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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
ORTODONTIA
ANÁLISE COMPARATIVA DO NÚMERO DE CONTATOS OCLUSAIS AO FINAL DA
FASE DE CONTENÇÃO, E APÓS UM PERÍODO DE 5 ANOS, EM PACIENTES
COM MÁ-OCLUSÃO DE CLASSE II, TRATADOS COM EXTRAÇÕES DE 4 PRÉ-
MOLARES.
FERNANDO ALCIDES JOSÉ DE SOUZA
São Bernardo do Campo
2007
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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
ORTODONTIA
ANÁLISE COMPARATIVA DO NÚMERO DE CONTATOS OCLUSAIS AO FINAL DA
FASE DE CONTENÇÃO, E APÓS UM PERÍODO DE 5 ANOS EM PACIENTES
COM MÁ-OCLUSÃO DE CLASSE II, TRATADOS COM EXTRAÇÕES DE 4 PRÉ-
MOLARES.
FERNANDO ALCIDES JOSÉ DE SOUZA
Orientador: Prof.
Dr. DANILO FURQUIM SIQUEIRA
São Bernardo do Campo
Dissertação apresentada à Faculdade
de Odontologia da Universidade
Metodista de São Paulo, como parte dos
requisitos para a obtenção do título de
MESTRE pelo programa de Pós-
Graduação em ODONTOLOGIA, Área
de concentração em Ortodontia
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DEDICATÓRIA
Primeiramente a Deus, pois que em tudo na vida há sempre um sentido e pela
possibilidade de hoje poder agradecer pelo que me foi ofertado, durante toda minha
vida acadêmica.
Aos meus pais, Antonio G. V. de Souza (In memoriam) e principalmente minha
mãe Conceição A. de Souza, pelos esforços e dedicação sempre presentes à
minha formação pessoal e profissional.
À minha esposa Joelma, pelo incentivo, amor e compreensão, sem os quais não
seria possível a realização deste sonho.
Aos meus filhos Bruno e Fernanda, fonte de inspiração para um amanhã melhor
que o hoje, e que muito sentiram os períodos de viagens e ausências necessários à
conclusão deste estudo.
Aos meus irmãos Sonia, Siomara, Antonio Hélio e Laercio, pelo incentivo, e pelo
apoio em prol de minha formação acadêmica, o qual foi de imensa importância para
a obtenção do sucesso.
Aos amigos Jéferson Zambica e Edna pelo apoio incondicional ao longo destes
dois anos de curso, e ao colega Dr. Elcio Beraldo pelas correções e formatações
finais deste trabalho.
Aos demais integrantes da minha família, e meus amigos, que de uma forma ou de
outra são os responsáveis por todo sucesso que tenho em minha vida.
AGRADECIMENTOS
À Universidade Metodista, por ter me acolhido.
Ao Prof. Dr. Savério Mandetta (in memorian), idealizador desta pesquisa,que
eu possa me espelhar em sua dedicação; no seu caráter e idoneidade; na
sua capacidade de liderança e na arte de educar.
Ao Coordenador do Curso, Prof. Dr. Marco Antonio Scanavini, pelo apoio,
constante incetivo e ensinamentos dispensados nesta trajetória, a
mais sincera gratidão.
À Profa. Dra. Silvana Bommarito, pela amizade, constante incentivo,
pelas correções e sugestões apresentadas na realização desta
pesquisa, pela oportunidade de compartilhar seus grandes
conhecimentos.
Aos também Professores, Dra. Fernanda Cavicchioli Goldenberg,
Dra. Fernanda Angelieri, Dr. Eduardo Kazuo Sannomiya, Dra.
Maria Helena Ferreira Vasconcelos, Dra. Liliana Maltagliati e
Dra.Lylian Kanashiro que não me ensinaram somente a prática de
pesquisa, e sim, orientaram-me na construção de um projeto de
vida, pois são cidadãos que cultuam valores humanos e respeitam
as mais diversas tendências de pensamentos.
A todos os funcionários do Departamento de Ortodontia da Universidade
Metodista de São Paulo: Ana, Célia, Edílson, Marilene e Paula pela forma
generosa que sempre nos auxiliaram, em todos os momentos e das mais
diversas formas.
Às “meninas” da Diretoria, Valdirene, Vera, Jane e Janeti pela amizade,
pelos sorrisos, refúgio para meus momentos mais difíceis, a elas, meus
sinceros agradecimentos.
Aos funcionários da Biblioteca Central da UMESP, em especial à Noeme
Timbó, pelos serviços prestados, e pela atenção e carinho com que sempre
atendeu meus pedidos.
Aos colegas do Curso de Mestrado da Universidade Metodista, Anelise Fengler,
Antonio A. Brito, Claudia P. Marcondes, Juliana Oliveira, Marco A. Lorenzetti,
Mauro Piccioni, Rafael Marques, Roberto Simonetti, Thaís Penin e Yasushi pela
ótima convivência e ajuda dispensados durante todo o curso.
A todos os pacientes e indivíduos componentes da amostra, pois sem eles, este
trabalho não seria realizado.
A todas as pessoas que de uma forma ou de outra contribuíram, direta ou
indiretamente para a confecção desta pesquisa.
Ao Prof. Dr. Danilo Furquim Siqueira, pela eficiente e dedicada orientação e
aconselhamentos no decorrer deste trabalho e pela confiança em mim
depositada, que possibilitaram a confecção deste trabalho de pesquisa.
EPÍGRAFE
“Quando uma pessoa desperta para um grande sonho e
sobre ele lança toda a força de sua alma, o universo
inteiro conspira a seu favor”.
(Gate)
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................... VIII
ABSTRACT................................................................................ IX
LISTA DE FIGURAS................................................................... X
LISTA DE TABELAS................................................................... XI
1- INTRODUÇÃO....................................................................... 1
2 - REVISÃO DE LITERATURA.......................................................... 4
3- PROPOSIÇÃO ......................................................................... 10
4 - MATERIAL E MÉTODOS................................................................. 12
4.1 Material....................................................................................
4.1.1 Descrição da Amostra..........................................................
4.1.2 Material Utilizado.................................................................
4.2 Método.....................................................................................
4.2.1 Marcação dos Pontos de contato.........................................
4.2.2 Análise Estatística..............................................................
13
13
14
16
16
19
5 - RESULTADOS ............................................................................... 20
6 - DISCUSSÃO ................................................................................. 33
7 - CONCLUSÃO ................................................................................. 39
REFERÊNCIAS..................................................................................... 41
ANEXOS
SOUZA, F.A.J. Análise comparativa do número de contatos oclusais ao final da
fase de contenção, e após um período de 5 anos em pacientes com má-
oclusão de classe II, tratados com extrações de 4 pré-molares. 45 p. Dissertação
(Mestrado em Odontologia). Faculdade de Odontologia, Universidade Metodista de
São Paulo, São Bernardo do Campo, 2007
RESUMO
Realizou-se um estudo comparativo do número de pontos de contato oclusais na
posição de máxima intercuspidação habitual em uma amostra composta por 14
pacientes leucodermas, sendo 9 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com má-
oclusão de Classe II, divisão 1
a
de Angle, tratados ortodonticamente pela técnica de
Edgewise, com extrações dos 4 primeiros pré-molares. Estes pontos foram
registrados em dois tempos: T1 - ao final da fase de contenção superior e T2 - após
um período médio de 5,2 anos. A contagem dos contatos oclusais foram realizadas
nos arcos superior e inferior, separadamente, para as regiões anterior e posteriores.
