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o autor destaca sete, pois estes caracteres são exclusivos da tribo, exceto os carcteres 3 e
6 que ocorrem esporadicamente em Paramormiini : 1) antena com flagelômeros
nodiformes, exceto os três últimos que são reduzidos e com formato subesférico e sem
ascóides; 2) os ascóides com formato em Y, ou formas derivadas como perda de um dos
dois braços anteriores (Threticus) ou três braços anteriores (algumas espécies de
Psychoda); 3) asa com veia R
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terminando no ápice; 4) veia Sc curta e grossa; 5) tórax
com sensila na região anterior da mesopleura; 6) epândrio (tergito 9 do macho) com
uma abertura pseudoespiracular; 7) antena da larva com duas estruturas sensoriais com
formato de cogumelo, ou reduzido secundariamente.
Nesse mesmo trabalho, Duckhouse
(1985), incluiu em Psychodini Psychoda, Feuerborniella, Philosepedon,
Trichopsychoda, Threticus, Epacretron e Neomaruina.
Em trabalhos posteriores sobre a classificação de Psychodinae, Vaillant (1990,
1991) seguiu a linha de pensamento exposta em Vaillant (1971, 1972a, 1972b, 1974).
Vaillant (1990) sinonimizou Telmatoscopini em Mormiini e manteve a mesma
composição de Vaillant (1971, 1972a, 1972b, 1974). Vaillant (1991) propôs a subtribo
Threticina de Mormiini para os gêneros originalmente tratados por ele como grupo
Threticus: Philosepedon, Feuerborniella, Threticus, Nielseniella, Quatiella e
Trichopsychoda. Vaillant (1991) não considerou o nome anterior da subtribo criado por
Ježek (1985), Trichopsychodina, criando, assim, um problema de prioridade.
Os catálogos dos Psychodidae paleárticos, preparados por Wagner (1991),
Wagner et al. (2002) e no site da fauna de Psychodidae da Europa (Wagner 2004),
seguiram a classificação de Vaillant (1971-1983a, 1990, 1991) tanto para a delimitação
de Philosepedon quanto a sua inserção em Paramormiini (= Telmatoscopini).
Quate (1996) afirmou que apesar de Philosepedon ter sido divido em outros
gêneros (Quatiella e Feuerborniella) por Vaillant (1972a, 1972b, 1974), prefere retomar
a definição proposta por ele em 1959a por acreditar que é necessário um melhor
entendimento das espécies neotropicais, que são numerosas e diversas, mesmo sabendo
que a definição mais ampla provavelmente torne o gênero polifilético.
Ibáñez-Bernal (2004), ao descrever Feuerborniella veracruzana Ibáñez-Bernal,
2004, retomou a definição de Philosepedon sensu Vaillant (1974), na qual as duas
espécies brasileiras, Philosepedon spathipenis (Duckhouse, 1968) e P. plaumanni
(Duckhouse, 1968), foram transferidas para Feuerborniella. Ibáñez-Bernal e Cáceres
(2005) ao descrever uma espécie nova de Philosepedon do Peru, adotaram a proposta
mais ampla de Quate (1996), por acreditar que esta é provavelmente a mais apropriada,