Tabela 2 - Distribuição de freqüências e porcentagens dos relatos fornecidos pelos
estudantes, nas diversas categorias formuladas de assédio moral sofridas pelos alunos,
segundo o sexo destes sujeitos.
Categorias
Masculino Feminino Total
f % F % F %
1 - Rebaixamento da capacidade cognitiva 97 25,26 190 30,16 287 28,30
2 - Agressão verbal aos alunos 91 23,70 134 21,27 225 22,19
3 - Comentários depreciativos, preconceituosos e
indecorosos.
52 13,54 70 11,11 122 12,03
4 - Recusa em realizar seu trabalho 30 7,81 61 9,68 91 8,97
5 - Uso inadequado de instrumentos pedagógicos,
prejudicando os alunos.
30 7,81 54 8,57 84 8,28
6 - Tratamento discriminatório e excludente 18 4,69 42 6,67 60 5,92
7 – Assédio sexual 11 2,86 24 3,81 35 3,45
8 - Agressão física 22 5,73 8 1,27 30 2,96
9- Ameaças aos alunos 13 3,39 15 2,38 28 2,76
10 - Acusação agressiva e sem provas. 11 2,86 16 2,54 27 2,66
11 - Desinteresse e omissão 7 1,82 14 2,22 21 2,07
12 - Abandono do trabalho em sala de aula 2 0,52 2 0,32 4 0,39
Total 384 100,00 630 100,00 1014 100,00
Fonte: Adaptado de MIRANDA NETO, H. C. Assédio Moral: constrangimento e
humilhação em instituições de educação superior. 266p. Dissertação
(Mestrado em Educação) – Centro Universitário do Triângulo – UNITRI,
Uberlândia-MG, 2002, pág.82.
Se, por um lado, estes dados explicitados no importante trabalho
desenvolvido por Miranda Neto (2002) oferecem um retrato preocupante da atuação do
professor junto a seus alunos, por outro, deixa uma inquietante pergunta: “ocorreriam
situações de assédio moral, envolvendo constrangimento e humilhação de professores
universitários perpetradas por seus alunos? Que categorias de eventos poderiam estar
contidas nestas situações?”.