Depois da análise estatística, pôde-se concluir que não houve diferença
estatisticamente significante entre o número médio de contatos oclusais nos
diferentes períodos estudados.
.
Palavras-chaves: Contatos oclusais, Má-oclusão de Classe II, Máxima
intercuspidação.
SOUZA, F.A. J. Comparative analysis of the number of occlusal contacts to the
end of the retainer phase, and after a period of 5 years in patients with
malocclusion of class II, treated with extrations to 4 bicuspid. 45 p. Dissertação
(Mestrado em Odontologia). Faculdade de Odontologia, Universidade Metodista de
São Paulo, São Bernardo do Campo, 2007
ABSTRACT
A study comparing the number of occlusal contact points in maximum habitual
intercuspation in a sample composed by 14 leucoderm patients, 9 female and 5
males, Angle Class II division 1 mallocclusion, treated using Edgewise technique,
with extrations of the 4 first pre-molars. These points were registered in two times: T1
at the end of superior retainer phase and T2 - after an average period of 5,2 years.
The analysis verified the total points of contact of the upper and lower arches,
separately. After the statistic analysis, it can be concluded that there were no
significant differences between the average number of occlusal contacts in T1 and
T2.
Key Words: occlusal contacts, Class II mallocclusion, maximum intercuspation.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 -
Fita de Carbono Accu Film II....................................................
14
Figura 2 -
Líquido evidenciador ...............................................................
15
Figura 3 -
Ficha ilustrativa das marcações dos pontos ............................
15
Figura 4 -
Aplicação do líquido evidenciador na superfície oclusal.........
16
Figura 5 -
Aplicação do líquido evidenciador na superfície incisal ..........
17
Figura 6 -
Dentes ocluindo com fita carbono interposta entre as
hemiarcadas...............................................................................
18
Figura 7 -
Pontos evidenciados em arcada superior e hemiarcada em
detalhes ...................................................................................
18
Figura 8 -
Representação das variações percentuais para os três tipos de
respostas dos pontos de contato superiores.....................
22
Figura 9 -
Representação das variações percentuais para os três tipos de
respostas na região ântero- superior....................................
24
Figura 10 -
Representação das variações percentuais para os três tipos de
respostas na região póstero-superior...................................
26
Figura 11 -
Representação das variações percentuais para os três tipos de
respostas nos pontos de contato registrados nos dentes
inferiores.....................................................................................
28
Figura 12 -
Representação das variações percentuais para os três tipos de
respostas na região ântero-inferior.......................................
30
Figura 13 -
Representação das variações percentuais para os três tipos de
respostas na região póstero-inferior.....................................
32
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 -
Regiões de análise e contagem dos pontos de contato......
18
Tabela 2 -
Média, desvio padrão, valor máximo e mínimo das medidas
dos pontos de contato superiores nos dois tempos...............
21
Tabela 3 -
Teste “t” de Student para a comparação entre os números de
pontos de contato superiores em T1 e T2..............................
22
Tabela 4 -
Média, desvio padrão, máxima e mínima dos pontos de
contato anteriores superiores nas 2 fases estudadas............
23
Tabela 5 -
Teste “t” de Student para a comparação entre os números de
pontos de contato anteriores superiores em T1 e T2.
24
Tabela 6 -
Média, desvio padrão, máxima e mínima dos pontos de
contato posteriores superiores nas 2 fases estudadas..........
25
Tabela 7 -
Teste “t” de Student para a comparação entre os números de
pontos de contato posteriores superiores em T1 e T2.......
26
Tabela 8 -
Média, desvio padrão, valor máximo e mínimo das medidas
dos pontos de contato inferiores nos dois tempos.................
27
Tabela 9 -
Teste “t” de Student para a comparação entre os números de
pontos de contato inferiores em T1 e T2................................
28
Tabela 10 -
Média, desvio padrão, máxima e mínima dos pontos de
contato ântero-inferiores nas 2 fases estudadas..............
29
Tabela 11 -
Teste “t” de Student para a comparação entre os números de
pontos de contato ântero-inferiores em T1 e T2......................
30
Tabela 12 -
Média, desvio padrão, máxima e mínima dos pontos de
contato póstero-inferiores nas 2 fases estudadas..............
31
Tabela 13 -
Teste “t” de Student para a comparação entre os números de
pontos de contato póstero-inferiores em T1 e T2....................
32
Introdução
1. INTRODUÇÃO
A má-oclusão de Classe II apresenta uma caracterização morfológica
bastante variada, podendo ser causada tanto por alterações dentárias, como por
alterações esqueléticas. Este problema sagital pode ser observado com a presença
isolada de prognatismo maxilar, retrognatismo mandibular, protrusão dentoalveolar
superior, retrusão dentoalveolar inferior ou com a combinação destes fatores. Todas
estas alterações dentoesqueléticas promovem um relacionamento incorreto entre o
arco superior e o inferior, e podem repercutir de forma negativa no perfil mole do
indivíduo, que na maioria das vezes apresenta uma convexidade facial aumentada.
São diversas as características envolvidas neste tipo de má-oclusão, portanto,
também existem inúmeras maneiras de tratá-la. Estes tratamentos, invariavelmente
estão na dependência das características associadas ao problema, como a
severidade da discrepância ântero-posterior, idade do paciente, discrepância dente-
osso, e na colaboração do paciente. Dentre as diversas maneiras de correção da
-oclusão de Classe II de Angle, temos os aparelhos extrabucais
14
, os ortopédicos
funcionais
3
, os distalizadores intrabucais
12
, a cirurgia ortognática e os aparelhos
fixos associados a elásticos intermaxilares de Classe II
9
, podendo o plano de
tratamento constar ou não de extrações dentárias. Estas extrações podem ser
apenas dos dois pré-molares superiores, ou de dois pré-molares superiores e
inferiores, sempre observando as características da -oclusão. A realização de
extrações somente no arco dentário superior é indicada quando não há apinhamento
ou discrepância cefalométrica no arco inferior (BUSATO, 2003)
4
.
