição de topo (% massa)
benzeno 83,1000 83,5294 83,5121 83,5090 83,5407
tolueno 0,0010 0,0010 0,0009 0,0011 0,0002
Composição de fundo (% massa)
benzeno 0,9600 0,9590 0,9827 0,9869 0,9436
tolueno 53,2900 53,7111 53,7113 53,7110 53,7123
E
OC
0,832 0,808 0,791 1,071 0,559
Caso K
Composição de topo (% massa)
benzeno 85,13 85,2311 85,2213 85,2189 85,2429
tolueno 0,0021 0,0021 0,0019 0,0023 0,0004
Composição de fundo (% massa)
benzeno 1,0050 1,0034 1,0168 1,0201 0,9873
tolueno 56,0050 56,3307 56,3310 56,3304 56,3330
E
OC
0,845 0,809 0,791 1,070 0,560
Caso L
Composição de topo (% massa)
benzeno 84,726 84,9431 84,9285 84,9256 84,9589
tolueno 0,0005 0,0005 0,0006 0,0008 0,0001
Composição de fundo (% massa)
benzeno 0,4370 0,4338 0,4558 0,4601 0,4100
tolueno 57,1830 58,0893 58,0892 58,0890 58,0900
E
OC
0,846 0,808 0,792 1,052 0,558
Caso M
Composição de topo (% massa)
benzeno 81,9690 81,8290 81,8194 81,8162 81,8446
tolueno 0,0045 0,0045 0,0034 0,0041 0,0010
Composição de fundo (% massa)
benzeno 1,1870 1,1805 1,1931 1,1972 1,1600
tolueno 53,0600 52,4739 52,4755 52,4745 52,4787
E
OC
0,837 0,811 0,793 1,078 0,559
Caso B
Composição de topo (% massa)
benzeno 79,0430 79,0646 79,0810 79,0785 79,1022
tolueno 0,0030 0,0030 0,0004 0,0005 0,0001
Composição de fundo (% massa)
benzeno 1,1410 1,1453 1,1196 1,1234 1,0862
tolueno 53,0300 53,0052 53,0094 53,0093 53,0099
E
OC
0,673 0,817 0,797 1,085 0,564
A Figura 5.18 mostra, para diversas condições operacionais, os valores de eficiência
135
global da coluna calculados pelos modelos de predição de eficiência, comparados com os
valores de eficiência global da coluna industrial. A Figura 5.19 mostra a influência do fator de
inundação sobre a eficiência global da coluna.
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1,1
1,2
0,511,522,533,54
Fator superficial (Fs) (m/s).(kg/m3)^0,5
Eficiência global (Eoc
)
Ajuste de planta Garcia (1999)
Chan e Fair (1984) Garcia (1999) modificado
Figura 5.18: Comparação da eficiência global da coluna Fracionadora
de C6 com os modelos de predição
136
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1,1
1,2
0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Fator de inundação (FF)
Eficiência global (Eoc
)
Ajuste de planta Garcia (1999)
Chan e Fair (1984) Garcia (1999) modificado
Figura 5.19: Influência do fator de inundação, FF, na eficiência global
da coluna Fracionadora de C6, para os diversos modelos de predição
de eficiência
A correlação de Fair (1961) utilizada para estimar o fator de inundação da coluna
industrial é conservador, como mostrado na Figura 5.19, pois prevê uma perda na eficiência
global da coluna com fator de inundação de apenas de 0,70. Na coluna industrial se observa
que esta perda de eficiência global ocorre próximo ao fator de inundação de 1,0. Ou seja, a
correlação de Fair (1961) prevê a inundação da coluna muito antes do observado na coluna
real. O efeito do fator de inundação não foi capturado pelo modelo de Garcia (1999). Já para o
modelo de Chan e Fair (1984), o fator de inundação tem um efeito menos acentuado que na
planta sobre a eficiência global da coluna.
5.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS MODELOS
O modelo de Garcia (1999) modificado mostrou-se satisfatório para os diversos dados
de colunas reais. A correlação FJ
modificado
melhorou a estimativa da eficiência global (E
OC
) das
colunas com pratos dualflow, tanto no caso da Fracionadora de propeno como no da
137
Fracionadora de buteno-1. Para o caso da Fracionadora de C6 (pratos valvulados) houve
pequena melhora na predição da eficiência global da coluna, em relação ao modelo de Garcia
(1999) original.
Finalmente, os gráficos das Figuras 5.20, 5.21 e 5.22 mostram os dados de eficiência
global observados versus calculados compilados das três colunas, usando cada modelo.
Limites de ± 25 % são representados por serem razoáveis para o ajuste de sistemas tão
diversos, geometrias, condições de operação, procedimentos analíticos, graus de não
idealidade termodinâmica, erros de balanço de massa e outros desvios menores. Pode ser
notado que para o modelo de Garcia (1999) modificado, dos 11 casos analisados, somente 1
ponto está fora dos limites, como mostrado na Figura 5.20. Para o modelo de Garcia (1999),
sem modificação do parâmetro FJ, 3 pontos estão fora dos limites, como mostrado na Figura
5.21. E por último, para os modelos mais utilizados de Chan e Fair (1984), para pratos
valvulados, e Xu et al. (1994) para pratos dualflow, 3 pontos estão fora dos limites de ± 25 %,
como mostrado na Figura 5.22.
138
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Eficiência global calculada
por Garcia (1999) modificado
Eficiência global observada na planta
Fracionadora de propeno
Fracionadora de buteno-1
Fracionadora de C6
+ 25%
- 25%
Figura 5.20: Comparação entre a eficiência global calculada por
Garcia (1999) modificado e valores observados das colunas reais
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Eficiência global calculada
por Garcia (1999)
Eficiência global observada na planta
Fracionadora de propeno
Fracionadora de buteno-1
Fracionadora de C6
+ 25%
- 25%
Figura 5.21: Comparação entre a eficiência global calculada por
Garcia (1999) e valores observados das colunas reais
139
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1,1
0,3 0,5 0,7 0,9 1,1
Eficiência global calculada
por Xu et al. (1994) / Chan e Fair (1984)
Eficncia global observada na planta
Fracionadora de propeno
Fracionadora de buteno-1
Fracionadora de C6
+ 25%
- 25%
Figura 5.22: Comparação entre a eficiência global calculada por Chan
e Fair (1984) e Xu et al. (1994) e valores observados das colunas reais
Na Tabela 5.19 são mostrados, para as três colunas de destilação usadas neste trabalho,
para todos casos, os resultados obtidos para FJ original, usando a correlação de Prado (1986)
(Equação 4.1), e para FJ modificado neste trabalho (Equação 4.5). O parâmetro FJ original
foi usado no modelo de predição da eficiência de Garcia (1999) e FJ modificado no modelo
de Garcia (1999) modificado.
Como já comentado na Seção 5.2, no caso dos pratos dualflow, FJ modificado
representou melhor a fração de furos em jetting do que a correlação FJ original. No caso dos
pratos valvulados, é provável que FJ assuma um valor intermediário entre os preditos pelos
dois modelos, apesar de que a predição de eficiência com Garcia (1999) modificado chegou
mais perto dos valores da coluna real, como se tinha comentado na Seção 5.2.2.
140
Tabela 5.19: Comparação da eficiência global calculada pelo modelo de Garcia
(1999), utilizando FJ de Prado (1986) e FJ modificado neste trabalho
Caso
FJ
Eficiência global da coluna (E
OC
)
Prado
(1986)
Modificado
neste
trabalho
Garcia (1999) Garcia (1999)
modificado
Coluna real
ajustada
Fracionadora de propeno (dualflow)
D 0,016 0,449 0,326 0,422 0,455
C 0,016 0,448 0,327 0,422 0,463
Fracionadora de buteno-1 (dualflow)
Q 0,035 0,467 0,401 0,474 0,449
H 0,026 0,424 0,450 0,517 0,377
P 0,034 0,457 0,421 0,495 0,439
R 0,0096 0,359 0,493 0,493 0,328
Fracionadora de C6 (valvulado)
J 0,147 0,467 0,791 0,808 0,832
K 0,145 0,460 0,791 0,809 0,845
L 0,130 0,425 0,792 0,808 0,846
M 0,148 0,467 0,793 0,811 0,837
B 0,181 0,556 0,797 0,817 0,673
141
CONCLUSÕES
O algoritmo implementado no simulador Aspen Plus 12.1 em linguagem Fortran 77 se
mostrou bastante prático, pois permite a mudança das condições operacionais de cada coluna
de forma rápida, é de rápida convergência, calcula a eficiência de cada prato baseada nos
parâmetros daquele prato e gera diversos perfis.
O modelo de Garcia (1999) modificado para estimar a eficiência de ponto por zonas de
transferência de massa, utilizado neste trabalho, em conjunto com as modificações propostas
por Garcia e Fair (2002) específicas para pratos dualflow, representou satisfatoriamente o
desempenho dos pratos dualflow (sem downcomers e escoamento contracorrente). Os
desempenhos das colunas Fracionadoras de buteno-1 e de propeno foram melhores
representados pelo modelo modificado neste trabalho do que pelas modelagens antecessoras
feitas por Garcia (1999) e por Xu et al. (1994).
Este trabalho é uma das primeiras tentativas de uso das correlações propostas por
Garcia e Fair (2002) para estimativa da capacidade do prato (C
SB
), arraste de líquido e
gotejamento e determinação da altura do líquido claro de pratos dualflow, em colunas
industriais.
142
As colunas industriais trabalham quase 99 % do tempo na faixa de fator de inundação
de 0,9 a 1,0, sendo esta, portanto, a faixa de operação mais importante para predizer a
eficiência global da coluna. Em vista disto, decorre outra vantagem do modelo de Garcia
(1999) modificado para pratos dualflow, pois representou a eficiência global das colunas,
dentro dessa faixa de operação, mais próximo da realidade da planta do que usando o modelo
original de Garcia (1999).
A aplicação do modelo de Garcia (1999) modificado para a coluna Fracionadora de C6
ainda merece um certo cuidado, pois se acredita que há uma superestimativa do valor de FJ,
ao passo que o modelo de Garcia (1999) subestima esse fator. Ambos modelos foram
melhores que o proposto por Chan e Fair (1984).
A correção do parâmetro FJ, neste trabalho, parece ser coerente com a fração de
jetting esperada para as colunas com pratos dualflow testadas. A correlação original de Prado
(1986) foi desenvolvida para pratos perfurados com downcomer, assim sua extensão para
pratos dualflow é bastante ruim, com resultados de FJ muito abaixo do esperado para esse
tipo de prato, enquanto a modificação proposta neste trabalho resultou em valores de FJ mais
coerentes. Já o uso da correlação original de Prado (1986) em pratos valvulados mostrou
valores de FJ abaixo do esperado para esse tipo de prato e a modificação proposta gerou
valores de FJ acima do esperado. O resultado da eficiência global da coluna usando Garcia
(1999) modificado em FJ teve resultados mais próximos das eficiências globais da coluna
industrial de pratos valvulados.
Estimativas precisas da altura da espuma e da dinâmica dos furos para cada tipo de
prato e sistema tornariam os modelos de eficiência bem mais precisos. Esses parâmetros
143
dependem basicamente de fatores hidráulicos, facilmente obtidos com uma coluna piloto. Tal
investimento evitaria que as empresas petrolíferas, químicas e petroquímicas perdessem
capital investido e produção com projetos de baixa qualidade quanto à eficiência de prato.
A utilização do simulador Aspen Plus 12.1 facilitou a implementação dos conjuntos de
correlações e o teste de suas influências na eficiência global das colunas. Alguns detalhes
poderiam ser melhorados pela Aspen Technology Inc., como: permitir que a variável
eficiência seja um vetor, facilitar o acesso e visualização dos resultados parciais das
correlações em cada prato, calcular as difusividades de binários em uma mistura
multicomponente. Como sugestão, a Aspen Technology Inc. poderia criar blocos com os
diversos modelos de eficiência, como no algoritmo apresentado neste trabalho, visando uma
rápida escolha e utilização por usuários não profundamente familiarizados com os modelos de
eficiência. Isto proporcionará a obtenção de uma estimativa rápida, durante uma simulação de
uma coluna, com fins de avaliação de propostas de fornecedores de bandejas e projetos de
novas colunas de destilação.
Como as publicações sobre transferência de massa e hidráulica em pratos são muito
dinâmicas e como neste trabalho foram apresentados modelos específicos para pratos
valvulados com passe simples e para pratos dualflow, poderá ser explorada em trabalhos
futuros a extensão desse trabalho para pratos perfurados, pratos com duplo passe, bandejas de
última geração, como a Superfrac da Glitsch e bandejas de alta capacidade Multidowncomer
da UOP, ambas existentes em colunas da COPESUL.
Outra sugestão é fazer modelagens no Aspen Plus 12.1 da hidráulica e eficiência em
colunas recheadas, que estão sendo cada vez mais utilizadas nos novos projetos.
144
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152
APÊNDICE A – NOMENCLATURA
A
A
Área ativa do prato ou de borbulhamento (A
T
– 2.A
D
), m
2
A
D
Área do downcomer, m
2
A
H
Área perfurada do prato, m
2
A
N
Área net do prato (A
T
– A
D
), m
2
A
T
Área total da seção transversal da coluna, m
2
AJ Fração de bolhas pequenas presentes na espuma
a Área interfacial por unidade de volume, m
2
/m
3
a’ Área interfacial por unidade de volume de vapor, m
2
/m
3
a Área interfacial por unidade de volume de líquido, m
2
/m
3
b Intersecção da curva de equilíbrio para um binário
C Constante da Equação 2.33
C
SB
Fator de capacidade do prato, m/s
De Difusividade turbulenta (eddy) para a mistura líquida, m
2
/s
D
G
Coeficiente de difusão molecular de um componente na mistura de vapor ou
difusividade na fase vapor, m
2
/s
D
L
Coeficiente de difusão molecular de um componente na mistura de líquido ou
difusividade na fase líquida, m
2
/s
d
1
Diâmetro do jet, m
d
32
Diâmetro médio Sauter da bolha, m
d
B
Diâmetro de bolha, m
d
BL
Média aritmética do diâmetro das bolhas grandes nas zonas 2 e 4, m
d
BLS
Diâmetro médio Sauter das bolhas grandes na zona 3, m
d
BS
Média aritmética do diâmetro das bolhas pequenas nas zonas 2 e 4, m
d
BSS
Diâmetro médio Sauter das bolhas pequenas na zona 5, m
d
C
Diâmetro do prato ou interno da coluna, m
d
H
Diâmetro do furo, m
d
max
Diâmetro máximo da bolha, m
E
OC
Eficiência global da coluna
E
OG
Eficiência de ponto
E
MV
Eficiência de prato de Murphree na fase vapor
E
ML
Eficiência de prato de Murphree na fase líquida
a
MV
E Eficiência de Murphree aparente, leva em conta efeitos de arraste de líquido e
gotejamento, para pratos valvulados.
E
W1
Eficiência aparente, leva em conta efeitos de arraste de líquido e gotejamento, para
pratos dualflow.
FF Fator de inundação
FJ Fração dos furos ativos que estão em jetting
FLB Fração dos furos ativos que estão produzindo bolhas grandes
FLC Fração de furos que estão inativos (cobertos por líquido)
FP Parâmetro de fluxo =
5,0
.
L
G
G
L
M
M
ρ
ρ
FPL Comprimento do caminho do líquido sobre o prato, m
F
S
Fator superficial =
5,0
.
