com LAÚ et al., (1985). O lado escolhido para ser cirurgiado foi o esquerdo, concordando
com BERGE e WESTHUES (1973).
A incisão da pele foi feita na região medial lateral esquerda do pescoço,
transversalmente ao esôfago, com cerca de 3 cm de comprimento, diferindo de McMANUS
(1962) onde o mesmo fez uma incisão circular na pele. Fez-se o divulsionamento dos
músculos esternotireoídeo e esternoioideo, de acordo com McMANUS (1962) e DAVID
(1984). Ao visualizar o esôfago, fez uma incisão de aproximadamente 2 cm de comprimento,
transversalmente ao esôfago, diferindo de SHUTTLEWORTH e SMYTHE (1977) e
HARARI (1999) que sugere que a incisão seja feita longitudinalmente e estando de acordo
com QUESSADA (1995) que afirmou que incisões transversais e longitudinais, tem uma boa
cicatrização em cirurgias esofágicas em cães. O uso de pinças foi evitado para não lesionar a
parede esofágica, como ROSIN (1975) e ROSIN (1979) sugerem.
Após a retirada da sonda, colocou-se a cânula, fez-se um ponto simples no esôfago,
quando necessário, pois naqueles animais onde a sonda ficou bem ajustada, não se fez
necessário o uso de pontos, havendo cicatrização normal, confirmando o que BERGE e
WESTHUES (1973) afirmaram, que o esôfago pode cicatrizar sem suturas, e com GAGE e
LYONS (1949), MARKOWITZ et al. (1964) e WALDRON (1991) que sugeriram utilizar o
menor número de pontos para fazer a aproximação das paredes do esôfago.
Foi feito a cronometragem do tempo de cada procedimento cirúrgico, onde o tempo
médio de cirurgia foi 9 minutos e 46 segundos, sendo uma cirurgia bastante rápida e sem
complicações.
Usou-se antibióticos logo após o procedimento cirúrgico, concordando com
McMANUS (1962), PEARLSTEIN et al. (1978), HOFFER (1985), FLANDERS (1989),
RAISSER (1989), WALDRON (1991), HAVEN et al. (1992) e FINGEROTH (1998), e
discordando de MADUREIRA et al. (2001). Também foi feito uso de antiinflamatório após a
cirurgia, concordando com MEDEIROS et al. (1975) que afirmaram ser necessário a
aplicação de analgésicos e antiinflamatórios em pós-cirúrgico de cirurgias esofágicas. Foi
utilizado pomada cicatrizante após a limpeza da ferida cirúrgica, durante sete dias, tendo uma
excelente cicatrização, concordando com McMANUS (1962).
Logo após a cirurgia, foi fornecido capim e ração e água à vontade para os animais
cirurgiados, onde os mesmos ingeriram os alimentos imediatamente após foram servidos,
estando de acordo com McMANUS (1962), TRIBE e PEEL (1963) e discordando de
SHUTTLEWORTH e SMYTHE (1977) que afirmaram que nos primeiros dias após a
cirurgia, deve-se fazer apenas a administração de líquidos (figuras 11 e 12).