
Café
coffee
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Peneira
A classificação oficial do café por peneira
discrimina os grãos beneficiados pelas suas
dimensões. Eles são separados e quantifica-
dos por peneiras de formas circulares e
alongadas, designadas por números, dividi-
dos por 64. Cada número indica o tamanho
dos furos, expressos em frações de polega-
das. As peneiras de grãos chatos vão de 12 a
20 e as dos grãos mocas (arredondados) vão
de 8 a 13.
Cor
A cor dos grãos de café influencia, de for-
ma quase decisiva, a avaliação do seu aspec-
to. As principais tonalidades de cores apre-
sentadas do café arábica são: verde-azulada,
verde-cana, verde, esverdeada, amarelada,
amarela, marrom, chumbada, esbranquiçada
e discrepante.
O marrom, normalmente, é atribuído ao
grão do café conillon e a cor discrepante é
conseqüência de ligas de lotes de café de sa-
fras e cores diferentes.
Apenas o café arábica possui classificação
quanto à cor, aspecto, peneira, tipo e bebida.
Prova de xícara
A determinação da qualidade da bebida,
conhecida como análise sensorial, é realiza-
da segundo o sabor e o aroma que o café apre-
senta na prova de xícara. Essa classificação é
quase tão antiga quanto a história do café
no Brasil. Surgiu no início do século XX e foi
adotada pela Bolsa Oficial de Café e Merca-
dorias de Santos, a partir de 1917.
Apesar de ser considerado o critério mais
importante na avaliação da qualidade do café,
a análise sensorial tem considerado a bebida
dura como valorização máxima. A tendên-
cia dificulta, no entanto, os trabalhos de pes-
quisas e avaliações, que procuram encontrar,
cientificamente, por meio da análise quími-
ca, maior precisão na definição dos diferen-
tes padrões de qualidade.
Basicamente, a análise sensorial é reali-
zada por provadores treinados para diferen-
ciar os cafés, segundo seus sentidos.
Em ordem decrescente, e de acordo com a
tabela oficial de classificação pela bebida, o
café é classificado como “estritamente mole”,
“mole”, “apenas mole”, “dura”, “riado”, “rio”
e “rio zona”.