GA
u
ρ
, kg
0,5
.m
-0,5
.s
-1
FSB Fração dos furos ativos que estão produzindo bolhas pequenas
G’ Vazão molar de vapor por área de borbulhamento, kmol / (m
2
.s)
g Aceleração da gravidade = 9,81 m/s
2
153
h
1
Altura do jet, m
h
B
Altura do leito no regime spray na Equação 3.27, m
h
CL
Altura do líquido claro, m
h
CLD
Altura do líquido claro dinâmico, m
h
F
Altura da espuma, m
h
W
Altura do vertedouro dos pratos com downcomer ou altura da ondulação dos pratos
dualflow, m
K
OG
Coeficiente global de transferência de massa na fase vapor, kmol / (m
2
.s)
k
G
Coeficiente de transferência de massa na fase vapor, kmol / (m
2
.s)
k
L
Coeficiente de transferência de massa na fase líquida, kmol / (m
2
.s)
k’
G
Coeficiente de transferência de massa na fase vapor, m/s
k’
L
Coeficiente de transferência de massa na fase líquida, m/s
(L’/L) Fração de líquido arrastada em relação ao total de líquido descendo pela coluna
L’ Vazão molar de líquido por área de borbulhamento, kmol / (m
2
.s)
L
W
Comprimento da corda de pratos com downcomer ou diâmetro da coluna em pratos
dualflow, m
M
G
Vazão mássica de vapor, kg/s
M
L
Vazão mássica de líquido, kg/s
MW
G
Massa molecular da mistura de líquido, kg/kmol
MW
L
Massa molecular da mistura de vapor, kg/kmol
m Inclinação da curva de equilíbrio de um sistema binário, dy / dx
N Fluxo molar, kmol/(s.m
2
)
N
G
Número de unidades de transferência de massa na fase vapor
N
G1
Zona 1
N
G2L
Zona 2, bolhas grandes
N
G2S
Zona 2, bolhas pequenas
N
G3
Zona 3
N
G4L
Zona 4, bolhas grandes
N
G4S
Zona 4, bolhas pequenas
N
G5
Zona 5
N
G6
Zona 6
N
GFJ
Zonas 1, 2 e 6
N
GFLB
Zonas 3, 4 e 6
N
GFSB
Zonas 5 e 6
N’
L
Número de unidades de transferência de massa na fase líquida, Equação 2.2
N
L1
Zona 1
N
L2L
Zona 2, bolhas grandes
N
L2S
Zona 2, bolhas pequenas
N
L3
Zona 3
N
L4L
Zona 4, bolhas grandes
N
L4S
Zona 4, bolhas pequenas
N
L5
Zona 5
N
L6
Zona 6
N
LFJ
Zonas 1, 2 e 6
N
LFLB
Zonas 3, 4 e 6
N
LFSB
Zonas 5 e 6
N
L
Número de unidades de transferência de massa na fase líquida, Equação 2.14
N
OG
Número global de unidades de transferência de massa na fase vapor
N
T
Número de estágios teóricos
N
R
Número de pratos reais da coluna
154
p Distância entre furos (pitch triangular), m
Q
G
Vazão volumétrica de vapor, m
3
/s
Q
L
Vazão volumétrica de líquido, m
3
/s
T Espessura do prato, m
Ts Espaçamento entre pratos, m
t
G
Tempo de residência médio na fase vapor, s
t
G1
Tempo de residência do vapor no jet, s
t
G2L
Tempo de residência das bolhas grandes na dispersão da zona 2, s
t
G2S
Tempo de residência das bolhas pequenas na dispersão da zona 2, s
t
G4L
Tempo de residência das bolhas grandes na dispersão da zona 4, s
t
G4S
Tempo de residência das bolhas pequenas na dispersão da zona 4, s
t
G3
Tempo de residência das bolhas grandes na dispersão da zona 3, s
t
G5
Tempo de residência das bolhas pequenas na dispersão da zona 5, s
t
L
Tempo de residência médio na fase líquida, s
u
A
Velocidade superficial do gás baseado na área ativa (A
A
) ou de borbulhamento (A
b
),
m/s
u
AT
Velocidade superficial do gás baseado na área ativa no ponto de transição do regime
espuma para spray, m/s
u
A,0
Velocidade superficial do gás, baseado na área ativa, a 0 % de jetting, m/s
u
A,100
Velocidade superficial do gás, baseado na área ativa, a 100 % de jetting, m/s
u
BSS
Velocidade terminal de subida das bolhas d
BSS
na zona 5, m/s
u
B
Velocidade de subida de uma simples bolha, m/s
u
F
Velocidade de inundação do prato, m/s
u
H
Velocidade do vapor através dos furos, m/s
u
J
Velocidade através dos jets, m/s
u
SB
Velocidade terminal de subida das bolhas pequenas (d
BS
) nas zonas 2 e 4, m/s
u
LB
Velocidade terminal de subida das bolhas grandes (d
BL
) nas zonas 2 e 4, m/s
u
LB3
Velocidade de subida das bolhas na zona 3, m/s
u
N
Velocidade superficial baseada na A
N
, m/s
X
LK
Fração molar do pseudobinário chave leve no líquido
x
hk
Fração molar do chave pesado no líquido
x
lk
Fração molar do chave leve no líquido
x Fração molar no líquido
x
i
Fração molar no líquido na interface
x
n
Valor de x no líquido deixando um ponto no prato n
n
x Valor médio de x no líquido deixando o prato n via downcomer
x
*
Fração molar no líquido que está em equilíbrio com o vapor
Y
LK
Fração molar do pseudobinário chave leve no vapor
y
hk
Fração molar do chave pesado no vapor
y
lk
Fração molar do chave leve no vapor
y Fração molar no vapor
y
i
Fração molar no vapor na interface
y
n
Valor de y no vapor deixando um ponto no prato n
n
y Valor médio de y no vapor deixando o prato n
y
*
Fração molar no vapor que está em equilíbrio com o líquido
y
n
0
Valor de y no vapor deixando um ponto no prato n na saída do vertedouro
y
n
*
Fração molar no vapor em equilíbrio com o líquido que deixa o prato n via downcomer
155
Letras gregas
α
E
Fração volumétrica de líquido efetiva na espuma, definida na Equação 2.34
α Volatilidade relativa entre os componentes chaves
α Fração volumétrica de líquido na espuma (holdup de líquido)
ε Fração volumétrica de vapor na espuma (holdup de vapor)
θ Tempo de contato de um elemento da interface gás-líquido, s
κ Constante do modelo de Prado (1986)
λ Razão entre a inclinação da curva de equilíbrio e da linha de operação
=
L
L
G
G
MW
M
MW
M
.m
λ
µ
G
Viscosidade da fase vapor, Pa.s = kg/(m.s) = N.s/m
2
µ
L
Viscosidade da fase líquida,Pa.s = kg/(m.s) = N.s/m
2
ρ
G
Massa específica da fase vapor, kg/m
3
ρ
L
Massa específica da fase líquida, kg/m
3
ρ
G
Massa específica da fase vapor, kmol/m
3
ρ
L
Massa específica da fase líquida, kmol/m
3
ρ
AR
Massa específica do ar = 1,183 kg/m
3
σ Tensão superficial, N/m
φ Constante do modelo de Prado (1986)
ψ Definido na Equação 2.43
ψ Fator que leva em conta o arraste de líquido em pratos dualflow, Equação 3.31
ψ Fator que leva em conta o gotejamento de líquido em pratos dualflow, Equação 3.33
φ
Fração perfurada do prato (A
H
/A
A
)
Φ Fator de correção, Equação 2.140
Números adimensionais
Eo Número de Eotvos =
σ
ρ
ρ
BSGL
d)..(g
Eo
=
Fr
h
Número de Froude =
5,0
).(.
.
=
GLCL
G
Hh
hg
uFr
ρρ
ρ
Mo Número de Morton =
32
4
σρ
ρρµ
.
).(.g
Mo
L
GLL
=
Pe
G
Número de Peclet =
G
BB
G
D
ud
Pe
.
=
Re
1
Número de Reynolds do jet =
G
GJ
.u.d
Re
µ
ρ
1
1
=
Re Número de Reynolds da bolha =
L
LBB
.u.d
Re
µ
ρ
=
Re
H
Número de Reynolds do furo =
G
GHH
H
.u.d
Re
µ
ρ
=
Sc
G
Número de Schmidt na fase gás =
GG
G
G
D.
Sc
ρ
µ
=
Sh Número de Sherwood =
G
BG
D
dk
Sh
.
'
=
156
APÊNDICE B - CONDIÇÕES OPERACIONAIS E DADOS GEOMÉTRICOS DAS
COLUNAS REAIS
B1 - Fracionadora de propeno
Os parâmetros geométricos das bandejas da Fracionadora de propeno foram obtidos
das folhas de dados e dos desenhos feitos pelos projetistas e são mostrados na Tabela B-1.
Tabela B-1: Dados geométricos dos pratos da Fracionadora de propeno
Diâmetro dos furos, d
H
(mm) 9
Pitch (mm) 18,9
Área ativa do prato, A
A
(m
2
) 15,2053
Área perfurada do prato, A
H
(m
2
) 3,15447
φ
(A
H
/ A
A
)
0,2075
Altura do vertedouro = ondulação, h
W
(mm) 6,35
Espaçamento entre pratos, T
S
(mm) 400
Diâmetro do prato, d
C
(mm) 4400
Comprimento da corda, L
W
(mm) 4400
Tipo de prato ondulado (dualflow)
Espessura, T (mm) 2,50
Os casos da Tabela B-2 e B-3 representam períodos de tempo onde as condições
operacionais da coluna estavam com baixa variabilidade. Para a Fracionadora de propeno se
obtiveram somente dois períodos de coleta de dados, bastante similares. Durante todo o
período de coleta de dados, que foi de 1º de julho de 2002 a 1º de julho de 2004, esta coluna
foi pouco modificada em suas variáveis manipuladas, devido à especificação do produto
propeno ser bastante crítica para os clientes e a demanda por este produto ser bastante
elevada, não havendo chances para testes da coluna com perda de especificação. Coletaram-se
os dados nos dias 27 de maio de 2004 das 16 às 23 horas (Caso C) e no dia 17 de junho de
2004 das 20 às 21 horas (Caso D), quando as colunas estavam com baixa variabilidade há
pelo menos 24 horas. Os dados anteriores a 27 de maio de 2004 foram descartados, pois
quatro termopares da coluna estavam com indicação falsa, ou seja, descalibrados.
157
Tabela B-2: Condições operacionais, com balanço de massa ajustado da
Fracionadora de propeno
Caso C Caso D
Data 27/05/2004 17/06/2004
Horário 16:00 hs à 23:00 hs 20:00 hs à 21:00 hs
Vazões (kg/h)
Carga 23945 25000
Topo 22820 23460
Fundo 1125 1540
Refluxo 419667 419497
Relações
Refluxo / destilado 18,390 17,881
Recuperação de propeno 99,78 99,52
Temperaturas (°C)
Topo (prato 1) 29,01 5,09 (1)
Refluxo 37,46 37,10
Prato 140 30,23 1,50 (1)
Prato 185 32,82 32,51
Carga antes do 13P71 45,56 30,10
Carga após 13P71 33,10 (projeto) 33,10 (projeto)
Fundo (prato 224) 38,66 38,13
Retorno do refervedor 38,30 (1) 37,65 (1)
Pressões manométricas (kPa)
Descarga do 13C04 1853,43 1852,10
Refluxo após 13P71 1745,55 1744,23
Topo 1147,30 1143,90
Carga 1274,86 (projeto) 1274,86 (projeto)
Perda de carga total 107,87 (projeto) 107,87 (projeto)
Cargas térmicas (GJ / s)
Refervedor 2,443 2,391
(1) Estes termopares continuaram com indicação falsa, mesmo após calibração dos instrumentos
realizada no dia 27 de maio de 2004.
Na Tabela B-3, para o caso D, retiraram-se simultaneamente amostras das correntes de
carga, topo e fundo, às 20:00 horas do dia 17 de junho de 2004, e fez-se a identificação
completa de todos os componentes destas correntes, no laboratório. Para o caso C, utilizaram-
se os analisadores em linha para alguns componentes e para os demais os valores da análise
do caso D.
158
Tabela B-3: Composição das correntes com balanço de massa ajustado para a
Fracionadora de propeno
Caso C Caso D
Data 27/05/2004 17/06/2004
Horário 16:00 hs às 23:00 hs 20:00 hs às 21:00 hs
Carga (% mol)
Etano (1) 0,0018 0,0056
Eteno (1) 0,00001 0,00001
Propano (1) 4,6410 5,8100
Propeno (1) 95,2800 94,1100
Ciclopropano (3) 0,0570 0,0570
Propadieno (3) 0,0150 0,0150
Metil-acetileno (3) 0,0065 0,0065
C4’s (isobutano) (3) 0,00035 0,00035
C5’s (green-oil = hexeno+C12) (3) 0,0029 0,0029
Total 100,0046 100,0074
Topo (% mol)
Etano (1) 0,0061 0,0061
Eteno (1) (4) (4)
Propano (1) 0,4427 0,4495
Propeno (2) 99,5511 99,5444
Ciclopropano (4) (4)
Propadieno (4) (4)
Metil-acetileno (4) (4)
C4’s (isobutano) (4) (4)
C5’s (green-oil = hexeno+C12) (4) (4)
Total 100,0000 100,0000
Fundo (% mol)
Etano (4) (4)
Eteno (4) (4)
Propano (2) 93,5875 90,9727
Propeno (1) 5,0114 7,6262
Ciclopropano (3) 0,9852 0,9852
Propadieno (3) 0,2513 0,2513
Metil-acetileno (3) 0,1094 0,1094
C4’s (isobutano) (3) 0,0059 0,0059
C5’s (green-oil = hexeno+C12) (3) 0,0493 0,0493
Total 100,0000 100,0000
(1) Analisadores em linha.
(2) Calculado: 100 % - outros componentes.
(3) No dia 17/06/2004 às 20:00 horas (Caso D) foi realizada análise completa em laboratório dos componentes
que não aparecem no analisador em linha. Estes valores foram repetidos para o caso C. Para o caso D,
prevaleceu a análise de laboratório sobre os analisadores em linha, devido à confiabilidade, para os
componentes analisados por ambos.
(4) Componente não analisado.
B2 - Fracionadora de buteno-1
Os parâmetros geométricos das bandejas da Fracionadora de buteno-1 foram obtidos
159
das folhas de dados e dos desenhos feitos pelos projetistas e são mostrados na Tabela B-4.
Tabela B-4: Dados geométricos dos pratos da Fracionadora de buteno-1
Diâmetro dos furos, d
H
(mm) 6
Pitch (mm) 13
Área ativa do prato, A
A
(m
2
) 5,067
Área perfurada do prato, A
H
(m
2
) 0,9784
φ
(A
H
/ A
A
)
0,1931
Altura do vertedouro = ondulação, h
W
(mm) 6,35
Espaçamento entre pratos, T
S
(mm) 400
Diâmetro do prato, d
C
(mm) 2540
Comprimento da corda, L
W
(mm) 2540
Tipo de prato ondulado (dualflow)
Espessura, T (mm) 2,50
Ao contrário da Fracionadora de propeno, para a Fracionadora de buteno-1 se obtiveram
quatro períodos de coleta de dados, com condições operacionais muito diferentes. Os períodos
coletados com as condições operacionais e composições das correntes são mostrados nas
Tabelas B-5 e B-6. As diferentes condições operacionais obtidas tornaram o estudo desta
coluna bastante enriquecedor. Inclusive se conseguiu a realização de teste na coluna nas
condições de projeto, com a perda de especificação do produto de topo buteno-1, mostrado no
Caso R. Os Casos P e Q representam as condições normais de operação desta coluna e o caso
H uma condição de operação no limite inferior de vazões, com o produto de topo ainda
especificado. Estão disponíveis os dados desde 1º de Abril de 2000 até 30 de junho de 2004.
160
Tabela B-5: Condições operacionais com balanço de massa ajustado da
Fracionadora de buteno-1
Caso H Caso P Caso Q Caso R
Data / Horário 05/03/2002 às
20:00 hs à
08/03/2002 às
6 hs
23/09/2003 às
00:00 hs à
25/09/2003 às
7:00 hs
17/06/2004
9:00 hs à 11:00 hs
25/06/2004
7:00 hs à 8:36 h
s
Vazões (kg/h)
Carga 13277 17385 15835 12854
Topo 3578 5512 5252 1856
Fundo 9500 11667 10383 10998
Gás combustível 198 206 201 0
Refluxo 104687 110676 117356 81986
Relações
Refluxo /
(destilado + GC)
27,72 19,36 21,52 44,17
Recuperação de
buteno-1
67,21 71,22 76,29 29,83
Temperaturas (°C)
Vaso de topo 54,98 53,50 57,68 41,89
Topo (prato 1) 59,12 60,47 62,80 61,84
Prato 40 61,14 62,73 65,08 64,39
Prato 80 63,16 64,89 67,52 65,43
Prato 89 65,67 66,90 69,55 67,58
Fundo (prato 140) 69,24 70,15 72,74 69,94
Carga 35,00 (proj.) 35,00 (proj.) 35,00 (proj.) 35,00 (proj.)
Pressões manométricas (kPa)
Vaso de topo 595,36 612,92 663,78 676,93
Topo (prato 1) 666,65 676,35 725,12 721,75
Fundo (prato 140) 699,72 735,57 785,31 764,88
Perda de carga na
coluna
33,07 59,22 60,19 43,13
Carga 875,73 (proj.) 875,73 (proj.) 875,73 (proj.) 875,73 (proj.)
Cargas térmicas (GJ / s)
Refervedor 0,646 0,685 0,700 0,519
Na Tabela B-6, para os casos Q e R, fez-se análise completa em laboratório das
correntes de carga, topo, fundo e gás combustível nos dias 17 de junho de 2004 às 10:00 horas
e 25 de junho de 2004 às 9:00 horas, respectivamente. Para os casos H e P, utilizaram-se as
análises de rotina, também completas para a maioria dos componentes, e a análise do caso Q
para a corrente de gás combustível.
