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ESTUDO DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA BRASILEIRA
IE/UNICAMP - IEI/UFRJ - FDC - FUNCEX
1981-84 -0,57 19,15 6,47 12,67 20,90 1,75 -5,15 15,75 14,45 1,3 17,95 1,25 79,15
-1,85
1985-86 7,70 19,05 5,68 13,47 23,00 3,90 -4,80 18,10 16,43 1,68 17,60 4,60 77,30
-0,60
1987-90 0,84 22,92 6,09 17,21 26,25 3,37 -3,27 23,07 21,19 1,83 16,90 5,07 76,52
-1,50
1981-90 1,54 20,37 6,07 14,25 22,87 1,74 -3,83 19,03 17,35 1,60 17,41 3,64 77,65
-1,31
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(1 ) Taxa de crescimento real (%)
(2a) Investimento Bruto Interno a preços correntes como porcentagem do PIB = 3 - 4
(2b) Investimento Público a preços correntes como porcentagem do PIB
(2c) Investimento Privado a preços correntes como porcentagem do PIB
(3 ) Poupança Interna Bruta a preços correntes como porcentagem do PIB
(4 ) Saldo da Balança Comercial a preços correntes como porcentagem do PIB
(5 ) Pagamento líquido de fatores a preços correntes como porcentagem do PIB
(6a) Poupança Nacional Bruta a preços correntes como porcentagem do PIB = 3 + 5
(6b) Poupança Nacional Bruta privada a preços correntes como porcentagem do PIB
(6c) Poupança Nacional Bruta pública a preços correntes como porcentagem do PIB
(7 ) Investimento Bruto Interno a preços constantes de 1980, como porcentagem do PIB
(8 ) Balança Comercial a preços constantes de 1980, como porcentagem do PIB
(9 ) Consumo final a preços constantes de 1980, como porcentagem do PIB
(10) Renda Interna Bruta a preços constantes de 1980, taxa de crescimento (%)
Fonte: IBGE, Contas Consolidadas para a Nação: 1980-1990, jul. 1991.
BACEN, Brasil Programa Econômico, vários números.
Este contexto de exigüidade de financiamento público tende a
gerar crises fiscais potenciais recorrentes. Estas tornam-se
explícitas (1989 e 1992) quando o déficit público só pode ser
financiado através de uma elevação desmesurada da dívida interna
ou pela emissão de moeda. O aumento da dívida interna leva a um
aumento da taxa de juros e, conseqüentemente, a um crescimento
ainda maior do déficit público. Este círculo vicioso valida e
amplia a taxa de inflação vigente em uma economia indexada.
A manutenção das altas taxas de inflação deve-se ao forte
componente inercial resultante da indexação geral da economia. A
indexação monetária desempenha papel particular na manutenção do
patamar elevado da taxa de inflação e dificulta a execução de
qualquer política monetária com intento de estabilização. A
questão central, do ponto de vista da política monetária, é que
as aplicações de curto prazo dos agentes econômicos destinadas a
financiar o carregamento de títulos públicos pelo setor
financeiro, são virtualmente moeda indexada. O valor da massa
monetária indexada à inflação corrente auto-expande-se e