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Hotelaria e Hospitalidade
Mensageiro: Conhecido internacionalmente como bell boy (garoto da companhia), pois foi o primeiro empre-
go de muitos adolescentes americanos. É responsável por transportar a bagagem, mostrar aos hospedes como
funciona o apartamento e auxiliar no controle da entrada de estranhos no local. Em estabelecimentos de
pequeno porte, o recepcionista costuma assumir essa função. Deve ter boa aparência, uniforme em perfeito
estado e estar sempre disposto a ajudar os hóspedes.
Concièrge: A palavra vem da língua francesa, ainda da Idade Média. Era o nome dado ao zelador de castelos que
cuidava das chaves dos aposentos e atendia os nobres. No ramo hoteleiro, a função surgiu na Suíça e na França,
mais tarde, nos Estados Unidos e somente nos anos 90 passou a ser oferecida no Brasil. Sua atribuição básica é
auxiliar o hóspede a partir de sua entrada no hotel: prestar informações, fazer reservas em restaurantes, adquirir
ingressos para festas, teatros e cinema, providenciar passagens aéreas e locação de
veículos. Seu trabalho inclui ainda, a supervisão dos serviços dos mensageiros e
capitães-porteiros, além do recebimento de faxes e encomendas para os hóspedes.
Por tratar diretamente com o cliente, deve ser cortês, discreto, sigiloso, demonstrar
sempre bom humor e ter boa aparência. Para prestar um serviço realmente persona-
lizado e oferecer aquele “algo mais”, o concierge precisa ter habilidades na solução
de problemas, ser organizado, possuir uma boa rede de relacionamentos, estar sem-
pre bem informado e conhecer tudo o que a cidade e a região oferecem. Dominar os
idiomas inglês e espanhol e ainda, um terceiro, é primordial para o sucesso de seu
trabalho. Nos dias atuais, é uma função muito comum no exterior. No Brasil, somente
estabelecimentos de alto padrão (cinco estrelas) a oferecem. Nos hotéis mais simples,
os encargos desse profissional são executados por recepcionistas. A crescente exi-
gência do mercado consumidor em relação à qualidade dos serviços prestados faz
com que uma pessoa que saiba tudo sobre o local e possa suprir rapidamente as
necessidades do hóspede seja, sem dúvida, um diferencial para o estabelecimento.
Recepcionista: Essa função existe desde o tempo das tabernas européias. Pode-se afirmar que é a profissão
mais importante em um hotel. É oferecida desde a chegada (check-in) até a saída do hóspede (check-out),
acompanhando suas contas, verificando e realizando reservas e solicitando serviços para os quartos. Todos os
estabelecimentos, de uma simples pousada a um resort cinco estrelas, têm esse profissional em seu quadro.
Nos mais simples, o recepcionista pode acumular tarefas, executando trabalhos que seriam normalmente
atribuídos a uma telefonista, a um concierge ou a um mensageiro. Deve possuir como características principais:
dinamismo, comunicabilidade, honestidade e discrição. Um segundo idioma e espírito de liderança também
são fundamentais para quem exerce este cargo. É o ponto de referência do hóspede no hotel.
Manobrista: responsável pelos veículos.
Segurança: responde pela segurança física do hotel e dos hóspedes.
Telefonista: Função criada logo após o surgimento do telefone. É a primeira pessoa com quem o cliente tem
contato e, portanto, precisa ter boa dicção, voz clara e agradável. Deve ser educada, manter sigilo sobre todas
as conversas e falar, no mínimo, português, inglês e espanhol. Deve atender as ligações e transferi-las para os
apartamentos ou ramais desejados, anotar mensagens, efetuar ligações, dar informações sobre o hotel, aten-
der as solicitações dos clientes, despertar os hóspedes quando solicitado e repassar informações a outros
funcionários e aos departamentos.
Reservas: departamento ligado à área de vendas, controla a ocupação do hotel (veja capítulo Reservas).
TEMA 2
QUALIDADE NOS SERVIÇOS
QUALIDADE NOS SERVIÇOS
F onte: Microsoft Office Online
A preocupação com a excelência ou com a qualidade nos serviços prestados não é recente, mas, até pouco
tempo, o conceito de qualidade era associado apenas à eficiência e produtividade em um processo. Atualmente,
toma características de estratégias competitivas, por causa do mercado cada vez mais exigente e da variedade na
oferta ao consumidor.
O atendimento é o grande mediador da qualidade nos serviços hoteleiros. Em um mercado onde instalações,
equipamentos e serviços são muito focados - e até certo ponto padronizados -, é por meio do atendimento que os
estabelecimentos têm condições de encantar e fidelizar o cliente.
Qualidade gera fidelidade e expansão de clientela, garantindo mercado e proporcionando maiores lucros.
Qualidade total exige a participação de todos: funcionários e colaboradores.
Investir na qualidade - tanto de pessoal quanto de equipamentos - traz como retorno a confiabilidade do
profissional para com seu local de trabalho. De que adianta investir em maquinários modernos se não existem
HOTELARIA.p65 26/3/2007, 14:0155