SALZMANN
22
(1966) avaliou pacientes após o período de contenção, e
constatou que independente da forma de tratamento da -oclusão (com ou sem
extrações dentárias) e do tipo de aparelho utilizado no tratamento, as recidivas foram
evidentes. Uma oclusão inadequada, instável, ao final do tratamento ativo,
associada a outros fatores pode predispor os resultados de um tratamento
ortodôntico a um risco elevado de recidiva, que pode se manifestar de diversas
maneiras, podendo ser por meio de problemas sagitais, transversais e verticais. Com
a avaliação do número de pontos de contato oclusais, em máxima intercuspidação
habitual (MIH), após um certo período do término do tratamento ortodôntico,
realizado com extrações de quatro pré-molares, pode-se detectar as alterações
advindas de mudanças e ajustes fisiológicos ou ainda algum grau de recidiva, os
quais contribuirão na manutenção da harmonia dentofacial, ou em sua
desorganização, e conseqüente colapso das estruturas envolvidas na oclusão
dentária. Portanto, um dos mais importantes objetivos do tratamento ortodôntico é a
estabilidade desses resultados. Estes, entretanto, podem se perder em graus
variados após a remoção do aparelho ativo. Esta perda (recidiva) inclui o
espaçamento ou apinhamento dos dentes, o retorno do trespasse horizontal e
vertical, e a instabilidade das correções da relação molar de Classe II e Classe III de
Angle (MORO, 2001)
15
.
Quando interferências existentes não forem eliminadas durante a terapêutica
ortodôntica, deve-se considerar o emprego do ajuste oclusal ao término tratamento
ativo, como relatam ROTHNER
21
(1952) e SIRNA
27
(1968). A Ortodontia atual
destaca imenso valor à oclusão dentária estimulando pesquisas e alertando a
respeito da importância da análise funcional durante o tratamento ortodôntico, assim
como o de realizar ajustes oclusais ao final do período de contenção
(SILVERMAN,1968)
26
, uma vez que contatos oclusais prematuros, quando
associados a um certo nível de tensão emocional, podem provocar uma
hiperatividade muscular. Quando as forças produzidas por esta hiperatividade
muscular forem maiores do que a tolerância estrutural, a estrutura com o menor nível
de tolerância sofrerá um colapso. Se os dentes apresentarem um menor nível,
podemos verificar desgaste oclusal ou pericementite. Caso o periodonto seja a
estrutura mais fraca, os dentes irão apresentar-se com mobilidade, perda óssea e
retração gengival. Caso a musculatura seja a estrutura predominantemente
envolvida, o paciente apresentará sintomatologia dolorosa nos músculos, mas
quando a articulação têmporo-mandibular (ATM) é a principal estrutura, esta pode
apresentar uma ampla gama de distúrbios, dependendo da gravidade dos contatos
prematuros, bem como do período de tempo em que estão se apresentando
(JANSON et al. 1999)
13
. Sendo assim, o objetivo deste estudo é fazer, por meio da
variação no número de contatos oclusais, uma análise da estabilidade dos
resultados obtidos ao final da fase de contenção, e após um período médio de 5
anos em pacientes que se submeteram a tratamento ortodôntico, de -oclusão
Classe II, divisão1 de Angle, realizado com extrações de quatro pré-molares ao final
da fase de contenção, e após um período médio de 5.2 anos.
Revisão da Literatura.
2. REVISÃO DA LITERATURA
Em 1935, SCHUYLER
25
partiu da premissa de que os dentes superiores e
inferiores se tocavam durante a mastigação, e se efetuados com duração e
magnitude inadequados poderiam causar traumas, tanto aos dentes como às suas
estruturas de suporte.
No ano de 1950, HEMLEY
11
apresentou várias definições de oclusão normal,
tentando analisá-las. Segundo o autor, a oclusão normal em Ortodontia seria o mais
perfeito alinhamento e engrenamento dentário, mesmo que isto não fosse o mais
fisiológico, ou o mais comumente encontrado. O ajuste final seria feito pela natureza
e nenhum caso deveria ser considerado completo antes de algum tempo, após a
remoção de todos os aparelhos.
AHLGREN; POSSELT
1
, em 1963, fizeram um estudo em 120 pacientes ainda
não tratados ortodonticamente e 23 com tratamentos finalizados no mínimo seis
meses antes da pesquisa. Cinqüenta e cinco por cento dos casos não tratados
apresentaram pontos de contato prematuros, principalmente os casos de mordidas
cruzadas. Os casos tratados ortodonticamente foram submetidos à análise funcional
e ajuste oclusal e, após algum tempo (12 meses), foram analisados novamente.
Nesta fase, 14 casos apresentaram pontos de contato prematuros. Os autores
concluíram que:
- nenhum tipo particular de má-oclusão, de acordo com a classificação de
Angle, estaria associado a pontos de contato prematuros;
- a verificação dos resultados ortodônticos em relação aos pontos de contato
prematuros deveria ser considerada importante e, se possível, corrigi-los por meio
do ajuste oclusal.
ARAÚJO
2
, no ano de 1972, realizou um estudo em pacientes jovens com
arcos dentários naturais completos em posição de oclusão cêntrica para verificar o
número de contatos dentários, sua área de maior concentração e cúspides
responsáveis por eles. Neste trabalho o autor concluiu que:
- o número de pontos de contato observados em 31 pacientes foi, em média,
32,9;
- a maioria dos contatos foi verificada nos dentes posteriores;
- não houve padronização de contatos, havendo toques tanto nas cúspides
de contenção cêntrica, como nas excêntricas.
PARKER
17
, em 1978, relatou que nem sempre o ortodontista direciona o
tratamento ortodôntico visando obter uma oclusão funcional, e que a avaliação dos
resultados obtidos restringe-se à oclusão de forma exclusivamente estática.
Em seu livro sobre os fundamentos e conceitos de oclusão, SANTOS JR
23
,
em 1982, afirmou que o número de contatos dentários e sua localização variam de
acordo com a forma dos arcos dentários. Arcos quadrangulares tenderiam a exibir
contatos múltiplos ao nível de molares e pré-molares. Arcos ovais apresentariam
maior contato na área de pré-molares. Nos arcos triangulares, os contatos
ocorreriam mais nas cúspides linguais dos dentes posteriores. Para ele, oclusão
normal seria aquela em que houvesse ausência de qualquer patologia local.