161
Tabela B-6: Composição das correntes com balanço de massa ajustado da
Fracionadora de buteno-1
Caso H Caso P Caso Q Caso R
Data / Horário 05/03/2002 às
20:00 hs à
08/03/2002 às
6 hs
23/09/2003 às
00:00 hs à
25/09/2003 às
7:00 hs
17/06/2004
9:00 hs à 11:00 hs
25/06/2004
7:00 hs à 8:36 h
s
Carga (% mol)
Hidrogênio (1)
C3’s (propano) (1)
1,3-butadieno
Isobutano (2)
Isobuteno (2)
Buteno-1 (2)
n-butano (2)
Cis-2-buteno (2)
Trans-2-buteno (2)
Ciclobutano
C5’s (isopentano)
MTBE
DME
Metanol
Água
Total
0,0025
0,1343
0,0021
1,6686
0,1314
39,2900
8,7500
12,7443
37,0343
0,0843
0,0847
0,0000
0,0700
0,0015
0,0040 (= R)
100,0019
0,0890
0,0350
0,0010
2,1000
0,1540
42,7000
11,0080
10,9900
32,5900
0,1857
0,0560
0,0188
0,0753
0,0009
0,0040 (= R)
100,0077
0,0700
0,0300
0,0017
2,3500
0,1100
41,5000
11,1000
10,8700
33,5000
0,2900
0,0510
0,0080
0,0850
0,0030
0,0350
100,0037
0,0500
0,0100
0,0018
1,8500
0,1300
42,0300
11,7300
10,9200
32,8300
0,2700
0,0800
0,0080
0,0850
0,0030
0,0040
100,0018
Topo (% mol)
Hidrogênio
C3’s (propano)
1,3-butadieno
Isobutano
Isobuteno
Buteno-1
n-butano
Cis-2-buteno
Trans-2-buteno
Ciclobutano
C5’s (isopentano)
MTBE
DME
Metanol
Água
Total
0,0557 (= Q)
0,4450
0,0035
5,1250
0,3500
93,4900
0,3250
0,0000
0,0100
0,2345 (=Q)
99,9830
0,0557 (= Q)
0,0850
0,0022
5,8433
0,3800
93,2500
0,4283
0,0008
0,0000
0,2345 (=Q)
100,2799
0,0557
0,1500
0,0037
6,3500
0,2600
92,4000
0,4000
0,0000
0,0600
0,0000
0,0000
0,0000
0,2345
0,0006
0,0320
99,9465
0,2700
0,0700
0,0040
11,2600
0,3900
87,0100
0,2900
0,0000
0,3200
0,0010
0,0031
0,0000
0,6000
0,0000
0,0200
100,2381
Fundo (% mol)
Hidrogênio
C3’s (propano)
1,3-butadieno
Isobutano
Isobuteno
Buteno-1
n-butano
-
-
0,0007
0,0200
0,0250
18,5950
13,3100
-
-
0,0005
0,4183
0,0467
21,8783
15,3467
-
-
0,0000
0,1300
0,0200
17,1400
15,7600
-
-
0,0014
0,4100
0,0800
31,5400
14,8600
162
Cis-2-buteno
Trans-2-buteno
Ciclobutano
C5’s (isopentano)
MTBE
DME
Metanol
Água
Total
16,9150
50,8350
0,1200
0,1750
0,0000
-
0,0000
-
99,9957
14,8100
47,1083
0,1867
0,1556
0,0309
-
0,0006
-
99,9826
15,7400
50,8700
0,2400
0,0782
0,0141
-
0,0000
-
99,9923
12,2900
39,0700
0,2600
0,0800
-
-
98,5914
Gás combustível (% mol) (3)
Hidrogênio
C3’s (propano)
1,3-butadieno
Isobutano
Isobuteno
Buteno-1
n-butano
Cis-2-buteno
Trans-2-buteno
Ciclobutano
C5’s (isopentano)
MTBE
DME
Metanol
Água
Total
7,5900
0,7700
0,0037
14,3900
0,2700
75,1400
0,9900
0,0000
0,2900
0,0000
0,0000
0,0000
0,5363
0,0018
0,0110
99,9928
7,5900
0,7700
0,0037
14,3900
0,2700
75,1400
0,9900
0,0000
0,2900
0,0000
0,0000
0,0000
0,5363
0,0018
0,0110
99,9928
7,5900
0,7700
0,0037
14,3900
0,2700
75,1400
0,9900
0,0000
0,2900
0,0000
0,0000
0,0000
0,5363
0,0018
0,0110
99,9928
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(1) Teor de H
2
ajustado na carga para atingir a temperatura do vaso de topo da coluna e vazão de gás
combustível.
(2) O balanço de massa por componente foi ajustado somente para estes seis principais componentes. Para os
demais componentes considerou-se confiável somente o valor analisado na corrente de carga.
(3) No dia 17/06/2004 às 10 hs (Caso Q) foi realizada análise completa de laboratório da composição do gás
combustível. Estes valores foram repetidos nos outros casos.
B3 - Fracionadora de C6
Os parâmetros geométricos das bandejas da Fracionadora de C6 foram obtidos das
folhas de dados e dos desenhos feitos pelos projetistas e são mostrados na Tabela B-7.
163
Tabela B-7: Dados geométricos dos pratos da Fracionadora de C6
Diâmetro dos furos, d
H
(mm) 40
Número de furos 301
Pitch (mm) 86,2
Área ativa do prato, A
A
(m
2
) 2,2540
Área perfurada do prato, A
H
(m
2
) 0,3782
φ
(A
H
/ A
A
)
0,1678
Área total, A
T
(m
2
) 2,6880
Área do downcomer, A
D
(m
2
) 0,217
A
D
/ A
T
0,0807
Comprimento do caminho do líquido, FPL (mm) 1350
Abertura sob o downcomer (mm) 32
Altura do vertedouro, h
W
(mm) 52
Espaçamento entre pratos, T
S
(mm) 500
Diâmetro do prato, d
C
(mm) 1850
Comprimento da corda, L
W
(mm) 1264
Tipo de prato V-1 Sulzer
Espessura, T (mm) 2,50
Obtiveram-se cinco períodos de coleta de dados, com condições operacionais bem
distintas entre si. Os períodos coletados, com as condições operacionais e composições das
correntes, são mostrados nas Tabelas B-8 e B-9. Novamente, como na Fracionadora de
buteno-1, as condições operacionais obtidas são bem diferentes umas das outras, devido à
especificação do produto de topo ser mais flexível quanto ao teor de tolueno e devido a este
teor ser menos sensível às variações de vazões de carga e refluxo. O período investigado foi
de 1º de maio de 2000 a 1º de agosto de 2004. O caso B representa o período de tempo onde a
coluna operou com carga máxima e o caso L, com carga mínima. No caso J, fez-se a análise
completa em laboratório das correntes de carga, topo e fundo, no mesmo horário. Os casos K
e M são condições normais de operação da coluna, onde as vazões estavam com baixa
variabilidade.
164
Tabela B-8: Condições operacionais da Fracionadora de C6 com balanço de massa
ajustado
Caso B Caso J Caso K Caso L Caso M
Data / Horário 04/02/2001
às 00:00 hs
à
09/02/2001
às 00:00 hs
09/07/2004
10:12 hs à
12:36 hs
18/02/2004
às 06:00 hs
à
19/02/2004
às 16:00 hs
27/01/2004
às 00:00 hs
à
30/01/2004 à
s
00:00 hs
12/10/2003
às 11:00 hs
à
15/10/2003 às
00:00 hs
Vazões (kg/h)
Carga
Topo (1)
Fundo
Refluxo
28813
17624
11191
19030
24702
14262
10460
15188
25001
14425
10577
14849
20954
12595
8361
14068
26500
15044
11457
14306
Relações
Refluxo /
destilado
1,080 1,065 1,029 1,117 0,951
Temperaturas (°C)
Vaso de topo 61,71 59,25 60,25 60,15 56,69
Topo (prato 1) 83,75 85,88 85,61 85,58 85,50
Prato 8 87,43 88,49 88,15 88,08 88,19
Prato 30 107,72 101,78 101,72 100,35 102,17
Prato 54 113,92 113,02 112,30 114,37 113,00
Fundo (prato 60) 138,61 139,04 137,10 137,04 138,58
Retorno do
refervedor
139,04 140,41 138,70 138,69 139,95
Carga 123,06 126,97 129,97 129,32 125,91
Pressões manométricas (kPa)
Topo (prato 1) 24,52 28,84 26,95 27,78 26,35
Fundo (prato 60) 69,59 61,62 60,67 58,16 59,06
Perda de carga
na coluna
45,07 32,79 33,72 30,39 32,71
Carga 294,20 294,20 294,20 294,20
Cargas térmicas (GJ / s)
Refervedor 0,244 0,208 0,202 0,185 0,200
(1) Ajustou-se a vazão de destilado em cada caso buscando a especificação do teor de benzeno no fundo da
coluna e a eficiência de Murphree global visando à especificação do tolueno no topo da coluna.
Na Tabela B-9, somente para o caso J fez-se análise completa das correntes de carga,
topo e fundo, no dia 9 de julho de 2004 às 12:00 horas. Para os demais casos, utilizaram-se as
análises de rotina de laboratório já existentes. Devido à diversidade de componentes nas
correntes desta coluna, eles foram agrupados conforme o número de carbonos e o grupo
funcional.
165
Tabela B-9: Composição das correntes da Fracionadora de C6 com balanço de
massa ajustado
Caso B Caso J (2) Caso K Caso L Caso M
Data / Horário 04/02/2001
às 00:00 hs
à
09/02/2001
às 00:00 hs
09/07/2004
10:12 hs à
12:36 hs
18/02/2004
às 06:00 hs
à
19/02/2004
às 16:00 hs
27/01/2004
às 00:00 hs
à
30/01/2004
às 00:00 hs
12/10/2003
às 11:00 hs
à
15/10/2003
às 00:00 hs
Carga (% massa)
Nitrogênio (1)
C5’s (ciclopentano)
n-hexano
Metil-ciclopentano
Benzeno
n-heptano
Metil-ciclohexano
Tolueno
C8 não aro (n-propil-
ciclopentano)
Orto-xileno
Meta-xileno
Para-xileno
Etil-benzeno
C9 não aro (4-etil-
heptano)
C9 aro (meta-etil-
tolueno)
C10’s (1,3-dimetil-4-
etilbenzeno)
C11’s + (n-
undecano)
Água
Total
0,0105
0,803
2,700
8,280
48,805
0,400
1,800
20,585
0,880
1,000
2,600
0,800
8,348
0,760
1,563
0,350
0,310
0,0033
100,0063
0,0125
0,0500
2,0000
6,0200
48,6300
0,6200
2,2700
22,7000
0,8500
1,5300
3,1000
1,0500
9,0000
0,4700
1,0100
0,3500
0,3100
0,0033
99,9833
0,012
0,078
1,540
5,851
49,600
0,408
1,523
23,830
0,900
1,431
3,070
0,900
9,233
0,793
0,676
0,100
0,050
0,0033
100,0000
0,012
0,098
1,914
5,921
51,223
0,430
1,745
23,170
0,918
1,227
2,056
0,600
8,661
1,037
0,820
0,100
0,050
0,0033
99,9940
0,013
0,218
2,703
5,959
46,960
0,613
2,104
22,685
1,004
1,557
3,007
0,600
9,069
2,100
1,045
0,200
0,150
0,0033
99,9983
Topo (% massa)
Nitrogênio
C5’s (ciclopentano)
n-hexano
Metil-ciclopentano
Benzeno
n-heptano
Metil-ciclohexano
Tolueno
C8 não aro (n-propil-
ciclopentano)
Orto-xileno
Meta-xileno
Para-xileno
Etil-benzeno
C9 não aro (4-etil-
heptano)
20,949
79,043
0,0030
0,0800
3,4300
10,6500
83,1000
0,8600
1,8500
0,0010
0,0300
14,868
85,130
0,0021
15,263
84,726
0,0005
18,028
81,969
0,0045
166
C9 aro (meta-etil-
tolueno)
C10’s (1,3-dimetil-4-
etilbenzeno)
C11’s + (n-
undecano)
Água
Total
99,9957
100,0010
99,9996
99,9894
100,0007
Fundo (% massa)
Nitrogênio
C5’s (ciclopentano)
n-hexano
Metil-ciclopentano
Benzeno
n-heptano
Metil-ciclohexano
Tolueno
C8 não aro (n-propil-
ciclopentano)
Orto-xileno
Meta-xileno
Para-xileno
Etil-benzeno
C9 não aro (4-etil-
heptano)
C9 aro (meta-etil-
tolueno)
C10’s (1,3-dimetil-4-
etilbenzene)
C11’s + (n-
undecano)
Água
Total
1,141
53,030
6,083
34,281
2,295
3,169
99,9997
0,9600
0,3000
2,7900
53,2900
2,0000
3,6400
7,2900
2,4500
21,1400
1,1100
2,4000
0,8342
0,7200
98,9242
1,005
56,005
4,250
34,635
1,720
2,385
100,0000
0,437
57,183
4,780
32,920
2,047
2,633
100,0000
1,187
53,060
4,997
34,393
2,220
4,143
100,0000
(1) Teor de N
2
ajustado na carga para atingir a temperatura do vaso de topo da coluna.
(2) No dia 09/07/2004 às 12:00 hs (Caso J) foi realizada análise completa em laboratório da composição da
carga, topo e fundo da coluna. Nos demais casos foram realizadas análises completas apenas da carga da
coluna.
167
APÊNDICE C - ESTADOS ESTACIONÁRIOS
C1 – Fracionadora de propeno
CARGA
FUNDO
TOTAL T10
FUNDO P/
A05
FUNDO P/
ESFERA REFLUXO
TOPO P/
ESFERAS
PRESSÃO
TOPO
13FC601.pv 13FC611A.pv 13FC608.p
v
13FI610.AO 13FC614.p
v
13FI617.AO 13PC622.pv
C media 1hora
27/5/04 17:00 a
28/5/04 23:00 23,9447 0,8154 0,8331 0,8153 419,6667 12,9685 11,6992
desvio 0,0051 0,0226 0,0071 0,0226 0,2194 0,2012 0,0040
variância 0,0000 0,0005 0,0001 0,0005 0,0482 0,0405 0,0000
D média 1 min
17/6/04 das
20:01 as 21:00 24,9986 1,1659 0,8233 1,1658 419,4970 2,9005 11,6646
desvio 0,3216 0,0626 0,0095 0,0627 1,3218 0,8953 0,0044
variância 0,1034 0,0039 0,0001 0,0039 1,7471 0,8015 0,0000
TOPO REFLUXO
TOPO P/
COLIGADAS
FUNDO
PROPENO
TOPO
ETANO
TOPO
PROPANO
TOPO
ETANO
TOPO
ETENO
PROPANO
TOPO
13TI643.AO 13TI631.AO 13FC616.pv 13AI606A.AO 13AI607B.A 13AI607C.A
O
13AI608A. 13AI608B
.
13AI608C.A
O
C media 1hora
27/5/04 17:00 a
28/5/04 23:00 29,0058 37,4592 10,0014 5,0114 52,6091 0,4427 53,9637 0,0912 0,4365
desvio 0,6662 0,2740 0,0125 0,1889 1,8394 0,0039 2,2282 0,0207 0,0048
variância 0,4438 0,0750 0,0002 0,0357 3,3835 0,0000 4,9648 0,0004 0,0000
D média 1 min
17/6/04 das 20:01
as 21:00 5,0867 37,1009 20,0045 7,6262 60,6610 0,4495 65,1727 0,1000 0,4417
desvio 3,3582 1,0430 0,2857 0,0675 1,7228 0,0022 0,6482 0,0000 0,0075
variância 11,2776 1,0878 0,0816 0,0046 2,9679 0,0000 0,4202 0,0000 0,0001
ETANO
CARGA
ETENO
CARGA
PROPANO
CARGA
PROPENO
CARGA
PPM PPM % %
CARGA
A05
T PRATO
140
T PRATO
185 T CARGA
T
FUNDO
O
13AR12B1.
A
13AR12B2.
A
13AR12B3.AO 13AR12B4.A
O
05FI09.PV 13TI616.AO 13TI617.A
O
13TI632.A
O
13TI635.
