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Considerando o número de sementes por planta (Figura 26), nos quais
são mensurados pela equação quadrática valores de: 387,55; 257,07; 174,93; 71,85;
34,32 sementes por planta para as populações de 10.000; 16.666; 25.000; 50.000
100.000, respectivamente, com 33,67; 54,86; 81,46; 91,14% menor produção de
sementes quando comparadas com a menor população de plantas.
Para peso de sementes por planta (Figura 27), são estimados valores
pela equação quadrática de: 110,69; 78,04; 56,36; 21,25; 10,67 g planta
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para as
populações de 10.000; 16.666; 25.000; 50.000 100.000, respectivamente, verifica-se
ainda, que a população de menor número de plantas apresenta valores percentuais
de 29,50; 49,08; 80,80; 90,36% superiores as demais populações.
Na variável número de frutos por racemos (Figura 28), encontram-se
valores de 96,19; 66,15; 30,25; 9,66; 4,38 frutos por racemos para as populações de
10.000; 16.666; 25.000; 50.000 100.000, respectivamente, verificando tendências
semelhantes com relação a outras variáveis, ou seja, decréscimos significativos no
número de frutos por racemos à medida que aumenta as populações de plantas.
Para Melo et al. (2006), conduzindo um trabalho com nove genótipos de
mamoneira, sendo duas variedades em condições de campo no município de
Teresina-PI com precipitação de 429,00 mm, verificaram em média 60,14 de frutos,
com maiores valores de 77,3; 64,6 e 71,2 de frutos, realizadas no genótipo
Pernambucana SM e cultivares BRS Nordestina e BRS Paraguaçu, respectivamente.
Já nos genótipos de porte baixo CSRN 393 e CSRD 2 foi determinado os seguintes
números de cápsulas (64,16 e 44,32; respectivamente), além de precocidade de
produção, onde mais de 33% da produção foi colhida aos 120 dias após plantio
(GONDIM et al., 2006).