RINCHUSE; SASSOUNI
20
(1983) com a finalidade de avaliar a oclusão
funcional após a terapia ortodôntica, observaram 24 pacientes tratados
ortodonticamente com extração de quatro pré-molares, 25 tratados sem extrações, e
27 com oclusão estática ideal. Contatos oclusais em protusão e lateralidade foram
registrados, por meio de mordida em base de borracha para registro. Com os
parâmetros desta pesquisa, a incidência dos contatos foi semelhante para os três
grupos analisados, sendo que os contatos funcionais do lado de balanceio estavam
presentes em altas porcentagens.
Em 1985, GAZIT; LIEBERMAN
8
realizaram uma pesquisa medindo os
contatos oclusais de 12 pacientes tratados ortodonticamente, logo após a remoção
dos aparelhos fixos e um ano após. Na primeira fase, foram encontrados em média
11,2 contatos e, na segunda fase 17,4 contatos, o que significou um aumento de
56%. Este estudo demonstrou que mudanças dinâmicas nos contatos oclusais
ocorrem após o tratamento ortodôntico. Isto seria devido a um processo contínuo de
erupção. Apesar de ter havido um aumento marcante dos contatos com o tempo, o
motivo de certos dentes não alcançarem contato com seu antagonista permaneceu
sem resposta.
DURBIN; SADOWSKY
7
, no ano de 1986, examinaram os contatos oclusais
existentes em oclusão cêntrica em 38 pacientes ao final do tratamento ortodôntico
ativo, e novamente três meses após, durante a fase de contenção, a fim de analisar
as mudanças oclusais iniciais após o tratamento. A amostra consistiu de 23
pacientes com contenção convencional (Hawley) e 15 pacientes com posicionador
ortodôntico. Na amostra combinada (38 pacientes), o total de contatos aumentou
14% (exclusivamente dentes posteriores). Apesar do grupo com posicionador ter
demonstrado um aumento maior do que o grupo com contenção convencional, o
ganho adicional foi mínimo.
Neste mesmo ano, RIBEIRO
19
realizou um trabalho de comparação do
número de pontos de contato em máxima intercuspidação habitual e lateralidades
direita e esquerda nas fases, final de tratamento e final da fase de contenção, e
concluiu que não houve diferença estatisticamente significante, entre número médio
de contatos oclusais, e demonstrou que não ocorreram modificações morfo-
funcionais na oclusão dentária.
RAZDOLSKY; SADOWSKY; BEGOLE
18
, em 1988, realizaram um trabalho
onde foram examinados contatos oclusais em MIH ao final do tratamento ortodôntico
e após uma média de 21 meses de contenção em uma amostra composta de 15
pacientes do sexo masculino e 25 do sexo feminino, com média de idade de 18 anos
a qual foi tratada pela técnica do Arco de Canto na clínica de pós-graduação em
Ortodontia da Universidade de Illinois (EUA). Os casos foram finalizados cumprindo
os objetivos desejados de um tratamento ortodôntico convencional, não
considerando casos em que fossem necessárias intervenções protéticas. Os
pesquisadores concluíram que o número médio de contatos oclusais aumentou de
36,6 para 58,2 principalmente na região posterior, ou seja, de molares e pré-
molares.
HAYDAR; CIGER; SAATCI
10
, em 1992, realizaram um trabalho com o objetivo
de verificar as mudanças no número e local dos pontos de contato oclusais em MIH,
registrados ao término do tratamento ortodôntico ativo e após 3 meses de
contenção. A placa de Hawley e o posicionador dentário foram utilizados como
contenção, e foram comparados a um grupo controle de 10 pacientes, que
apresentavam oclusão normal. Foram usados materiais de impressão à base de
silicone para fazer os registros dos pontos. Durante o período do estudo, não
foram encontradas diferenças quando comparados os grupos utilizando as
contenções de Hawley e os posicionadores, mas uma importante diferença foi
encontrada quando estes grupos foram comparados com a amostra controle, pois
mudanças oclusais significativas foram encontradas no grupo controle. Os autores
sugeriram que mudanças nos contatos oclusais ocorrem em indivíduos em fase de
crescimento.
No ano de 1997, SAUGET
24
et al. realizaram um trabalho em que compararam
a mudança no número de contatos oclusais em uma amostra composta de 30
pacientes, os quais foram analisados ao final do tratamento ortodôntico ativo e
novamente após 3 meses de contenção. Para este trabalho foram utilizados 2 tipos
de contenção: placa de Hawley e Clear Overlay. Os resultados mostraram um
aumento significativo no número de contatos oclusais na amostra que utilizou
contenção de Hawley, enquanto a amostra com Clear Overlay não mostrou aumento
significante, e concluíram que a placa de Hawley possibilita movimentações dos
dentes no sentido vertical, enquanto a outra mantém os dentes em suas posições
originais.
Em 2002, SULTANA; YAMADA; HANADA
28
realizaram uma pesquisa sobre
mudanças funcionais na oclusão dentária, por meio de avaliação da área dos pontos
de contato, utilizando uma amostra de 20 pacientes, tratados ortodonticamente com
extrações de quatro pré-molares, pela técnica Edgewise. Constataram que durante
a fase de contenção, os contatos aumentaram significativamente, porém, nenhuma
diferença foi considerada em relação à localização dos contatos.
MÜFIDE; MERAL; TÜMER
16
, em 2003, fizeram um trabalho onde aplicaram
contenções removíveis a 20 pacientes tratados ortodonticamente, e seus pontos de
contato foram determinados por meio de registros ao início e final da fase de
contenção. A oclusão desses 20 pacientes foi comparada a uma amostra controle de
20 indivíduos com oclusão normal. Durante a fase de contenção, o número de
pontos de contato em oclusão cêntrica aumentou significativamente. Nenhuma
diferença foi considerada quanto à localização dos contatos. O autor ressaltou que
os contatos oclusais possuem grande importância na estabilidade oclusal necessária
para o sucesso do tratamento ortodôntico.
Em uma pesquisa comparando contatos oclusais em pacientes tratados e não
tratados ortodonticamente, CAPOTE; ORRICO; VIEIRA
6
, em 2004, utilizaram uma
amostra de 38 pacientes que se submeteram a tratamento ortodôntico fixo, e outra
de 37 indivíduos não tratados, com oclusão normal e ausência de fatores que
indicassem tratamento ortodôntico. Os resultados apontaram uma média de 29
contatos oclusais para o grupo tratado e 27 para o grupo não tratado. Os autores
concluíram que os pacientes tratados possuíam um perfil mais harmonioso, com
maior número de contatos e menor número de dentes que não apresentavam
contatos.