A
C
media 1hora
27/5/04 17:00 a
28/5/04 23:00 18,8027 47,0840 4,6410 95,3503 828,0242 30,2333 32,8213 45,5594 38,6638
desvio 22,9822 16,8406 0,0215 0,0212 0,0580 0,2699 0,2377 3,7474 0,2306
variância 528,1814 283,6042 0,0005 0,0005 0,0034 0,0728 0,0565 14,0434 0,0532
D
média 1 min
17/6/04 das 20:01
as 21:00 0,0000 40,5172 5,1345 94,8606 916,0523 1,5012 32,5144 30,1003 38,1334
desvio 0,0000 48,7954 0,0447 0,0466 1,2659 1,7999 1,6272 19,5038 0,6469
variância 0,0000 2380,9909 0,0020 0,0022 1,6026 3,2395 2,6479 380,3976 0,4184
PROPENO
PRESSÃO
DESC
VAZÃO
TOTAL
VAZÃO
TOTAL TOPO FUNDO
COLIGADA 13C04 TOPO FUNDO PROPENO PROPANO
13fc616.PV 13PI612.AO 616+617 610+05FI09 outros contam. = 1,4%mol
C
media 1hora
27/5/04 17:00 a
28/5/04 23:00 10,0014 18,8997 22,9700 1,6434 99,5573 93,5886
desvio 0,0125 0,0040 0,2058 0,0225 0,0039 0,1889
variância 0,0002 0,0000 0,0423 0,0005 0,0000 0,0357
D
média 1 min
17/6/04 das 20:01
as 21:00 20,0045 18,8862 22,9050 2,0818 99,5505 90,9738
desvio 0,2857 0,0513 0,9376 0,0627 0,0022 0,0675
variância 0,0816 0,0026 0,8790 0,0039 0,0000 0,0046
Período Caso Estatística
168
C2 – Fracionadora de buteno-1
T01 CARGA
BUTENO-1
T01 CARGA C4
LEVES
T01 CARGA C4
PESADOS
T01 CARGA
ISOBUTENO
T01 TOPO
BUTENO-1
T01 TOPO C4
LEVES
T01 TOPO
C4 PESADOS
T01 TOPO N-
BUTANO
T01 FUNDO
BUTENO-1
T01 FUNDO C4
PESADOS
T03 TOPO
BUTENO-1
T03 TOPO C4
LEVES
%
%
% %
%
% % % % % % %
04AI01A6.PV
04AI01A8.PV 04AI01A9.PV 04AI01A7.PV
04AI01B6.PV
04AI01B8.PV 04AI01B9.PV 04AI01B3.PV 04AI03A4.PV 04AI03A6.PV 04AI03B3.PV 04AI03B5.PV
RMÉDIA 12 min
25/6/2004
07:12:00 a 8:36 44,4218 2,9056 49,4774 0,0132 83,3396 16,2475 0,1500 0,1500 35,3851 64,0141 70,8500 31,4600
DESVIO PADRÃO 0,1193 0,0167 0,1078 0,0046 0,0572 0,1241 0,0000 0,0000 0,1228 0,1225 0,0000 0,0000
QMÉDIA 12 min
17/6/2004 9:12 a
11:00 43,7872 2,2644 51,0605 0,0000 93,1432 6,7662 0,5005 0,4790 14,0698 84,8611 33,3305 66,2554
DESVIO PADRÃO 0,0768 0,0090 0,0957 0,0000 0,0575 0,0311 0,0203 0,0114 0,1634 0,0838 0,0207 0,0314
Pmédia 1 hora
23/9/03 1hs a
25/09/03 7hs 46,7423 2,2062 50,4229 0,0805 92,2127 6,9107 0,6409 0,5693 18,2196 80,0902 40,6213 57,3267
DESVIO 1 hora 0,5467 0,0456 0,3267 0,0138 0,6956 0,1343 0,0219 0,0159 0,2376 0,2219 1,1065 0,9658
variância 0,2989 0,0021 0,1067 0,0002 0,4839 0,0180 0,0005 0,0003 0,0564 0,0492 1,2243 0,9327
HMÉDIA 1 hora
5/3/02 21hs a
8/3/02 6hs 36,2071 1,6358 52,7521 0,0213 94,5639 5,2259 0,4056 0,3689 15,1201 47,8780 59,1322 39,2907
DESVIO 1 hora 1,0662 0,2016 4,8313 0,0214 0,4330 0,4723 0,0491 0,0446 1,5726 18,5307 2,4631 1,6752
variância 1,1369 0,0407 23,3413 0,0005 0,1875 0,2231 0,0024 0,0020 2,4732 343,3876 6,0666 2,8064
T02 FUNDO
BUTENO-1
T02 FUNDO C4
LEVES
T02 FUNDO C4
PESADOS
T02 FUNDO
ISOBUTENO
T02 FUNDO
ISOBUTANO
C4 P/V01
CARGA
P/T01 CARGA P/T03
C4 PESADO
PRODUTO REFLUXO T01
VB P/P02
% PPM PPM PPM PPM
T/H T/H T/H T/H T/H
T/H
04AI03C2.PV 04AI03C4.PV 04AI03C5.PV 04AI03C3.PV 04AI03C7.PV 04FI01.PV
04FI02.PV 04FI05.PV 04FI13.PV 04FI04.PV
04FI03.PV
R MÉDIA 12 min
25/6/2004
07:12:00 a 8:36 98,8900 95,0000 3984,0000 0,0000 94,6000 12,7917 12,9498 1,8670 10,9981 81,9862 14,3085
DESVIO PADRÃO 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0429 0,0358 0,0469 0,0151 0,0387 0,1073
Q MÉDIA 12 min
17/6/2004 9:12 a
11:00 99,1019 3755,1320 5079,3390 3634,7513 119,7906 15,8929 15,9650 5,2231 10,3829 117,3564 19,3003
DESVIO PADRÃO 0,0040 48,8162 88,7794 40,5291 8,6872 0,1464 0,1142 0,0870 0,0082 0,1318 0,1654
Pmédia 1 hora
23/9/03 1hs a
25/09/03 7hs 98,9570 3661,9667 6618,9792 3627,5021 32,1471 17,4023 17,5004 5,4511 11,6542 110,6759 18,8838
DESVIO 1 hora 0,0356 62,4919 382,5049 62,7541 4,2828 0,0273 0,0078 0,0859 0,0223 0,1176 0,0791
variância 0,0013 3905,2355 146309,9693 3938,0806 18,3421 0,0007 0,0001 0,0074 0,0005 0,0138 0,0063
HMÉDIA 1 hora
5/3/02 21hs a
8/3/02 6hs 99,6683 3023,4236 656,3518 2684,1698 333,7245 13,2675 13,5003 3,6252 9,5001 104,6875 17,7920
DESVIO 1 hora 0,0170 144,0235 152,6239 122,8134 47,7181 0,0162 0,0060 0,0434 0,0007 0,1341 0,0938
variância 0,0003 20742,7707 23294,0553 15083,1296 2277,0202 0,0003 0,0000 0,0019 0,0000 0,0180 0,0088
PRESSAO
TOPO T01
PRESSAO
V02
PRESSAO
TOPO T01
PRESSAO
FUNDO T01
TEMPERAT
URA V02
TEMPERATUR
A TOPO T01
TEMPERATURA
PRATO 40 T01
TEMPERATURA
PRATO 80 T01
TEMPERATURA
PRATO 89 T01
TEMPERATURA
FUNDO T01
GC TOPO
T01
KGF/CM2 KGF/CM2 KGF/CM2 KGF/CM2 C C C C C C
T/H
04PI04.PV 04PI05.PV 04PI100.PV 04PI101.PV 04TI07.PV 04TI06.PV 04TI05.PV 04TI04.PV 04TI03.PV 04TI02.PV 04FI20.PV
R MÉDIA 12 min
25/6/2004 07:12:00
a 8:36 7,2190 6,9027 7,3598 7,7996 41,8865 61,8418 64,3920 65,4345 67,5771 69,9399 0,1365
DESVIO PADRÃO 0,0370 0,0376 0,0365 0,0365 0,1707 0,1792 0,1827 0,1851 0,1939 0,2108 0,0016
Q MÉDIA 12 min
17/6/2004 9:12 a
11:00 7,2040 6,7687 7,3942 8,0079 57,6780 62,7982 65,0834 67,5160 69,5549 72,7448 0,2006
DESVIO PADRÃO 0,0549 0,0541 0,0532 0,0493 0,3389 0,2382 0,2191 0,2050 0,2152 0,1240 0,0031
Pmédia 1 hora
23/9/03 1hs a
25/09/03 7hs 6,7129 6,3030 6,8969 7,5008 52,9947 60,4742 62,7281 64,8904 66,9049 70,1519 0,2056
DESVIO 1 hora 0,0940 0,0959 0,0918 0,0902 0,5444 0,4547 0,4549 0,4586 0,4559 0,4471 0,0092
variância 0,0088 0,0092 0,0084 0,0081 0,2964 0,2067 0,2069 0,2103 0,2078 0,1999 0,0001
HMÉDIA 1 hora
5/3/02 21hs a 8/3/02
6hs 6,4165 6,0469 6,7979 7,1351 54,9811 59,1246 61,1440 63,1614 65,6726 69,2419 0,1984
DESVIO 1 hora 0,1655 0,1649 0,1714 0,1569 0,9834 0,8226 0,8102 0,8831 0,9046 0,9056 0,0047
variância 0,0274 0,0272 0,0294 0,0246 0,9671 0,6767 0,6564 0,7798 0,8184 0,8201 0,0000
C3 – Fracionadora de C6
CARGA TOPO FUNDO REFLUXO
VAPOR
REFERV.
CARGA P/
V01
ENTRADA
DO
REFERV. FUNDO
RETORNO
DO REFERV.
122fi02.pv 122fi10.pv 122fi04.pv 122fi06.pv 122fi05.pv 122fi01.pv 122ti12.pv 122ti13.pv 122ti14.pv
B media 1dia 5/2/01 1hs a 9/2/01 1hs 28,8128 13,3769 10,9106 19,0300 6,9833 28,4994 138,6071 139,9114 139,0384
desvio 0,2444 0,1607 0,3918 0,0505 0,0539 0,2582 0,5438 0,4197 0,5073
variância 0,0597 0,0258 0,1535 0,0026 0,0029 0,0667 0,2957 0,1761 0,2573
JMÉDIA 12 min
9/7/04 das 10:24 hs as
12:36 hs 24,7019 14,2001 10,6374 15,1877 5,9741 23,6950 138,3951 139,0372 140,4086
desvio 0,0046 0,0031 0,0352 0,0089 0,1018 0,0374 0,0630 0,1018 0,0727
variância 0,0000 0,0000 0,0012 0,0001 0,0104 0,0014 0,0040 0,0104 0,0053
Kmédia 1 hora
18/2/04 7 hs a 19/2/04
16:00 hs 25,0008 14,4002 10,6458 14,8489 5,7784 24,0556 136,4911 137,1035 138,7035
desvio 0,0032 0,0009 0,0572 0,0352 0,1634 0,0422 0,1140 0,1107 0,0941
variância 0,0000 0,0000 0,0033 0,0012 0,0267 0,0018 0,0130 0,0123 0,0089
Lmédia 1 hora
27/1/04 1hs a 30/1/04
00:00hs 20,9544 12,4510 8,5731 14,0680 5,2929 19,6780 136,3769 137,0378 138,6901
desvio 0,1390 0,0707 0,1284 0,0640 0,0718 0,1527 0,2616 0,2512 0,1982
variância 0,0193 0,0050 0,0165 0,0041 0,0052 0,0233 0,0684 0,0631 0,0393
Mmédia 1 hora
12/10/03 12hs a
15/10/03 00:00 hs 26,5002 15,1929 11,5093 14,3058 5,7211 25,7699 138,1393 138,5755 139,9514
desvio 0,0028 0,0471 0,1121 0,0528 0,2742 0,0510 0,1940 0,2078 0,1709
variância 0,0000 0,0022 0,0126 0,0028 0,0752 0,0026 0,0376 0,0432 0,0292
Período Caso Estatística
Período Caso Estatística
169
PRATO 54 PRATO 30 PRATO 8 TOPO
SAÍDA DO
AR DO
COND.
SAÍDA DO
COND.
VASO DE
TOPO
PRESSÃO
TOPO
PRESSÃO
FUNDO T carga
122ti10.pv 122ti09.pv 122ti08.pv 122ti07.pv 122ti17.pv 122ti15.pv 122ti16.pv 122pi03.pv 122pi04.pv 122TI05.pv
Bmedia 1dia
5/2/01 1hs a 9/2/01
1hs 113,9197 107,7211 87,4273 83,7473 55,4886 61,4842 61,7139 0,2500 0,7096 123,0632
desvio 1,5828 2,2854 0,1245 0,1213 0,7467 0,8910 0,8753 0,0000 0,0067 0,5318
variância 2,5051 5,2230 0,0155 0,0147 0,5576 0,7940 0,7662 0,0000 0,0000 0,2828
J MÉDIA 12 mi
n
9/7/04 das 10:24 hs
as 12:36 hs 113,0203 101,7856 88,4926 85,8833 51,6058 59,1405 59,2541 0,2940 0,6284 126,9726
desvio 0,1906 0,0407 0,0430 0,0377 0,0967 0,0940 0,0815 0,0000 0,0054 0,2686
variância 0,0363 0,0017 0,0018 0,0014 0,0094 0,0088 0,0066 0,0000 0,0000 0,0722
Kmédia 1 hora
18/2/04 7 hs a
19/2/04 16:00 hs 112,3019 101,7215 88,1464 85,6117 53,7417 60,0570 60,2522 0,2748 0,6186 129,9743
desvio 0,3030 0,0470 0,0464 0,0472 0,9966 0,8587 0,8474 0,0011 0,0108 0,8735
variância 0,0918 0,0022 0,0021 0,0022 0,9932 0,7374 0,7180 0,0000 0,0001 0,7629
Lmédia 1 hora
27/1/04 1hs a
30/1/04 00:00hs 114,3700 100,3497 88,0770 85,5813 53,3122 59,9711 60,1491 0,2832 0,5931 129,3164
desvio 0,1369 0,2976 0,3095 0,4303 0,9627 0,9387 0,9284 0,0048 0,0105 1,5036
variância 0,0187 0,0886 0,0958 0,1852 0,9268 0,8811 0,8619 0,0000 0,0001 2,2609
Mmédia 1 hora
12/10/03 12hs a
15/10/03 00:00 hs 112,9997 102,1666 88,1887 85,4961 49,2278 56,5298 56,6894 0,2687 0,6023 125,9084
desvio 0,4745 0,1194 0,0717 0,0913 0,1934 0,1698 0,1756 0,0028 0,0028 0,7549
variância 0,2251 0,0143 0,0051 0,0083 0,0374 0,0288 0,0308 0,0000 0,0000 0,5699
170
APÊNDICE D – PROGRAMA EM FORTRAN
A seguir são mostradas duas rotinas de programação em Fortran 77, uma para a coluna
de pratos valvulados com dowcomer (Fracionadora de C6) e a outra para as colunas de pratos
dualflow (Fracionadora de buteno-1 e Fracionadora de propeno). Estas rotinas foram inseridas
no simulador Aspen Plus 12.1, no bloco flowsheeting options – calculator, tendo como
entradas as propriedades geométricas dos pratos, vazões internas de líquido e vapor e as
propriedades físicas dos componentes obtidos de cada prato automaticamente e como saídas
as composições de topo e fundo da coluna, perfis de temperatura e de eficiência de prato de
Murphree. Para que a eficiência de prato de Murphree de cada prato seja calculada de forma
iterativa pela rotina Fortran 77 deve-se entrar no bloco convergence – conv options, acionar
tear calculator write variables e também selecionar a tolerância admitida, no caso 0,0001.
Segundo a Aspen Technology Inc. (2000) a tolerância em uma iteração k é definida como:
Tol
X
XX
Tol
k
kk
+1
(G.1)
Seleciona-se dentro da rotina em Fortran 77 o modelo de eficiência a ser utilizado, as
opções são Ew1 para Garcia (1999) modificado e EOGXu1 para Xu et al. (1994), para pratos
dualflow; Emva para Garcia (1999) modificado e Emva1 para Chan e Fair (1984), no caso de
pratos valvulados. Os dados geométricos dos pratos são inseridos nas primeiras linhas da
rotina em Fortran 77. As condições operacionais das colunas são inseridas normalmente no
bloco RadFrac.
