
cuidadosamente lavadas para evitar a transmissão à pessoa com aids.
z se, ainda assim, houver exposição da pessoa com HIV/aids a alguém com varicela ou herpes Zoster,
há um tratamento, em forma de soro, que pode evitar complicações, se administrado rapidamente.
Há animais domésticos que podem transmitir infecções, o que não impede que as pessoas com aids os
tenham em casa e cuidem deles. No entanto, é preciso observar muitos cuidados com a limpeza das mãos
após o contato com os dejetos, assim como cuidados com a manutenção da higiene do próprio animal. É
importante que mesmo os animais aparentemente saudáveis sejam avaliados periodicamente pelo
veterinário.
alimentação da pessoa com aids pode, virtualmente, ser igual a de qualquer pessoa, mas não custa
lembrar algumas regras que também devem ser usadas por qualquer pessoa:
z evitar o leite cru (não pasteurizado).
z carnes em geral devem ser comidas bem cozidas assadas ou grelhadas.
z frutas e legumes crus devem ser muito bem lavados, podendo ficar imersos em água com vinagre,
numa bacia, durante meia hora, até serem servidos.
z lavar bem as mãos antes de manipular qualquer alimento, assim como quando passar de um alimento
ao outro.
z lavar, também, todos os utensílios quando passar de um alimento ao outro.
z evitar o contato de caldos alimentícios não cozidos (sangue das carnes, água de frutos do mar) com
outros alimentos.
z usar tábuas de plástico para cortar os alimentos, por ser o plástico mais fácil de limpar.
OUTROS CUIDADOS
É
muito importante que a pessoa com aids receba atenção e cuidados, mas estes devem ser proporcionais
às suas limitações, porque faz parte do tratamento, o estímulo à independência.
Uma das situações em que há que se prestar a maior atenção é o respeito aos horários dos medicamentos.
Hoje, com o advento do "coquetel", que vem recuperando grande parte dos doentes com aids, dando espaço
a novos projetos, surge o risco, também crescente, do surgimento de vírus resistentes aos medicamentos do
"coquetel". Para reduzir isso, os remédios anti-retrovirais devem ser tomados respeitando rigorosamente a
dose e os intervalos de tempo indicados na receita médica, bem como as exigências de hidratação e
alimentação relacionadas a algumas destas medicações.
Caso a pessoa não esteja tolerando essa carga de medicamentos, com vômitos, dores de estômago, cólicas
ou alergia, é imprescindível o contato com o médico. Não se deve suspender qualquer medicação sem
consulta médica, sob risco de ter outro episódio de nova infecção ou recaída de alguma já tratada
anteriormente.
pessoa com aids deve visitar o oftalmologista para realização de exame de fundo de olho em cada quatro a
seis meses, se não tiver sentindo nenhuma alteração na visão. Mas diante da mínima diferença, deve
comunicar imediatamente o seu médico, para realizar exame especializado o quanto antes. A infecção por
CMV no olho não pode ser previnida, mas a sua gravidade vai ser tanto menor quanto mais rapidamente for
tratada. Já existem alguns medicamentos para CMV disponíveis no mercado, apesar de apenas um ser
distribuído na rede pública de saúde, o que significa que CMV no olho não é mais sinônimo de cegueira.
falta de algum dos medicamentos prescritos, no serviço de saúde, deve ser comunicada ao seu médico
que prescreveu, para que se saiba da possibilidade de substituição e da urgência em adquirí-lo.
Pelo fato de a aids ser um conjunto de possíveis doenças, a repetição de um sintoma não significa,
obrigatoriamente, a mesma doença. Portanto, a automedicação deve ser evitada e o médico assistente,
sempre comunicado do aparecimento de qualquer sintoma, mesmo que leve.
Qualquer sintoma, mesmo que pareça não pertencer à alçada do infectologista ou clínico que está
acompanhando o tratamento, deve ser citado. Por exemplo, muitas vezes, quadros depressivos podem
esconder algum problema neurológico e, mesmo não sendo esse o caso, há diversos serviços, gratuitos ou
não, que oferecem psicoterapia, se for o caso.
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