Em sua Dissertação de Mestrado, CABRAL
5
, em 2005, citou que a harmonia
entre os componentes do sistema mastigatório só será obtida, se os contatos que
ocorrem na superfície oclusal dos dentes, quer sejam no término do fechamento ou
durante as excursões da mandíbula, forem identificados de forma precisa. Afirmou
que existem vários materiais e técnicas para atender esta necessidade. O autor
realizou uma pesquisa, onde objetivou avaliar os contatos obtidos em máxima
intercuspidação habitual em pacientes com Classe I de Angle, sem sinais e sintomas
de desordens temporomandibulares, com auxílio de tiras de papel Carbono para a
marcação dos contatos oclusais e estas associadas ao sensor do sistema
computadorizado T-Scan II. Foram selecionados 23 indivíduos com dentição natural,
e os dados obtidos foram analisados visualmente e estatisticamente. Os resultados
da análise visual mostraram que os números de contatos oclusais registrados na
boca, tanto com as tiras de papel carbono, como com o sensor a elas associado,
foram iguais, e que, a localização de cada ponto de contato registrado nas faces
oclusais, por ambos os métodos, foi à mesma em cada indivíduo da amostra.
Quando o número de contatos oclusais registrados nas diferentes técnicas foi
comparado, constatou-se que não houve diferença entre as técnicas, mas ressaltou
que a técnica que associa o sensor (T-Scan II) às tiras de papel carbono, permitiu
registrar a localização, o número, a distribuição, a seqüência, o tempo e a
intensidade relativa dos contatos oclusais de forma precisa.
Proposição
3. PROPOSIÇÃO
Após realizar revisão da literatura e verificar a importância da oclusão para a
estabilidade do tratamento ortodôntico, nos propusemos a comparar o número de
pontos de contato oclusais em MIH, ao final da fase de contenção (T1) e após um
período médio de 5.2 anos (T2), em pacientes que realizaram tratamento
ortodôntico, com extrações de quatro pré-molares, para correção da má-oclusão de
Classe II, divisão 1
a
de Angle.
Material e Métodos
4. MATERIAL E MÉTODO
4.1) Material:
4.1.1) Descrição da amostra:
A amostra utilizada para esta pesquisa foi constituída de 14 pacientes
leucodermas, sendo 9 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, os quais apresentavam
-oclusão de Classe II, divisão 1
a
de Angle, com a média de idade de 12,3 anos ao
início do tratamento ortodôntico, que durou em média 3 anos. Estes pacientes foram
tratados com extrações dos quatro primeiros pré-molares, e utilizados os preceitos da
técnica do Arco de Canto (Edgewise) para o tratamento ortodôntico. Todos os pacientes
foram tratados pelos alunos do Curso de Especialização em Ortodontia, que são
devidamente supervisionados pelo corpo docente do Programa de Pós-graduação em
Odontologia, Área de Concentração Ortodontia, da Universidade Metodista de São
Paulo. Após a finalização do tratamento, os pacientes foram orientados a utilizarem
contenções removíveis (Placa de Hawley) no arco superior e por meio de fio de aço
fixado na face lingual dos caninos e incisivos inferiores para o arco inferior. Estas
contenções foram instaladas e mantidas por um período médio de 12,2 meses. Após
esta etapa, determinamos as fases:
T1 à após a suspensão do uso da contenção removível superior ,
T2 à após um período médio de 63,2 meses (5,2 anos).
Para a seleção dos pacientes da amostra, os seguintes critérios foram necessários:
1 Presença de resultados oclusais satisfatórios ao final da fase de contenção,
com relação molar e canino de Classe I, ausência de diastemas, rotações e ausências
dentárias, ou seja, resultados oclusais ideais tanto estáticos quanto funcionais;
2 Durante o período compreendido entre T1 e T2, estes pacientes não
poderiam ser submetidos a procedimentos restauradores extensos que
comprometessem as faces oclusais e incisais dos dentes;
3 Presença de todos os elementos dentários (com exceção dos terceiros
molares), quando da realização das contagens dos pontos nas duas fases;
4 Ausência de traumas que comprometessem estruturas dentárias;
4.1.2) Materiais utilizados:
Para a realização da pesquisa, foram utilizados os seguintes materiais:
- fita de Carbono Accufilm II (Figura 1);
Figura 1 - Fita de Carbono AccuFilm II
- líquido para evidenciar os pontos de contato, elaborado para esta pesquisa
pelo Prof. Dr. Savério Mandeta com o objetivo de tornar a superfície dentária
mais áspera, facilitando assim, a evidenciação dos pontos de contato
oclusais. O líquido apresenta baixa viscosidade, não interferindo assim nos
contatos (Figura 2);
Figura 2 - Líquido evidenciador
- ficha com detalhes anatômicos das faces oclusais e incisais dos dentes, para
a anotação dos pontos de contato (Figura 3 );
Figura 3 - Ficha ilustrativa das marcações dos pontos
- material utilizado para exame clínico: afastador labial, porta agulha de
Mathieu, espelho clínico, pincel e seringa tríplice.
4.2) Método:
4.2.1) Marcação dos pontos de contato:
Os registros dos números de pontos de contatos oclusais em MIH, obtidos ao
final da fase de contenção (T1) e após período médio de 5,2 anos (T2), foram
realizados pelos mesmos profissionais, treinados e calibrados para executar esta
pesquisa, e foram realizadas na Clínica do Programa de Pós-graduação em
Odontologia, Área de Concentração em Ortodontia da Universidade Metodista de
São Paulo. Este registro foi realizado com o paciente sentado, com encosto da
cadeira posicionado a aproximadamente 45 graus. Solicitou-se que o paciente
abrisse a boca, e utilizando uma seringa tríplice, realizou-se a secagem das
superfícies oclusais e incisais das hemiarcadas direitas, superior e inferior. Após a
secagem, com um pincel, aplicou-se a essas superfícies, uma camada do líquido
evidenciador (Figura 4 e 5).
