
Código Civil Comparado
Lei n
o
3.071/1916 Lei n
o
10.406/2002
Quadro Comparativo entre o Novo Código Civil e o Código Civil Anterior
232
Art. 1.564. Do preço do imóvel hipoteca-
do, porém, serão deduzidas as custas judi-
ciais de sua execução, bem como as despe-
sas de conservação com ele feitas por ter-
ceiro, mediante consenso do devedor e do
credor, depois de constituída a hipoteca.
Art. 1.565. O privilégio especial só com-
preende os bens sujeitos, por expressa
disposição de lei, ao pagamento do crédi-
to, que ele favorece, e o geral, todos os
bens não sujeitos a crédito real, nem a
privilégio especial.
Art. 1.566. Têm privilégio especial:
I – sobre a coisa arrecadada e liquidada, o
credor de custas e despesas judiciais fei-
tas com arrecadação e liquidação;
II – sobre a coisa salvada, o credor por
despesas de salvamento;
III – sobre a coisa beneficiada, o credor
por benfeitorias necessárias ou úteis;
IV – sobre os prédios rústicos ou urba-
nos, fábricas, oficinas, ou quaiquer ou-
tras construções, o credor de materiais, di-
nheiro, ou serviços para a sua edificação,
reconstrução, ou melhoramento;
V – sobre os frutos agrícolas, o credor
por sementes, instrumentos e serviços à
cultura, ou à colheita;
VI – sobre as alfaias e utênseis de uso
doméstico, nos prédios rústicos ou urba-
nos, o credor de alugueres, quanto às pres-
tações do ano corrente e do anterior;
VII – sobre os exemplares da obra exis-
tente na massa do editor, o autor dela, os
seus legítimos representantes, pelo cré-
dito fundado contra aquele no contrato
de edição;
VIII – sobre o produto da colheita, para a
qual houver concorrido com o seu traba-
lho, e precipuamente a quaisquer outros
Art. 963. O privilégio especial só compre-
ende os bens sujeitos, por expressa dis-
posição de lei, ao pagamento do crédito
que ele favorece; e o geral, todos os bens
não sujeitos a crédito real nem a privilé-
gio especial.
Art. 964. Têm privilégio especial:
I – sobre a coisa arrecadada e liquidada, o
credor de custas e despesas judiciais fei-
tas com a arrecadação e liquidação;
II – sobre a coisa salvada, o credor por
despesas de salvamento;
III – sobre a coisa beneficiada, o credor
por benfeitorias necessárias ou úteis;
IV – sobre os prédios rústicos ou urba-
nos, fábricas, oficinas, ou quaisquer ou-
tras construções, o credor de materiais, di-
nheiro, ou serviços para a sua edificação,
reconstrução, ou melhoramento;
V – sobre os frutos agrícolas, o credor
por sementes, instrumentos e serviços à
cultura, ou à colheita;
VI – sobre as alfaias e utensílios de uso
doméstico, nos prédios rústicos ou urba-
nos, o credor de aluguéis, quanto às pres-
tações do ano corrente e do anterior;
VII – sobre os exemplares da obra exis-
tente na massa do editor, o autor dela, ou
seus legítimos representantes, pelo cré-
dito fundado contra aquele no contrato
da edição;
VIII – sobre o produto da colheita, para a
qual houver concorrido com o seu traba-
lho, e precipuamente a quaisquer outros