
A exemplo de outras instituições congêneres
no mundo, o Instituto também inaugurou, no
início do ano, a Pousada do Pesquisador para
atender à demanda de pesquisadores, técnicos e
estudantes - de outros estados ou países -, que
venham para pesquisas, estudos, congressos,
palestras e outros eventos, no Instituto.
Ainda neste ano, será também inaugurado o
prédio que irá abrigar o Herbário, totalmente
construído obedecendo aos critérios para man-
ter este importante acervo, atualmente com
mais de 360 mil plantas desidratadas - as
exsicatas - que, no novo prédio, chegará a meio
milhão de exemplares de vital importância para
a pesquisa da flora. Ali, estarão ainda o Labora-
tório de Sementes e a Anatomia de Madeira,
isto é a Rede Laboratorial.
O Lago Frei Leandro – um dos pontos de
maior atração para o visitante - passou por
processo de total recuperação, com desassorea-
mento (que não ocorria há mais de 50 anos) e
projeto paisagístico, em todo o seu entorno.
O Jardim Botânico edita algumas
publicações científicas, com o apoio do MMA,
de parceiros da iniciativa privada ou de outras
instituições. Além de: Rodriguésia, Arquivos do
Jardim Botânico, Index Seminum, Re s e rv a
Ecológica de Macaé de Cima (2 volumes), Dire-
tório dos Jardins Botânicos Brasileiros, Madei-
ras da Mata Atlântica e Manual Técnico Darwin
para Jardins Botânicos, entre outras, recente-
mente foram editados três livros: Normas Inter-
nacionais para Jardins Botânicos, Margaret
Mee (português/inglês) e Jardim Botânico do
Rio de Janeiro (português/inglês/espanhol).
Empresas do porte e com critérios de
avaliação para patrocínios muito sérios, como:
Petrobras, CEF, Banco Safra, Cia. Belgo
Mineira, Texaco, Coca Cola, Dresdner Bank,
Leite de Rosas, Banco BBM, Antonio Bernardo
Joalheiro, Light, Tramontina, Banco Icatu,
Fundação Banco do Brasil e outras atestam
que, ao firmarem parcerias com o Jardim
Botânico do Rio, estão avalizando, chancelando
o bom estado do Jardim e a sua Imagem Institu-
cional, que, sem dúvida, são frutos também do
total apoio que vimos recebendo do ex-Ministro
do Meio Ambiente José Sarney Filho.
São 193 anos de História e de exemplo de
continuidade de sua Missão, como área natural
voltada para a pesquisa botânica e que também
promove o contato do público com a Natureza,
na expectativa de que essa convivência mostre
ao nosso visitante a riqueza desta instituição e a
nossa preocupação com sua conservação.
ESCOLA NACIONAL DE BOTÂNICA
TROPICAL
O texto abaixo é de autoria do Dr. Lindolpho de Carvalho
Dias, Diretor da Escola Nacional de Botânica Tropical do
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de
Janeiro. Presidente do CNPq de 1993 a 1995; Vice-
Presidente do CNPq, de 1979 a 1980; Secretário
Executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, de jan.
1995 a dez. 1998; Diretor do IMPA – Instituto de
Matemática Pura e Aplicada, de 1965 a 1989.
A Escola Nacional de Botânica Tropical não
está concebida como uma unidade indepen-
dente, mas sim como um departamento do
Jardim Botânico do Rio, para sistematizar as
atividades de formação de recursos humanos
para a Botânica, em nível de pós-graduação. A
ENBT utilizará os próprios pesquisadores do
Jardim como professores dos cursos, mas tam-
bém acolherá palestrantes e professores de
outras instituições nacionais e de outros países.
Como ocorre em toda instituição de pesquisa
do nível do Jardim Botânico, os que ali estudam
a flora, também dedicam, tradicionalmente,
parte de seu tempo para a atividade de forma-
ção de novos Recursos Humanos. Atualmente,
inclusive, algumas dessas atividades estão sendo
desenvolvidas em cooperação com o Departa-
mento de Botânica do Museu Nacional. Assim,
a Escola Nacional de Botânica Tropical vem
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