Figura 4 - Aplicação do líquido evidenciador na superfície oclusal
Figura 5 - Aplicação do líquido evidenciador na superfície incisal
Posteriormente, foi utilizada uma fita de papel carbono Accufilm II, interposta
pelo porta agulhas de Mathieu, entre as hemiarcadas superior e inferior, e solicitado
ao paciente que mordesse com vigor em sua posição habitual, para que desta forma
os pontos ficassem evidentes e assim pudesse ser realizado o seu registro (Figura
6). Esta fita apresentava uma face preta e outra vermelha, sendo a face preta
voltada para a hemiarcada superior e a vermelha para a inferior. Foi realizada a
demarcação dos pontos seguindo os preceitos de que cada ponto demarcado em
estrutura superior, deveria apresentar um ou mais pontos correspondentes na
hemiarcada inferior (Figura 7). Após visualizá-los na cavidade bucal, os pontos foram
identificados e registrados em fichas individuais, numeradas e confeccionadas
exclusivamente para esta pesquisa (Figura 3), em seguida, todo procedimento foi
realizado novamente, porém na hemiarcada oposta. Para a avaliação das prováveis
alterações no número de pontos de contato oclusais, foram avaliados
separadamente os pontos oclusais totais superiores, pontos oclusais totais
inferiores, e as regiões anteriores e posteriores das arcadas dentárias superior e
inferior (Tabela 1). A contagem dos pontos foi realizada diretamente na ficha descrita
anteriormente.
Figura 6 - Dentes ocluindo com fita de carbono interposta entre as hemiarcadas
Figura 7 - Pontos evidenciados em arcada superior e hemiarcada em detalhe
Tabela 1 Regiões de análise e contagem dos pontos de contato
Região Anterior
Pontos de Contato Superior
Região Posterior
Região Anterior
Pontos de Contato Inferior
Região Posterior
4.2.2) Análise estatística:
Os dados desta pesquisa, nos tempos T1 e T2, foram distribuídos segundo os
valores de:
- média;
- desvio-padrão;
- valor máximo;
- valor mínimo;
Para a comparação entre os números dos pontos de contato entre T1 e T2,
utilizou-se o teste “t” de Student, com nível de significância de 5%.
Resultados
5. RESULTADOS
Os resultados foram organizados em tabelas, e as medidas de tendência
central (média, desvio padrão, máxima e mínima) foram calculadas nas duas fases
estudadas, tanto para o arco superior quanto para o arco inferior.
Tabela 2 Média, desvio padrão, valor máximo e mínimo das medidas dos pontos
de contato superiores nos dois tempos.
Paciente
Pontos
Superiores
T1
Pontos
Superiores
T2
T2-T1
1028 19 18 -1
971 20 20 0
737 18 19 1
927 22 23 1
949 21 13 -8
1005 23 22 -1
931 17 18 1
869 14 14 0
922 19 24 5
966 20 17 -3
925 11 12 1
935 19 20 1
957 22 25 3
897 19 15 -4
Média 18,85 18,57 -0,28
Desvio-
padrão
3,21 4,08
Valor Máximo
23 25
Valor Mínimo
11 12
Tabela 3 - Teste “t” de Student para a comparação entre os números de pontos de
contato superiores em T1 e T2.
Pontos - T1 Pontos - T2 Teste t
Média
18,85 18,57 P= 0,739 (ns)
Desvio-
padrão
3,21 4,08
ns: ausência de diferença estatisticamente significante
50%
36%
14%
Aumentaram
Mantiveram
Diminuiram
Figura 8 - Representação das variações percentuais para os três tipos de respostas
dos pontos de contato superiores.
Tabela 4 - Média, desvio padrão, máxima e mínima dos pontos de contato anteriores
superiores nas 2 fases estudadas.
Paciente
Pontos
Anteriores
Superiores
T1
Pontos
Anteriores
Superiores
T2
T2-T1
1028 4 4 0
971 4 3 -1
737 2 2 0
927 8 6 -2
949 2 0 -2
1005 3 5 2
931 4 4 0
869 5 3 -2
922 2 3 1
966 2 1 -1
925 3 3 0
935 4 8 4
957 7 7 0
897 2 2 0
Média 3,71 3,64 -0,07
Desvio-
padrão
1,90 2,24
Valor Máximo
8 8
Valor Mínimo
2 0
Tabela 5 - Teste “t” de Student para a comparação entre os números de pontos de
contato anteriores superiores em T1 e T2.
Pontos - T1 Pontos - T2 Teste t
Média
3,71 3,64 P= 0,872 (ns)
Desvio-
padrão
1,90 2,24
ns: ausência de diferença estatisticamente significante
21%
36%
43%
Aumentaram
Mantiveram
Diminuiram
Figura 9 - Representação das variações percentuais para os três tipos de
respostas na região ântero-superior.
Tabela 6 - Média, desvio padrão, máxima e mínima dos pontos de contato
posteriores superiores nas 2 fases estudadas.
Paciente
Pontos
Posteriores
Superiores
T1
Pontos
Posteriores
Superiores
T2
T2-T1
1028 15 14 -1
971 16 17 1
737 16 17 1
927 14 17 3
949 19 13 -6
1005 20 17 -3
931 13 14 1
869 9 11 2
922 17 21 4
966 18 16 -2
925 8 9 1
935 15 12 -3
957 15 18 3
897 17 13 -4
Média
15,14 14,93 -0,21
Desvio-
padrão 3,39 3,20
Valor Máximo
20 21
Valor Mínimo
8 9
Tabela 7 - Teste “t” de Student para a comparação entre os números de pontos de
contato posteriores superiores em T1 e T2.
Pontos - T1 Pontos - T2 Teste t
Média
15,14 14,93 P= 0,79 (ns)
Desvio-
padrão
3,39 3,20
ns: ausência de diferença estatisticamente significante
57%
43%
Aumentaram
Diminuiram
Figura 10 - Representação das variações percentuais para os dois tipos de
respostas na região póstero-superior.
Tabela 8 Média, desvio padrão, valor máximo e mínimo das medidas dos pontos
de contato inferiores nos dois tempos.
Paciente
Pontos
Inferiores
T1
Pontos
Inferiores
T2
T2-T1
1028 20 18 -2
971 20 20 0
737 18 19 1
927 22 23 1
949 21 13 -8
1005 23 22 -1
931 16 18 2
869 14 14 0
922 19 24 5
966 20 17 -3
925 12 12 0
935 19 20 1
957 22 26 4
897 19 15 -4
Média 18,92 18,64 -0,28
Desvio-
padrão
3,09 4,21
Valor Máximo
23 26
Valor Mínimo
12 12
Tabela 9 - Teste “t” de Student para a comparação entre os números de pontos de
contato inferiores em T1 e T2.
Pontos - T1 Pontos - T2 Teste t
Média
18,92 18,64 P= 0,75 (ns)
Desvio-
padrão
3,09 4,21
ns: ausência de diferença estatisticamente significante
43%
36%
21%
Aumentaram
Mantiveram
Diminuiram
Figura 11 - Representação das variações percentuais para os três tipos de
respostas nos pontos de contato registrados nos dentes inferiores.