171
D1 – Fracionadora de propeno
QL Block-Vec Block=13T10 Variable=L-VOLFLOW Sentence=HYDRAULIC
QG Block-Vec Block=13T10 Variable=V-VOLFLOW Sentence=HYDRAULIC
ML Block-Vec Block=13T10 Variable=L-MASSFLOW Sentence=HYDRAULIC
MG Block-Vec Block=13T10 Variable=V-MASSFLOW Sentence=HYDRAULIC
RHOL Block-Vec Block=13T10 Variable=RHOL Sentence=HYDRAULIC
RHOG Block-Vec Block=13T10 Variable=RHOV Sentence=HYDRAULIC
SIGMA Block-Vec Block=13T10 Variable=SIGMA Sentence=HYDRAULIC
MWL Block-Vec Block=13T10 Variable=AVMWL Sentence=HYDRAULIC
MWG Block-Vec Block=13T10 Variable=AVMWV Sentence=HYDRAULIC
MIL Block-Vec Block=13T10 Variable=MUL Sentence=HYDRAULIC
MIG Block-Vec Block=13T10 Variable=MUV Sentence=HYDRAULIC
X Block-Vec Block=13T10 Variable=X Sentence=COMPS
Y Block-Vec Block=13T10 Variable=Y Sentence=COMPS
C INÍCIO
NP = 224
NF = 140
T = 0.0025
DH = 0.009
D = 4.4
AH = 3.15447
DL= 1.30E-8
TS = 0.400
lW = 4.4
hW = 0.00635
DG = 4.64E-7
C ÁREA DE BORBULHAMENTO (=ATIVA)
AA = ((3.1416*D**2)/4)
C FRAçãO DE áREA PERFURADA DO PRATO
FI = AH/AA
C Numero de componentes
iC = 9
C Indice dos componentes chaves leve (iL) e pesado (iH)
iL = 4
iH = 3
C Composicao da mistura pseudo-binaria
Ylk(1)=Y(iL)/(Y(iL)+Y(iH))
Xlk(1)=X(iL)/(X(iL)+X(iH))
SUM = 0.0
SUM1 = 0.0
SUM2 = 0.0
SUM3 = 0.0
SUM4 = 0.0
SUM5 = 0.0
SUM6 = 0.0
SUM7 = 0.0
SUM8 = 0.0
SUM9 = 0.0
SUM10 = 0.0
DO I = 2 , NP
C Inclinacao da curva de equilibrio
Ylk(i)=Y(iL+(i-1)*iC)/(Y(iL+(i-1)*iC)+Y(iH+(i-1)*iC))
Xlk(i)=X(iL+(i-1)*iC)/(X(iL+(i-1)*iC)+X(iH+(i-1)*iC))
m(i) = (Ylk(i)-Ylk(i-1))/(Xlk(i)-Xlk(i-1))
C Fator de esgotamento
lamb(i) = m(i)*((MG(I)/MWG(I))/(ML(I)/MWL(I)))
C VELOCIDADE SUPERFICIAL
Ua(I) = QG(I)/AA
C Fator Fs
Fs(i)=Ua(i)*rhog(i)**0.5
C VELOCIDADE NOS FUROS
UH(I) = QG(I)/AH
172
C PARâMETRO DE FLUXO
FP(I) = (ML(I)/MG(I))*(RHOG(I)/RHOL(I))**0.5
C ALTURA DA ESPUMA
C FATOR DA EQUAçãO DA ALTURA DE LíQUIDO CLARO
N = 4.3*FI**1.5
C ALTURA DO LíQUIDO CLARO,GARCIA(2002)-(T,m; dH,mm)-EM USO
HL(I) = (0.01728*ML(I)**N*(Ua(I)*(RHOG(I)/
& RHOL(I))**0.5)**1) /(RHOL(I)*FI**1.5*
& (T/(DH*1000))**0.42)
C ALTURA DO LíQUIDO CLARO,GARCIA(2002)-(T,m; dH,m)
HL1(I) = (0.01728*ML(I)**N*(Ua(I)*(RHOG(I)/
& RHOL(I))**0.5)**1) /(RHOL(I)*FI**1.5*
& (T/DH)**0.42)
C ALTURA DO LíQUIDO CLARO,Xu(1994)-(T,m; dH,mm)
N1 = 0.3162*fi**-0.25
HLXu(I) = (0.006*(ML(I)/Aa)**N1*(Ua(I)*
& (RHOG(I)/1.183)**0.5)**1.75) /(RHOL(I)*FI**1.9*
& (T/(DH*1000))**0.42)
EXu(I)=1-0.0946*((Ua(I)**2*RHOG(I))/(9.81*HLXu(I)*RHOL(I)))
& **-0.2
C POROSIDADE
E(I)=1-0.0946*((Ua(I)**2*RHOG(I))/(9.81*HL(I)*RHOL(I)))**-0.2
C ALTURA DA ESPUMA
HF(I)=HL(I)/(1-E(I))
HFXu(i)= HLXu(I)/(1-EXu(I))
C FATOR DE INUNDAÇÃO
C FATOR DE CAPACIDADE P/ FI=0,19 - GARCIA (2002)
CSB(i)=(0.1317*FP(i)**2-0.1747*FP(i)+0.1124)*(0.6649*Ts+0.5667)
F(i)=1/(1+1.4*((RHOL(I)-RHOG(I))/RHOG(I))**0.5)
C1(i)=0.445*(1-f(i))*(sigma(i)*1000/(RHOL(I)-RHOG(I)))**0.25
& -1.4*(Ql(i)/AA)
C2(i)=0.356*(1-f(i))*(sigma(i)*1000/(RHOL(I)-RHOG(I)))**0.25
C VELOCIDADE DE INUNDAçãO - LOCKETT
UF(I) = CSB(i)*(SIGMA(I)/0.02)**0.2*
& ((RHOL(I)-RHOG(I))/RHOG(I))**0.5*(FI/0.1)**0.44
C FATOR DE INUNDAçãO
FF(I) = Ua(I)/UF(I)
C FF constante pois senão arraste muito alto
C FF(i)=0.90
C FASE LÍQUIDA
C ZONA 1
C FRAçãO DE FUROS PASSANDO VAPOR -
C GARCIA 2002 AO INVÉS DE (1-FLC) DO PRADO 1990
Xf(I)=0.4668*(FI/0.2)**0.8*(TS/0.610)**0.2*
& DEXP(-0.35*(DABS(FF(I)*100-90)/45))
C DIâMETRO DO JET
DJ(I)=1.1*DH+0.25*HL(I)
C VELOCIDADE DO JET COM "Xf" AO INVES DE (1-FLC)
UJ(I)=(UH(I)*DH**2)/(Xf(I)*DJ(I)**2)
C REYNOLDS NO FURO
REH(I)=DH*UH(I)*RHOG(I)/MIG(I)
C ALTURA DO JET - Garcia 2000
HJ(I)=1.1E-3*dH**0.2*Reh(I)**0.46
C TEMPO RESIDêNCIA ZONA 1
TG1(I)=HJ(I)/UJ(I)
C FATOR DA EQUAçãO GERAL DE UNIDADES DE TM
FTM(I) = (RHOL(I)*MG(I)*DL**0.5)/
& (3.1416**0.5*RHOG(I)*ML(I))
173
C NTUL ZONA 1
NL1(I) = (8*FTM(I)*TG1(I)**0.5)/DJ(I)
C ZONA 2
C DIAMÊTRO DAS BOLHAS
C Diâmetro de bolhas pequenas (Garcia 2000)
Dbs(i)=3.34/(Ua(i)*9.8)**0.4*(sigma(i)/rhol(i))**0.6*
& (mil(i)/mig(i))**0.1
C Diâmetro de bolhas grandes (Garcia 2000)
Dbl(i)=Dbs(i)*(0.83+41.5*(sigma(i)**0.6*
& (mil(i)/rhog(i))**0.1))
C DIÂMETRO MÉDIO SAUTER DAS BOLHAS (Garcia 2000) nova correl.
C Fator de correção
IF (sigma(i) .GT. 5E-3) then
sigCSB(i)=1
ELSE
sigCSB(i)=3*sigma(i)**0.6
endIF
IF (mil(i) .GT. 0.6E-3) then
milCSB(i)=4.13*mil(i)**1.5
ELSE
milCSB(i)=1
endIF
C Para hW = 0: 8.3*hL(i)**0.7
Fi3(i)=8.3*hL(i)**0.7*milCSB(i)*sigCSB(i)
C Cálculo de Dbls e Dbss
Dbls(i)=fi3(i)*0.605*dH**0.84*uH(i)**0.18/((QL(i)/lw)**0.07)
Dbss(i)=fi3(i)*0.660*dH**0.84*uH(i)**0.085/((QL(i)/lw)**0.08)
C VELOCIDADE TERMINAL DAS BOLHAS - Garcia 2000
C Número de Eotvos
Eo(i) = 9.8*(rhol(i)-rhog(i))*Dbs(i)**2/sigma(i)
Eo1(i) = 9.8*(rhol(i)-rhog(i))*Dbss(i)**2/sigma(i)
C Número de Morton
Mo(i) = 9.81*mil(I)**4*(rhol(i)-rhog(i))/(rhol(i)**2*
& sigma(i)**3)
C Constante H
H(i)=4/3*Eo(i)*Mo(i)**-0.149*(mil(i)/9.12E-4)**-0.14
H1(i)=4/3*Eo1(i)*Mo(i)**-0.149*(mil(i)/9.12E-4)**-0.14
IF (H(i) .GT. 59.3) then
J(i)=3.42*H(i)**0.441
ELSE
J(i)=0.94*H(i)**0.757
endIF
IF (H1(i) .GT. 59.3) then
J1(i)=3.42*H1(i)**0.441
ELSE
J1(i)=0.94*H1(i)**0.757
endIF
C Veloc. terminal das bolhas peq nas zonas 2 e 4 (Garcia 2000)
uSB(i)=mil(i)/(rhol(i)*Dbs(i))*Mo(i)**-0.149*(J(i)-0.857)
C Velocidade terminal das bolhas Dbss na zonas 5 (Garcia 2000)
ubss(i)=mil(i)/(rhol(i)*Dbss(i))*Mo(i)**-0.149*(J1(i)-0.857)
C Fração de bolhas pequenas na espuma (Garcia 2000)
C Prop. do ar e da água simulados no Aspen à 1 atm e 25°C
AJ(i) = 1 - 0.463*(sigma(i)/0.07282)**0.6*
& (mil(i)/9.12E-4*1.845E-5/mig(i))**
& 0.1*(994.7/rhol(i))**0.6*(1.183/rhog(i))**0.1
C Não foi incluída correção de AJ quando mil>0.6E-3 e sigma<50E-3
C Velocidade de subida das bolhas grandes (Prado 1990)
uLB(i) = Ua(i)/((1 - AJ(i))*E(i)) - uSB(i)*AJ(i)/(1-AJ(i))
174
C Tempo de residência -
C VERIFICAR SE hF > hJ senão fazer (hF-hJ) = hF
IF (hF(i) .GT. hJ(i)) then
tG2S(i) = (hF(i)-hJ(i))/usb(i)
tG2L(i) = (hF(i)-hJ(i))/uLB(i)
ELSE
tG2S(i) = hF(i)/usb(i)
tG2L(i) = hF(i)/uLB(i)
endIF
C NUT ZONA 2
NL2S(i) = 12*FTM(i)*tG2S(i)**0.5/Dbs(i)
NL2L(i) = 12*FTM(i)*tG2L(i)**0.5/Dbl(i)
C ZONA 3
C Tempo de residência
uLB3(i) = Ua(i)/E(i)
tG3(i) = Dbls(i)/uLB3(i)
C NUT Zona 3
NL3(i) = 12*FTM(i)*tG3(i)**0.5/Dbls(i)
C ZONA 4
C Tempo de residência
C VERIFICAR SE hF > Dbls senão fazer (hF-Dbls) = hF
IF (hF(i) .GT. Dbls(i)) then
tG4S(i) = (hF(i)-Dbls(i))/usb(i)
tG4L(i) = (hF(i)-Dbls(i))/uLB(i)
ELSE
tG4S(i) = hF(i)/usb(i)
tG4L(i) = hF(i)/uLB(i)
endIF
C NUT zona 4
NL4S(i)=12*FTM(i)*tG4S(i)**0.5/Dbs(i)
NL4L(i)=12*FTM(i)*tG4L(i)**0.5/Dbl(i)
C ZONA 5
tG5(i)=hF(i)/uLB3(i)
NL5(i)=12*FTM(i)*tG5(i)**0.5/Dbss(i)
C ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE FUROS EM REGIME JET
C FJ (Prado, 1990)
uA0(i)=0.1*rhog(i)**-0.5*rhol(i)**0.692*hW**0.132*
& dH**-0.26*fi**0.992*(QL(i)/LW)**0.27
uA100(i)=1.1*rhog(i)**-0.5*rhol(i)**0.692*hW**0.132*
& dH**-0.26*fi**0.992*(QL(i)/LW)**0.27
FJ1(i)=(uA(i)-uA0(i))/(uA100(i)-uA0(i))
C FJ (Prado, 1987)
uatP(i)=(0.04302*rhog(i)**-0.5*rhol(i)**0.692*sigma(i)**0.06*
& fi**0.25*(QL(i)/LW)**0.05*dH**-0.1)*(2.58717*hW+0.86)
uA0P(i)=10.38*hW**0.132*dH**-0.26*fi**0.992*(QL(i)/LW)**0.27
uA100P(i)=10.985549*uA0(i)
FJP(i)=(uA(i)*dH**0.27/(103.65*fi*(hw**0.5*(QL(i)/LW))**0.27))
& -0.1
C Considerando FJ=60% qdo Ua=UatP transição (Prado, 1987)-em uso
FJ(i)=Ua(i)*0.6/UatP(i)
C Maximizando FJ:
C FJ(I)=0.958
C Constantes FSB e FLB
FSB=165.65*dH**1.32*fi**1.33
FLB(i)=1-FJ(i)-FSB
C Cálculo da eficiência na fase líquida
NLFJ(i)=NL1(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NL2S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NL2L(i)))))
NLFLB(i)= NL3(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NL4S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NL4L(i)))))
EL(i)=FJ(i)*(1-DEXP(-NLFJ(i)))+FLB(i)*(1-DEXP(-NLFLB(i)))+
175
& FSB*(1-DEXP(-NL5(i)))
C FASE GÁS
C FATOR DA EQUAçãO GERAL DE UNIDADES DE TM
FTMG(I)=(ML(I)*RHOG(I))/(MG(I)*RHOL(I))
C ZONA1
C REYNOLDS NO JET
REJ(I)=UJ(I)*DJ(I)*RHOG(I)/MIG(I)
C SCHIMIDT NA FASE GÁS
SCG(I)=MIG(I)/(RHOG(I)*DG)
C COEFICIENTE DE TM NO GÁS
KG1(I)=0.046*(DG/DJ(I))*REJ(I)**0.96*SCG(I)**0.44
C COEFICIENTE DE TM NO LÍQUIDO
KL1(I)=1.13*(DL/TG1(I))**0.5
C NTU ZONA 1
NG1(I)=FTMG(I)*KG1(I)*NL1(I)/KL1(I)
C ZONA 2,3,4,5
PEG2S(I)=DBS(I)*USB(I)/DG
PEG2L(I)=DBL(I)*ULB(I)/DG
PEG3(I)=DBLS(I)*ULB3(I)/DG
PEG4S(I)=DBS(I)*USB(I)/DG
PEG4L(I)=DBL(I)*ULB(I)/DG
PEG5(I)=DBSS(I)*Ubss(I)/DG
IF (PEG2S(I) .GT. 200) THEN
SH2S(I)=17.9
ELSE
SH2S(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG2S(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG2S(I)))**2
ENDIF
IF (PEG2L(I) .GT. 200) THEN
SH2L(I)=17.9
ELSE
SH2L(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG2L(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG2L(I)))**2
ENDIF
IF (PEG3(I) .GT. 200) THEN
SH3(I)=17.9
ELSE
SH3(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG3(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG3(I)))**2
ENDIF
IF (PEG4S(I) .GT. 200) THEN
SH4S(I)=17.9
ELSE
SH4S(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG4S(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG4S(I)))**2
ENDIF
IF (PEG4L(I) .GT. 200) THEN
SH4L(I)=17.9
ELSE
SH4L(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG4L(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG4L(I)))**2
ENDIF
IF (PEG5(I) .GT. 200) THEN
SH5(I)=17.9
ELSE
SH5(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG5(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG5(I)))**2
ENDIF
C COEFICIENTE DE TM NO GÁS
KG2S(I)=SH2S(I)*DG/DBS(I)
KG2L(I)=SH2L(I)*DG/DBL(I)
KG3(I)=SH3(I)*DG/DBLS(I)
176
KG4S(I)=SH4S(I)*DG/DBS(I)
KG4L(I)=SH4L(I)*DG/DBL(I)
KG5(I)=SH5(I)*DG/DBSS(I)
C COEFICIENTE DE TM NO LÍQUIDO
KL2S(I)=1.13*(DL/TG2S(I))**0.5
KL2L(I)=1.13*(DL/TG2L(I))**0.5
KL3(I)=1.13*(DL/TG3(I))**0.5
KL4S(I)=1.13*(DL/TG4S(I))**0.5
KL4L(I)=1.13*(DL/TG4L(I))**0.5
