Acham os professores que fizeram a verificação do curso que o
acervo das citadas bibliotecas é satisfatório para atender as necessidades
do curso, embora achem inadequada a estrutura das duas bibliotecas menores.
Em termos de instalações, as da Biblioteca Central, em área de
5.087 m
2
têm boa condição. 0 prédio foi adrede construído e nele se
acham acomodações confortáveis para o estudo. Horário de funcionamento de
7:30 às 22:00 horas.
Em informação complementar prestada em julho de 1992 referente
às bibliotecas, afirma a instituição terem sido adquiridos, por compra e
doação, novos livros e revistas, para uso dos alunos do curso, eleven-do
os títulos específicos a 465 livros e 31 periódicos. Acrescenta acha-
rem-se à disposição dos usuários as bibliotecas da Empresa de Pesquisas
Agro-pecuárias do Rio Grande do Norte - EMPARN, e da Empresa de Assistên
cia Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte - EMATER/RN, que,
juntas, somam mais 645 títulos.
4. LABORATÓRIOS
Colhida no relatório da Comissão de Verificação diz a informação
que "o curso de Zootecnia da UFRN conta com o apoio de vários labora tórios,
incluindo aqueles para atendimento às aulas práticas das discipli nas do
ciclo básico, ministradas pelos Centros de Ciências Biológicas,Ci-lencias da
Saúde e Ciências Extas. Esses laboratórios contam com materiais e
equipamento, com boa condição de funcionamento, capazes de atender às
necessidades das disciplinas'.'
Chama-se ainda atenção para os laboratórios de Nutrição Animal
e de Solos, vinculados ao Centro de Tecnologia. A estes laboratórios, in
formação adicional da instituição dá conta da instalação de novos equi-
pamentos e da aquisição de substancial volume de reagentes, com a mudan-
ça dos mesmos para a "base física de Jundiaí", para onde serão transferi_
das as atividades de todas as disciplinas do ciclo profissionalizante.
Encerrando, cabem, a nosso ver, dois comentários. Primeiro: em se
tratando de um curso, cuja própria designação - Zootecnia - induz a
pensar no privilégio da técnica, isto é na ênfase na habilidade de algo
fazer e destaque na "arte que se dirige para toda a realização prática",
causa espanto que a atribuição de carga horária ao estágio supervisionado
seja tão tímida, tanto pela instituição, como, mais ainda,, pela Resolução
que fixou o currículo mínimo. Esta rigída limitação cerceia as ocasiões de
contacto da inteligência jovem com a realidade. Este é, a nosso ver, grave
defeito do currículo de vários cursos superiores que;, acreditamos se deva a
um viés cultural de nossa origem ibérica, menos inclinada à ação do que à
contemplação.