Tabela 10 - Média, desvio padrão, máxima e mínima dos pontos de contato ântero-
inferiores nas 2 fases estudadas.
Paciente
Pontos
Anteriores
Inferiores
T1
Pontos
Anteriores
Inferiores
T2
T2-T1
1028 4 4 0
971 4 3 -1
737 2 2 0
927 8 6 -2
949 2 0 -2
1005 3 5 2
931 4 4 0
869 5 3 -2
922 2 3 1
966 2 1 -1
925 3 3 0
935 4 8 4
957 5 7 2
897 2 2 0
Média
3,57 3,64 0,07
Desvio-
padrão 1,70 2,24
Valor Máximo
8 8
Valor Mínimo
2 0
Tabela 11 - Teste “t” de Student para a comparação entre os números de pontos de
contato anteriores inferiores em T1 e T2.
Pontos - T1 Pontos - T2 Teste t
Média
3,57 3,64 P= 0,87 (ns)
Desvio-
padrão
1,70 2,24
ns: ausência de diferença estatisticamente significante
29%
36%
35%
Aumentaram
Mantiveram
Diminuiram
Figura 12 - Representação das variações percentuais para os três tipos de resposta
na região ântero-inferior.
Tabela 12 - Média, desvio padrão, máxima e mínima dos pontos de contato póstero-
inferiores nas 2 fases estudadas.
Paciente
Pontos
Posteriores
Inferiores
T1
Pontos
Posteriores
Inferiores
T2
T2-T1
1028 16 14 -2
971 16 17 1
737 16 17 1
927 14 17 3
949 19 13 -6
1005 20 17 -3
931 12 14 2
869 9 11 2
922 17 21 4
966 18 16 -2
925 9 9 0
935 15 12 -3
957 17 19 2
897 17 13 -4
Média 15,35 15 -0,35
Desvio-
padrão
3,34 3,28
Valor Máximo
20 21
Valor Mínimo
9 9
Tabela 13 - Teste “t” de Student para a comparação entre os números de pontos de
contato póstero-inferiores em T1 e T2.
Pontos - T1 Pontos - T2 Teste t
Média
15,35 15 P= 0,66 (ns)
Desvio-
padrão
3,34 3,28
ns: ausência de diferença estatisticamente significante
50%
43%
7%
Aumentaram
Mantiveram
Diminuiram
Figura 13 - Representação das variações percentuais para os três tipos de respostas
na região póstero-inferior.
Discussão
8. Discussão
A relação interarcos denominada máxima intercuspidação habitual (MIH), é
um posicionamento onde existe o maior número de contatos oclusais,
independentemente da relação condilar. Além disto, se observa na revisão de
literatura, que a preocupação com o comportamento dentário após tratamento
ortodôntico em relação aos pontos de contato, é um assunto de preocupação de
muitos ortodontistas, pois MÜFIDE; MERAL; TÜMER
16
relataram que estes
contatos possuem grande importância na estabilidade oclusal, necessária para a
obtenção e manutenção dos resultados de um tratamento ortodôntico.
Como proposta principal deste trabalho, examinou-se o número médio de
pontos de contato oclusais na posição de M.I.H, comparando a fase final da
contenção e após um período médio de 5,2 anos. A contagem dos contatos foi
realizada e submetida às análises estatísticas primeiramente na arcada superior,
e posteriormente na inferior, em processos distintos, isto porque alguns pacientes
não apresentaram o mesmo número de contatos superiores e inferiores.
A metodologia utilizada na identificação dos pontos de contato foi visual, o
que demonstra uma grande confiabilidade nos resultados, como demonstrado por
CABRAL
5
(2005). Em sua pesquisa, os pontos de contato foram obtidos
clinicamente e comparados a contatos registrados por meio de aparelho T-SCAN,
sendo que os resultados comprovaram que não houve diferença significante entre
os dois métodos de obtenção, e também o fato terem sido realizadas extrações
de pré-molares não sugere diminuição dos contatos, poi segundo o trabalho de
RINCHUSE; SASSOUNI
20
, a incidência de contatos oclusais foi a mesma
comparando casos tratados sem extrações, e com extrações de 4 pré-molares.
8.1 Arco Dentário Superior
Na tabela 2, observa-se a média, o desvio padrão, o valor máximo e
mínimo das medidas dos pontos de contato superiores nos dois tempos. Em T1,
ou seja, após a fase de contenção a média total dos pontos foi de 18,85 e em T2
foi de 18,57, com uma diminuição de 0,28 pontos de uma fase para outra. Estes
valores não apresentaram diferença estatisticamente significante, como pode se
visualizar na tabela 3, onde o p=0,739 (teste t). Estes dados evidenciam que não
ocorreram modificações morfofuncionais na oclusão dentária, durante o período
médio de 5.2 anos após o final da fase de contenção, na posição estudada, este
fato contraria os resultados de HEMLEY
11
(1950) e GAZIT; LIBERMAN
8
(1985)
quando estes autores declararam que a natureza altera os contatos oclusais, e
que o aumento é devido a um processo contínuo de erupção dos dentes, o que
não foi verificado na presente pesquisa. Porém, é de suma importância salientar
que o trabalho de GAZIT; LIEBERMAN
8
, foi realizado após um ano da remoção
do aparelho fixo, o que certamente influenciou os resultados. Os resultados de
MUFIDE; MERAL; TÜMER
16
(2003), e também de SULTANA; YAMADA;
HANADA
28
também mostraram um aumento, porém, foram realizados
comparando-se os pontos de contato oclusais após finalização do tratamento
ortodôntico ativo e após o período de contenção.
Já HAYDAR; CIGER; SAATCI
10
mostraram que um grupo controle sem
tratamento ortodôntico, sem influência de contenções apresentou alterações
oclusais significativas ao longo de 3 meses, fato este, diferente do que ocorre
após um período de 5 anos, quando eles já se apresentam com mais estabilidade,
com uma maior interdigitação, e conseqüente maior interação entre as arcadas
superior e inferior, e com isto, menor probabilidade desses dentes serem
submetidos a forças capazes de produzirem alterações morfológicas nestas
arcadas.
Em uma análise mais detalhada da tabela 2, pode-se verificar que houve
um paciente, relativo a ficha 1005, que apresentou 23 contatos oclusais, já o
paciente 925 registrou apenas 11 contatos, ambos contabilizados em T1,
resultados estes que não persistiram na sua totalidade em T2, quando a mínima
foi apresentada novamente pelo paciente 925, mas a máxima foi observada por
outro paciente, referente a ficha 957.