KL5(I)=1.13*(DL/TG5(I))**0.5
C NUT ZONAS 2,3,4 E 5
NG2S(I)=FTMG(I)*KG2S(I)*NL2S(I)/KL2S(I)
NG2L(I)=FTMG(I)*KG2L(I)*NL2L(I)/KL2L(I)
NG3(I)=FTMG(I)*KG3(I)*NL3(I)/KL3(I)
NG4S(I)=FTMG(I)*KG4S(I)*NL4S(I)/KL4S(I)
NG4L(I)=FTMG(I)*KG4L(I)*NL4L(I)/KL4L(I)
NG5(I)=FTMG(I)*KG5(I)*NL5(I)/KL5(I)
C Cálculo da eficiência na fase gás
NGFJ(i)=NG1(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NG2S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NG2L(i)))))
NGFLB(i)= NG3(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NG4S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NG4L(i)))))
EG(i)=FJ(i)*(1-DEXP(-NGFJ(i)))+FLB(i)*(1-DEXP(-NGFLB(i)))+
& FSB*(1-DEXP(-NG5(i)))
C zona de spray (EG x 1,2) - (Garcia 2002)
EGs(i)=EG(i)*1.2
C Efeito do arraste de líquido pelo vapor(fi=0,182)-(Garcia 2002)
psi(i)=1.9771*FF(i)-1.4857
Ew(i) = EGs(i)/(1+EGs(i)*psi(i)/(1-psi(i)))
C Efeito da baixa vazão (weeping) (Garcia 2002)
psi1(i)=-0.9333*FF(i)+0.94
Ew1(i) = Ew(i)/(1+Ew(i)*psi1(i)/(1-psi1(i)))
C Método de Xu et al (1994)
NGXu(i)=0.27*EXu(i)*(DG*hLXu(i)/((1-EXu(i))*Ua(i)))**0.5*
& (rhol(i)**2*rhog(i))**0.2*Ua(i)**0.4/
& ((1-EXu(i))**0.5*fi**1.32*sigma(i)**0.6*mig(i)**0.1)
NLXu(i) = 7.0*EXu(i)*(DL*hLXu(i)*Aa/QL(i))**0.5*
& (rhol(i)**2*rhog(i))**0.2*Ua(i)**0.4/
& ((1-EXu(i))*fi**1.32*sigma(i)**0.6*mig(i)**0.1)
NOGXu(i)=1/((1/NGXu(i))+(lamb(i)/NLXu(i)))
EOGXu(i)=1-DEXP(-NOGXu(i))
EOGXuw(i) = EOGXu(i)/(1+EOGXu(i)*psi(i)/(1-psi(i)))
EOGXu1(i) = EOGXuw(i)/(1+EOGXuw(i)*psi1(i)/(1-psi1(i)))
C CáLCULO DA EFICIêNCIA (Garcia=Ew1(i), c/ spray=Egs(i)
C e Xu = EOGXu(i), c/ arraste EOGXu1(i))
EFI(I) = Ew1(i)
C Eficiência Global
EOG(i)=DLOG(1+Ew1(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG3(i)=DLOG(1+Ew(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG4(i)=DLOG(1+Egs(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG5(i)=DLOG(1+EOGXu1(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG6(i)=DLOG(1+EOGXuw(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG7(i)=DLOG(1+EOGXu(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
SUM1 = SUM1 + Fs(i)
Fsavg = SUM1/(NP-1)
SUM2 = SUM2 + lamb(i)
lambvg = SUM2/(NP-1)
SUM = SUM + EOG(i)
EOGC = SUM/(NP-1)
177
SUM3 = SUM3 + EOG3(i)
EOGC3 = SUM3/(NP-1)
SUM4 = SUM4 + EOG4(i)
EOGC4 = SUM4/(NP-1)
SUM5 = SUM5 + EOG5(i)
EOGC5 = SUM5/(NP-1)
SUM6 = SUM6 + EOG6(i)
EOGC6 = SUM6/(NP-1)
SUM7 = SUM7 + EOG7(i)
EOGC7 = SUM7/(NP-1)
SUM8 = SUM8 + ff(i)
ffavg = SUM8/(NP-1)
SUM9 = SUM9 + fJ(i)
fJavg = SUM9/(NP-1)
SUM10 = SUM10 + fJ1(i)
fJ1avg = SUM10/(NP-1)
END DO
C CÁLCULO DA EFICIÊNCIA GLOBAL POR SEÇÕES
SUM = 0.0
DO i = 2, NF-1
SUM = SUM + EOG(i)
END DO
EOGC1 = SUM/(NF-2)
SUM = 0.0
DO i = NF, NP
SUM = SUM + EOG(i)
END DO
EOGC2 = SUM/(NP-NF+1)
C VARIÁVEIS DE SAÍDA
D2 – Fracionadora de buteno-1
QL Block-Vec Block=04T01 Variable=L-VOLFLOW Sentence=HYDRAULIC
QG Block-Vec Block=04T01 Variable=V-VOLFLOW Sentence=HYDRAULIC
ML Block-Vec Block=04T01 Variable=L-MASSFLOW Sentence=HYDRAULIC
MG Block-Vec Block=04T01 Variable=V-MASSFLOW Sentence=HYDRAULIC
RHOL Block-Vec Block=04T01 Variable=RHOL Sentence=HYDRAULIC
RHOG Block-Vec Block=04T01 Variable=RHOV Sentence=HYDRAULIC
SIGMA Block-Vec Block=04T01 Variable=SIGMA Sentence=HYDRAULIC
MWL Block-Vec Block=04T01 Variable=AVMWL Sentence=HYDRAULIC
MWG Block-Vec Block=04T01 Variable=AVMWV Sentence=HYDRAULIC
MIL Block-Vec Block=04T01 Variable=MUL Sentence=HYDRAULIC
MIG Block-Vec Block=04T01 Variable=MUV Sentence=HYDRAULIC
X Block-Vec Block=04T01 Variable=X Sentence=COMPS
Y Block-Vec Block=04T01 Variable=Y Sentence=COMPS
C INÍCIO
NP = 139
NF = 101
T = 0.0025
DH = 0.006
D = 2.54
AH = 0.9784
DL= 9.79E-9
TS = 0.400
lW = 2.54
hW = 0.00635
DG=6.46E-7
C ÁREA DE BORBULHAMENTO (=ATIVA)
AA = ((3.1416*D**2)/ 4)
178
C FRAçãO DE áREA PERFURADA DO PRATO
FI = AH/AA
C Numero de componentes
iC = 15
C Indice dos componentes chaves leve (iL) e pesado (iH)
iL = 6
iH = 7
C Composicao da mistura pseudo-binaria
Ylk(1)=Y(iL)/(Y(iL)+Y(iH))
Xlk(1)=X(iL)/(X(iL)+X(iH))
SUM = 0.0
SUM1 = 0.0
SUM2 = 0.0
SUM3 = 0.0
SUM4 = 0.0
SUM5 = 0.0
SUM6 = 0.0
SUM7 = 0.0
SUM8 = 0.0
SUM9 = 0.0
SUM10 = 0.0
DO I = 2 , NP
C Inclinacao da curva de equilibrio
Ylk(i)=Y(iL+(i-1)*iC)/(Y(iL+(i-1)*iC)+Y(iH+(i-1)*iC))
Xlk(i)=X(iL+(i-1)*iC)/(X(iL+(i-1)*iC)+X(iH+(i-1)*iC))
m(i) = (Ylk(i)-Ylk(i-1))/(Xlk(i)-Xlk(i-1))
C Fator de esgotamento
lamb(i) = m(i)*((MG(I)/MWG(I))/(ML(I)/MWL(I)))
C VELOCIDADE SUPERFICIAL
Ua(I) = QG(I)/AA
C Fator Fs
Fs(i)=Ua(i)*rhog(i)**0.5
C VELOCIDADE NOS FUROS
UH(I) = QG(I)/AH
C PARâMETRO DE FLUXO
FP(I) = (ML(I)/MG(I))*(RHOG(I)/RHOL(I))**0.5
C ALTURA DA ESPUMA
C FATOR DA EQUAçãO DA ALTURA DE LíQUIDO CLARO
N = 4.3*FI**1.5
C ALTURA DO LíQUIDO CLARO,GARCIA(2002)-(T,m; dH,mm)-EM USO
HL(I) = (0.01728*ML(I)**N*(Ua(I)*(RHOG(I)/
& RHOL(I))**0.5)**1) /(RHOL(I)*FI**1.5*
& (T/(DH*1000))**0.42)
C ALTURA DO LíQUIDO CLARO,GARCIA(2002)-(T,m; dH,m)
HL1(I) = (0.01728*ML(I)**N*(Ua(I)*(RHOG(I)/
& RHOL(I))**0.5)**1) /(RHOL(I)*FI**1.5*
& (T/DH)**0.42)
C ALTURA DO LíQUIDO CLARO,Xu(1994)-(T,m; dH,mm)
N1 = 0.3162*fi**-0.25
HLXu(I) = (0.006*(ML(I)/Aa)**N1*(Ua(I)*
& (RHOG(I)/1.183)**0.5)**1.75) /(RHOL(I)*FI**1.9*
& (T/(DH*1000))**0.42)
EXu(I)=1-0.0946*((Ua(I)**2*RHOG(I))/(9.81*HLXu(I)*RHOL(I)))
& **-0.2
C POROSIDADE
E(I)=1-0.0946*((Ua(I)**2*RHOG(I))/(9.81*HL(I)*RHOL(I)))**-0.2
C ALTURA DA ESPUMA
HF(I)=HL(I)/(1-E(I))
HFXu(i)= HLXu(I)/(1-EXu(I))
C FATOR DE INUNDAÇÃO
179
C FATOR DE CAPACIDADE P/ FI=0,19 - GARCIA (2002)
CSB(i)=(0.1317*FP(i)**2-0.1747*FP(i)+0.1124)*(0.6649*Ts+0.5667)
F(i)=1/(1+1.4*((RHOL(I)-RHOG(I))/RHOG(I))**0.5)
C1(i)=0.445*(1-f(i))*(sigma(i)*1000/(RHOL(I)-RHOG(I)))**0.25
& -1.4*(Ql(i)/AA)
C2(i)=0.356*(1-f(i))*(sigma(i)*1000/(RHOL(I)-RHOG(I)))**0.25
C VELOCIDADE DE INUNDAçãO - LOCKETT
UF(I) = CSB(i)*(SIGMA(I)/0.02)**0.2*
& ((RHOL(I)-RHOG(I))/RHOG(I))**0.5*(FI/0.1)**0.44
C FATOR DE INUNDAçãO
FF(I) = Ua(I)/UF(I)
C FASE LÍQUIDA
C ZONA 1
C FRAçãO DE FUROS PASSANDO VAPOR -
C GARCIA 2002 AO INVÉS DE (1-FLC) DO PRADO 1990
Xf(I)=0.4668*(FI/0.2)**0.8*(TS/0.610)**0.2*
& DEXP(-0.35*(DABS(FF(I)*100-90)/45))
C DIâMETRO DO JET
DJ(I)=1.1*DH+0.25*HL(I)
C VELOCIDADE DO JET COM "Xf" AO INVES DE (1-FLC)
UJ(I)=(UH(I)*DH**2)/(Xf(I)*DJ(I)**2)
C REYNOLDS NO FURO
REH(I)=DH*UH(I)*RHOG(I)/MIG(I)
C ALTURA DO JET - Garcia 2000
HJ(I)=1.1E-3*dH**0.2*Reh(I)**0.46
C TEMPO RESIDêNCIA ZONA 1
TG1(I)=HJ(I)/UJ(I)
C FATOR DA EQUAçãO GERAL DE UNIDADES DE TM
FTM(I) = (RHOL(I)*MG(I)*DL**0.5)/
& (3.1416**0.5*RHOG(I)*ML(I))
C NTUL ZONA 1
NL1(I) = (8*FTM(I)*TG1(I)**0.5)/DJ(I)
C ZONA 2
C DIAMÊTRO DAS BOLHAS
C Diâmetro de bolhas pequenas (Garcia 2000)
Dbs(i)=3.34/(Ua(i)*9.8)**0.4*(sigma(i)/rhol(i))**0.6*
& (mil(i)/mig(i))**0.1
C Diâmetro de bolhas grandes (Garcia 2000)
Dbl(i)=Dbs(i)*(0.83+41.5*(sigma(i)**0.6*
& (mil(i)/rhog(i))**0.1))
C DIÂMETRO MÉDIO SAUTER DAS BOLHAS (Garcia 2000) nova correl.
C Fator de correção
IF (sigma(i) .GT. 5E-3) then
sigCSB(i)=1
ELSE
sigCSB(i)=3*sigma(i)**0.6
endIF
IF (mil(i) .GT. 0.6E-3) then
milCSB(i)=4.13*mil(i)**1.5
ELSE
milCSB(i)=1
endIF
C Para hW = 0: 8.3*hL(i)**0.7
Fi3(i)=8.3*hL(i)**0.7*milCSB(i)*sigCSB(i)
C Cálculo de Dbls e Dbss
Dbls(i)=fi3(i)*0.605*dH**0.84*uH(i)**0.18/((QL(i)/lw)**0.07)
Dbss(i)=fi3(i)*0.660*dH**0.84*uH(i)**0.085/((QL(i)/lw)**0.08)
C VELOCIDADE TERMINAL DAS BOLHAS - Garcia 2000
180
C Número de Eotvos
Eo(i) = 9.8*(rhol(i)-rhog(i))*Dbs(i)**2/sigma(i)
Eo1(i) = 9.8*(rhol(i)-rhog(i))*Dbss(i)**2/sigma(i)
C Número de Morton
Mo(i) = 9.81*mil(I)**4*(rhol(i)-rhog(i))/(rhol(i)**2*
& sigma(i)**3)
C Constante H
H(i)=4/3*Eo(i)*Mo(i)**-0.149*(mil(i)/9.12E-4)**-0.14
H1(i)=4/3*Eo1(i)*Mo(i)**-0.149*(mil(i)/9.12E-4)**-0.14
IF (H(i) .GT. 59.3) then
J(i)=3.42*H(i)**0.441
ELSE
J(i)=0.94*H(i)**0.757
endIF
IF (H1(i) .GT. 59.3) then
J1(i)=3.42*H1(i)**0.441
ELSE
J1(i)=0.94*H1(i)**0.757
endIF
C Veloc. terminal das bolhas peq nas zonas 2 e 4 (Garcia 2000)
uSB(i)=mil(i)/(rhol(i)*Dbs(i))*Mo(i)**-0.149*(J(i)-0.857)
C Velocidade terminal das bolhas Dbss na zonas 5 (Garcia 2000)
ubss(i)=mil(i)/(rhol(i)*Dbss(i))*Mo(i)**-0.149*(J1(i)-0.857)
C Fração de bolhas pequenas na espuma (Garcia 2000)
C Prop. do ar e da água simulados no Aspen à 1 atm e 25°C
AJ(i) = 1 - 0.463*(sigma(i)/0.07282)**0.6*
& (mil(i)/9.12E-4*1.845E-5/mig(i))**
& 0.1*(994.7/rhol(i))**0.6*(1.183/rhog(i))**0.1
C Não foi incluída correção de AJ quando mil>0.6E-3 e sigma<50E-3
C Velocidade de subida das bolhas grandes (Prado 1990)
uLB(i) = Ua(i)/((1 - AJ(i))*E(i)) - usb(i)*AJ(i)/(1-AJ(i))
C Tempo de residência -
C VERIFICAR SE hF > hJ senão fazer (hF-hJ) = hF
IF (hF(i) .GT. hJ(i)) then
tG2S(i) = (hF(i)-hJ(i))/usb(i)
tG2L(i) = (hF(i)-hJ(i))/uLB(i)
ELSE
tG2S(i) = hF(i)/usb(i)
tG2L(i) = hF(i)/uLB(i)
endIF
C NUT ZONA 2
NL2S(i) = 12*FTM(i)*tG2S(i)**0.5/Dbs(i)
NL2L(i) = 12*FTM(i)*tG2L(i)**0.5/Dbl(i)
C ZONA 3
C Tempo de residência
uLB3(i) = Ua(i)/E(i)
tG3(i) = Dbls(i)/uLB3(i)
C NUT Zona 3
NL3(i) = 12*FTM(i)*tG3(i)**0.5/Dbls(i)
C ZONA 4
C Tempo de residência
C VERIFICAR SE hF > Dbls senão fazer (hF-Dbls) = hF
IF (hF(i) .GT. Dbls(i)) then
tG4S(i) = (hF(i)-Dbls(i))/usb(i)
tG4L(i) = (hF(i)-Dbls(i))/uLB(i)
ELSE
tG4S(i) = hF(i)/usb(i)
tG4L(i) = hF(i)/uLB(i)
endIF
C NUT zona 4
NL4S(i)=12*FTM(i)*tG4S(i)**0.5/Dbs(i)
NL4L(i)=12*FTM(i)*tG4L(i)**0.5/Dbl(i)
181
C ZONA 5
tG5(i)=hF(i)/uLB3(i)
NL5(i)=12*FTM(i)*tG5(i)**0.5/Dbss(i)
C ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE FUROS EM REGIME JET
C FJ (Prado, 1990)
uA0(i)=0.1*rhog(i)**-0.5*rhol(i)**0.692*hW**0.132*
& dH**-0.26*fi**0.992*(QL(i)/LW)**0.27
uA100(i)=1.1*rhog(i)**-0.5*rhol(i)**0.692*hW**0.132*
& dH**-0.26*fi**0.992*(QL(i)/LW)**0.27
FJ1(i)=(uA(i)-uA0(i))/(uA100(i)-uA0(i))
C FJ (Prado, 1987)
uatP(i)=(0.04302*rhog(i)**-0.5*rhol(i)**0.692*sigma(i)**0.06*
& fi**0.25*(QL(i)/LW)**0.05*dH**-0.1)*(2.58717*hW+0.86)
uA0P(i)=10.38*hW**0.132*dH**-0.26*fi**0.992*(QL(i)/LW)**0.27
uA100P(i)=10.985549*uA0(i)
