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respectivamente, e na véspera do parto esse valor era menor do que 1,00ng/ml. Em outra
ocasião (RAWLINGS; WARD, 1978), observaram, em quatro cabras, a que a queda nos níveis
plasmáticos de progesterona ocorreu antes do ínicio do trabalho de parto, sendo que cinco
dias antes da parição, a média dos teores plasmáticos era 6,58±2,31ng/ml, enquanto que no
início da atividade uterina esse valor caiu para 3,37±0,85ng/ml.
Bosu, Serna Garibay e Barker (1979), ao acompanharem a fase final de gestação em
cinco cabras, observaram que a média das concentraçòes plasmáticas de progesterona
decresceu de 3,90ng/ml três dias antes do parto para 1,00ng/ml no dia da parição, sendo que
durante o período pós-parto, as concentrações plasmáticas de progesterona não excederam
0,50ng/ml.
Em seis cabras da raça Alpina, Currie, Gorewit e Michel (1988) observaram que as
concentrações plasmáticas de progesterona começaram a mudar gradualmente cerca de 40
horas antes do parto, sendo mais evidente 24 horas antes da parição. As primeiras flutuações
de progesterona, apresentadas por todos os animais, não levaram a decréscimos irreversíveis.
Porém, o declínio ocorrido de 26 a 20 horas antes da parição não foi seguido por nenhuma
recuperação nos níveis plasmáticos de progesterona.
Avaliando a gestação de cabras das raças Canindé e Moxotó, Sousa et al. (1999),
observaram que as concentrações plasmáticas de progesterona permaneceram altas até a 19ª
semana de gestação (133 dias), com médias de 7,96±1,33ng/ml e 5,95±0,90ng/ml,
respectivamente. Imediatamente antes do parto, houve queda nesses valores, atingindo
médias de 3,98±1,59ng/ml e 3,45±0,36ng/ml para as raças Canindé e Moxotó, respectivemente.
Kadzere, Llewelyn e Chivandi (1996) observaram, em dez cabras do Leste Africano,
que as concentrações plasmáticas de progesterona mantiveram-se altas durante a gestação,
apresentando picos que excediam 6ng/ml, sendo que no dia da parição, os valores
encontrados foram menores que 0,50ng/ml.
Nas primeiras duas semanas de gestação de cabras da raça Damascus (Baladi), Gaafar,
Gabr e Teleb (2005) anotaram teores plasmáticos médios de progesterona iguais a
4,60±2,80ng/ml, valor que aumentou constantemente até alcançar, na 12ª semana (84 dias), a
média mais alta durante a gestação (24,50±3,10ng/ml). Deste momento em diante, houve um
repentino decréscimo nos valores até atingir 0,80±0,40ng/ml no momento da parição.
Alguns trabalhos (UMO et al., 1976; AKUSU et al., 1989; KHAN; LUDRI, 2002)
compararam, em caprinos, as médias de progesterona plasmática encontradas na véspera e no
dia da parição. Umo, Fitzpatrick e Ward (1976), em oito animais, relataram que a média
permaneceu estável (4,0-4,5ng/ml) até um repentino e significante declínio 24 horas pré-