Pela figura 8, consegue-se ter uma noção geral do comportamento dos
pontos de contato superiores. Apesar da média da diferença de T2 - T1 ter dado
uma diminuição de 0,28, nota-se que a metade dos pacientes (50%) apresentou
aumento no número dos pontos de contato, com pequenas amplitudes variando
entre 1 e 5 pontos. A segunda resposta mais observada foi a diminuição (36%),
possuindo uma maior amplitude, que variou entre -1 e -8, em apenas 14% da
amostra não verificamos alteração. Já os pontos discrepantes a favor do aumento
do número de contatos somente foi encontrado em um paciente (922). Diminuindo
dessa forma a flutuação dos dados a favor dessa situação.
As tabelas 4, 5, 6 e 7 ilustram o comportamento da região anterior e
posterior do arco superior analisadas independentemente. Os contatos anteriores
superiores tiveram um valor médio de 3,71 contatos em T1, quando estes
contatos sofreram uma redução insignificante estatisticamente de 0,07 ao
apresentar a média de 3,64 contatos em T2. Já nos póstero-superiores,
mostrados na tabela 6, também houve uma redução mínima, mas devido a um
paciente (949), o qual reduziu 6 contatos de T1 para T2, influenciando assim nos
resultados.
8.2 Arco Dentário Inferior
É importante observar que registros foram analisados e transferidos para
tabelas também referentes a arcada inferior separadamente, onde os resultados
foram muito próximos quanto às médias, quando destinamos a elas as mesmas
observações feitas sobre a arcada superior. Os casos em que os pacientes não
apresentaram o mesmo número de contatos oclusais na arcada superior em
relação a inferior foram devidos aos seguintes fatores:
1) Nos casos em que um contato extenso em determinada arcada
produziu mais de um contato na arcada antagonista;
2) Quando realizada a comparação dos dentes anteriores e posteriores,
alguns casos apresentaram contato entre canino superior e pré-molar inferior,
então podemos afirmar que este ponto seguramente foi produzido por um contato
entre um dente anterior superior (canino) e um dente posterior inferior (pré-molar),
sendo assim, invariavelmente nestes casos, encontraremos um ponto de contato
registrado a mais na bateria anterior superior referente ao ponto no canino
superior, conseqüentemente um ponto a mais na região dos posteriores inferiores,
ponto este encontrado no pré-molar inferior.
As arcadas superior e inferior apresentaram resultados clinicamente
semelhantes, e sem diferenças estatisticamente significante entre T1 e T2. A
tabela 8 mostra os valores individuais dos pacientes analisados, além das médias,
desvios-padrão, valores máximos e mínimos da arcada inferior e o que pode ser
salientado é a diferença entre os valores observados entre a arcada superior e
inferior, apenas nos pacientes 1028, 931, 925 e 957, sendo que 3 deles em T1, e
apenas um em T2 apresentam diferenças, mesmo assim de um contato apenas.
Comparando-se o número médio de contatos oclusais totais na amostra,
nas duas fases estudadas (T1 e T2), na arcada inferior, não se obteve diferença
estatisticamente significante, conforme mostram os resultados tabela 9. Este
resultado também se repetiu para a análise da região e posterior, verificados nas
tabelas 10 e 12, comprovados pelas tabelas 11 e 13, as quais mostram os testes
‘t’ não significantes. A maioria dos contatos oclusais foi encontrada nos dentes
posteriores, e nas duas hemiarcadas, concordando com os achados de ARAÚJO
2
(1972), quando este relatou também que não existe padronização dos contatos,
ocorrendo estes tanto nas cúspides de contenção cêntrica como nas excêntricas.
DURBIN; SADOWSKY
7
, em 1986, em pesquisa realizada sobre a eficiência
de dois tipos de contenção ortodôntica, compararam o número de contatos
oclusais ao início da fase de contenção e após 3 meses, não encontrando
também em seus resultados diferenças estatisticamente significantes.
Segundo AHLGREEN; POSSELT
1
(1963) declararam que com a existência
de contatos prematuros ao final de tratamentos ortodônticos, se fazia necessário
a realização de ajustes oclusais. Nos pacientes desta pesquisa não foram
realizados os ajustes oclusais para a marcação dos pontos de contato, porém, em
alguns casos se fazia necessário após o período T2, pois vários pacientes
apresentavam interferências oclusais.
Nossos resultados obtidos também discordam dos resultados encontrados
por RAZDOLSKY; SADOWSKY; BEGOLE
18
(1988), quando estes realizaram um
trabalho examinando contatos oclusais em MIH ao final do tratamento ortodôntico e
após uma média de 21 meses de contenção. Apesar do período entre as duas
fases estudadas ser menor, foi encontrado um aumento de 36,6 para 58,2 na média
do total de contatos. No trabalho de SAUGET et al
24
(1997), estes concluíram que
em sua pesquisa houve aumento no número de contatos oclusais após 3 meses de
contenção, quando foram utilizadas contenções superiores de Hawley, as mesmas
utilizadas na nossa pesquisa, quando estes afirmaram que estas contenções
possibilitam movimentos dos dentes no sentido vertical.
Resultados semelhantes aos encontrados em nossa pesquisa foram
obtidos por RIBEIRO
19
(1986), quando esta comparou a mudança no número de
pontos de contato oclusais em máxima intercuspidação habitual e lateralidades
direita e esquerda nas fases, final de tratamento e final da fase de contenção,
relatando que não houve diferença estatisticamente significante, entre o número
médio de contatos oclusais, e concluiu com estes resultados que não ocorreram
modificações morfofuncionais na oclusão dentária durante o período estudado.
Levando-se em consideração as opiniões acima citadas, concordando
com PARKER
17
, parece-nos ser de real importância a preocupação que se deve
ter em mente, ao finalizar um caso ortodôntico, no sentido de antes da remoção
total das contenções, fazer uma análise da oclusão funcional, verificando os
aspectos morfofuncionais desta oclusão obtida, assim como assegurar a ausência
de qualquer patologia local, conforme afirmação de SANTOS JR.
23
,
proporcionando assim, segundo SCHUYLER
25
, uma mastigação com duração e
magnitudes ideais, uma boa saúde tanto aos dentes quanto às estruturas de
suporte.
Conclusão
7. CONCLUSÃO
Com base na metodologia utilizada e nos resultados obtidos, pode-se concluir
que não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes no número de
contato oclusais totais anteriores e posteriores entre as duas fases estudadas na
arcada dentária superior e inferior.
Referências
REFERÊNCIAS
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