FJP(i)=(uA(i)*dH**0.27/(103.65*fi*(hw**0.5*(QL(i)/LW))**0.27))
& -0.1
C Considerando FJ=60% qdo Ua=UatP transição (Prado, 1987)-em uso
FJ(i)=Ua(i)*0.6/UatP(i)
C Maximizando FJ:
c FJ(I)=0.05
C Constantes FSB e FLB
FSB=165.65*dH**1.32*fi**1.33
FLB(i)=1-FJ(i)-FSB
C Cálculo da eficiência na fase líquida
NLFJ(i)=NL1(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NL2S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NL2L(i)))))
NLFLB(i)= NL3(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NL4S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NL4L(i)))))
EL(i)=FJ(i)*(1-DEXP(-NLFJ(i)))+FLB(i)*(1-DEXP(-NLFLB(i)))+
& FSB*(1-DEXP(-NL5(i)))
C FASE GÁS
C FATOR DA EQUAçãO GERAL DE UNIDADES DE TM
FTMG(I)=(ML(I)*RHOG(I))/(MG(I)*RHOL(I))
C ZONA1
C REYNOLDS NO JET
REJ(I)=UJ(I)*DJ(I)*RHOG(I)/MIG(I)
C SCHIMIDT NA FASE GÁS
SCG(I)=MIG(I)/(RHOG(I)*DG)
C COEFICIENTE DE TM NO GÁS
KG1(I)=0.046*(DG/DJ(I))*REJ(I)**0.96*SCG(I)**0.44
C COEFICIENTE DE TM NO LÍQUIDO
KL1(I)=1.13*(DL/TG1(I))**0.5
C NTU ZONA 1
NG1(I)=FTMG(I)*KG1(I)*NL1(I)/KL1(I)
C ZONA 2,3,4,5
PEG2S(I)=DBS(I)*USB(I)/DG
PEG2L(I)=DBL(I)*ULB(I)/DG
PEG3(I)=DBLS(I)*ULB3(I)/DG
PEG4S(I)=DBS(I)*USB(I)/DG
PEG4L(I)=DBL(I)*ULB(I)/DG
PEG5(I)=DBSS(I)*Ubss(I)/DG
IF (PEG2S(I) .GT. 200) THEN
SH2S(I)=17.9
ELSE
SH2S(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG2S(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG2S(I)))**2
182
ENDIF
IF (PEG2L(I) .GT. 200) THEN
SH2L(I)=17.9
ELSE
SH2L(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG2L(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG2L(I)))**2
ENDIF
IF (PEG3(I) .GT. 200) THEN
SH3(I)=17.9
ELSE
SH3(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG3(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG3(I)))**2
ENDIF
IF (PEG4S(I) .GT. 200) THEN
SH4S(I)=17.9
ELSE
SH4S(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG4S(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG4S(I)))**2
ENDIF
IF (PEG4L(I) .GT. 200) THEN
SH4L(I)=17.9
ELSE
SH4L(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG4L(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG4L(I)))**2
ENDIF
IF (PEG5(I) .GT. 200) THEN
SH5(I)=17.9
ELSE
SH5(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG5(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG5(I)))**2
ENDIF
C COEFICIENTE DE TM NO GÁS
KG2S(I)=SH2S(I)*DG/DBS(I)
KG2L(I)=SH2L(I)*DG/DBL(I)
KG3(I)=SH3(I)*DG/DBLS(I)
KG4S(I)=SH4S(I)*DG/DBS(I)
KG4L(I)=SH4L(I)*DG/DBL(I)
KG5(I)=SH5(I)*DG/DBSS(I)
C COEFICIENTE DE TM NO LÍQUIDO
KL2S(I)=1.13*(DL/TG2S(I))**0.5
KL2L(I)=1.13*(DL/TG2L(I))**0.5
KL3(I)=1.13*(DL/TG3(I))**0.5
KL4S(I)=1.13*(DL/TG4S(I))**0.5
KL4L(I)=1.13*(DL/TG4L(I))**0.5
KL5(I)=1.13*(DL/TG5(I))**0.5
C NUT ZONAS 2,3,4 E 5
NG2S(I)=FTMG(I)*KG2S(I)*NL2S(I)/KL2S(I)
NG2L(I)=FTMG(I)*KG2L(I)*NL2L(I)/KL2L(I)
NG3(I)=FTMG(I)*KG3(I)*NL3(I)/KL3(I)
NG4S(I)=FTMG(I)*KG4S(I)*NL4S(I)/KL4S(I)
NG4L(I)=FTMG(I)*KG4L(I)*NL4L(I)/KL4L(I)
NG5(I)=FTMG(I)*KG5(I)*NL5(I)/KL5(I)
C Cálculo da eficiência na fase gás
NGFJ(i)=NG1(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NG2S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NG2L(i)))))
NGFLB(i)= NG3(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NG4S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NG4L(i)))))
EG(i)=FJ(i)*(1-DEXP(-NGFJ(i)))+FLB(i)*(1-DEXP(-NGFLB(i)))+
& FSB*(1-DEXP(-NG5(i)))
C zona de spray (EG x 1,2) - (Garcia 2002)
EGs(i)=EG(i)*1.2
C Efeito do arraste de líquido pelo vapor(fi=0,182)-(Garcia 2002)
psi(i)=1.9771*FF(i)-1.4857
IF (psi(i) .LT. 0) then
183
psi(i)=0
endIF
Ew(i) = EGs(i)/(1+EGs(i)*psi(i)/(1-psi(i)))
C Efeito da baixa vazão (weeping) (Garcia 2002)
psi1(i)=-0.9333*FF(i)+0.94
Ew1(i) = Ew(i)/(1+Ew(i)*psi1(i)/(1-psi1(i)))
C Método de Xu et al (1994)
NGXu(i)=0.27*EXu(i)*(DG*hLXu(i)/((1-EXu(i))*Ua(i)))**0.5*
& (rhol(i)**2*rhog(i))**0.2*Ua(i)**0.4/
& ((1-EXu(i))**0.5*fi**1.32*sigma(i)**0.6*mig(i)**0.1)
NLXu(i) = 7.0*EXu(i)*(DL*hLXu(i)*Aa/QL(i))**0.5*
& (rhol(i)**2*rhog(i))**0.2*Ua(i)**0.4/
& ((1-EXu(i))*fi**1.32*sigma(i)**0.6*mig(i)**0.1)
NOGXu(i)=1/((1/NGXu(i))+(lamb(i)/NLXu(i)))
EOGXu(i)=1-DEXP(-NOGXu(i))
EOGXuw(i) = EOGXu(i)/(1+EOGXu(i)*psi(i)/(1-psi(i)))
EOGXu1(i) = EOGXuw(i)/(1+EOGXuw(i)*psi1(i)/(1-psi1(i)))
C CáLCULO DA EFICIêNCIA (Garcia=Ew1(i), c/ spray=Egs(i)
C e Xu = EOGXu(i), c/ arraste EOGXu1(i))
EFI(I) = Ew1(I)
C Eficiência Global
EOG(i)=DLOG(1+Ew1(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG3(i)=DLOG(1+Ew(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG4(i)=DLOG(1+Egs(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG5(i)=DLOG(1+EOGXu1(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG6(i)=DLOG(1+EOGXuw(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG7(i)=DLOG(1+EOGXu(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
SUM1 = SUM1 + Fs(i)
Fsavg = SUM1/(NP-1)
SUM2 = SUM2 + lamb(i)
lambvg = SUM2/(NP-1)
SUM = SUM + EOG(i)
EOGC = SUM/(NP-1)
SUM3 = SUM3 + EOG3(i)
EOGC3 = SUM3/(NP-1)
SUM4 = SUM4 + EOG4(i)
EOGC4 = SUM4/(NP-1)
SUM5 = SUM5 + EOG5(i)
EOGC5 = SUM5/(NP-1)
SUM6 = SUM6 + EOG6(i)
EOGC6 = SUM6/(NP-1)
SUM7 = SUM7 + EOG7(i)
EOGC7 = SUM7/(NP-1)
SUM8 = SUM8 + FF(i)
FFAVG = SUM8/(NP-1)
SUM9 = SUM9 + FJ(i)
FJAVG = SUM9/(NP-1)
SUM10 = SUM10 + FJ1(i)
FJ1AVG = SUM10/(NP-1)
END DO
C CÁLCULO DA EFICIÊNCIA GLOBAL POR SEÇÕES
SUM = 0.0
DO i = 2, NF-1
SUM = SUM + EOG(i)
END DO
184
EOGC1 = SUM/(NF-2)
SUM = 0.0
DO i = NF, NP
SUM = SUM + EOG(i)
END DO
EOGC2 = SUM/(NP-NF+1)
C VARIÁVEIS DE SAÍDA
D3 – Fracionadora de C6
QL Block-Vec Block=122T01 Variable=L-VOLFLOW Sentence=HYDRAULIC
QG Block-Vec Block=122T01 Variable=V-VOLFLOW Sentence=HYDRAULIC
ML Block-Vec Block=122T01 Variable=L-MASSFLOW Sentence=HYDRAULIC
MG Block-Vec Block=122T01 Variable=V-MASSFLOW Sentence=HYDRAULIC
RHOL Block-Vec Block=122T01 Variable=RHOL Sentence=HYDRAULIC
RHOG Block-Vec Block=122T01 Variable=RHOV Sentence=HYDRAULIC
SIGMA Block-Vec Block=122T01 Variable=SIGMA Sentence=HYDRAULIC
MWL Block-Vec Block=122T01 Variable=AVMWL Sentence=HYDRAULIC
MWG Block-Vec Block=122T01 Variable=AVMWV Sentence=HYDRAULIC
MIL Block-Vec Block=122T01 Variable=MUL Sentence=HYDRAULIC
MIG Block-Vec Block=122T01 Variable=MUV Sentence=HYDRAULIC
X Block-Vec Block=122T01 Variable=X Sentence=COMPS
Y Block-Vec Block=122T01 Variable=Y Sentence=COMPS
C INÍCIO
NP = 61
NF = 31
T = 0.0025
DH = 0.040
D = 1.85
AH = 0.37824
DL = 6.55E-9
TS = 0.500
lW = 1.264
hW = 0.052
DG = 3.20E-6
ADFR = 0.0807
Z = 1.35
C ÁREA TOTAL
AT = ((3.1416*D**2)/ 4)
C ÁREA DE BORBULHAMENTO (=ATIVA)
AA = AT - 2*(ADFR*AT)
C ÁREA LÍQUIDA (NET)
AN = AT - ADFR*AT
C LARGURA DO DOWNCOMER
LDC = (D - Z)/2
C FRAçãO DE áREA PERFURADA DO PRATO
FI = AH/AA
C Numero de componentes
iC = 19
C Indice dos componentes chaves leve (iL) e pesado (iH)
iL = 5
iH = 8
C Composicao da mistura pseudo-binaria
Ylk(1)=Y(iL)/(Y(iL)+Y(iH))
Xlk(1)=X(iL)/(X(iL)+X(iH))
SUM = 0.0
SUM1 = 0.0
SUM2 = 0.0
SUM3 = 0.0
SUM4 = 0.0
SUM5 = 0.0
185
SUM6 = 0.0
SUM7 = 0.0
sum8 = 0.0
sum9 = 0.0
DO I = 2 , NP
C Inclinacao da curva de equilibrio
Ylk(i)=Y(iL+(i-1)*iC)/(Y(iL+(i-1)*iC)+Y(iH+(i-1)*iC))
Xlk(i)=X(iL+(i-1)*iC)/(X(iL+(i-1)*iC)+X(iH+(i-1)*iC))
m(i) = (Ylk(i)-Ylk(i-1))/(Xlk(i)-Xlk(i-1))
m(35)=m(34)
m(36)=m(34)
m(37)=m(34)
m(38)=m(34)
m(39)=m(34)
m(40)=m(34)
C Fator de esgotamento
lamb(i) = m(i)*((MG(I)/MWG(I))/(ML(I)/MWL(I)))
C VELOC SUP BASEADO NA ÁREA NET
US(I) = QG(I)/AN
C VELOC. SUP. BASEADA NA ÁREA ATIVA.
UA(I)=QG(I)/AA
C FATOR FS
Fs(i)=Ua(i)*rhog(i)**0.5
C VELOCIDADE NOS FUROS
UH(I) = QG(I)/AH
C PARâMETRO DE FLUXO
FP(I) = (ML(I)/MG(I))*(RHOG(I)/RHOL(I))**0.5
C ALTURA DA ESPUMA
C FATOR PARA CALCULO DA ALTURA DO LIQUIDO CLARO
RHOM(I)=(RHOG(I)/(RHOL(I)-RHOG(I)))
ALPH(I)=DEXP(-12.55*(UA(I)*RHOM(I)**0.5)**0.91)
C FATOR PARA CALCULO DA ALTURA DO LIQUIDO CLARO
C=0.50+0.438*DEXP(-137.8*HW)
C ALTURA DO LIQUIDO CLARO, BENNETT ET AL (1983) EM USO CHAN
HL1(I)=ALPH(I)*(HW+C*(QL(I)/(LW*ALPH(I)))**0.67)
C ALTURA DO LÍQUIDO CLARO, DHULESIA (1984) EM USO GARCIA
HL(I)=0.42*(QL(I)/(LW*UA(I))*(RHOL(I)/RHOG(I))**0.5)**0.33*
& HW**0.67
C ALTURA DO LÍQ. CLARO, BRAMBILLA ET AL. (1969)
HL2(i)=0.74*hW-0.0145*Fs(i)+1.66*QL(i)/Lw+0.003
C ALTURA DO LÍQ. CLARO DINÂMICO, LOCKETT EQ 3.7
HLD(I)=HL(I)-UA(I)*RHOG(I)*(UH(I)-UA(I))/(RHOL(I)*9.81)
C ALTURA DA ESPUMA, TODD & VAN WINKLE (1972)
HF(I)=0.076+32.6*FS(I)**2/(RHOL(I)-RHOG(I))+0.82*HLD(I)
C PROROSIDADE
E(I)=1-HL(I)/HF(I)
C FATOR DE INUNDAÇÃO
C FATOR DE CAPACIDADE, TREYBAL (1968)
CSB(I)=(0.0744*TS+0.0117)*(DLOG10(FP(I)**-1))+0.0304*TS+0.0153
F(i)=1/(1+1.4*((RHOL(I)-RHOG(I))/RHOG(I))**0.5)
C1(i)=0.445*(1-f(i))*(sigma(i)*1000/(RHOL(I)-RHOG(I)))**0.25
& -1.4*(Ql(i)/AA)
C2(i)=0.356*(1-f(i))*(sigma(i)*1000/(RHOL(I)-RHOG(I)))**0.25
C VELOCIDADE DE INUNDAçãO - LOCKETT
UF(I) = CSB(i)*(SIGMA(I)/0.02)**0.2*
& ((RHOL(I)-RHOG(I))/RHOG(I))**0.5*(FI/0.1)**0.44
186
C FATOR DE INUNDAçãO
FF(I) = US(I)/UF(I)
C FASE LÍQUIDA
C ZONA 1
C FRAÇÃO DE FUROS PASSANDO VAPOR, PRADO 1990
C Xf(I)=1-1836.97*UH(I)**-1.602*(QL(I)/LW)**0.524*HW**0.292
C Figura 5-6 (Prado,1987)
C Xf(i)=0.90
C Segundo Garcia 1999, pg 183, FLC=0, Xf=1,0
Xf(i)=1.0
C DIâMETRO DO JET
DJ(I)=1.1*DH+0.25*HL(I)
C VELOCIDADE DO JET COM "Xf" AO INVES DE (1-FLC)
UJ(I)=(UH(I)*DH**2)/(Xf(I)*DJ(I)**2)
C REYNOLDS NO FURO
REH(I)=DH*UH(I)*RHOG(I)/MIG(I)
C ALTURA DO JET - Garcia 2000
HJ(I)=1.1E-3*dH**0.2*Reh(I)**0.46
C TEMPO RESIDêNCIA ZONA 1
TG1(I)=HJ(I)/UJ(I)
C FATOR DA EQUAçãO GERAL DE UNIDADES DE TM
FTM(I) = (RHOL(I)*MG(I)*DL**0.5)/
& (3.1416**0.5*RHOG(I)*ML(I))
C NTUL ZONA 1
NL1(I) = (8*FTM(I)*TG1(I)**0.5)/DJ(I)
C ZONA 2
C DIAMÊTRO DAS BOLHAS
C Diâmetro de bolhas pequenas (Garcia 2000)
Dbs(i)=3.34/(UA(i)*9.8)**0.4*(sigma(i)/rhol(i))**0.6*
& (mil(i)/mig(i))**0.1
C Diâmetro de bolhas grandes (Garcia 2000) ao invés de
Dbl(i)=Dbs(i)*(0.83+41.5*(sigma(i)**0.6*
& (mil(i)/rhog(i))**0.1))
C DIÂMETRO MÉDIO SAUTER DAS BOLHAS (Garcia 2000) nova correl.
C Fator de correção
IF (sigma(i) .GT. 5E-3) then
sigCSB(i)=1
ELSE
sigCSB(i)=3*sigma(i)**0.6
endIF
IF (mil(i) .GT. 0.6E-3) then
milCSB(i)=4.13*mil(i)**1.5
ELSE
milCSB(i)=1
endIF
C Como hW > 0,0254 então hWCSB=1.0
Fi3(i)= 1.0 * milCSB(i) * sigCSB(i)
C Cálculo de Dbls e Dbss
Dbls(i)=fi3(i)*0.605*dH**0.84*uH(i)**0.18/((QL(i)/LW)**0.07)
Dbss(i)=fi3(i)*0.660*dH**0.84*uH(i)**0.085/((QL(i)/LW)**0.08)
C VELOCIDADE TERMINAL DAS BOLHAS - Garcia 2000
C Número de Eotvos
Eo(i) = 9.8*(rhol(i)-rhog(i))*Dbs(i)**2/sigma(i)
Eo1(i) = 9.8*(rhol(i)-rhog(i))*Dbss(i)**2/sigma(i)
C Número de Morton
Mo(i) = 9.81*mil(I)**4*(rhol(i)-rhog(i))/(rhol(i)**2*
& sigma(i)**3)
C Constante H
H(i)=4/3*Eo(i)*Mo(i)**-0.149*(mil(i)/9.12E-4)**-0.14
H1(i)=4/3*Eo1(i)*Mo(i)**-0.149*(mil(i)/9.12E-4)**-0.14
187
IF (H(i) .GT. 59.3) then
J(i)=3.42*H(i)**0.441
ELSE
J(i)=0.94*H(i)**0.757
endIF
IF (H1(i) .GT. 59.3) then
J1(i)=3.42*H1(i)**0.441
ELSE
J1(i)=0.94*H1(i)**0.757
endIF
C Veloc. terminal das bolhas peq nas zonas 2 e 4 (Garcia 2000)
uSB(i)=mil(i)/(rhol(i)*Dbs(i))*Mo(i)**-0.149*(J(i)-0.857)
C Velocidade terminal das bolhas Dbss na zonas 5 (Garcia 2000)
ubss(i)=mil(i)/(rhol(i)*Dbss(i))*Mo(i)**-0.149*(J1(i)-0.857)
C Fração de bolhas pequenas na espuma (Garcia 2000)
C Prop. do ar e da água simulados no Aspen à 1 atm e 25°C
AJ(i) = 1 - 0.463*(sigma(i)/0.07282)**0.6*
& (mil(i)/9.12E-4*1.845E-5/mig(i))**
& 0.1*(994.7/rhol(i))**0.6*(1.183/rhog(i))**0.1
C Não foi incluída correção de AJ quando mil>0.6E-3 e sigma<50E-3
C Velocidade de subida das bolhas grandes (Prado 1990)
uLB(i) = uS(i)/((1 - AJ(i))*E(i)) - uSB(i)*AJ(i)/(1-AJ(i))
C Tempo de residência -
C VERIFICAR SE hF > hJ senão fazer (hF-hJ) = hF
IF (hF(i) .GT. hJ(i)) then
tG2S(i) = (hF(i)-hJ(i))/uSB(i)
tG2L(i) = (hF(i)-hJ(i))/uLB(i)
ELSE
tG2S(i) = hF(i)/uSB(i)
tG2L(i) = hF(i)/uLB(i)
endIF
C NUT ZONA 2
NL2S(i) = 12*FTM(i)*tG2S(i)**0.5/Dbs(i)
NL2L(i) = 12*FTM(i)*tG2L(i)**0.5/Dbl(i)
C ZONA 3
C Tempo de residência
uLB3(i) = uS(i)/E(i)
tG3(i) = Dbls(i)/uLB3(i)
C NUT Zona 3
NL3(i) = 12*FTM(i)*tG3(i)**0.5/Dbls(i)
C ZONA 4
C Tempo de residência
C VERIFICAR SE hF > Dbls senão fazer (hF-Dbls) = hF
IF (hF(i) .GT. Dbls(i)) then
tG4S(i) = (hF(i)-Dbls(i))/uSB(i)
tG4L(i) = (hF(i)-Dbls(i))/uLB(i)
ELSE
tG4S(i) = hF(i)/uSB(i)
tG4L(i) = hF(i)/uLB(i)
endIF
C NUT zona 4
NL4S(i)=12*FTM(i)*tG4S(i)**0.5/Dbs(i)
NL4L(i)=12*FTM(i)*tG4L(i)**0.5/Dbl(i)
C ZONA 5
tG5(i)=hF(i)/uLB3(i)
NL5(i)=12*FTM(i)*tG5(i)**0.5/Dbss(i)
C ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE FUROS EM REGIME JET
C FJ (Prado, 1990)
uA0(i)=0.1*rhog(i)**-0.5*rhol(i)**0.692*hW**0.132*
188
& dH**-0.26*fi**0.992*(QL(i)/LW)**0.27
uA100(i)=1.1*rhog(i)**-0.5*rhol(i)**0.692*hW**0.132*
& dH**-0.26*fi**0.992*(QL(i)/LW)**0.27
FJ1(i)=(uA(i)-uA0(i))/(uA100(i)-uA0(i))
C FJ (Prado, 1987)
uatP(i)=(0.04302*rhog(i)**-0.5*rhol(i)**0.692*sigma(i)**0.06*
& fi**0.25*(QL(i)/LW)**0.05*dH**-0.1)*(2.58717*hW+0.86)
uA0P(i)=10.38*hW**0.132*dH**-0.26*fi**0.992*(QL(i)/LW)**0.27
uA100P(i)=10.985549*uA0(i)
FJP(i)=(uA(i)*dH**0.27/(103.65*fi*(hw**0.5*(QL(i)/LW))**0.27))
& -0.1
C Considerando FJ=60% qdo Ua=UatP transição (Prado, 1987)-em uso
FJ(i)=Ua(i)*0.6/UatP(i)
C Maximizando FJ:
C FJ(I)=0.77
C Constantes FSB e FLB
FSB=165.65*dH**1.32*fi**1.33
FLB(i)=1-FJ(i)-FSB
C Cálculo da eficiência na fase líquida
NLFJ(i)=NL1(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NL2S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NL2L(i)))))
NLFLB(i)= NL3(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NL4S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NL4L(i)))))
EL(i)=FJ(i)*(1-DEXP(-NLFJ(i)))+FLB(i)*(1-DEXP(-NLFLB(i)))+
& FSB*(1-DEXP(-NL5(i)))
C FASE GÁS
C FATOR DA EQUAçãO GERAL DE UNIDADES DE TM
FTMG(I)=(ML(I)*RHOG(I))/(MG(I)*RHOL(I))
C ZONA1
C REYNOLDS NO JET
REJ(I)=UJ(I)*DJ(I)*RHOG(I)/MIG(I)
C SCHIMIDT NA FASE GÁS
SCG(I)=MIG(I)/(RHOG(I)*DG)
C COEFICIENTE DE TM NO GÁS
KG1(I)=0.046*(DG/DJ(I))*REJ(I)**0.96*SCG(I)**0.44
C COEFICIENTE DE TM NO LÍQUIDO
KL1(I)=1.13*(DL/TG1(I))**0.5
C NTU ZONA 1
NG1(I)=FTMG(I)*KG1(I)*NL1(I)/KL1(I)
C ZONA 2,3,4,5
PEG2S(I)=DBS(I)*USB(I)/DG
PEG2L(I)=DBL(I)*ULB(I)/DG
PEG3(I)=DBLS(I)*ULB3(I)/DG
PEG4S(I)=DBS(I)*USB(I)/DG
PEG4L(I)=DBL(I)*ULB(I)/DG
PEG5(I)=DBSS(I)*Ubss(I)/DG
IF (PEG2S(I) .GT. 200) THEN
SH2S(I)=17.9
ELSE
SH2S(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG2S(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG2S(I)))**2
ENDIF
IF (PEG2L(I) .GT. 200) THEN
SH2L(I)=17.9
ELSE
SH2L(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG2L(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG2L(I)))**2
ENDIF
189
IF (PEG3(I) .GT. 200) THEN
SH3(I)=17.9
ELSE
SH3(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG3(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG3(I)))**2
ENDIF
IF (PEG4S(I) .GT. 200) THEN
SH4S(I)=17.9
ELSE
SH4S(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG4S(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG4S(I)))**2
ENDIF
IF (PEG4L(I) .GT. 200) THEN
SH4L(I)=17.9
ELSE
SH4L(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG4L(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG4L(I)))**2
ENDIF
IF (PEG5(I) .GT. 200) THEN
SH5(I)=17.9
ELSE
SH5(I)=-11.878+25.879*DLOG10(PEG5(I))-
& 5.640*(DLOG10(PEG5(I)))**2
ENDIF
C COEFICIENTE DE TM NO GÁS
KG2S(I)=SH2S(I)*DG/DBS(I)
KG2L(I)=SH2L(I)*DG/DBL(I)
KG3(I)=SH3(I)*DG/DBLS(I)
KG4S(I)=SH4S(I)*DG/DBS(I)
KG4L(I)=SH4L(I)*DG/DBL(I)
KG5(I)=SH5(I)*DG/DBSS(I)
C COEFICIENTE DE TM NO LÍQUIDO
KL2S(I)=1.13*(DL/TG2S(I))**0.5
KL2L(I)=1.13*(DL/TG2L(I))**0.5
KL3(I)=1.13*(DL/TG3(I))**0.5
KL4S(I)=1.13*(DL/TG4S(I))**0.5
KL4L(I)=1.13*(DL/TG4L(I))**0.5
KL5(I)=1.13*(DL/TG5(I))**0.5
C NUT ZONAS 2,3,4 E 5
NG2S(I)=FTMG(I)*KG2S(I)*NL2S(I)/KL2S(I)
NG2L(I)=FTMG(I)*KG2L(I)*NL2L(I)/KL2L(I)
NG3(I)=FTMG(I)*KG3(I)*NL3(I)/KL3(I)
NG4S(I)=FTMG(I)*KG4S(I)*NL4S(I)/KL4S(I)
NG4L(I)=FTMG(I)*KG4L(I)*NL4L(I)/KL4L(I)
NG5(I)=FTMG(I)*KG5(I)*NL5(I)/KL5(I)
C Cálculo da eficiência na fase gás
NGFJ(i)=NG1(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NG2S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NG2L(i)))))
NGFLB(i)= NG3(i)-DLOG(1-(AJ(i)*(1-DEXP(-NG4S(i)))+
& (1-AJ(i))*(1-DEXP(-NG4L(i)))))
EG(i)=FJ(i)*(1-DEXP(-NGFJ(i)))+FLB(i)*(1-DEXP(-NGFLB(i)))+
& FSB*(1-DEXP(-NG5(i)))
C MÉTODO DE CHAN E FAIR (1984)
C TEMPO DE RESIDENCIA DO VAPOR
TG(I)=((1-ALPH(I))*HL1(I))/(ALPH(I)*UA(I))
C NUMERO DE UNIDADES DE TRANSFERENCIA DA FASE VAPOR
NG(I)=(10300-8670*FF(I))*FF(I)*SQRT(DG/HL1(I))*TG(I)
C TEMPO DE RESIDENCIA DO LIQUIDO
TL(I)=HL1(I)*Z*LW/QL(I)
C NUMERO DE UNIDADES DE TRANSFERENCIA DA FASE LIQUIDA
NL(I)=19700*DL**0.5*(0.4*FS(I)+0.17)*TL(I)
C NUMERO DE UNIDADES DE TRANSFERENCIA GLOBAL
190
NOG(I)=1/((LAMB(I)/NL(I))+(1/NG(I)))
C EFICIENCIA DE PONTO
EG1(I)=1-EXP(-NOG(I))
C MODELO DE MISTURA(EG PARA EMV)
C DIFUSIVIDADE TURBULENTA, MOLNAR (1974)
DE(I)=(0.0005+0.01285*UA(I)+6.32*QL(I)/LW+0.312*HW)**2
C NÚMERO DE PECLET, LOCKETT
PE(i)=(ML(I)/MWL(i))*D/(LW*HL(I)*(RHOL(I)/MWL(I))*DE(I))
PE1(i)=(ML(I)/MWL(i))*D/(LW*HL1(I)*(RHOL(I)/MWL(I))*DE(I))
C VERIFICAR TIPO DE FLUXO NO PRATO
IF (PE(i) .GT. 20) THEN
C CÁLCULO DE EMV PARA PLUG FLOW
EMV(I)=(DEXP(LAMB(I)*EG(I))-1)/LAMB(I)
ELSE
C FATOR N
N(I)=(PE(I)/2)*(SQRT(1+(4*LAMB(I)*EG(I)/PE(I)))-1)
C CáLCULO DE N+PE=cteT
cteT(I)=N(I)+PE(I)
C CáLCULO DE EMV PARA MISTURA PARCIAL
EMV(I)=EG(I)*((1-EXP(-cteT(I)))/(cteT(I)*
& (1+cteT(I)/N(I)))+
& (EXP(N(I))-1)/N(I)*(1+N(I)/cteT(I)))
ENDIF
IF (PE1(i) .GT. 20) THEN
C CÁLCULO DE EMV1 PARA PLUG FLOW
EMV1(I)=(DEXP(LAMB(I)*EG1(I))-1)/LAMB(I)
ELSE
C FATOR N1
N1(I)=(PE1(I)/2)*(SQRT(1+(4*LAMB(I)*EG1(I)/PE1(I)))-1)
C CáLCULO DE N1+PE1=T1
cteT1(I)=N1(I)+PE1(I)
C CáLCULO DE EMV1 PARA MISTURA PARCIAL
EMV1(I)=EG1(I)*((1-EXP(-cteT1(I)))/(cteT1(I)*
& (1+cteT1(I)/N1(I)))+
& (EXP(N1(I))-1)/N1(I)*(1+N1(I)/cteT1(I)))
ENDIF
C ARRASTE DE LÍQUIDO (SPRAY ENTRAINMENT), ZUIDERWEG (1982)
HB(I)=HL(I)*(265*(UA(I)/(9.81*HL(I))**0.5*
& (RHOG(I)/RHOL(I))**0.5)**1.7+1)
HB1(I)=HL1(I)*(265*(UA(I)/(9.81*HL1(I))**0.5*
& (RHOG(I)/RHOL(I))**0.5)**1.7+1)
LE(I)=1E-8*(HB(I)/TS)**3*(UH(I)/(QL(I)/AA))**2
LE1(I)=1E-8*(HB1(I)/TS)**3*(UH(I)/(QL(I)/AA))**2
C EFICIÊNCIA APARENTE A PARTIR DA EFIC. DRY, COLBURN (1936)
EMVA(I)=EMV(I)/(1+LE(I)*EMV(I))
EMVA1(I)=EMV1(I)/(1+LE1(I)*EMV1(I))
C ESTIMATIVA DE WEEPING (Lockett pg. 115)
Frh(i)=uH(i)*(rhog(i)/(9.81*hL(i)*(rhol(i)-rhog(i))))**0.5
Weep(i)=0.020*Frh(i)**-1-0.030
C CáLCULO DA EFICIêNCIA (Garcia=EMVA(i) e Chan = EMVA1(i) )
EFI(I) = EMVa(I)
C RESTRIÇÃO QUANDO A EFICIÊNCIA É > 1, POIS ASPEN NÃO ACEITA
IF (EFI(i) .GT. 1.0) THEN
EFI(I)=1
ELSE
EFI(I) = EMVa(I)
END IF
C Eficiência Global
EOG(i)=DLOG(1+EMVA(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG3(i)=DLOG(1+Eg(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG4(i)=DLOG(1+EMVA1(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
EOG5(i)=DLOG(1+Eg1(i)*(lamb(i)-1))/DLOG(lamb(i))
191
SUM1 = SUM1 + Fs(i)
Fsavg = SUM1/(NP-1)
SUM2 = SUM2 + lamb(i)
lambvg = SUM2/(NP-1)
SUM = SUM + EOG(i)
EOGC = SUM/(NP-1)
SUM3 = SUM3+ EOG3(i)
EOGC3 = SUM3/(NP-1)
SUM4 = SUM4 + EOG4(i)
EOGC4 = SUM4/(NP-1)
SUM5 = SUM5 + EOG5(i)
EOGC5 = SUM5/(NP-1)
SUM6 = SUM6 + weep(i)
weepvg = SUM6/(NP-1)
SUM7 = SUM7 + ff(i)
FFavg = SUM7/(NP-1)
SUM8 = SUM8 + fj(i)
Fjavg = SUM8/(NP-1)
SUM9 = SUM9 + fj1(i)
Fj1avg = SUM9/(NP-1)
END DO
C CÁLCULO DA EFICIÊNCIA GLOBAL POR SEÇÕES
SUM = 0.0
DO i = 2, NF-1
SUM = SUM + EOG(i)
END DO
EOGC1 = SUM/(NF-2)
SUM = 0.0
DO i = NF, NP
SUM = SUM + EOG(i)
END DO
EOGC2 = SUM/(NP-NF+1)
C VARIÁVEIS DE SAÍDA
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